O Vampiro que não me ama

Od Ella_vxs

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Quando a existência dos vampiros foi ameaçada 500 mil anos atrás, os vampiros não viram outra opção a não ser... Více

→ Cast
► Capítulo um
► Capítulo dois
► Capítulo três
► Capítulo quatro
► Capítulo cinco
► Capítulo seis
► Capítulo sete
► Capítulo oito
► Capítulo nove
► Capítulo dez
► Capítulo onze
► Capítulo doze
► Capítulo treze
► Capítulo quatorze
► Capítulo quinze
► Capítulo dezesseis
► Capítulo dezassete
► Capítulo dezoito
► Capítulo dezanove
► Capítulo vinte
► Capítulo vinte e um
► Capítulo vinte e dois
► Capítulo vinte e três
► Capítulo vinte e quatro
► Capítulo vinte e cinco
► Capítulo vinte e seis
► Capítulo vinte e sete
► Capítulo vinte e oito
► Capítulo trinta
► Capítulo trinta e um
► Capítulo trinta e dois
► Capítulo trinta e três
► Capítulo trinta e quatro
► Capítulo trinta e cinco
► Capítulo trinta e seis
► Capítulo trinta e sete
► Capítulo trinta e oito
► Capítulo trinta e nove
► Capítulo quarenta
► Capítulo quarenta e um
► Capítulo quarenta e dois
► Capítulo quarenta e três
► Capítulo quarenta e quatro
► Capítulo quarenta e cinco
► Capítulo quarenta e seis
► Capítulo quarenta e sete
► Capítulo quarenta e oito
► Capítulo quarenta e nove
Epílogo

► Capítulo vinte e nove

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Od Ella_vxs

Olho para os lados, os corredores estão vazios e silenciosos, isso me assusta. Dou passos para trás quando ouço aquela voz me chamar. Minha respiração acelera e não sei para onde fugir, mas mesmo se soubesse não conseguiria, minhas pernas estão pressas no chão, não consigo me mover. E começo a me desesperar quando vejo uma figura se aproximar, não consigo ver seu rosto pela escuridão do corredor. Eu imploro internamente para que aquilo não seja verdade mas tenho a certeza que é quando sua mão se estica para me tocar.

Acordo em um sobressalto. Era um sonho! Fazia muito tempo que que não tinha esses sonhos. Me levanto apressada ficando tonta no mesmo instante, volto a me sentar na cama e olho ao redor. Estamos na Dinamarca, nem lembrava disso. Mas...o que aconteceu ontem? Tampo o nariz quando sinto o cheiro forte de talvez um produto de limpeza, e tapo os ouvidos quando ouço um crack-crack parecendo alguém pisando na neve. Olho para os lados mas não vejo nada, o cheiro e o som estavam tão próximos que poderia jurar que era aqui mesmo no quarto!

Ouço a porta ser aberta e levanto meus olhos encontrando Draco. Imediatamente tiro minhas mãos das orelhas.

— Você acordou! — Ele vêm até mim e se abaixa tocando minhas mãos. — Está se sentindo bem? — Eu assinto.

— O que aconteceu ontem? — Eu pergunto.

— Não está se sentindo diferente? — Ele me olha como se fosse óbvio.

— Não me lembro de nada de ontem. — Admito. — Tenho alguns flashes, mas não são nada decentes. — Draco sorri e passa a mão pela minha bochecha.

— Vêm. — Ele se levanta e me estende a mão, eu a pego me levantando, dessa vez com mais calma que da primeira vez. Ele me leva até o closet e para comigo em frente ao espelho de corpo que tem no meio do closet.

Eu arregalo os olhos.

— Agora você é uma vampira. — Ele sussurra em meu ouvido enquanto estou surpresa e atônita pelo que vejo. Meus olhos tomaram um tom mais claro que o habitual, do castanho chocolate para um âmbar, minha pele continua escura, mas seu subtom mudou do rosado para o pálido. Em meus cabelos há uma mecha branca que vai desde a raiz até a ponta. Ela é grossa e se destaca mais que os outros caracóis.

— Se quiser ver seus caninos é só abrir a boca e pensar que quer eles para fora. — Eu faço isso, abro a boca e penso que quero ver eles. Dentes longos, afiados e pontiagudos surgem de cima e de baixo da minha arcada dentária. Quase me assusto. Eles voltam a desaparecer.

— Isso é...oh meu Deus! — Passo a mão pelos meus caracóis admirando a imagem refletida no espelho.

— Você ficou ainda mais linda. — Ele beija meu ombro. Assim que seus lábios tocam meu ombro, eu me lembro de tudo que aconteceu ontem. Toco minha cabeça sentindo ela latejar. — Está bem? — Antes que eu responda Draco me interrompe e me leva para o banquinho da penteadeira me colocando sentada ali. — Claro que não está, ficou dias sem comer.

