TOQUE-ME SE FOR CAPAZ

By paollamagalhaes

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ESSE LIVRO É UM DARK ROMANCE 🚨 Eu sou uma criminosa, uma... Assassina. De bailarina de primeira classe a pár... More

➵ AVISOS
➵ GATILHOS
➵ TRILHA SONORA
➵ CAST
➵ DEDICATÓRIA
➵ PRÓLOGO
➵ 1. Obscure
➵ 2. Little Bunny
➵ 3. Negative Party
➵ 4. Race
➵ 5. Power Games
➵ 6. Echoes of the Mask
➵ 7. Submundo
➵ 8. Dark Secrets
➵ 9. Clandestine Temptation
➵ 10. I killed her
➵ 11. Dark Desire
➵ 12. Momentary provocation
➵ 13. Sky Burning
➵ 14. Ungrateful Bitch
➵ 15. What did I do?
➵ 16. Save Me
➵ 17. Pique-hide
➵ 18. Do you hate me?
➵ 19. Because you are Calina Sartori
➵ 20. Phase one of anarchy
➵ 21. Loser
➵ 22. Who are you?
➵ 23. Unveiling the Masks
➵ 24. Sins Unveiled
➵ 25. Masks and Manipulations
➵ 26. Make your choice
➵ 27. For you
➵ 28. Racing Against Time
➵ 29: Echoes of Freedom
➵ 30: Secrets revealed
➵ 31: I'm devoted to you
➵ 32: Under the domain of terror
➵ 33: In the shadow of monsters
➵ 34: Bitch
➵ 35: Calina Sartori judgment day
➵ 37: Who is Lykaios?
➵ 38: Bonds Amidst Chaos
➵ 39: The Pact of Destruction
➵ 40: Act 2
➵ 41: The curse of the pigs
➵ 42: Welcome to the Submundo
➵ 43: Bugsy come for you
➵ 44: We want you to trust us

➵ 36: Death

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By paollamagalhaes

Calina Sartori
Dias atuais...

Os flashes dos fotógrafos me cegavam, quase impossível de enxergar a minha frente, mas eles estavam certos. Quando veriam uma mulher dentro de uma igreja usando uma roupa que a deixa praticamente nua? E como uma perfeita modelo que deixaria Ophelia orgulhosa, posei para as fotos, entrando na vibe da música que ainda ecoava. Meu olhar ainda estava cravado no altar, observando todos aqueles rostos impactados.

E depois de alguns segundos, meus pés começaram a deslizar pelo chão, desfilando como em uma passarela. A composição do conjunto caía perfeitamente no meu corpo, como se tivesse sido feito sob medida. O tecido do cropped trabalhado em renda ignorava o forro deixando meus seios expostos com um belo par de piercing arco do cupido prateados, combinando com as correntes que se encaixavam em meu quadril e desciam por baixo do tecido da mini saia com efeito de um tule bem baixinho, encaixando em minhas pernas.

Além disso tudo o que tornava o conjunto ainda mais surreal era como ele ficava sexy, tanto no decote aberto cruzado, no cinto de um fio amarrado em minha cintura deixando-a ainda mais marcada, nas mangas longas que cobriam minhas mãos e paravam em minhas coxas e no tecido que ficava amarrado na lateral simulando um véu de noiva como Ophelia disse. Mesmo que não fosse longo o suficiente, ainda era um véu.

O corredor que me levava até o altar não parecia ter fim e a cada pessoa pela qual eu passava, a vontade de rir apenas aumentava e ao passar por Loiry não me contive. Olhei de escanteio para ela e lancei uma piscadinha, dizendo que eu definitivamente não me casaria, não depois de todo esse alvoroço. Por mais que Eros seja louco, ele não iria adiante se envergonhando na mídia ao casar-se com uma mulher tão promíscua.

— Eros... — Sussurrei me inclinando em sua direção, fazendo os seios se tornarem ainda mais expostos. — O que acha do vestido de noiva? Digna de uma Lykaios?

