O Homem Da Floresta

By UmDarkNoSeuRomance

29.9K 1.7K 440

... Como eu poderia ser amado sendo assim? horrível, um monstro, uma besta... eu me odeio por essa deformidad... More

Um oi
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Um oi
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Um oi
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Um oi
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Um oi
Um oi
Capítulo 22
Um oi
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Um oi
Capítulo 26
Um oi
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 20

558 39 1
By UmDarkNoSeuRomance

2009
PRESENTE

Uma coisa que eu não suportava, era mentira. Eu sei, meio hipócrita, até porque eu estava aprendendo a mentir muito bem com William. Mas a sensação de saberem que estam mentindo pra você beira a ser assustadora, porque você só pode supor a verdade.

-Hein?Alguém pode responder minha pergunta?! -Falei colocando a bandeija em um móvel e cruzando os braços.

-Filha... não estávamos falando de você. -Meu pai mentia.

-Eu ouvir meu nome pai, não precisa mentir pra mim. -Eu falei.

-Eu estava combinando uma coisa com seu pai e não se preocupe na hora certa você vai descobrir. -William responder.

-Eu tenho direito de saber, aliás meu nome foi citado. -Eu exigi uma resposta.

-Você é muito curiosa anjo. -Falou William.

-Pai? -Tentei tirar alguma coisa de meu pai.

-Bom, eu... -Ele tentava falar.

Mas William cortou sua fala.

-Eu estou de saída senhor Graham, obrigado pela recepção. -Falou me olhando.

-Certo,certo. Catarina acompanhe William até a porta por favor. -Disse com uma mão massageando as têmporas.

Eu apenas me virei e saí da sala, podia ouvir o barulho dos sapatos de William me seguindo. O acompanhei até chegar na varanda da casa,pude olhar o céu que estava nublado, provavelmente choveria hoje, eu ia dar meia volta até ele segurar meu braço.

-Espera! -Falou ele.

-O que foi? -Eu disse.

Ele se aproximou de mim e tentou me beijar, mas eu virei o rosto. Seus olhos escureceram com esse meu gesto.

-Oh minha querida... não deveria fazer isso com seu homem, você ainda não me conhece totalmente Catarina. -Falou sombrio.

-Me solta! -Eu estava furiosa.

Ele me pegou no colo, me colocou em seu ombro e levou até seu carro que até agora estava estacionado perto do jardim.

-WILLIAM! ME SOLTA! PARA! SEU IDIOTA! - Eu gritei.

-Fica queita! -Ele bateu em minha bunda.

Ele me colocou deitada na parte de trás de seu carro e subiu em cima de mim. A porta estava fechada, eu estava presa ali.

-William! Me deixa sair daqui, agora! -Eu disse.

-Antes eu quero te ouvir falar. -Ele me olhava profundamente.

-Falar o que? -Eu questionei.

-Que você é minha mulher. -Ele falou.

Eu ria, só podia rir nessa situação absurda.

-Nunca! Eu nunca vou falar isso, nunca! -Eu afirmei mudando minha expressão.

-Bom vamos ver até quando esse "nunca" dura. -Sorriu malicioso.

Ele começou beijando meu pescoço a sensação era mágica e meu cérebro automaticamente me levou ao prazer. Sua boca se encontrou com a minha e ele me beijava intensamente e ao mesmo tempo lentamente. Eu resisti no começo, mas ele me segurou no lugar, eu só podia está ficando louca de gostar de beijar o desgraçado do William. Mas o seu beijo era tão gostoso e satisfatório que eu começei a querer expressar isso verbalmente, e esse foi o momento do meu erro.

-Awwah... Ahh.. Aww. - Eu gemia.

As únicas coisas que eu ouvia era o barulho da chuva se iniciando lá fora e os suspiros de William.

William levou sua mão até entre minhas pernas, ele começou a esfregar meu ponto sensível lentamente e com mestria, eu gostava muito daquilo, eu estava molhada e podia sentir sua dureza nas calças encostar em mim. Ele aumentou a velocidade dos seus dedos molhados com minha lubrificação e se eu fosse transar com ele agora, com certeza seu membro deslizaria facilmente pra dentro de mim.

-Isso amor! geme pra mim, geme meu nome! -Ele falou e assim eu fiz.

-Ahhw... William... Ah!ah... Ahww. -Eu gemia loucamente e desesperadamente.

-Isso! agora me fala quem é minha mulher? -Ele me perguntou num sussuro.

Nesse momento eu voltei a realidade, abri meu olhos e empurrei ele de mim, William me segurava me obrigando a ficar parada. O clima tinha se perdido.

-Fica quieta e me responde Catarina! -Ele ordenava.

Eu me debatia e com isso chutei a porta que se abriu em um estrondo, algumas gotas de chuva se encontravam com minha pele e isso me causava arrepios.

-William, me larga! Agora! me solta! -Eu suplicava.

-Não até você me responder. -Ele parecia convicto disso.

De repente William foi arrancado de cima de mim em um puxão forte e jogado no chão molhado de chuva.

-Você não ouviu o que ela falou? -Charles disse em pé, ele estava totalmente molhado com a chuva e parecia muito irritado.

William se levantou com muita raiva, isso não terminaria em outra coisa, sem ser em uma briga.

-Quem você pensa que é, moleque?! -William afrontou ele.

A chuva aumentou e eu sai do carro para apartar a possível briga.

-Parem com isso! -Eu disse.

-A gente nem começou querida. -William falou sorrindo sarcástico.

