Shameless| Carl Gallagher

By _lunalua_17s2

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A vizinha da família mais agitada do zona sul de Chicago, Ayla Clarice Morgan Ross, vai viver as experiências... More

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By _lunalua_17s2

  (OBS: Esse ep seria quando o Frank sai pra compra drogas com a Franny, mas eu quis mudar pois a fic é mais sobre a Ayla, o Carl e a vida deles.)

  2 meses se passaram. A gente estava na casa dos Gallaghers tomando café da manhã.

— Ethan, por favor, tira essa fantasia do pantera negra. Você já 'tá com ela a mais de 1 semana. Você só tira pra tomar banho e coloca de novo, a gente precisa lavar– O Carl disse pro Ethan.

— Não!– O Ethan gritou.

— Tira pelo menos pra ir pra escola– O Carl diz.

— Eu não quero– O Ethan gritou.

— 'Tá, bom carinha, eu tenho uma maçã deliciosa aqui, e como eu sou um ótimo pai eu vou te dá ela– O Carl diz.

— Maçã não. Biscoito– O Ethan falou.

— Mas não é hora do biscoito, é hora da maçã– O Carl disse.

— Não– O Ethan fala.

— Olha só, é mesmo filho do Carl– O Liam diz.

  Então o Ethan começou a se mexer até o Carl colocar ele no chão.

— Vovô!– O Ethan disse e correu o Frank que 'tava sentado em uma cadeira na mesa.

  O Frank pegou o Ethan e colocou no colo dele.

— Deis de quando você gosta do Frank? O Frank nunca ficou com você– O Carl perguntou.

— É claro que ele ia gostar do vô dele, não é mesmo pequeno Gallagher?– O Frank perguntou— Toma aqui pequeno Gallagher, o vovô não vai por limite em você.

  O Frank então deu cereal pro Ethan.

— Frank, não. A gente 'tá tentando fazer ele comer melhor– Falei.

— Ele é uma criança, crianças precisam comer besteira– O Frank diz— Não se preocupem, eles processam açúcar melhor que a gente.

— Desisto– Eu falo.

— Eu nunca tive muito fé– O Carl disse e se sentou.

— Como foi seu primeiro dia como policial?– O Liam perguntou.

— Já tive mais ação enquanto jogava minecraft enquanto cagava– O Carl respondeu.

— Essa parada é muito boa– O Frank diz enquanto olhava pra caixa de cereal.

— 'Tá chapado?– O Liam perguntou.

— Que nem a Willis Tower– O Frank respondeu— Um dos vários benefícios de ser o diretor de controle de Qualidade é sommelier de maconha só Álibi. Preciso me preparar pro grande dia de compras canabicas. Quer ir com o vovô pequeno Gallagher?

— Sim!– O Ethan diz.

— Não quer, você tem escola– Falei me levantando.

  De repente a droga do enjoo matinal mexeu comigo e eu fui correndo pro lavabo vomitar.
  Depois de vomitar tudo o que eu tinha comida de café da manhã eu sai.

— Toma– O Carl disse me entregando um copo de água.

— Valeu– Eu falo e tomo água.

  Eu olhei no meu telefone e vi que já era hora de eu ir pro trabalho.

— Amor, pode levar o Ethan pra escolhinha? Eu tenho que ir– Perguntei.

— 'Tá, pode ir– O Carl respondeu.

  Eu dei um beijo na bochecha do Carl e um beijo na bochecha do Ethan.

— Tchau, pessoal– Falei e sai pela porta da cozinha.

[Carl Narrando]

  Eu estava sentado terminando de comer quando eu olhei pro meu telefone e acabei vendo que eu 'tava atrasado pro trabalho.

— Merda!– Falei.

— O que foi?– O Liam perguntou.

— Eu 'tô atrasado pro trabalho mas eu ainda tenho que levar o Ethan pra creche. Não acredito que vou me atrasar pro meu segundo dia– Respondo.

— Se você quiser eu posso levar ele– O Frank diz.

— Você nem sabe onde é– Falei.

— É claro que eu sei, você ficou lá quando pequeno– O Frank disse— Se me dá $10 eu levo ele lá.

  Eu não tinha certeza se podia confiar no Frank, mas eu não queria me atrasar. Então eu peguei $10 na minha carteira e entreguei pra ele.

— Vamo lá, pequeno Gallagher, vovô vai te levar– O Frank falou.

*Quebra de Tempo*

[Narradora Narrando]

  O Frank estava andando na rua com o Ethan.

— E foi assim, pequeno Gallagher que seu pai nasceu– O Frank disse— Pera aí... não, eu acho que seu pai nasceu nós fundos de uma van... ou foi na escada, não, a escada foi o Liam...

  Em seguida o Frank se ajoelhou perto do Ethan.

— Tudo bem, pequeno Gallagher, obrigado pela conversa intelectualmente desafiadora– O Frank disse— Essa é a sua escola, né?

  O Ethan olhou para os lados e negou com a cabeça.

— Tem certeza?– O Frank perguntou.

  O Ethan ficou em silêncio e ao olhar para os lados o Frank viu que as crianças que estavam entrando na escola eram bem mais velhas e então ele percebeu que ele deveria ter levado ele para a creche.

— Droga, eu tinha quase certeza que era aqui– O Frank diz— Não faço a menor ideia da onde você tinha que ir—  Bom, hoje você vai aprender com os mais velhos.

  Então o Frank deixou o Ethan lá e comecei a andar.

— Vovô!– O Ethan chamou ele.

  O Frank então parou de costas pra ele.

— Merda– O Frank diz.

  Ele se virou e andou na direção do Ethan falando:

— Que se dane, as escolas são uma droga mesmo. Você vai aprender com o seu vô umas coisas do mundo real. Hoje é o dia de "Leve o seu neto para um Dia de Trabalho". Gostou?

— Sim– O Ethan disse.

— Eu acabei de inventar, vamo lá– O Frank falou.

— Vovô, a gente pode tomar sorvete?– O Ethan perguntou.

— Não sei pequeno Ethan, sorvete é caro, mas o Vovô pode arrumar uma pedra de gelo que é mais saudável que sorvete– O Frank respondeu.

*Quebra de Tempo*

  O Frank e o Ethan chegaram até uma loja e antes de entrar eles pararam na porta e o Frank se abaixou na frente do Ethan.

— A minha função mais importante no Álibi é obter o melhor produto pelo melhor preço, pra que o tio kev e a tia V possam vendê-lo por uma margem gigante– O Frank diz.

  Então eles entraram na lavanderia.

  O Frank falou alguma coisa em outra língua e o cara que estava lá foi até os fundos da loja. Em seguida o Frank se abaixou até o Ethan e abaixou a masca dele.

— Uma dica, aprenda algumas palavras em armênio. Eles comandam o submundo e gostam de esforço. Agora, a chave pra qualquer negociação é definir o seu alvo e se prender nele- O Frank diz- Qual é seu número preferido?

— Sete– O Ethan falou.

— É baixo, sabe contar mais do que isso?- O Frank perguntou.

— Um... dois... quatro... dez... seis e sete- O Ethan respondeu.

— Tudo bem. Eu te ensino mais números mais tarde. Por enquanto você fala sete. Vai ser  bom teste pra sua aptidão– O Frank diz.

— Vovô, que é aptirão?– O Ethan perguntou.

— É aptidão, e aptidão é um tipo de teste pra saber do que você é capaz, pequeno Gallagher– O Frank respondeu— Quando eu te fizer uma pergunta você responde 7. Não pareça bravo, mas fale com firmeza.

  Uma mulher então veio dos fundos e o Frank disse algo em outra linha.

— O que você quer Frank?– A mulher perguntou.

— 300 gramas do seu melhor, senhora– O Frank respondeu.

  Um menino se levantou e foi até nos fundos. Outro cara pegou uma placa escrito "volto em 5 minutos" e colou na porta.

— Quem é esse?– A mulher perguntou sobre o Ethan.

— Esse? Esse é meu neto. Ele sabe falar o exato valor de mercado por grama de qualquer tipo de marijuana disponível. Ele é um jovem prodígio– O Frank respondeu.

— Qual é o seu nome, menino?– A mulher perguntou.

— Ele não sabe falar o nome dele. Tem dificuldades de aprendizagem grave. Não sabe nada a não ser que tenha relação com o valor da maconha– O Frank respondeu— É tipo Rain Man.