Estendi os lábios em um sorriso pressionando minhas unhas nas palmas das mãos tentando controlar toda a ansiedade que começava a fluir em minhas veias. Aparecer tão exposta não é algo que realmente me incomoda, mas estar estampada em todos os sites de fofoca me deixa nervosa, principalmente com o título tendencioso que irão colocar no final do dia.

— Você é irritantemente boa, Calina. — Arqueei as sobrancelhas em um agradecimento por suas palavras. — Qual o tipo de comoção que você queria? Que eu descesse do altar e dissesse para todos esses repórteres que não vou me casar com um projeto de prostituta? Queria que eu a humilhasse tanto assim?

— Não... Claro que não... — Balancei a cabeça em negação fingindo preocupação, mas logo em seguida dando uma gargalhada baixa. — Quero que eles pensem que eu sou areia demais para o seu caminhãozinho. — Apontei em direção ao seu pau e ele inclinou a cabeça para o lado. Tão fácil atingir o ego de um homem. — Afinal, eu realmente sou, não é Eros?

— Não dizia isso quando gemia meu nome... — Guardei a risada mais profunda que queria sair diretamente do meu âmago.

Apenas me aproximei tocando seus ombros com delicadeza, levando meu rosto próximo ao seu ouvido e sussurrando da mesma forma que eu fazia todas as vezes em que transavamos. Se ele fosse um pouco mais atencioso e realmente prestasse o mínimo de atenção em mim, saberia que seu nome jamais saiu dos meus lábios.

— Oh, Bugsy... — Em um sussurro tão sensual soltei o nome de quem realmente me fazia gemer. — Acho que esse não é o seu nome ou é?

— Está se divertindo? — Os ombros tensionados e a mandíbula travada me mostravam que eu havia atingido o lugar certo.

— Pra caralho, mas isso ainda não é nada. — Voltei ao meu lugar no altar, virando em direção ao público.

Cerca de umas 200 pessoas pelo o que eu podia contar, ainda havia mais se contasse com os fotógrafos do lado de fora. Inflei meu peito puxando o ar para que quando eu falasse, todos me ouvissem, mas antes que minha voz aparecesse Eros agarrou meu braço.

— Eu não sei o que você está planejando, mas não importa se você vai se casar com essa roupa ou completamente nua... — A força que ele colocava em seus dedos contra a minha pele ia aumentando cada vez mais e entre dentes sussurrou no meu ouvido. — Esse casamento vai acontecer.

— Primeiro, me solta que você está me machucando. — Tentei sair do seu aperto, mas era em vão, lá estavam aqueles olhos penetrantes me encarando como se pudesse sugar a minha alma e enterrar meu corpo a qualquer momento. — Me solta, Eros! Vai realmente fazer isso no meio de todos? Por que não coloca suas mãos na minha garganta e me sufoca? Você já conhece bem esse sentimento, não é?

Falei em um tom mais alto, para que as pessoas que estivessem no altar fossem capazes de nos escutar. Sua mandíbula cerrou com tanta força que seus dentes poderiam partir em fúria. De relance seu olhar foi até seu pai, que se mantinha imparcial, observando a estátua de Jesus Cristo com olhos de moribundo.

— Porra... — Soltei uma leve risada no mesmo instante.

— Xingando perante Deus? Uuuuh Eros, acho que você vai para o inferno. — Balancei meu braço mais uma vez e quando eu estava perto de me desvencilhar, ele se aproximou ainda mais.

— Não estou com tempo para lidar com as suas birras de garotinha mimada. Então, acabe logo com esse seu showzinho antes que eu... — Sua boca se fechou no mesmo instante quando arrastou o olhar até seu peitoral.

Quase imperceptível e quem estivesse a uma mínima distância jamais enxergaria o ponto vermelho que mostrava que ele estava na mira da sniper de Trevor. Eu avisei para Bugsy que esse plano seria apenas em um caso de emergência, mas acho que ele se tornou impaciente ao ver esse pequeno showzinho.

— Que merda... — Coloquei meus dedos sobre seus lábios chiando para que ele ficasse em silêncio.

— Shiii... Você não quer acabar com uma bala no meio do peito, não é? — Levantando o olhar, ele me encarou engolindo em seco.

