Em seus braços - Samuel Reoli...

By semsentido0909

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O que fazer quando se é apaixonada por um dos melhores amigos de infância? Diana Alves nunca imaginou que viv... More

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By semsentido0909

*Diana

Entro no camarim e Cláudia entra logo atrás, ela fecha a porta e eu sigo até a mesinha, pego um pedaço de melancia e me viro para encarar Diogo. Ele sorria sem graça, o mesmo guarda o celular no bolso e nos encara.

- Vocês foram demais lá em cima. - ele fala com um sorriso falso.

- Concordo, mas a loirinha magrinha teria sido melhor. - falo e ele fecha a cara, mordo um pedaço da melancia e coloco a mesma sobre um pratinho de plástico, desamarrar o roupão e tiro o mesmo. - Não gosta do que vê? Não tem problema, a única pessoa que tem que gostar é o meu namorado. - falo apontando para o maiô. - Você mandou que eu subisse naquele palco, não foi uma escolha minha.

- Você me entendeu errado, eu só quis dizer que... - interrompo o mesmo e coloco o roupão novamente.

- Não precisa se justificar. - me aproximo do mesmo. - Mas não espere que eu faça algo desse tipo novamente, não se a pessoa que estiver pedindo for você. Eu trabalho para o tio João, meu empresário é o Rick, você é UM dos empresários dos meninos, mas eu não sou sua subordinada.

Cláudia arregala os olhos, Diogo sorri e dá um passo a frente, ficando cara a casa comigo.

- Língua afiada a sua. - ele sorri. - Cuidado, Diana. - o mesmo me olha de cima a baixo e se afasta. - Só podemos bater de frente com quem conseguimos lidar, não mexe com alguém maior que você, isso pode te causar problemas.

- É uma ameaça? - Cláudia pergunta se aproximando e se colocando ao meu lado, um pouco mais a frente.

- É um aviso, de qualquer forma, parabéns pela performance. - ele fala e sai do camarim, fechando a porta atrás de si.

- Quem esse filho da puta acha que é? - ela pergunta irritado. - Ele te ameaçou? Mas eu vou agora mesmo falar com... - interrompo ela e a seguro antes que mesma saia do camarim.

- Não, Clau. - falo e ela suspira. - Não precisa, está tudo bem.

- Tem certeza? - ela pergunta preocupada e eu forço um sorriso.

- Sempre que começo a me sentir bem comigo mesma acontece coisas desse tipo, mas vai passar. - ela suspira e deixa um beijo em minha testa. - Vamos, precisamos voltar.

Tiro o roupão e o maiô e me troco rapidamente para Vira-Vira, como o Júlio fazia um dueto usando um lenço vermelho na cabeça e uma saia longa azul, eu e Cláudia usávamos um lenço azul, uma blusa preta e uma saia longa vermelha, para fazer contraste com a roupa dele.

Ao terminarmos de nos arrumar, saímos correndo do camarim e seguimos até o palco novamente. Rosângela sorri para nós duas e arruma nossos lenços, as luzes se apagam e Dinho corre em nossa a direção, ele pega os óculos e chapéu com a Rosângela e nós três vamos para o palco.

A mesma posição de sempre, eu entre Dinho e Samuel e Cláudia entre Bento e Júlio, que estava ao lado de Dinho. O toque da música começa e escutamos a gritaria dos jovens.

- RAIOS. - Dinho grita e as luzes se acendem.

Dinho começa a cantar e eu e Cláudia dançamos, no refrão, Samuel sorri pra mim e eu retribuo o sorriso pra ele, mas seu sorriso se desfaz ao ver dois jornalistas se levantarem e seguirem para a saída da boate.

Assim que termina a música, eu e Cláudia saímos do palco e Dinho já engata em Chopis Centis. Valéria e Aninha estavam vermelhas de tanto dar risada.

- Eu nunca vou me cansar de ver vocês duas dançando essa música. - Aninha fala e eu dou risada, tiro o lenço e me abano, estava ofegante e com calor.

- Minhas pernas estão doendo de tanto pular e girar, não tenho mais idade para isso não. - Cláudia resmunga.

- Você ainda vai fazer vinte e quatro anos, exagerada. - falo rindo e ela nega.

Assistimos ao resto do show e assim que as luzes se apagam e os meninos saem do palco, Diogo se aproxima.

- João tinha razão, vocês são demais. - ele fala e Dinho sorri. - Tenho grandes planos para vocês, meninos.

- Eu gosto de coisas grandes, grande é sempre bom. - meu irmão fala e eu dou risada. - Estou com uma puta fome.

Samuel se aproxima e me da um selinho, ele segura a minha mão e me impede de ir andando com o pessoal. Observo eles irem em direção ao camarim e quando já estão distantes, me viro para o meu namorado.

- O que aconteceu? - ele pergunta me encarando.

- Não aconteceu nada, amor. - respondo e ele me encara desconfiado.

- Eu conheço essa sua cara, Diana. - ele fala e eu suspiro. - Sabe que sempre pode me contar tudo, não é?

- Eu sei. - sorrio para o mesmo e ele beija minha testa. - Eu estou suada, amor.

- Eu também. - ele me abraça de lado e da risada.

Seguimos em direção ao camarim e ao entrarmos vejo os meninos se trocando.

- Vamos para a praia. - meu irmão fala animado.

- Agora? Mas são quase onze horas da noite. - falo e ele dá de ombros.

