the white shinigami [bsd x ch...

By alnnee

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Em que Dazai e Chuuya se tornam uma figuras paternas para uma menininha que possui um grande potencial para a... More

Capítulo 1: Yashiru
Capítulo 2: Dazai
Capítulo 3: Flags
Capítulo 4: Chuuya
Capítulo 5: Soukoku
Capítulo 6: Ranpo
Capítulo 7: Castigo
Capítulo 8: Compras
Capítulo 9: Aniversário
Capítulo 10: Adam
Capítulo 11: Habilidade
Capítulo 12: Chicletes
Capítulo 13: Desumano
Capítulo 14: Shinigami
Capítulo 15: Preocupação
Capítulo 16: N
Capítulo 17: Luta
Capítulo 18: Batalha
Capítulo 19: Fim
Capítulo 20: Calmaria
Capítulo 21: Comemoração
Capítulo 22: Paciência
Capítulo 23: Mímico
Capítulo 24: Akutagawa
Capítulo 25: Filha
Capítulo 26: Escuridão
Capítulo 27: Yokohama
Capítulo 28: Reencontros
Capítulo 29: ADA
Capítulo 30: Yosano
Capítulo 31: Fukuzawa
Capítulo 32: Kenji
Capítulo 33: Yokohama
Capítulo 34: Pesadelos
Capítulo 35: Tigre
Capítulo 36: Bomba
Especial: Natal
Capítulo 37: Busca
Capítulo 38: Ataque
Capítulo 40: Tigre
Capítulo 41: Kyouka
Capítulo 42: Conversas
Capítulo 43: Rashumon
Capítulo 44: Jinko

Capítulo 39: Detetive

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By alnnee

— Onde está o Yasui-san? — Ranpo questionou ao policial, assim que chegaram na cena do crime.

Um adulto vestindo roupas de detetive e policiais uniformizados estavam no local.

Atsushi parecia extremamente cansado por ter ajudado Yashiru a segurar Ranpo no metrô e evitar que ele se perdesse. Provavelmente, o jinko não teria dado conta sozinho, já que o mais velho (que deveria ser o adulto ali) não sabia fazer nada e quase pegou o trem errado duas vezes.

Talvez Kunikida estivesse certo em mandar os dois. Guia-lo por Yokohama era um trabalho para duas pessoas ou mais e os dois estavam imensamente cansados.

Pelos menos Shiru já estava acostumada, mas, ainda assim, era um trabalho árduo. Talvez comprasse uma coleira para ele... sabia que o pessoal da Agência não a julgaria.

— Sou o substituto dele. — o adulto falou. — Me chamo Minoura. Esse caso está sob a nossa jurisdição e não precisamos da Agência.

— Você é idiota? — Ranpo perguntou ao policial e Yashiru nunca esteve tão perto de lhe dar um chute. Estava se sentindo bem inclinada a violência no dia de hoje.

Se ele continuasse a tratar policiais assim, provavelmente iria preso por desacato, então um chute ou um outro tapa por parte dela não pareceria tão ruim.

Ao seu lado, Atsushi quase desmaiou ao ouvir isso.

— Todos sabem que grandes casos exigem grandes detetives.

— A vítima era subordinada a mim. — Minoura falou, enquanto um policial retirava a manta de cima do corpo, revelando o corpo de uma mulher jovem.

— O corpo foi encontrado na margem do rio, hoje de manhã. — o policial que retirou a manta disse.

— Uma mulher. — Ranpo retirou o chapéu, parecendo realmente sentir muito.

Ela mesma sentiu muito. Mesmo crescendo no ambiente hostil que era a Máfia, ver coisas do tipo ainda a deixava de estômago embrulhado e meio tonta.

— Atingida com três balas. — Minoura falou. — Atravessaram o corpo.

— Algum suspeito? — Yashiru questionou.

Ela analisou a situação e tentava formular algo em sua mente.

— Não. Em uma situação como essa, é difícil determinar o culpado.

— Em outras palavras — Ranpo colocou seu chapéu de volta na cabeça. —, vocês não sabem de nada.

