EVA STONE E O REI DO PETRÓLEO

By cleoluzz

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SINOPSE: Eva Stone e Landon McFarland se conheceram na universidade. Ela era herdeira de uma das famílias... More

CAPÍTULO 01 - EVA STONE
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 4 - Nova atualização
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 06 - Bônus
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 08 - BÔNUS
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16 - BÔNUS
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20 - BÔNUS
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23 - BÔNUS
CAPÍTULO 24 - BÔNUS
CAPÍTULO 25 - BÔNUS
CAPÍTULO 26 - LIVRO COMPLETO JÁ ESTÁ NA AMAZON
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29 - BÔNUS
CAPÍTULO 30
Capítulo 31 - Bônus
Capítulo 32
CAPÍTULO 33 - BÔNUS
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35 - BÔNUS
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37 - BÔNUS
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39 - BÔNUS
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41 - BÔNUS
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43 - BÔNUS
CAPÍTULO 44 - BÔNUS
CAPITULO 45
CAPÍTULO 46 - Bônus
Capitulo 47- Bônus
CAÍTULO 48 - BÔNUS

CAPÍTULO 17 - BÔNUS

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By cleoluzz


Boa leitura ❤️

Eva Stone

Na segunda-feira, eu me encontrei com Landon em frente a Bodleiana , e após trocarmos um selinho, seguimos de mãos dadas, despertando curiosidade e cochichos por todos os cantos.

Depois do fim de semana delicioso que eu tinha passado com ele, estarmos juntos na frente de todos era a prova de que o nosso lance era verdadeiro e que o fantasma de ser descartada por ele tinha ficado para trás.

Não, Landon ainda não tinha me pedido em namoro, mas estava certa de era questão de tempo.

Ao chegar no prédio onde teria a minha aula, avistei Natalie rodeada de outras garotas. Elas se voltaram para mim, de modo que não teria como passar despercebida.

— Vou lá falar com elas.

— Nos vemos depois? — ele disse.

— Com certeza — concordei e trocamos um beijo rápido.

— Vocês estão namorando? — Gwen questionou quando me aproximei do grupo.

— Digamos que estamos nos conhecendo melhor — respondi.

— Isso é realmente uma surpresa — Natalie comentou —, você é corajosa, Eva.

Apesar das palavras, Nath parecia tranquila. Ainda que a Maddy nunca mais tivesse insinuado nada, eu queria me certificar de que não encontraria algum tipo de decepção em seu olhar.

— Pois é, eu já sabia da fama do senhor McFarland, mas resolvi me arriscar — brinquei e começamos a caminhar para dentro.

Antes de entrar no auditório em que seria ministrada a minha aula, vi Gordon, ao longe, me encarando.
Desde aquela maldita festa eu não falava com ele, mas sempre capturava seus olhares pela universidade. Desviei a atenção e entrei no auditório. O professor entrou logo atrás de mim, junto com um outro senhor, provavelmente o convidado especial que iria falar sobre sua experiência no ramo da restauração, o que nos daria uma ideia do que encontraríamos nos próximos anos de estudo.

Eu amava aquele curso, especialmente a dinâmica dos professores que eram verdadeiros mestres em suas áreas, nos guiando por análises minuciosas, revelando contextos históricos valiosos, técnicas e influências.

Cada pincelada, forma ou símbolo ganhavam vida diante dos nossos olhos, com explicações detalhadas que conectavam o passado ao presente.

Além das salas de aula, os museus e galerias de Oxford se tornavam laboratórios vivos, uma vez que o curso não se limitava à memorização de datas e nomes. Ele nos ensinava a interpretar, questionar e apreciar a arte em todas as suas dimensões. Durante a aula nós discutimos teorias da estética, semiologia e filosofia da arte, ampliando nossa compreensão de seu papel na sociedade.

— Você demorou — Maddy disse quando nos encontramos em um dos corredores.

— Estava conversando com o professor, agora me fala como foi o fim de semana com seus pais.

Maddy fez uma careta e voltamos a caminhar.

— O de sempre, eles decidindo o meu futuro enquanto eu fazia cara de paisagem — respondeu com desgosto. — Mas e você, o que fez de bom? — emendou.

— Fiquei com Landon no sábado e no domingo fomos ao cinema.

— Uau, as coisas estão ficando sérias — ela disse animada.

— Pois é, mas eu quero ir com calma, ele é intenso demais.

— Prefiro não opinar — declarou e sorrimos com cumplicidade.

Seria melhor assim!

Segui para a minha próxima aula e Maddy foi para a dela. A manhã passou voando e como naquela tarde eu não teria aula, segui para casa, pretendia almoçar e depois ir esperar por Natalie, que se ofereceu para me ajudar em uma pesquisa.

Já em casa, deixei minhas coisas em meu escritório, almocei e quando estava prestes a subir para trocar de roupa, Sanders apareceu e disse que precisava falar comigo.

— Estou ouvindo — falei, notando o envelope preto que ele tinha em mãos.