- Não existe hora para ir para a praia, pitchula. - ele fala e eu nego.

- Dinho, amor da minha vida. - me solto de Sam e me aproximo do meu irmão, segurando seu rosto. - Ninguém trouxe roupa.

Ele abre um sorriso enorme ao me ouvir e aponta para Valéria.

- Nós sabíamos que vocês iriam dizer isso, então eu peguei a roupa de banho de todo mundo hoje de manhã e enfiei na mochila. - Valéria sorri e Dinho da uma piscadinha pra mim, sorrindo orgulhoso da sua cúmplice.

- É... Então vamos para a praia. - falo e Sam dá risada.

...

Sérgio e Samuel conversavam afastados, Cláudia segura a minha mão e me puxa em direção ao mar. Ela usava um biquíni branco e eu usava um biquíni preto, sorrio ao sentir a água gelada bater contra o meu corpo, mas meu sorriso se desfaz ao ver o rosto da minha melhor amiga.

- O que foi? - pergunto e ela suspira.

- Não me odeia, eu fiz isso pro seu bem. - ela fala e eu a encaro confusa.

- Fez o quê? - pergunto e olho para trás, vendo Samuel se levantar da areia e seguir em nossa direção. - Você contou para o Sérgio e o Sérgio contou para ele.

- Aquilo foi uma ameaça, Diana! Eu me sentiria culpada se não contasse e outra coisa... Ele deu em cima de mim.

- Ele fez o quê? - pergunto incrédula e ela suspira. - Que filho da puta.

- Pois é e por isso contei pro Sérgio, você está brava?

- Claro que não, a culpa não é sua de ter esse instinto mãe dentro de você. - falo e ela dá risada. Sérgio e Samuel se aproximam e Sérgio puxa Cláudia um pouco mais para o fundo.

Samuel me encara em silêncio, me deixando nervosa. Ele me olha por alguns segundos e suspira.

- Eu preciso que você me conte quando essas coisas acontecerem, Diana. - ele fala de maneira firme, mas solidária.

- Ele é seu empresário, eu não quero causar intriga.

- Eu quero que se foda ele e o fato dele ser meu empresário. - ele fala irritado e me puxa pela cintura. - Você é minha mulher, ele não é nada comparado a você e se for necessário, nós o trocamos.

Sinto um arrepio percorrer o meu corpo, seu olhar se encontra com o meu e eu não consigo evitar um suspiro.

- Fala de novo.

- O quê?

- Que eu sou sua mulher. - peço e ele abre um sorriso.

- Você é minha mulher. - a água já estava batendo em nossos peitos, ele me pega no colo e eu entrelaço minhas pernas em sua cintura. - Você é a minha vida e ninguém... - ele deixa um beijo no meu pescoço. - Ninguém tem o direito de falar do seu corpo, porque é a minha propriedade. - ele deixa mais um beijo em meu pescoço e me olha nos olhos. - E eu não gosto que mexam com o que é meu.

Avanço em seus lábios e aperto minhas pernas em sua cintura, sinto suas mãos me apertarem e mordo seu lábio. Nos afastamos quando sinto água bater em nossos rostos.

- Mas será possível que não desgrudam um momento? - Júlio resmunga, jogando mais água em nossa direção e eu dou risada.

- Não quero nem imaginar onde você está com essas mãos, nariz de nós todos. - meu irmão resmunga e eu desço do colo de Samuel, ele segura a minha mão e seguimos para a parte mais rasa, onde nossos amigos estavam. - Você está bem?

- Todos vocês estão sabendo?

- Claro, você acha que quem impediu os três aí de voltarem lá na boate? - Júlio pergunta e aponta para Sérgio, Samuel e Dinho. - Queriam voltar para bater no cara.

- Por mim eles teriam ido lá e eu ia junto, mas o Júlio é todo certinho. - Bento resmunga e eu dou risada. - Amanhã vamos conversar com o tio João sobre o que aconteceu, agora eu só quero curtir. - ele abraça a namorada e a puxa pela água.

Dinho puxa Valéria e Sérgio vai com Cláudia atrás deles.

- Eu queria voltar pra casa.

- Fazer o quê? - Júlio pergunta e eu sinto o meu rosto queimar. - Ah, você não estava falando isso pra mim. - ele fala e Samuel gargalha. - Vou deixar vocês a sós, com licença.

- JÚLIO! - grito o mesmo quando vejo ele indo até os outros, rachando de dar risada. - Eu achei que ele já estava no mar. - resmungo e Samuel continua rindo. - Para de rir, amor.

- Você fica linda toda vermelha. - ele fala e eu sorrio, seguro a mão do mesmo e o puxo para fora do mar, nos sentamos na beirada, onde a água batia bem pouco. Começo a juntar areia e quando vejo ele esta me encarando com um sorriso todo bobo no rosto.

- Vem me ajuda. - falo e ele assente.

- Para que essa areia?

- Vamos montar um castelinho. - falo e ele da risada, olho para o mar e vejo Dinho nos encarando. - Três, dois...

- FILHA DA PUTA, OLHA LÁ A DIANA FAZENDO CASTELINHO SEM EU. - ele grita e sai correndo enquanto puxava Valéria, mas uma onda vem e derruba os dois, me fazendo gargalhar.

- Crianças. - Sam fala dando risada e revirando os olhos

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Capítulo escrito: 09.02.2024

Capítulo postado: 09.02.2024

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