Peter Parker, esse é o menino que eu sou apaixonada há alguns anos, quero dizer, desde que entrei nessa escola, Peter é o garoto mais adorável, lindo e inteligente que já conheci, mas é claro que ele nunca nem me viu. Não que esse meu lance de ser uma heroína me ajude a manter minha frequência na escola. O Stark me recrutou há alguns meses e então eu estou livrando o Queens de bandidos com o amigo da vizinhança Homem-Aranha, queria saber quem é ele.
Hoje o Stark me recrutou para uma missão em dupla com o aracnídeo, ele disse que queria ver se um aracnídeo e uma felina se dariam bem, foi uma desculpa furada para colocar nós dois juntos em uma patrulha pelos bairros. Coloquei meu uniforme e fui me encontrar com o aracnídeo que ficou de me esperar no outdoor do Stark, nunca vi ele de perto, vai ser uma ótima coisa de se acontecer.
— Pensei que seria mais alto.
Disse quando cheguei no outdoor. Ele é realmente pequeno visto de perto.
— Ei, eu sou alto o suficiente.
Não pode ser...
— Hey, eu conheço você.
— Claro, eu sou o homem aranha.
Ele disse orgulhoso de si.
— Não, a pessoa por dentro da fantasia de aracnídeo. Peter?
— Como você sabe quem eu sou? O senhor Stark te contou?
— Não, eu reconheci sua voz.
— Como?
— Eu sou uma grande fã.
— Do Peter?
— Dele mesmo, agora temos uma patrulha a fazer.
Disse pulando para o prédio vizinho, eu fui por cima dos prédios e o Peter se balançando pelas laterais.
— Me diz, por que alguém séria fã do Peter?
Ele falou pelo comunicador das nossas roupas.
— Ele é inteligente, fofo, engraçado, bonito.
Disse e logo ouvi a voz confusa do herói.
— Você acha tudo isso?
— Sim, eu acho.
— Você é da minha escola, não é?
— Sim.
Eu desliguei o comunicador e seguimos com a patrulha, não vou dizer muito, amanhã temos escola e essa tensão toda de o Peter saber quem eu sou não vai me ajudar na prova de matemática de amanhã. A patrulha foi bem longa, então quando cheguei em casa eu fui dormir direto.
Acordei bem atrasada, tive que ir correndo para a escola, foi horrível. Quando cheguei, logo vi o Parker e seu amigo sentados nas duas primeiras carteiras na sala de química argumentando, provavelmente tentando acertar quem eu sou.
— E que tal ela?
Escutei o amigo do Peter falar quando eu passei, então acionei minha super audição para ouvir o que ele tem a falar sobre mim.
— Não, não é ela.
— Por que não?
— Cara, você realmente acha que ela estaria afim de mim? Ela é incrível, muito longe até para ser um sonho. Também ela nunca notou minha existência.
— Cara, você precisa de um psicólogo.
Assim que o amigo dele terminou sua frase, o professor chegou. Por que ele acha que eu nunca notei a existência dele? É o que eu mais noto! Isso é uma injustiça, mas gostei da parte do incrível.
Mais um dia de aula se passou e eu tenho mais uma patrulha com o Parker, cada hora que passa eu penso mais que o Stark sabe aonde me colocou. Cheguei no outdoor e dessa vez eu cheguei mais cedo que ele, então eu fiquei sentada ouvindo música enquanto o espero.
— Olivia Greeny?
— O quê? Não! Qual é, sério?
— Eu tive que tentar.
E assim foi, dia após dia Peter vinha com um nome diferente, nunca o nome certo e fofo vê-lo tentando. Hoje eu tive uma ideia de como terminar com essa coisa. Cheguei no outdoor e fiquei a espera do Peter.
— Me diz que seu nome é Patrícia Mccall, eu estou ficando sem opções.
— Não, eu não sou a Patrícia, você é muito ruim nisso, Peter boy.
— Eu já falei metade das meninas da escola!
— Eu tive uma ideia, Peter boy, amanhã às sete, me encontra naquele restaurante.
Disse apontando para um dos restaurantes da rua.
— Claro, mas você vai ir mesmo?
— Eu prometo.
Pude ouvir ele comemorando depois que comecei a patrulha e sorri, ele é a pessoa mais adorável desse mundo. O Stark deve ver isso como uma novela mexicana, ele não presta nenhum pouco.
Eu fiquei mais de duas horas me arrumando para ir naquele bendito restaurante, nunca fiquei tão nervosa por uma coisa tão simples. Quando cheguei, o Peter já estava lá, sentado de costas para a porta de entrada, então eu entrei e coloquei minhas mãos em seus olhos.
— Hey, Peter Boy.
Ele tirou minhas mãos de seus olhos com toda delicadeza do mundo, olhou para mim e se levantou.
— Uau, você?
Ele disse muito surpreso e eu sorri meio sem jeito.
— Isso é bom?
— Isso é ótimo! Digo, bom, isso é bom. Só não pensei que pudesse ser você.
— Por quê?
— Bom, você é linda, inteligente, popular.
— Peter, se você soubesse a quanto tempo eu gosto de você, não falaria isso.
— Então você gosta de mim?
— É, gosto.
— Ótimo, porque eu sou apaixonado por você desde a primeira vez que te vi na escola.
Eu não consegui esperar um momento melhor, eu só o puxei e o beijei, eu amo muito esse menino para ter que esperar mais.
— Acho que agora vamos ter patrulhas com mais ação.
Eu disse e ele riu.
— É, eu acho que vamos.