— (s/n)?
Ouvi a voz da Carol vindo da sala.
— Carol! — Gritei e saí correndo para a sala. — Finalmente, estava morrendo de saudades.
Eu pulei nela igual um coala esperando que ela me segurasse e ela me segurou.
— Desculpa a demora, as coisas saíram do meu controle.
— É difícil salvar o universo, mesmo sendo a vingadora mais forte.
Ela deu alguns passos até o sofá, me deitou nele com todo o cuidado, se deitou em cima de mim e eu a abracei para não deixá-la levantar.
— Eu não sou uma vingadora, (s/n).
— Eu sei, mas eu amo ver a cara do Thor toda vez que alguém fala que você é.
— Você está passando muito tempo com eles, sabia?
Ela se soltou um pouco do meu abraço para me olhar.
— Eu sei, eles são as únicas pessoas que eu posso falar da minha namorada, eu não posso sair por aí falando que eu namoro uma vingadora. — Ela me olhou com as sobrancelhas levantadas e eu ri. — Que minha namorada é uma heroína, melhor?
— Serve. — Ela suspirou e deitou sua cabeça de volta no meu peito. — Desculpa eu ter te enfiado nessa vida caótica.
— Se eu não tivesse nessa vida caótica, eu não estaria com o amor da minha vida, então pesando prós e contras, aplicando teorias físicas e olhando esse momento, eu não podia estar mais feliz.
— Você é idiota.
— Eu também te amo, otária intergaláctica.
Ela riu e negou com a cabeça.
— Como eu não amo uma pessoa dessas?
— Impossível.