► Capítulo vinte e sete

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Acho que a neve me ama, ou eu amo ela, não sei

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Acho que a neve me ama, ou eu amo ela, não sei. Mas só sei que a medida que o carro se move pela estrada e os flocos de neve caiem quase que lentamente, sinto meu coração se aquecer. O que é estranho. Estamos rodeados por neve!

— Você vai voltar dessa viagem apaixonada por mim, pode ter certeza. — Draco comenta quando deito minha cabeça em seu ombro.

— E o que vai fazer para isso acontecer? — Me afasto de seu ombro e o questiono com um olhar desafiador.

— Vou te mimar, te beijar muito... — Draco para de falar e então o sinto em meu ouvido. — te fazer ter orgasmos fantásticos e claro, te levar para passear. — A última parte ele fala mais alto e sorri para mim a medida que se afasta do meu ouvido.

Esse homem! O que faço com ele?

— Espero que dê certo então, já que parece que vai se esforçar muito. — O que ele não sabe é que estou caidinha por ele. Mas como disse a ele, quero ter certeza dos meus sentimentos antes de dizer a ele. Mas sei que o que senti enquanto fizemos amor não era uma simples atração. Foi algo além, talvez até além dessa vida.

— Quando chegarmos vamos descansar tá bom? O voo foi muito longo. — Eu assinto sem me fazer de rogada. Estou realmente cansada.

•••

A casa é enorme, arrisco à dizer que quase do mesmo tamanho da nossa na Suécia!
Tem paredes de vidro e que dão uma visão linda para a neve, tudo é muito lindo e delicado. Queria morar aqui!

— O quarto principal está pronto senhores. — Uma mulher que nunca vi na vida diz. Deve ser uma das empregadas daqui já que seu sotaque no sueco é notório. Ainda assim ela é muito simpática e sorri para nós o tempo todo.

Nossas malas são carregadas mais à frente pelo motorista e por outra empregada.

Eu admiro cada parte daquela casa.
Quando chegamos ao quarto principal, acho que meus olhos triplicaram de tamanho. Havia uma parede inteiramente de vidro, ia do chão até ao teto, era enorme, e a cortina branca que estava no canto também era enorme.

— Gostou? — Draco perguntou atrás de mim.

— Isso é...uau! — Me viro para ele. — Adorei. — Ele ri da minha empolgação.

Me viro para ver mais detalhes do quarto. Há uma cama grande bem no meio do quarto, com duas cabeceiras uma de cada lado. Depois tem duas portas em extremidades opostas, provavelmente o banheiro e o walk in closet.

O quarto parece tão pacífico e isso o deixa mais lindo ainda. Eu com toda certeza não teria feito melhor.

Depois de ficar admirando o quarto e a casa toda, eu estava mais cansada de bater perna pela casa do que pela viagem em si. Decidi tomar um banho, comer algo e dormir, amanhã ainda era a lua de sangue.

•••

Dia seguinte...

Estou tão feliz por não ter começado este dia as correrias e às pressas como seria se eu estivesse na Suécia, mais especificamente, se eu tivesse deixado minha mãe organizar algo.

Agora estou aqui com meu esposo tomando o café da manhã na maior tranquilidade.

Observo a neve e tenho vontade ir para fora e me esbaldar nela, mas me seguro. Ainda tenho coisas importantes para fazer hoje. Como por exemplo preparar o jantar já que dispensei todos os empregados da casa.

Quero que seja algo especial para nós dois.
Quero começar um novo capítulo com Draco, me deixar viver.

— Está pensando em hoje a noite?

— Hm? — Mando meus pensamentos para longe e olho para Draco.

— Perguntei se estava pensando em hoje a noite.

— Estava sim. — Eu digo com um sorrisinho. — Estou estranhamente animada para ter dentes cravados em meu pescoço. — Ele ri e abana a cabeça em negativa.

— Você vai adorar pode ter certeza. — Aquele sorriso, aquele olhar, poxa Draco tem que maneirar.

— Ainda bem que você não consegue ler meus pensamentos. — Pouso minha xícara na mesa quebrando o contato visual.

— Não preciso os ler para saber o quanto te afeto. — Um sorriso presunçoso enfeita seus lábios.

Eu não digo nada, por quê é verdade, ele me afeta e muito.

Draco apenas ri nasalado.

— É estranho você ficar na mesa sendo que só tomou sua habitual xícara de sangue. — Eu comento alheia.

— Estou te fazendo companhia, boba. — Eu reviro os olhos com um sorriso reprimido.

•••

Havia chegado a hora. Apesar do clima congelante da Dinamarca, a lua de sangue brilhava no seu melhor no céu. Era linda, me lembrou da vez que a notei na noite do meu casamento.

Saí-o do quarto e vou para o closet, me olho no espelho da penteadeira e sorrio. Estou linda, estou com o mesmo vestido que usei no jantar que era para eu conhecer Draco e ele não apareceu. Ele caiu-me muito bem. E senti no fundo da minha alma que Draco tinha que me ver nesse vestido, se só eu já adorei a visão, imagina ele.

Suspiro e limpo as mãos úmidas no tecido. Apesar de animada, estou nervosa, bastante nervosa. Afinal, hoje se inicia um novo ciclo na minha vida. Deixarei de ser humana para virar uma vampira, e não uma vampira qualquer, uma vampira da linhagem dourada.

 Deixarei de ser humana para virar uma vampira, e não uma vampira qualquer, uma vampira da linhagem dourada

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O Vampiro que não me amaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora