O Retorno de Joyboy!

Por rayasampaio

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"O que você quer dizer com 'Nika'?" Sabo perguntou ainda. Luffy abriu os olhos grogue e falou: "Alguém me cha... Más

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capitulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capitulo 22
Capítulo 23

Capítulo 3

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Por rayasampaio

Dragon e Ivankov observaram um pequeno barco sujo parar na lateral da ilha. O bote balançava violentamente na tempestade. A tempestade começou na pequena ilha desde que chegaram. Dragon observou seu pai pular no oceano e chegar à costa, em sua direção.

Dragon não disse uma palavra e deu um pequeno aceno de cabeça como uma saudação ao homem idoso, que fez beicinho com a visão, mas entendeu mesmo assim. Dragon conduziu o homem, depois de torcer a camisa para tirar a água do mar, até a pequena cabana em uma área isolada da floresta, onde eles estavam escondidos.

Olhando para a vizinhança, Garp não pôde deixar de sentir orgulho de seu filho por ter escolhido um esconderijo tão bom. Não admira que ninguém tenha conseguido rastreá- lo.

Depois de ouvir que Dragon havia fugido, literalmente fugido, pela primeira vez de seus inimigos, ele ficou com medo de descobrir se algo estava errado. Mas, felizmente, Dragon ligou logo e deu-lhe a notícia de seu neto. Ele poderia ligar os pontos e agora entender por que Dragon estava desaparecido e por que ele fugiu naquele dia. Dragon fugiu para proteger seu filho, para não revelar sua identidade ao mundo. Ele se sentiu orgulhoso de Dragon por alcançar seu objetivo, mesmo estando do lado oposto.

A casa era pequena, mas dava a Garp a sensação de estar em casa. Ele podia ver os brinquedos espalhados por todo o corredor, ele riu quando Ivankov tropeçou em um deles. Ele e Dragon entraram na sala onde estava seu neto.

Ele podia sentir o cheiro do mar irradiando do quartinho. Quando seus olhos pousaram no garoto, a primeira coisa que seu coração e sua mente gritaram foi que o garoto era adorável demais. Ele se jogou na cama grande, com as pernas cruzadas e as costas contra a parede. Ele viu Dragon puxar uma cadeira e sentar-se à sua frente.

Garp levantou o menino da cama e o colocou lenta e ternamente em seu colo, não querendo que o garoto sorridente acordasse de seus doces sonhos. O garoto estava resmungando alguma coisa e babando pela boca.

"Ele é adorável demais", Garp sussurrou em voz baixa, seu rosto se iluminando de alegria ao ver o bebê. Acariciando suavemente a bochecha da criança com seu polegar enorme, ele viu o pequeno franzir os olhos e abri-los com um pequeno bocejo.

O garoto piscava para ele, com a cabeça inclinada, observando pela primeira vez o rosto desconhecido. Os olhos castanhos brilhantes encontraram os olhos de Garp enquanto os dedos de Garp percorriam o cabelo liso do garoto. Garp sentiu seus dedos pararem completamente quando viu o olhar intenso que pousou sobre ele. Ele sentiu como se uma espada fosse colocada em seu peito, pronta para perfurar seu coração e apenas esperando por um movimento errado para acabar com sua existência.

O som das ondas quebrando na costa foi ouvido claramente na sala silenciosa. A chuva estava ficando mais forte e o farfalhar violento das árvores e as ondas quebrando na praia enchiam a sala. Os relâmpagos estalaram lá fora, fazendo os pobres animais gritarem de medo. Até a ilha habitada parecia rugir como se tivesse voz própria. E no meio de tudo isso, eles estavam no meio da sala, esperando alguma coisa.

E então o bebê sorriu. Garp nunca tinha visto ninguém dar um sorriso tão grande em toda a sua vida. Ele não percebeu quando a sensação, a pressão e a força desapareceram completamente. Ele não percebeu quando o tumulto das feras selvagens terminou, quando o rugido que ele ouviu desapareceu completamente. Ele apenas viu como o garotinho se contorcia em seu colo, para encontrar um lugar melhor para deitar e dormir, para voltar o sonho como se nada tivesse acontecido.

"O nome dele é Monkey D. Luffy," Dragon disse, com os olhos fixos em Luffy. Isso foi o suficiente para tirar Garp de seus pensamentos e acenar lentamente para o filho.