Minoura, com uma cara séria, iria responder algo, mas foram impedidos pelo barulho dos outros policiais.

Eles tinham encontrado alguma coisa na rede que jogaram no rio.

— É uma pessoa!

— Uma segunda vítima? — Atsushi questionou, sério.

Porém, quando se aproximaram, Yashiru sentiu todo o seu corpo tremer de raiva ao notar Dazai sendo erguido, com um semblante normal, como se nada estivesse acontecendo. Era realmente um bom dia para ser violenta.

— Atsushi-kun! Trabalhando? — ele acenou. — Bom trabalho!

Então, percebeu Yashiru.

— Shiru! Está acompanhando o Atsushi? Que bom! Seja uma boa veterana!

— O que é isso, Osamu?

— Tentou se suicidar em um rio de novo? — Atsushi perguntou.

— Ele sempre está fazendo isso. Não é surpresa.

— Eu estava só dando um mergulho no rio quando essa rede me prendeu! — ele explicou, como se fosse a coisa mais simples do universo. — Afinal, deixar esse mundo sozinho está totalmente fora de moda. Agora quero um suicídio duplo!

Yashiru deu um tapa na própria testa, frustrada. Talvez levasse um certo ruivo para suicidar seu pai.

Um dos policiais o tirou da rede, fazendo com que Dazai fosse jogado ao chão.

— Osamu, vou te matar! — Shiru lhe deu um chute, enquanto ainda estava jogado no chão.

— Isso dói, sabia? E acho que você me entendeu mal. Quero me suicidar com uma bela dama, não com uma filha pirralha que não cresce como você.

Yashiru respirou fundo e contou até dez. Como podia estar cercada por gente tão excêntrica? Queria seu pai ruivo ali, já que provavelmente ele saberia como bater no seu pai suicida idiota.

Quando chegasse em casa, iria dar uns puxões de orelha no mais velho, mas, por enquanto, tinham um caso para resolver. E não queria criar uma cena na frente daquelas pessoas desconhecidas.

A reação dele após ficar a par do ocorrido foi bem... Dazai da parte dele.

— Como pode?! Uma dama tão bela?!

Ele começou a surtar, enquanto os outros policiais só olhavam a cena.

— Quem é esse?

— Um colega de trabalho. — Ranpo respondeu, sorrindo. — Um enigma até para mim.

— Não se preocupe, moça! Um grande detetive vai te vingar! Não é mesmo, Ranpo?

— Eles não querem aceitar meus serviços. — Ranpo falou. — E não tem nenhum grande detetive entre eles...

O detetive olhou ao redor e apontou, ao acaso, para um dos policiais. Por mais que fosse aleatoriamente, Yashiru sabia que havia algo por trás dessa escolha. Afinal, Ranpo não fazia nada sem um motivo.

— Você aí! — o policial se atrapalhou, tentando bater continência.

— Sou o oficial Sugimoto, aprendiz da vítima.

— Pois bem, Sugimoto! Agora você é um grande detetive. Resolva esse caso em sessenta segundos!

— O que? — o policial se desesperou. — Isso é impossível.

Apesar disso, ele tentou formular uma teoria.

— A Yamagiwa-senpai suspeitava de políticos que estavam envolvidos com a Máfia do Porto. — ele parecia muito convicto disso. — Com certeza foi isso! Os três tiros. Isso é um método similar ao da máfia.

Yashiru sabia que não.

Primeiramente, ela percebeu que os três tiros no corpo da mulher foram forjados para simular uma execução da máfia. Ela conhecia aquele método suficientemente bem para saber que os tiros na mulher não tinham o mesmo estilo que o dos mafiosos. Faltava os requintes de crueldade, como o fato de o atirador fazer com que a vítima morresse um degrau, enquanto tinha a cabeça chutada.

Em segundo, Shiru era muito boa em ler pessoas. E, lendo aquele policial, podia supor que ele queria que a investigação fosse para aquele lado. Ele estava afobado e com o corpo cheio de suor.

A menina não precisou explicar que a execução estava errada, já que Dazai o fez.

— Era um disfarce. — Minoura disse.

