O Homem Da Floresta

Door UmDarkNoSeuRomance

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... Como eu poderia ser amado sendo assim? horrível, um monstro, uma besta... eu me odeio por essa deformidad... Meer

Um oi
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Um oi
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Um oi
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Um oi
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Um oi
Um oi
Capítulo 22
Um oi
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Um oi
Capítulo 26
Um oi
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 15

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Door UmDarkNoSeuRomance

2009
PRESENTE

A felicidade de ver que estávamos chegando na casa de Catarina era tão grande que eu nem poderia descrever. Eu por um momento poderia tocá-la, sentir seu perfume doce e beijar seus lábios macios. Sorri com a ideia. O motorista estacionou o carro e logo atrás vinha o carro de Peter e Helena que infelizmente nós acompanhavam. Desci do carro e vi que Victor estava na porta nós aguardando.

-Bernard, amigo! -Abraçou meu pai.

-Como vai, Victor? - Perguntou meu pai.

-Ótimo.

-William, tudo bem?-Me olhou.

-Tudo ótimo senhor Graham, e você?-Respondi sorrindo.

-Muito bem. -Sorriu também.

-Olá Victor querido. -Minha mãe cumprimentou-o.

-Boa noite, Isabel. -Sorriu simpático.

-Boa noite, Peter e Helena.

-Boa noite senhor Graham. -Disse Helena estendendo a mão para Victor e em um gesto de cavalheirismo a beijou.

-Boa noite, senhor Graham. -Cumprimentou Peter com um aceno.

-Bom, vamos entrar? -Disse abrindo as portas.

Eu imaginei que Caratina já estivesse me esperando dentro de casa, mas a procurei com os olhos e não a vi. Provavelmente deve estar se arrumando.

-Sua casa é linda Victor. -Helena elogiou.

-Obrigado Helena. -Victor agradeceu.

-Bom... onde está Catarina? -Minha mãe perguntou.

O senhor Graham parecia meio nervoso com essa pergunta e isso me preocupou.

-Ela infelizmente não pôde estar no jantar hoje. -Ele explicou.

-Porque? -Perguntei rapidamente.

-William! -Minha mãe me repreendeu por tal intromissão, mas não importava. Afinal tudo sobre Catarina era importante pra mim.

-Ela foi em uma festa de aniversário de uma amiga. -Explicou o senhor Graham.

Mas em que  porra de festa? Pensei.

-Ah sim, entendo. -Falei, controlando meu ódio.

Eu tinha que dar uma desculpa pra ir atrás dela, e tinha que ser rápido.

-Nossa que esquecido eu sou, esqueci meu celular em casa. -Falei dissimulado.

-Pode usar o meu William. -Falou Peter percebendo minha mentira.

Olhei pra ele com raiva e quis tira aquele sorriso maldito do seu rosto com um soco.

-Agradeço o ato altruísta irmão, mas eu realmente preciso do meu celular. Tenho certeza que o senhor Graham não irá se importar se eu sair por um tempo. -Eu disse.

-De forma alguma William. -Disse Victor.

-Eu volto logo. -Falei sorriso.

Pude ver o senhor Graham levar todos até a sala de jantar e apenas Peter ficar. Andei até a porta e vi ele vindo atrás de mim.

-Eu sei o que você vai fazer. -Me acusou.

-Então sabe que não pode me impedir. -Responde ríspido.

-Eu não vou deixar você machuca-lá William!

-Não tô afim de começar outra discussão inútil com você Peter e sinceramente eu jamais a machucaria. -Falei fechando a porta do carro.

-Mas não posso prometer nada sobre as pessoas ao seu redor. - Disse olhando Peter.

-Era isso que você dizia sobre Daisy e agora ela está morta! -Ele disse.

-Não! A porra da verdade é que... -Parei antes de falar sobre como assassinei Alex.

Peter não sabia sobre Alex e os abusos que Daisy sofreu dele. E muito menos que eu o matei, minha família tem mentido pra ele todos esses anos sobre o suposto suicídio. Mas sei que ele desconfia, afinal Daisy também morreu na mesma noite.

-Isso não importa mais, está no passado. -Disse por fim.

Peter me olhou com ódio e desconfiança. Eu apenas liguei o carro e antes de dar partida disse.

-Não entre no meu caminho Peter porque sou capaz de destruir seja quem for, pra ficar com Catarina, mesmo que seja sangue do meu sangue. -Disse dando partida no carro e o deixando pra trás.

Agora eu tinha que dar um jeito de achar a porra da festa que Catarina estava. Como ela ousa sair sem me falar nada?