— Aqui está tudo que encontramos sobre a vida de Landon McFarland.

— Devo me preocupar? — questionei, pegando o envelope.

— Prefiro que você abra e tire suas próprias conclusões — respondeu e saiu, me deixando sozinha na sala.

Com o coração aos pulos, tirei o relatório do envelope e comecei a ler. As primeiras linhas falavam sobre sua genealogia, quem eram seus pais, avós, tios e tudo o que vinha depois deles, mostrando que o a pesquisa tinha sido bem minuciosa.

Li sobre sua infância, a morte da mãe, o endividamento do pai por questão de jogos e mulheres. Antes que eu pudesse ir para a próxima página, meu anunciou uma mensagem de Nath avisando que havia chegado.

Recoloquei o relatório dentro do envelope e fui guardá-lo em uma gaveta da minha escrivaninha. Mais tarde eu iria analisar tudo e, com sorte, não encontraria nada que estragasse nosso relacionamento.

Quando voltei à sala, a senhora Mensfil já tinha recebido Nath e, segundos depois, ela já estava se acomodando à mesa de estudos do meu escritório.

— Vocês querem beber alguma coisa? — a senhora Mensfil perguntou.

— Para mim pode ser um café — respondi e Nath quis o mesmo.

Assim que minha funcionária saiu, Nath arrumou seus livros em cima da mesa e começamos a estudar.

Estávamos concentradas na pesquina quando meu telefone tocou e eu pedi licença para atender.

— Oi, mamãe — falei assim que cheguei à sala.

— Oi, filha, como estão as coisas por aí?

— Ótimas, estou fazendo um trabalho com uma amiga.

— Que amiga? — questionou.

— A Natalie — revelei, receosa.

— Sabe o que eu acho dessa garota — comentou.

Desde que a conheceu, mamãe não gostou muito da Nath; assim como a Maddy, ela a achava sonsa e falsa, coisas que eu não conseguia enxergar.

— Sei, sim, mas ela nunca foi nada além de gentil comigo, então não gosto dessa implicância — defendi.

— Eva, eu sei que você é adulta e apta a tomar suas próprias decisões, mas não seria uma boa mãe se não dissesse que só precisei de alguns encontros para perceber essa sua amiga tem algum transtorno de personalidade... Apenas tome cuidado — alertou.

Felizmente, eu não enxergava todo esse perigo na minha amiga, achava que, para variar, minha mãe estava sendo superprotetora.

— Vou para Nova York na mesma data que o Alex, então não esqueça de mandar preparar minhas sobremesas preferidas — falei para mudar de assunto.

— Mal posso acreditar que vou ter vocês dois em casa por alguns dias — falou amorosa.

— Estou ansiosa — garanti.

No fundo, eu estava dividida entre a vontade de ir para Nova York e a tristeza de não ver Landon sozinho por três dias.

Será que ele sentiria minha falta ou aproveitaria para ficar com outra garota?

— Eu também, filha. Agora vou deixar você estudar — disse mamãe, interrompendo minha linha de pensamento, e finalizamos.

Voltei para o escritório pensando no quanto mamãe era neurótica com relação às pessoas que se aproximavam de mim, mas estaquei quando vi Natalie em pé do lado da minha mesa, lendo o conteúdo do envelope que Sanders me dera.

— O que pensa que está fazendo? — questionei, desacreditada do que estava acontecendo.

— Oh — ela exclamou, soltando o envelope —, eu estava procurando um grampeador e...

— E daí achou que seria uma boa ideia bisbilhotar minhas gavetas e ler o conteúdo dos documentos — acusei.

— Eva, me perdoa, eu, eu, eu... — suas palavras se perderam e ela começou a chorar.

Mas que grande merda!

— Acho melhor você ir — falei sem olhar no rosto dela.

Eu estava extremamente irritada.

— Eu não acredito que vai deixar de ser minha amiga só porque descobri que você estava investigando seu namorado. Eu juro que não vou falar nada — prometeu, limpando as lágrimas.

— Mas você não tem que falar nada mesmo, porque isso não é da sua conta. Agora, por favor, pegue suas coisas e vá embora.

Natalie assentiu, guardou seu material e me lançou um olhar antes de sair do escritório.

Escutei o barulho da porta da frente sendo fechada e através das janelas do meu escritório, eu a avistei entrando em seu carro e indo embora.

Já estava quase me arrependendo de ter sido tão grosseira com ela, quando avistei o meu grampeador branco em cima da mesa, ou seja, ela não estava procurando por ele merda nenhuma e na hora do flagrante ficou nervosa e inventou qualquer coisa.

Pela primeira vez em meses eu desconfiei das intenções da Nath e tive que dar razão a Maddy e mamãe.

Natalie tinha aproveitado da minha ausência para bisbilhotar o meu escritório, queria que aquilo tivesse sido uma infeliz coincidência, mas alguma coisa me falava que ela tinha alguma motivação que eu desconhecia.

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