— Como pode, alguém atirar mais duas vezes, só para manter o disfarce? — o policial Sugimoto comentou, tristemente. — Isso terrível.

A mente de Yashiru estalou forte. Estava feliz por Osamu tê-la criado como uma menina inteligente

— Bu! — Ranpo gritou, animado. — Seu tempo acabou! Você não tem o mínimo jeito para se tornar um grande detetive.

— Fiquei perdendo tempo ouvindo suas baboseira sobre ser um grande detetive, dedução e tudo mais. — Minoura falou, irritado. — Mas você só deve ter lido romances demais. Não é assim que se faz uma investigação.

— Huh? Eu não preciso investigar nada. Só preciso ativar a minha Super Dedução.

— Do que está falando?

— Ele não precisava de todas essas evidências. — Shiru disse, sorrindo. — O Ranpo-san é incrivel por si só.

Em seguida, se arrependeu de sua fala.

— Ah, eu não posso decepcionar uma grande fã que é tão difícil de conquistar! — Ranpo falou, sorrindo satisfeito, ganhando uma careta de desgosto por parte da menina. — Enquanto os outros como vocês são tão idiotas!

Isso enfureceu Minoura, que avançou até Ranpo.

— Ei, ei. — Yashiru se meteu no meio deles. — Eu sei que o Ranpo-san diz besteiras as vezes, mas não vou deixar bata nele ou faça algo do tipo.

— Se acalme policial. — Dazai também meteu. — O Ranpo é sempre assim.

— Isso mesmo. Meu lema é: se eu estou bem, está tudo bem!

Atsushi e os outros policiais pareceram abalados com lema tão excêntrico. Yashiru não se importava, já que achava esse lema bem Ranpo mesmo.

Enquanto isso, seu próprio lema era salve as pessoas, mesmo as idiotas. E talvez fosse por isso que se importava tanto com as pessoas ao seu redor.

O policial suspirou.

— Já que é assim, me mostre essa sua habilidade.

Ranpo abriu um sorriso tão satisfeito como Yashiru jamais tinha visto.

— Isso é um pedido?

— Um pedido que vai te humilhar quando você falhar.

— Você devia ter pedido logo de cara. — Ranpo tirou os seus óculos de dentro de um bolso do manto.

— Observem bem. — Dazai falou para os dois. — A habilidade que é o pilar da Agência.

Ranpo colocou os óculos.

— Super Dedução!

— Você já sabe quem é o culpado?

— Mas é claro. — ele apontou para Sugimoto. — O culpado é você!

Por incrível que pareça, isso não surpreendeu Yashiru. Na verdade, fazia todo o sentido.

Quanto a reação do policial, Yashiru percebeu que não parecia a reação de alguém que foi acusado injustamente; parecia mais alguém que foi pêgo no flagra e tentava disfarçar.

Minoura não percebeu isso, já que começou a rir. E isso não abalou Ranpo.

— Falei que consigo encontrar evidências, não falei? — o detetive olhou para o acusado. — Me mostre sua arma.

— N-não seja idiota! — Yashiru não pôde deixar de notar a voz trêmula. Estava muito na cara. — Não posso dar minha arma para um civil. Vou ter que pagar por isso.

— Será que você pode parar? — Minoura se meteu.

— Prometo que paro, se não achar nada.

— Sugimoto, mostre sua arma para ele. — Minoura mandou.

Porém, não foi obedecido.

— Ele está formulando alguma justificativa. — Ranpo disse, satisfeito. — Uma explicação para as três balas em falta.

— Sugimoto, você não pode ser o assassino! — Minoura gritou. — Mostre logo a droga de arma a ele.

Porém, o policial decidiu que o melhor seria apontar para Ranpo. Yashiru achou uma estupidez da parte de Sugimoto, mas se pôs entre ele e Ranpo, pois ela saberia lidar melhor com um tiro que o detetive. E talvez ela fosse um pouco estúpida também.

Do outro lado da cena, Dazai empurrou Atsushi sobre o policial e, assim, o menino tigre o imobilizou.
E, assim, Ranpo explicou todo o desenrolar do caso para todos: Sugimoto e a vítima eram namorados, ele tinha uma dívida com o político que a mulher estava investigando e, graças a isso, deveria elimina-la. Por fim, Sugimoto a matou sem querer.

