A escrava do vampiro

By empty_and_melancholy

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•DARK ROMANCE• o ano é 2030, um vampiro acaba sendo descoberto por um ser humano e é torturado até entregar s... More

•AVISO•
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aviso/pedido!
nova obra!!

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By empty_and_melancholy

o pov da Yara foi apagado do último capítulo pois a autora tem memória de formiga, fazia tanto tempo que não escrevia que me esqueci o desenrolar da história e que Yara já sabia sobre sua irmã, peço perdão pelo erro!
(⁠っ⁠˘̩⁠╭⁠╮⁠˘̩⁠)⁠っ

•JASMINE•

entrei no quarto de Draco, suspirando enquanto olhava ao redor.
senti falta deste lugar.

as cortinas pretas com vermelho bordo ainda ficavam fechadas mesmo durante o dia, como sempre, afastei elas um pouco para os lados.

me sentei na cama, passando a mão pela mesma, continuava macia e limpa, com um cheiro de lavanda inconfundível.

-faz algum tempo que não durmo neste quarto. (a voz de Draco fez com que eu me levantasse assustada, mesmo sendo uma vampira, ainda era difícil sentir sua presença repentina)

-por que...? (eu perguntei confusa)

-ainda parecia que você estava aqui, era como se eu sentisse sua presença em cada canto deste quarto (ele riu) -então, depois de um tempo comecei a dormir em um dos quartos de hóspedes.

me senti quente, nossos olhos estavam vidrados um no outro.
ah merda, eu o queria tanto.

fomos interrompidos pelo som da porta da entrada batendo, nos olhamos confusos e fomos para fora do quarto.
avistei uma garota no andar de baixo, quando nossos olhos se encontram, sua expressão ficou fria.

-o que quer, Liz? (Draco disse impaciente, parando ao meu lado)

Liz...
então ele a conhecia.

-Luan me expulsou, preciso passar a noite aqui. (ela cruzou os braços)

-o que você fez? (ele suspirou)

-nada, ele só não estava de bom humor.

-quem é ela? (eu murmurei para ele)

-sou amiga de infância de Draco, algum problema? (ela disse em alto tom, me lembrando da boa audição dos vampiros)

-não seja rude, ela fez apenas uma pergunta. (Draco respondeu)

-argh, toda essa aproximação com humanos me dá nojo. (ela revirou os olhos)

-o-o que? não sou humana! (eu disse sem entender como ela sabia disso)

-ai garota, não seja ridícula. eu estava aqui quando você foi transformada! (ela grunhiu irritada)

-chega, pega logo um quarto pra você, Liz. (ele disse parecendo irritado) -não arrume confusão com a jasmine.

-tudo bem, querido! (ela sorriu antes de começar a subir as escadas do outro lado, indo em direção ao corredor.)

querido...
essa vaca.

-olha, a Liz é apenas uma amiga de infância e... (Draco estava me explicando quando o interrompi)

-tanto faz, não precisa me dar explicações (eu disse de maneira rude) -pode enfiar seu pau em quem quiser. (falei por fim antes de me virar e voltar para dentro do quarto)

-em quem eu quiser? (vi o mesmo entrando no quarto e dando um sorriso, fechando a porta em seguida)

-escuta aqui, seu pervertido! (eu disse colocando uma de minhas mãos protegendo meu corpo e a outra apontando o dedo em sua cara)

ele riu antes de se virar e começar a tirar a roupa.

-Draco, caralho, tá fazendo o que? (eu grunhi confusa)

-indo tomar banho. (ele disse revirando os olhos, quando terminou de tirar a última peça de roupa, se dirigiu para o banheiro)

-ei! (eu corri até o banheiro) -eu iria tomar banho agora!

-pode ficar a vontade. (ele sorriu, entrando no chuveiro)

-Draquinho? (escutei a voz irritante de Liz soar pelo corredor)

ah, que se dane.

tirei minha roupa, vendo Draco arregalar os olhos em surpresa.
andei até o chuveiro e o empurrei para fora dele.

-estou com frio! (eu menti irritada)

-sua mentirosa... (ele disse se aproximando do meu rosto) -vampiros não sentem frio.

-tanto faz, você que invadiu meu chuveiro primeiro!

-tudo bem, tem espaço para dois. (ele riu antes de prensar meu corpo ao seu, agora a água escorria por nossos corpos e podíamos sentir a respiração um do outro)

-sua namorada vai ficar com ciúmes. (eu disse o fitando com raiva)

-não tenho namorada, é minha mulher. (ele disse simplista, senti algo dentro de mim doer, eles estavam juntos mesmo?) -mas não é ela e sim você.

