EVA STONE E O REI DO PETRÓLEO

By cleoluzz

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SINOPSE: Eva Stone e Landon McFarland se conheceram na universidade. Ela era herdeira de uma das famílias... More

CAPÍTULO 01 - EVA STONE
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 4 - Nova atualização
CAPÍTULO 06 - Bônus
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 08 - BÔNUS
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16 - BÔNUS
CAPÍTULO 17 - BÔNUS
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20 - BÔNUS
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23 - BÔNUS
CAPÍTULO 24 - BÔNUS
CAPÍTULO 25 - BÔNUS
CAPÍTULO 26 - LIVRO COMPLETO JÁ ESTÁ NA AMAZON
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29 - BÔNUS
CAPÍTULO 30
Capítulo 31 - Bônus
Capítulo 32
CAPÍTULO 33 - BÔNUS
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35 - BÔNUS
CAPÍTULO 36
CAPÍTULO 37 - BÔNUS
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39 - BÔNUS
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41 - BÔNUS
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43 - BÔNUS
CAPÍTULO 44 - BÔNUS

CAPÍTULO 5

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By cleoluzz

Boa leitura ❤️

CAPÍTULO 5

Eva

Apesar de toda a tensão da noite anterior, eu acordei mais cedo do que pretendia no sábado.

Após fazer minha higiene, vesti meu robe e me dirigi às escadas. Na metade dos degraus, um delicioso cheiro de café inundou meus sentidos.

Imediatamente estranhei o fato, uma vez que Maddy não costumava acordar tão cedo, e a senhora Mensfil, que cuidava da limpeza e organização da casa, só trabalhava de segunda a sexta.

Terminei de descer as escadas, passei pela sala e quando entrei na cozinha deparei-me com meu pai acomodado à mesa, lendo o jornal, enquanto minha mãe despejava café na xícara dele.


— O que vocês estão fazendo aqui? — questionei, espantada com aquela visita repentina.

Calculei mentalmente as horas de voo de Nova York até Oxford e concluí que eles tinham embarcado logo depois da ligação de Sanders.

— Também estamos felizes em te ver, filha — mamãe disse em seu tom mais irônico.

Ela estava usando um conjunto de tweed preto da Chanel, o pescoço e as orelhas estavam adornados por joias magníficas e seu cabelo estava preso em um coque frouxo e charmoso. Mamãe se mostrava impecável a qualquer hora do dia. Dava a impressão de que dormia em um cabide, pois não me lembrava de já tê-la visto despenteada ou desarrumada.

Aproximei-me dela e nos abraçamos. O perfume familiar me deu uma fisgada no peito, uma saudade de casa, das nossas conversas intermináveis e de toda a segurança que ela me fazia sentir.

— Como vai, papai? — perguntei enquanto ele me abraçava.

— Ótimo e curioso para escutar sua versão do que aconteceu ontem.

— Tenho direito a um advogado? — brinquei.

— O Sanders vai ficar de fora dessa vez — ele devolveu e sorrimos.

Meus pais sabiam da relação de cumplicidade que eu tinha com o meu chefe de segurança e de como ele sempre amenizava os acontecimentos para livrar a minha barra. Não que eu costumasse fazer coisas minimamente questionáveis para precisar de defesa.

— É simples. Eu vi uns caras batizando a bebida de uma menina, fiquei desconfiada com a situação e segui os meus instintos.

— Eu sei, filha, e sua atitude foi louvável, mas não deveria ter se envolvido pessoalmente nessa situação — papai declarou, colocando o jornal de lado.

— E por que não?

— Os quatro garotos que foram espancados estão no hospital, dois deles são de famílias influentes aqui de Londres. Se a garota abrir um processo contra eles, você pode ser chamada como testemunha.

— Eu sei que vocês não gostam que nosso nome esteja envolvido em polêmicas, mas nesse caso eu deporia com o maior prazer, independente da influência que as famílias desses caras tiverem. Eles precisam pagar pelo que fizeram — falei, convicta.

— Ela é você todinha — papai disse, encarando minha mãe.

— Essa energia combativa é toda sua — mamãe rebateu.

— Eu ainda estou aqui — falei e os dois se voltaram para mim.

— Tudo bem, querida, nós entendemos que foi uma situação isolada, mas tente ficar longe dessas pessoas e de futuras confusões.

Assenti para não estender ainda mais aquela conversa.

— Bom, se os caras estiverem no hospital, acredito que a garota e o irmão possam ter problemas e isso me preocupa, não sei qual a situação financeira deles — comentei.

— Vamos cuidar de tudo, não se preocupe com isso — meu pai disse.

Fiquei curiosa para saber o que pretendiam fazer, mas se demonstrasse muito interesse, eles ficariam desconfiados.

— Esse rapaz faz parte da sua turma de amigos? — mamãe questionou.

Respirei fundo e tentei manter meu semblante impassível, qualquer reação, movimento ou olhar errado poderia entregar meu leve interesse por aquele encrenqueiro.

— Não, eu só me relaciono com a Maddy e a Nathaly aqui na universidade, não tenho muito contato com outros alunos — admiti.

— O Sanders disse que ele bateu nos quatro caras — papai comentou.

— Sim, ele ficou transtornado quando viu a irmã naquela situação — respondi, lembrando-me de como Beatrice estava.

Mamãe afagou meu ombro e mudou de assunto.

Continuamos conversando enquanto tomávamos o café da manhã. Quando terminaram, ambos subiram para o quarto de visitas a fim de descansar.