Depois se um tempo dirigindo eu estava no centro da cidade e pude ouvir um certo alvoroço em uma área específica dali. Estacionei o carro e desci, eu conhecia aquela cidade como a palma da minha mão. De longe se ouvia gritos de animação e uma música bem alta, provavelmente era ali a porra da maldita festa. Caminhei até um portão que por sorte estava aberto, havia muitos adolescentes idiotas bebendo, fumando, se beijando e alguns até se drogando.

Entrei no lugar e estava tudo uma bagunça era um jardim bem vasto na frente de uma casa bem luxuosa, será que é a filha dos Wilson a aniversariante? O senhor Wilson era o prefeito da cidade e obviamente sua filha tinha que ser uma mimadinha desobediente. Abri a porta da casa e tinha mais pessoas do que na parte de fora, muitas me olhavam com curiosidade, outras com ódio e medo, que inclusive não eram poucas. Muitas dançavam e outras beijavam, a música estava atrapalhando minha audição e meus tímpanos chegavam a doer.

Procurei Catarina por toda a casa e não a encontrei, observava o ambiente e com certeza aquilo não era uma festa de aniversário, não tinha bolo, balões e muito menos parabéns. Decidir ver no jardim da parte de trás da casa, onde havia uma piscina, vi algo de longe que me deixou extremamente irritado. Catarina dançava rodeada de outras pessoas, ela usava a porra de um vestido justo e curto. Sinceramente ela estava linda e muito gostosa, mas essa porra era só pra mim! Caralho!

Observei que um idiota colocou a mão em sua cintura dançado com ela, ela ria e parecia gostar daquilo. Esse  desgraçado era o mesmo que eu quase matei no jardim da última vez que o vi com ela. Agora sua sentença era de morte. Me escondi atrás da porta e de relance vi Catarina se afastar dali e ir pra um canto mais distante, sem ninguém, com o celular nas mãos, essa era minha chance.

Dei a volta e fui até lá onde ela estava,me aproximei silenciosamente.

-Se divertindo? -Falei irônico.

-Ah! Que susto! -Falou com uma mão no peito.

-Posso saber que porra você 'tá fazendo aqui?! -Questionei.

-Não é da sua conta! -Respondeu ela.

-Tudo sobre você é da minha conta sim! E você não deveria está aqui! É sempre tão irresponsável assim? -Falei.

-Só quando eu quero. -Me afrontou.

-Quem era aquele desgraçado que tocava em você? -Perguntei.

-Você tá falando de Charles? -Ela riu.

Me aproximei de sua orelha e sussurrei.

-Já vi ele te beijando uma vez e eu não gosto que outros toquem no que é meu, para o bem dele é melhor se afastar de você... senão as consequências vão ser trágicas.

-Onde nos viu? -Perguntou.

-Isso não importa! -Disfarçei.

Senti seu corpo enrijecer.

-Espero que tenha entendido o recado! -Falei seriamente.

-Isso foi uma ameaça? -Perguntou se afastando de mim.

-Foi, então afaste-se desse seu "amigo". -Ironizei.

-E se eu não fizer? -Ela disse.

Respirei fundo cansado de sua birra e segurei sua mão a puxando em direção ao carro.

-Me solta! -Ela falava.

-Jamais, meu amor. -Respondi.

Ela estava olhando pela janela do carro, com uma expressão de raiva no rosto.

Coloquei a mão na sua perna, era boa a sensação de tocá-la. Ela me olhou incrédula.

-Qual é o problema? -Perguntei.

-É sério que você 'tá me perguntando isso? -Questionou.

-Estou. -Falei.

-Você praticamente me sequestrou de uma festa que eu fui pra justamente fugir de você.

-Você já deveria saber que nunca vai poder fugir de mim. -Eu disse.

-Porque eu sempre te encontro. -Sussurrei essa parte.

-Você realmente acredita nisso? -Ela riu com sarcasmo.

-É a mais pura verdade meu amor. -Afirmei.

-Não é não, e eu não sou "seu amor". -Falou ela.

Nesse momento tive uma ideia, e sorri como a faria mudar totalmente de ideia. Entrei em um atalho da estrada pra floresta que eu conhecia.

-Onde você 'tá me levantando William? -Pergunto desesperada.

Ignorei sua pergunta e parei o carro, alguns metros longe da estrada, apaguei os faróis e a olhei. Nós eramos iluminados somente pela luz da lua.

-Eu te amo Catarina. -Falei pra ela.

-Não é recíproco! -Ela afirmou e foi como se 7 adagas esfaqueacem meu coração.

-Não é, mas será! -Disse abrindo a porta e saindo do carro. Tirei ela do carro e a peguei no colo.

Coloquei ela deitada no chão da floresta, e subi em cima dela, ela se debatia. Prendi suas mãos no alto de sua cabeça.

-Vou te ensinar como agir com seu homem! -Disse sorrindo malicioso.




-Autora🥀

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