"Esta criança não é normal", disse Garp enquanto levantava a cabeça para ver Dragon nos olhos. "O que você está escondendo?"

Dragon reverteu os olhos, recusando-se a encontrar os de seu pai. Seus olhos estavam voltados para Luffy como se dissesse que Luffy era seu filho e ele sabe que não é normal como os outros, mas não toleraria ninguém zombeteiramente falando bobagens para seu filho.

Mesmo que seu pai tenha dito isso com boas intenções, Dragon não pôde deixar de sentir uma pontada de raiva, raiva porque seu filho seria tratado de forma diferente do resto das crianças. Raiva por ele poder perder seu sorriso encantador e não ser capaz de estar ao seu lado quando isso acontecer.

Ele se sentiu questionando a solução para o problema. Luffy ficará bem com seu pai? Ele ficará feliz? Garp conseguirá garantir o bem-estar de Luffy e que seu sorriso permanecerá protegido? Ele hesitou. Ele hesitou em desistir de Luffy. Ele não queria que seu filho ficasse longe dele, mas sabia que precisava fortalecer seu coração. Mas seu coração se recusou a fazê-lo... Somente se ele tivesse outra escolha para manter seu filho seguro e com ele.

O silêncio na sala era estranho. A tensão aumentou na sala quando Garp olhou para Dragon e depois para a criança dormindo em seu colo. O garoto era como o mar, que podia ser calmo e gentil antes de atacar e tirar inúmeras pessoas de suas vidas miseráveis.

"Eu não o entendo," Dragon pronunciou a palavra, suas unhas cavando profundamente na palma da mão, fazendo sangue escorrer dela. Ele cerrou os dentes com força. Ele não podia deixar seu coração tomar uma decisão sobre seu melhor julgamento.

"Explique desde o início", disse Garp, com os olhos voltados para o rastro de sangue que manchava a capa verde de seu filho.

Dragon tentou respirar fundo. Ainda hoje ele não acredita no que aconteceu naquele dia 5 de maio. Ele ainda se sente desconfortável em aceitar isso como verdade. Mas a prova de tudo isso estava no colo de seu pai.

"Foi no dia 5 de maio, quando eu estava no convés pensando na crueldade do Governo. O vento uivava, as ondas quebravam e a lua cheia estava no céu. o que me encorajou, mas eu apenas gritei a frustração que pesava em meu coração," Dragon colocou a mão em seu coração, que ficou pesado pela primeira vez depois de conhecer Luffy. "Eu estava jurando trazer justiça a pessoas inocentes e destronar o Governo Mundial. Foi quando uma onda me engolfou." Os olhos de Dragon percorreram seu braço direito. "A onda me feriu. No segundo seguinte, outra onda veio, lambendo meu sangue do convés e quando a onda parou, ouvi tambores, ouvi uma melodia. O mar ficou calmo e um bebê com um sorriso impossivelmente largo estava deitado no convés."

Dragon viu seu pai congelar antes de olhar lentamente para Luffy, que estava dormindo profundamente. O silêncio na sala foi suficiente para ouvir as batidas do coração de Garp e Dragon. Ambos com alguma realização. Dragon engoliu em seco, movendo seu olhar para seu pai, e viu o rosto pálido recuperando a cor. Ele nunca tinha visto seu pai pálido! Ele sempre viu um homem rindo, às vezes carrancudo ou irritado, mas nada conseguia empalidecer o Herói da Marinha.

Garp levou a mão ao rosto, esfregou a têmpora e encostou-se na parede atrás dele enquanto soltava uma risada.

"Há uma velha lenda que circulou uma vez por todo o mundo sobre oferecer sangue ao mar e em troca eles conseguiriam o que desejavam. Inúmeras pessoas ofereceram até mesmo seus membros ao mar, tudo para ganhar alguma coisa. Mas ninguém teve sucesso por incontáveis séculos. Já faz muito tempo desde que o mar aceitou qualquer oferta. Ou, mais como, forçou você a fazer uma oferta.

A mente de Dragon se encheu de inúmeras perguntas, cujas respostas estavam completamente fora de seu alcance.

"Ele é um filho do mar e um D pelo seu sangue. Ele carrega a vontade de D, bem como a vontade da própria Natureza." Os olhos de Garp encontraram os chocados de Dragon: "Ele será uma força a ser reconhecida no futuro e mudará o mundo. Será o destino dele, conectando e realizando seu sonho indiretamente."