Aquela visita aconteceu somente para se certificarem de que estava tudo bem comigo, mas acreditava que no dia seguinte eles iriam embora, pois papai não gostava do clima da Inglaterra.

— Agora que seus pais subiram, me conta tudo o que aconteceu — Maddy pediu ao entrar na cozinha.

Comecei a narrar o que tinha ocorrido na noite anterior e vi o olhar de minha amiga se alternando a cada detalhe do absurdo que quase aconteceu naquela casa.

— Nunca mais vou aceitar bebidas de estranhos — ela disse antes de dar uma mordida na maçã que tinha pegado para comer.

— Já não era sem tempo — falei e voltei a encher a minha xícara de café.

— Está o maior burburinho nas redes sociais, mas ninguém sabe explicar ao certo o que aconteceu e seu nome não apareceu em lugar nenhum, é como se você não tivesse pisado naquela casa. Sua família é bizarra — comentou com admiração.

Apagar rastros era uma das especialidades de Sanders.

— Tem que ter algum benefício em fazer parte do clã Stone — brinquei.

— Você quer dizer mais um benefício, ? — zombou e voltou a comer.

Eu ri, mas estava preocupada com Beatrice e Landon.

Será que eu deveria ligar?, conjecturei comigo mesma, em dúvida sobre como agir.

— Vou subir para tomar banho, mais tarde podemos sair para almoçar junto com os meus pais — sugeri.

— Vou amar participar de um almoço de domingo com os meus futuros sogros — ela brincou, me fazendo revirar os olhos.

Maddy atirava para todos os lados e quem caísse em sua rede teria uma bela dor de cabeça, afinal, era nítido que ela não assumiria nada com ninguém.

Subi as escadas sem pressa, encarando a tela do celular, refletindo se ligava para Landon para perguntar sobre sua irmã ou se esquecia aquela história.

Após saber que ele não era namorado de Beatrice, uma faísca ascendeu dentro de mim.

Que gosto teria aquela boca?

Qual a sensação de estar dentro daqueles braços fortes?

Eu me conhecia bem demais para saber que estava muito atraída por ele, a ponto de ligar simplesmente para estabelecer algum tipo de relação, nem que fosse de amizade.

Recordei-me das vezes em que estive em sua presença, da beleza incomparável que chamou a minha atenção assim que o vi, do ar blasé, da agressividade ao arrebentar a porta e principalmente do alívio que senti quando ele disse à recepcionista que era irmão de Beatrice.

Após o banho, eu troquei de roupa e meu celular começou a tocar. Fitei a tela e vi o nome do meu irmão.

Se envolvendo em confusões já nos primeiros meses?! Definitivamente essa universidade está fazendo bem pra você — Alexander disse em um tom incomumente irônico.

— Foi uma situação isolada, não vai acontecer de novo — declarei.

Espero que não, mas se tiver problemas, estarei a uma ligação de distância — ele garantiu, me arrancando um sorriso.

Alexander era fechado e frio com a maioria das pessoas, mas comigo havia um cuidado especial o qual eu apreciava muito.

— Vou me lembrar disso, agora me fale de você, como estão as coisas em Harvard? — questionei.

Nada tão emocionante quanto em Oxford, mas vou sobreviver, agora vamos voltar a você.

Alexander sempre foi uma espécie de confidente, cresci conversando sobre tudo com ele e sabia que meus segredos sempre estariam seguros, por isso acabei abrindo o jogo.

— Acho que estou a fim de um cara aqui da universidade — soltei e um silêncio quase desconfortável se instalou entre nós.

Eva, não é muito legal saber que a garotinha que usava laço no cabelo até alguns dias atrás está interessada em um cara, especialmente um que não faz parte do meu círculo e que eu não posso controlar.

— Esse é um dos motivos pra ter escolhido uma universidade bem longe dos Estados Unidos, mas voltando ao nosso assunto...

Não acho que eu sou a pessoa mais indicada para falar sobre coisas do coração — ele me interrompeu, querendo fugir do assunto.

— Alex — choraminguei.

Tudo bem, se resolveu abrir o bico é porque está precisando de ajuda.

— Você leu meus pensamentos — brinquei. — Enfim, eu estava pensando em ligar pra ver como a irmã dele está, sei lá...

Regra número um, nunca vá atrás de um cara — declarou.

— Mas é para falar sobre a irmã dele — me justifiquei.

Não interessa, na cabeça de um homem o motivo da ligação sempre vai ser ele.

— Ele não deve ser tão presunçoso quanto você — brinquei.

Vai por mim, irmãzinha, todos os caras são, e se esse estiver interessado, ele vai dar algum sinal.

— Eu sou péssima com isso, não sei ler sinais — admiti.

É só me ligar que eu te dou as coordenadas — zombou.

— Acho que prefiro me virar sozinha.

Acho que não vai muito longe, mas você pode tentar.

Que garoto irritante!, pensei.

— Está bem, já anotei a primeira dica, não vou ligar para ele.

Ótimo, agora eu tenho que ir, mas qualquer coisa me ligue e reze para mamãe não descobrir sobre o seu namorado novo — disse para me irritar, mas eu apenas sorri e finalizamos a ligação.

Por mais que eu amasse a mamãe, preferia manter algumas coisas em segredo, pelo menos até saber quais eram os meus reais sentimentos em relação a determinadas situações.

Mas, como sempre, Alexander tinha razão, se Landon quisesse falar comigo, ele daria um jeito de entrar em contato.



Continua...

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