— Dias?

— Você ficou no processo durante uma semana.

— Fiquei dormindo por sete dias? — Ele assente. — Agora sim tive um sono de beleza digno. — Ele ri.

Draco para de rir e me olha sério, logo me lembro do que vi antes de desmaiar, ele estava chorando, mas agora não sei se foi coisa da minha cabeça ou se foi real.

— O que foi? — Eu pergunto alarmada.

— Achei que não ia conseguir resistir... — Ele diz baixo quase não posso ouvir. A preocupação exposta em seus olhos. — Mas você conseguiu e está aqui agora. — Ele entrelaça nossas mãos e beija às costas da minha.

— Estou bem agora, apenas faminta. — Draco assente enquanto lhe dou um sorriso meigo.

— Acho que hoje vai ser a sua primeira caçada. — Eu arregalo os olhos. Draco se levanta e vai até o meu lado do closet. — Não se preocupe, não caçamos pessoas. Pelo nosso bem. — Ele me mostra o que escolheu e eu aprovo.

Me dispo enquanto ele me olha. Quando tiro a blusa do pijama, olho para o meu pescoço encontrando dois pontinhos pretos.

— Seus caninos deixaram dois pontinhos no meu pescoço idênticos aos da minha marca de nascença!

— Marca de nascença? — Draco se aproxima e passa os dedos pela minha marca. Depois tira a mão e me olha sem dizer nada.

Coloco o sutiã e em seguida a blusa de mangas compridas.

— Parece até que fui mordida no seio em alguma vida passada, mas quem morde alguém no seio? — Digo alheia enquanto coloco a calça de coro preto. Draco ri mas não me dá uma resposta.

Me pergunto se essa é a melhor roupa para caçar.

— Como não vamos para muito longe essa é boa. — Eu me assusto quando ouço a voz de Draco dentro da minha cabeça. O olho e ele simplesmente sorri, está começando a usar seus benefícios.

— Seus sentidos estão mais apurados não estão? — Agora ele fala como gente normal. Eu me lembro do que aconteceu mais cedo, o cheiro forte do produto de limpeza e o barulho dos passos na neve. Amarro meus cachos em um coque alto, deixando apenas a mecha branca solta.

— Sim estão, a audição e o olfato.

— A visão, o paladar e o tato também vão ficar, acho que só precisam de estímulo. — Eu assinto.

Draco pega minha mão e me conduz para fora do quarto e da casa. Atrás da casa tem uma floresta extensa e densa. Nós nos aproximamos e quando estávamos quase na entrada da floresta ele nos para.

— Está sentindo cheiro de algo? — Ele pergunta. Nesse momento fecho os olhos e respiro fundo. Abro os olhos rápido quando sinto o cheiro de uma Impala. Sinto minha boca encher de água e meus caninos saírem, em um piscar de olhos vou ao encontro da mesma.

A Impala se assusta e tenta fugir mas algo em mim – talvez instinto – me faz pular em cima dela.

Cravo meus caninos nela e sugo o sangue.

Céus! Isso é quase tão prazeroso como ter um orgasmo. Quando acabo tiro meus caninos dela e me afasto me arrastando para longe. A Impala olha para mim quase sem vida. Aqueles olhos grandes e negros parecem me condenar. Talvez ela tivesse família, o que eu fiz!?

— Calma, isso é normal. — Ouço Draco dizer atrás de mim. Em que momento ele chegou aqui?

Olho para ele com desespero no olhar. Draco se abaixa e coloca sua mão em meu queixo limpando com o polegar um risco de sangue que escorria pelo canto do meu lábio.

— Está tudo bem. — Ele lambe o polegar. — Não adianta se culpar, nas primeiras vezes isso vai acontecer sem que você consiga controlar, assim como aconteceu agora. — Eu olho para a Impala já desfalecida e depois para Draco. Ele tem razão, nem sei como cheguei até a Impala, e não estava pensando em nada enquanto sugava o sangue. Só voltei a pensar quando acabou.

Draco me levanta do chão – com uma facilidade que assusta –, me puxa para si e me abraça. Encosto a cabeça em seu peito ainda horrorizada com a visão da Impala caída no chão.

— Isso não é perigoso? E se eu atacar outras pessoas?

— Você não vai, pode ter certeza. — Ele me aperta mais à ele.

Espero não atacar nenhuma pessoa mesmo, o que aconteceu no momento que senti o cheiro da Impala não é algo que eu consiga controlar.

Eh, agora sou uma vampira.

Vote para o próximo capítulo.

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