— Isso também é plano seu?

— Oh não, querido... Isso é um plano do cara com que eu vou realmente me casar. — Pisquei lentamente forçando um sorriso simpático.

E mais uma vez me virei em direção às pessoas que nos encaravam quase com pontos de interrogação em suas testas. Nesse momento eu adoraria ter telepatia, apenas para conseguir ler cada um de seus pensamentos. E eu definitivamente sei que nenhum deles são bons o suficiente, mas eu daria boas risadas apenas por vê-los tão chocados.

Mais uma vez me preparei para falar, agora sem ninguém que pudesse me impedir. Varri meus olhos pela igreja, começando a sentir a tensão. No momento em que eu anunciasse que o casamento não aconteceria, o mundo começaria a desabar. Os planos de Heitor seriam desestabilizados e com isso suas peças no jogo de xadrez necessitariam se mover, dando-me a abertura de manipulá-los facilmente.

— Peço sua atenção... — Elevei minha voz o máximo que eu conseguia, atraindo os olhares de todos, mas um burburinho que se formou no fundo da igreja atraiu todos nós. — O que está acontecendo?

Alguns dos fotógrafos começaram a gritar e se empurrar, pelo menos era o que parecia na minha visão, mas aos poucos minhas sobrancelhas começaram a se estreitar. Não eram os próprios repórteres se empurrando, mas uns 7 homens vestidos com ternos pretos e usando cartões de identificação em seus pescoços.

O que a porra da polícia está fazendo aqui?

Sinto o chão desaparecer completamente sob meus pés, o calafrio correr por cada canto da minha espinha e tremores cruzarem toda a minha pele me trazendo arrepios. Isso não podia estar acontecendo, não nesse momento.

Porra! Que merda que a gente tinha feito?

Eu sabia desde o início quando desci daquele carro e entrei no banco que a minha vida teria acabado se fôssemos pegos e como fugimos e mesmo depois de quase 24 horas nenhum dos nossos rostos estavam estampados em telões, por frações de minutos eu realmente pensei que não havíamos sido pegos.

Mas que merda, Calina! Eu realmente achei que depois de explodirmos bombas, atirarmos e instaurarmos o caos na cidade que tudo seria esquecido e que nunca seríamos pegos? Isso é terrorismo e obviamente todos nós vamos acabar na cadeia. Eu só espero que não por longos anos... Nossos nomes com sua relevância nos salvariam, não é?

Foda-se, eu sei que nem deveria por um segundo sequer querer usar o Sartori para me livrar de uma situação merda, mas droga, eu sou hipócrita. Sim, hipócrita para um caralho. Eu não torturaria garotas, nem mataria por puro prazer, mas eu ainda usaria o meu nome ou meu sorriso para me livrar das maiores merdas possíveis. Afinal, esse é o mundo, a vida real.

— Sinto muito por interromper seu casamento. — Dois dos homens se aproximaram andando pelo corredor retirando algemas de seus bolsos. — Nós demoramos mais do que deveriamos, mas como se tratava de um nome grande, precisávamos de provas conclusivas.

— O que está acontecendo? — A voz de Heitor em minhas costas quase me fez perder o equilíbrio.

Isso também estragaria seus planos, mas também daria motivos para ele dormir bem a noite.

E quando o policial de altura mediana, com cabelos grisalhos e olhos pretos parou a minha frente, quase estendi os braços automaticamente querendo evitar mais humilhações. Isso ia acabar com a reputação que eu tinha. Fechei os olhos por um instante respirando profundamente e finalmente aceitando o destino.

Mas no instante em que minha mente alertou, meus olhos se abriram. E os outros? Eles os pegaram primeiro? Não, não, não... Trevor. Levei meu olhar rapidamente para Eros, tentando encontrar a mira da arma e quando eu não a vi, senti quase o meu sangue parar de circular.

— Encontramos os responsáveis pelo terror cometido nos últimos meses na cidade de Londres... — Com o clique das algemas abrindo e os olhos escuro sugando a minha alma, senti meu coração acelerar.

— Eu exijo saber o que está acontecendo! — A voz de Christopher alcançou meus ouvidos.