Yashiru estava em choque com a exatidão de Ranpo, e isso a fez acha-lo ainda mais incrível.

Mas não diria isso a ele em voz alta.

xxx

Após resolver o caso, Yashiru estava extremamente cansada, mas ainda tinha que guiar Ranpo de volta para a Agência.

Dazai também não ajudava em nada, já que parecia ser tão aéreo quanto Ranpo.

Atsushi também estava muito animado após a demonstração de Ranpo.

— Uma habilidade incrível! — o menino disse, cheio de entusiasmo.
— Bem, não é uma habilidade. — Dazai falou.

Ranpo ia na frente e, enquanto Yashiru tentava não perdê-lo de vista, ela simplesmente ficou de boca aberta.

Não tinha imaginado isso.

— Eh?! — o menino mais jovem gritou, sem entender.

Yashiru já havia percebido que era algo do tipo, mas tinha a confirmação. Ouvir seu pai falando aquilo não foi algo surpreendente mas, ainda assim, ela olhou Ranpo com outros olhos. O detetive era incrível.

— Diferente de todos nós que temos uma habilidade, o Ranpo é apenas uma pessoa comum. Embora ele aja como se tivesse uma.

— Como você sabe disso? — a menina questionou.

— Usei minha habilidade nele, enquanto o próprio Ranpo usava a dele.

Yashiru colocou a mão no queixo.

— Então foi tudo dedução? Certo, haviam coisas possíveis de deduzir, mas...

— Possíveis de deduzir? — Atsushi praticamente gritou.

— Ah, Shiru-chan, você também percebeu que o policial Sugimoto estava agindo estranho, não foi?

— Ele parecia muito suspeito. — a menina deu de ombros, como se fosse óbvio. — Mas o Ranpo falou algumas coisas que seriam impossíveis deduzir.

— Bom, isso é porque ele deve ser uma espécie de gênio. — Dazai deu de ombros, sorrindo.

Yashiru, então, correu, deixando a dupla para trás.

— Ranpo-san, você fez um trabalho incrível. — ela disse. Sentia a necessidade de elogia-lo, depois do que soube. Por mais que isso fosse lhe render uma dor de cabeça depois. Não era errado admirar um trabalho bem feito ou alguém incrível.

Ranpo sorriu, afagando a cabeça de Yashiru com um carinho digno de irmão mais velho. No momento, ele não parecia extremamente egocêntrico quanto antes.

— Obrigado, Ya-chan! Eu sou realmente incrível, não sou?

— Com certeza!

— Agora... — Ranpo puxou a sua orelha com força. — Não se meta mais entre alguém e uma arma!

Ele parecia bem irritado e adulto, como Yashiru jamais tinha visto.

Por que Ranpo estava irritado com ela se foi ele quem foi o idiota naquela história? O dia todo!

— Aí, aí, aí! Minha orelha está sofrendo muito! Pare de ser chato Ranpo-san!

— Você merece. — ele cruzou os braços, parecendo bem adulto. — Fique feliz que não foi um tapa.

Yashiru quis retrucar que agir como idiota era uma tarefa de Ranpo, mas preferiu ficar quieta. Ela jamais tinha visto Ranpo daquela forma, então preferiu ficar em silêncio.

Então, ele mudou a expressão e fez uma careta infantil.

— Aqueles dois lá atrás são muito lentos.

— Eles com certeza estão fofocando.

— Vamos logo! — Ranpo balançou os braços com força enquanto gritava pelos dois. — Eu quero passar naquela loja de doces que vimos quando vínhamos para cá.

Yashiru apenas confirmou com a cabeça.

— Tudo bem. Vamos lá!

xxx

Hey! Voltei! Gostaram? Odiaram? Capítulo bem parado e dando um pouquinho de paz a Shiru (se é que cuidar do Ranpo e do Dazai é paz)...

A Kyouka está se aproximando e eu não poderia estar mais ansiosa para isso! Tô louca para inserir ela na história hehe.

Até o próximo capítulo!
Bye bye

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