-está muito romântico para alguém que só quer uma esposa por conveniência. (eu disse enrugando a testa)

-e você acreditou nisso? (ele riu novamente, parecia que eu estava convivendo com um palhaço)

-bem, você acredita em coisas que não são verdades também. (eu disse convencida)

-que você não me ama? (ele falou me deixando quase sem ar) -não sou burro, só não quero lhe pressionar a aceitar que gosta de um ser que despreza.

suas mãos me soltaram.
queria agarra-lo novamente, era como se eu precisasse do seu toque.

então, ele pegou a toalha e saiu do box.

-bom banho! (ele disse antes de sair do banheiro)

fiquei alguns instantes parada embaixo do chuveiro, meus pensamentos pareciam confusos.

eu o amava?

•YARA•

Luan estava se arrumando, iríamos até a casa de Draco.
consegui convencê-lo, um ponto para mim!

estava assustada, é claro.
amava minha irmã, mas tinha medo de que ela ainda não conseguisse se controlar perto de humanos.
Zack agora iria ficar no lugar para onde foi levado, outras crianças acabaram indo para lá e ele fez amizades, não queria mais deixá-los.
eu entendia, é claro.
não era um orfanato como os outros, Luan estava levando crianças para lá, mas não tinha planos de torná-las escravas no futuro, não sabia bem o que faria ainda, mas não parecia algo ruim.
queria levar Zack para ver Jasmine, mas talvez esse não fosse o momento ideal.

ela era minha irmã, não precisava ter medo, ela não me machucaria.

-se ela voar no seu pescoço e te degolar, não diga que não avisei. (Luan disse me tirando dos meus pensamentos)

-idiota... (revirei os olhos)

-vamos, vou pegar o carro.

estávamos indo em direção a porta quando ele jogou as chaves em minhas mãos.

olhei confusa para ele enquanto o mesmo se dirigia para o carro.
ele entrou pela porta do passageiro, então entrei pela outra o olhando de maneira confusa.

-o que está fazendo?

-você não é útil, sabia? acho que poderia ao menos dirigir pra mim! (ele sorriu)

-tá brincando? eu não sei nem andar de bicicleta!

-tudo bem (ele disse indo para o meu banco, me jogando em seu colo) -eu te ensino.

-a casa deles é longe daqui, isso não vai dar certo! (eu disse irritada)

-vamos se encontrar em um parque, é aqui perto. Liz está na casa deles, as três juntas é confusão na certa. (ele falou ligando o carro)

-aquela encrenqueira, não cansa de atazanar a vida dos outros. (eu revirei os olhos)

-você é uma encrenqueira também. (ele disse para me irritar)

não respondi, pois sabia que ele estava querendo me provocar.

no caminho quase batemos o carro umas três vezes, mas seguimos firmes e fortes!
estava sendo divertido, descobri que gostava muito de dirigir carros.
em um momento, senti sua respiração no meu ouvido e aquilo me deixou quente, seus braços estavam em volta do meu corpo, me apertando e era inevitável sentir seu membro abaixo de mim.

suspirei tentando levar meus pensamentos para outro lugar.

até que avistei minha irmã e Draco, estávamos estacionando o carro quando os mesmos também nos viram.

corri na direção da minha irmã, a abraçando quando a alcancei.
ela retribuiu o abraço, mas seu aperto era tão forte que senti que iria quebrar meus ossos.

sorrimos uma para a outra, ao mesmo tempo que ela parecia morta, parecia tão... viva.

ela me olhou por alguns segundos, então pareceu salivar.

seus braços me soltaram.

-é melhor não ficar tão perto... (ela riu, sem jeito)

-está linda, como sempre! (eu sorri)

-você também, senti a sua falta, irmã.

-eu também senti a sua! (eu disse com vontade de chorar) -será que pode me transformar também? acho que tenho mais chances de matar o Luan assim!

-humana atrevida... (ele revirou os olhos, nós rimos, inclusive Draco)

-obrigada por salvar minha irmã. (eu agradeci, de coração)

-paguei caro nela, não podia perde-la!

-viu, eu não paguei nada em você e ainda está viva, de nada! (Luan disse me provocando)

conversamos durante um longo tempo, até que começou a anoitecer e nos despedimos.
minha irmã não ficava muito perto de mim e muitas vezes dizia que precisava ir ao banheiro, mas eu sabia que estava apenas tentando se controlar.
eu entendia ela, sabia que não era sua culpa.
meu peito doeu vendo ela entrar no carro para ir embora, acenamos uma para a outra, até o carro acelerar e sumir de vista.

-que emocionante. (Luan disse bocejando)

-argh, você é o pior! (eu empurrei seu ombro)

Luan já não me causava repulsa, na verdade, eu me sentia mais atraída do que deveria por ele, não podia acreditar nisso.

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