Com uma puxada de ar profunda e um sorriso no canto dos lábios, o policial começou a dizer.

— Você está preso. — Fechei meus olhos apenas esperando ele levantar meus braços e colocar as algemas, mas depois de alguns segundos que nada aconteceu, abri os olhos e a surpresa correu por toda a minha mente. — Tem o direito de se manter calado. Tudo o que disser pode e será usado contra você no tribunal.

— O que? — A voz soava baixa, abismada com aquela situação.

— Você está presa... — Arregalei meus olhos no mesmo instante. Que porra...

— DE QUE MERDA VOCÊ TÁ FALANDO? — A voz esganiçada soou mais alta que os burburinhos que começavam a se formar. — ME SOLTA! TIRA ESSA DROGA DE MIM! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? PAPAI!

Minha boca quase formava um "O" perfeito ao vê-la ser arrastada para fora da igreja sendo seguida por sua família. Quando isso aconteceu? Quando Hailey se tornou culpada?

E enquanto ela era arrastada, minha visão focou em alguém parado na entrada da igreja. Meus olhos se arregalaram ainda mais e meu coração acelerou mais do que já estava, prestes a ter um infarto.

Ele estava sem a máscara cobrindo seu rosto e obviamente muitos dos olhares já estavam voltados em sua direção. Não é todo dia que se vê um cara de 1.94 de altura, usando um terno perfeitamente alinhado ao seu corpo magro, mas definido, com uma longa cicatriz de queimadura marcada em sua face e olhos heterocromáticos penetrantes.

Mas ninguém ali estava tão chocado quanto eu. Meu plano estava completamente diferente, eu não havia planejado nada disso. Enquanto Trevor caminhava lentamente entre o tumulto de pessoas, com os olhos cravados em meu rosto e os lábios curvados em um sorriso de canto, senti o alívio me percorrer.

Não fomos pegos.

— Desculpa a demora... — Parando em minha frente as borboletas surgiram pela primeira vez em meu estômago.

Essa é a sensação de amar? De se apaixonar? Porque se for, é a melhor coisa que eu já senti na vida. Melhor do que a euforia, melhor que a felicidade e até mesmo melhor que a adrenalina. Esse era o meu novo vício, o meu novo motivo para viver e desejar cada vez mais.

— Demorou sete anos. — Meus olhos quase transbordaram em lágrimas. Um sentimento quente e doce adentrando cada canto do meu coração.

— Feliz aniversário, Calina Sartori. — Ao olhar para suas mãos só então percebi a pequena caixa dourada com uma fita preta cruzando um laço.

— O que é isso? — Apenas elevei meu olhar vendo-o sorrir ainda mais. — Por que não me contou que iria aparecer?

— Sua surpresa de 25 anos... — Ele balançou os ombros olhando ao redor e de relance vi os outros rapazes saírem de uma parte escondida caminhando até o altar. — E eu não poderia deixar a minha garota, que aliás está deslumbrante com esse vestido, sair da igreja sem uma aliança de casamento verdadeira.

— O que? — O ar fugiu completamente dos meus pulmões e um arrepio correu por toda minha pele. Ele está...

— Eu demorei mais de 15 anos para fazer essa pergunta. Te cobicei e desejei tocar cada canto da sua pele desde o dia em que a vi pela primeira vez... — Seus lábios foram umedecidos por sua língua e o sorriso perverso surgiu ainda mais. — Desejei vê-la aos meus doze anos, aos 15 eu quis te libertar, aos 18 quis te tocar e aos 20 te desvirtuar, mas agora aos 26 eu quero possuí-la. Quero que cada parte de Calina Sartori seja minha, como cada parte do meu ser é devoto a você. Então apenas uma pergunta e uma resposta nos afasta do meu objetivo.

— Está esperando o que? — Perguntei após curtos segundos de silêncio, tirando uma risada gostosa de seus lábios.

— Você é tão impaciente, pequena Bunny. — Sua mão veio até minha bochecha fazendo uma carícia calma.