Ele foi pra cima de Charles e lhe deu um soco, mas Charles revidou e bateu em seu rosto e abdômen. Eu chorava de nervosismo. Eles continuaram nesse bate e volta.

-PAREM! AGORA! por favor! -Eu disse afastando Charles de William.

Ambos estavam com o rosto sagrando e eu começei a me questionar até que ponto William poderia chegar. Eu me sentia suja por ter deixado ele me tocar, eu estava imunda.

-Vai embora daqui William!  Sai daqui agora! -Eu mandei, Charles estava atrás de mim.

A chuva ainda caia, mas agora mais amena.Ele apenas me olhou e olhou pra Charles sombrio, eu podia ver sua mão se fechar em um punho. Pude observar seu rosto, escorria sangue de seu nariz e de um corte perto de sua sobrancelhas, o sangue pingava no chão, e a chuva o levava embora.

-Não tente fazer seu pai falar sobre a conversa que eu tive com ele Catarina, eu saberei se fizer isso. -Disse sério fechando a porta do carro que até agora estava aberta.

Ele deu meia volta e entrou no carro e foi embora. Eu pude respirar novamente depois disso, me virei pra Charles seu rosto estava com sangue perto de sua boca e em sua testa tinha um corte também. Ele me abraçou e eu retribui o abraço chorando, ele me consolava.

-Você está bem? -Charles me perguntou.

-Eu vou ficar. -Ele me olhou e suspirou abaixando sua cabeça.

-Catarina olha... eu... eu sei que agir errado em agredir seu noivo, mas... -Eu o olhei.

-Ele não é meu noivo Charles, e sinceramente essa briga de vocês não importa mais, e eu só queria te agradecer por ter me defendido, obrigado. -Eu falei.

Ele me olhou com pena e eu odiava que me olhassem dessa forma, mas acho que minha feição era a mesma que a dele, era como se eu refletisse meu rosto em um espelho.

-Vamos entrar, irei cuidar dos seus machucados. -Eu disse.

Eu estava preocupada com Charles afinal, ele tinha sido muito agredido por William. E suas mãos estavam marcadas com feridas dos socos direcionados a William.

Era quase meia noite e o sono não vinha, eu tinha até pensado na possibilidade de tomar um remédio. E com a insônia também veio pensamentos intrusivos, eu lembrava vagamente de como amava a sensação de está no colo de William no meio da floresta. Nesse momento balancei a cabeça como se dessa forma pudesse extinguir esses pensamentos de minha mente.

Respirei fundo e me levantei da cama, fui até a cozinha, a casa estava escura, eu preparei um leite quente com especiarias e coloquei em uma pequena xícara. Quem sabe isso me desse sono, liguei a televisão pra espairecer a minha mente, até agora em um turbilhão de pensamentos.

Era muitas coisas pra pensar: meu pai desempregado, William me perseguindo, minha mãe fora do estado e meu primeiro dia estágio amanhã, além de também ter que  implorar James uma remuneração.

-Eu acho que vou explodir. -Pensei alto me deitando no sofá.

Mas mesmo coberta de ansiedade, eu peguei no sono no sofá mesmo, eu não era tão alta, quer dizer eu tinha 1,65, mesmo assim o sono no sofá não me incomodava, eu me acomodei bem ali. Eu gostava do barulho da televisão ao dormir, mesmo as vezes as notícias interrompendo meus sonhos, os tornando bizarros.

2009
PRESENTE

Eu cheguei em casa enfurecido, entrei em meu quarto, eu queria quebrar a cara daquele desgraçado, era isso que eu deveria fazer. Eu precisava beber alguma coisa e me acalmar, fui em direção a biblioteca e enchi o copo com  Whisky, eu respirava profundamente e meu nariz ainda sangrava. Virei a bebida toda.


-Tudo por culpa daquele desgraçado! -Eu gritei arremessando o copo na parede.

Meus cabelos pairavam em meu rosto, minha roupa ainda se colava em meu corpo por causa da chuva e eu queria matar Charles.

-Charles. -Sussurrei seu nome sombrio e eu pensava em uma forma de tirá-lo da vida de Catarina de uma vez por todas.

-Eu irei matá-lo! -Eu disse pra mim mesmo.

Quando eu falo alguma coisa eu cumpro e essa seria a última vez que Catarina o veria com vida. Eu tinha que fazer tudo certo pra não causar suspeitas, essa parte era fácil. Mais fácil do que obrigar a clinica em que o pai de Catarina trabalhava demiti-lo, foi só pagar uns dólares e indicar outro cirurgião. E mesmo que seja difícil, isso não será um problema pra mim até porque esse era só o começo das coisas que eu seria capaz por Catarina.

-Autora 🥀

Continue Reading

You'll Also Like

4.1K 628 30
Sou Meredith Grey Shapherd , tenho o sonho de ser mãe a muito tempo, eu e meu marido hoje estamos fazendo uma inseminação. Sou Addison Montgomery Wil...
377K 28.8K 22
(05/2024) 🥇 2° lugar na categoria terror no concurso Vila La Escrita 3°. (11/2022) 🥇 1° lugar na categoria terror no concurso Long Live Queen. (05...
126K 9.9K 33
O livro esta em revisão tudo para melhorar a sua leitura, e para um melhor entendimento. Volume: 1 Série: Anjo Negro Plágio é crime Rebecca uma adol...
1.3K 205 56
Anna é uma garota perigosa, dona da gangue mais temida do seu país, ela entra nessa gangue com o intuito de fazer a vingança pela morte de seu pai, q...