Isso se seguiu ao silêncio enquanto os dois homens mais velhos observavam a criança do mar. Dragon ficou preocupado, ficou nervoso ao perceber o que seu filho era. Mas acima de tudo ele queria que seu filho estivesse seguro, que vivesse sua vida de acordo com seu desejo. Para escolher seu próprio destino e criar um destino com suas próprias mãos. Ele não queria que seu único filho fosse forçado a fazer algo que ele não quisesse.

Garp riu, sentindo a agitação interna de seu filho. "Não se preocupe. Ele poderá escolher o que quer fazer na vida."

Dragon acenou com a cabeça em compreensão antes de falar: "Eu o amo. Mas os últimos dias me fizeram perceber que se sua existência for revelada, ele será caçado, apesar de sua idade. e constantemente assombrado. Tenho medo de que algo aconteça com ele se ele ficar comigo. Dragon se forçou a dizer enquanto o sangue escorria de suas palmas, gota a gota. Se ele não dissesse isso agora, então ele sabia que nunca poderia dizê-lo.

Seu amor por seu filho nunca irá desvanecê-lo. Caramba, ele até se atirará de boa vontade para proteger os seus. Mas ele sabe que não é forte demais para ir contra o mundo inteiro, os Cinco Anciãos para proteger Luffy.

Ele sabia que não poderia ver Luffy chorar. Seu filho nunca havia chorado antes. Então, quando ele viu seu rosto chorando naquele dia, isso o atingiu com força.

"Eu não quero ver lágrimas em seu rosto sorridente..." Se Garp notou os olhos brilhantes de seu filho e as lágrimas que caíram de seus olhos, caindo em seu colo, ele não mencionou isso.

"A tempestade ouve sua voz, alta e autoritária. A árvore farfalha com sua brisa, quente e carinhosa. Ela chama por redemoinhos e eles ouvem. Ela empurra o chão e ele obedece. Sem questionar, sem hesitação e sem quaisquer pensamentos Mas acima de tudo ela é solitária. Pode haver inúmeros marinheiros, mercadores, oficiais da marinha, fuzileiros navais, piratas, etc. navegando à sua mercê, mas ela está sozinha. Certa vez, foi dito que o mar teve um filho, que ela perdeu para o mundo. dos mortais, para o mundo de algumas pessoas ingratas, que não eram outros senão os ancestrais dos Dragões Celestiais. Você acha que ela vai deixar isso acontecer de novo?

"Mas porque eu?" Dragão perguntou. Sua voz estava incerta pela segunda vez. Garp encolheu os ombros com isso. Ele só podia adivinhar as respostas. Mas nenhum parecia muito preciso para consolar o filho. Ninguém parecia adequado para lhe dizer que ele era digno. Mas talvez haja uma maneira.

"O mar quer ser livre, ela quer sua vingança e você está fazendo exatamente o que ela quer." Garp respondeu.

A conversa deles acordou o pequeno Luffy que ficou maravilhado com a cor da camisa de Garp. Seus olhos castanhos se iluminaram e seu sorriso se estendeu o máximo que pôde.

"Ela não é o ser mais poderoso do mundo? Ela não é capaz de destruir o mundo inteiro?" Dragon perguntou, seus olhos nunca deixando Luffy, que havia saltado de Garp e agora estava correndo pela sala e rindo alegremente.

"Isso ela é. Mas há uma profecia que ouvi de Roger. 'Depois de 800 anos, um homem retornará para reivindicar seu trono'."

Garp disse, seus olhos diretamente em Luffy. Luffy se virou para encarar os dois homens na sala e ofereceu-lhes seu sorriso mais brilhante.

Garp sentiu como se lhe pedissem para continuar. Ele realmente não queria. Mas quando ele estava prestes a dizer as próximas palavras, os relâmpagos estalaram mais alto, os ventos sopraram ferozmente e as ondas ficaram violentas como se estivessem tentando chegar à costa. Mas acima de tudo isso, a risada inocente de Luffy foi ouvida claramente. A luz da lua, que não estava ali há longas horas, entrou na sala, caindo sobre o pequeno pacote de alegria, e os sons dos tambores voltaram no meio de tudo isso. O sorriso de Luffy se esticou impossivelmente mais amplo.

"Joyboy retornará."

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