— Você tem paciência de sobra para nós dois, não é o bastante? — Mordi meu lábio inferior segurando uma risada, obviamente isso era uma mentira. — Ou quer que eu me ajoelhe e te peça? — Minhas sobrancelhas se ergueram e me aproximei do seu ouvido sussurrando. — Mas você sabe exatamente como isso vai acabar... Está disposto a ir para o inferno, Bugsy?

— Se eu estiver com você, o inferno se tornará meu paraíso. — Puxei o ar com força no mesmo instante. — Mas ainda temos um plano a seguir. Então Calina, você aceita se casar comigo e destroçar todos aqueles que um dia almejaram te destruir?

Sua voz era alta o suficiente para que todos fossem capazes de nos ouvir, mas para mim soou quase como um sussurro.

Meu silêncio o fez arquear as sobrancelhas, confuso e talvez com um pouco de medo correndo. E desfazendo o laço da caixa, ele a abriu me fazendo sorrir logo em seguida. Cobri minha boca observando aqueles dois objetos e olhando para Trevor, mas ele apenas empurrou a caixa de leve me incentivando a pegar. Ponderei por um instante em tirar a nova faca butterfly com raios dourados que iria para a minha coleção, então apenas peguei o par de alianças me virando para Aiken que segurava a almofadinha vermelha das alianças de Eros.

— Quando encontrou isso? — Dei risada pela sua expressão toda sorridente.

— Tive que negociar um doce com uma criança e tenho certeza que eu perdi mais do que ganhei. — Balancei a cabeça negando, tirando as alianças e substituindo com as nossas. — Mas eu precisava casar a nossa Bunny.

Por alguns segundos meus olhos arderam e as lágrimas quase vieram à tona. Eu não tinha ganhado apenas Trevor, mas também Aiken e Hunter. Formamos uma família, mesmo com toda a nossa loucura, nesse momento eu os considero mais irmãos do que possíveis transas. Até porque ninguém nunca mais chegaria aos pés de Trevor, nem seriam capazes de me proporcionar a sensação indescritível que apenas ele podia me entregar.

— Por que está nos olhando dessa forma? — Ergui o olhar para Hunter, sorrindo logo em seguida.

— Obrigada... — Minha voz saiu em um sussurro mais fragilizado do que deveria e eu percebi quando meus braços passaram ao redor dos dois apertando-os que eu realmente estava engasgada com essa curta palavra. — Obrigada.

— Bunny... — A voz de Hunter começava a soar melancólica quando me afastei dos dois.

— Eu deveria ter feito isso a muito tempo. Sinto muito por ter sido ingrata e não ter entendido os motivos, mas eu sou realmente a grata a vocês, a tríade pesadelo, por ter me tirado da prisão, por ter me feito respirar e viver de verdade. — O sorriso nos lábios dois três cresceram pelo apelido pronunciado.

— Você fez isso, pequena Bunny. Nós apenas estávamos lá dando um pequeno empurrão, mas foi você que fez tudo. — Aiken tocou o topo da minha cabeça fazendo um carinho

Me virei mais uma vez na direção do Trevor, mantendo nossos olhares conectados. Uma imensidão na qual eu facilmente poderia me perder, mas por algum motivo eu apenas me encontrava ainda mais.

— Mas a quem eu sou mais grata, é a você. — Passei meus braços ao redor da sua cintura. — Obrigada por me observar, por me aplaudir e por estar sempre aqui. E se você me perguntasse outras mil vezes, a minha resposta sempre seria a mesma, porque nunca existiu ninguém além de você que me fizesse desejar tanto viver.

Seu olhar brilhou e o sorriso perfeitamente alinhado cresceu. Eu poderia nos fundir nesse exato momento e continuar ignorando todos os gritos que aconteciam ao nosso redor, continuando apenas em nossa bolha, mas obviamente que algo estragaria esse momento.

— Você... Você deveria estar morto. Como... Como saiu daquele lugar? — Arqueei as sobrancelhas no instante em que ouvi a voz enrouquecida e fraca, mas que aos poucos tomava uma proporção maior. — VOCÊ DEVERIA ESTAR MORTO! EU TE ENTREGUEI PARA A MORTE!

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