  O menino então voltou com o saco de maconha.

— Meu Deus– O Frank disse e pegou no saco com droga— Isso é...

— Lá madre peruana sativa– A mulher falou.

— O Peru teve uma primavera úmida... mas se é isso que você tem... Ethan, o que você acha?– O Frank perguntou.

  O Ethan fez alguns segundos de silêncio e depois respondeu:

— Sete.

  A mulher tirou a máscara brava.

— Você 'tá brincando comigo?– Ela perguntou— Os clientes estão pagando 11 por grama.

— Ethan?– O Frank perguntou.

— Sete, vovô– O Ethan respondeu.

  O Frank então olhou pra mulher, fez um sinal pra ela esperar e depois se abaixou na frente do Ethan.

— Não devemos ceder? Talvez...– O Frank disse.

— Sete!– O Ethan falou e deu um pulinho.

— É Sete ou vamo embora– O Frank diz pra mulher.

  A mulher fez silêncio por um tempo.

*Quebra de Tempo*

  O Frank e o Ethan estavam em um parque perto de umas pessoas que estavam tocando tambor.

— Ethan?– O Frank o chamou.

— Sete!– Ethan disse.

  O cara que estava tocando tambor ficou espantado. O Frank apenas deu de ombros. Então o cara bateu no tambor de outro cara, o outro cara levantou o balde mostrando um produto e em seguida o Frank pegou o produto e colocou o dinheiro no pote de gorjetas.

*Quebra de Tempo*

— Vou chamar esse daqui de "Olhos verdes interraciais" em homenagem a você. Sabe? Porque você tem olhos verdes e sua mãe e negra e seu pai é branco– O Frank falou pro Ethan enquanto fazia um baseado— Coloca seu mindinho aí e enrole firme e apertado.

  O Ethan então ajudou o Frank.

— É isso ai, 'tá muito bom– O Frank diz— Você tem mais talento que o seu pai. Sabia que seu pai e a sua mãe vendiam droga?

— Droga?– O Ethan perguntou.

— Os dois não duraram muito, eles foram pagos com heroína. Eu posso ter alguma coisa a ver com a prisão deles, mas não fala isso pra eles, é segredo de vovô e de neto, 'tá bom?– O Frank perguntou.

— 'Tá– O Ethan respondeu.

— Mas pelo menos depois de ser preso o seu pai me deu muito orgulho, ele ameaçava muita gente pra ter dinheiro. Fiquei decepcionado quando ele largou tudo por causa da sua mãe. Ela sempre botou limite nele, prendeu ele como um cachorro deis de quando eles tinha uns 9 anos– O Frank diz.

— A mamãe?– O Ethan perguntou.

— É, a mamãe. Criei ela como filha e ela é uma mejera comigo– O Frank disse.

[Ayala Narrando]

  Eu 'tava trabalhando quando meu telefone tocou, eu olhei o identificador de chamado e eu vi que era da creche do Ethan. Eu já comecei a me desesperar pensando que alguma coisa tinha acontecido com ele

— Sra.Gallagher?– Uma moça perguntou.

— Oi, sou eu. 'Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa com o Ethan?– Perguntei.

— Bom, eu 'tô ligando pra perguntar o motivo da falta do Ethan– A moça respondeu.

— Falta? Ele não 'tá aí?– Perguntei.

— Não, hoje ele não compareceu a escola– A moça respondeu.

— É... Hoje é aniversário do vô dele. Eu esqueci de avisar que ele não ia– Falei.

  Eu terminei de falar com a moça e logo liguei pro Carl.

— Oi. Aconteceu alguma coisa?– O Carl perguntou.

— Onde o meu filho 'tá?– Perguntei.

— Na creche– O Carl respondeu.

— Não. Ele nem pisou lá. Meu filho não 'tá na creche, Carl. Que merda você fez?– Perguntei.

— Merda...– O Carl disse.

— O que foi Carl?– Perguntei.

— O Frank ficou de levar o Ethan pra creche– O Carl respondeu.

— O que?– Perguntei brava.

— Eu 'tava atrasado– O Carl disse.

— Por que você não saiu antes porra?– Perguntei— Quer saber, você nunca mais vai levar o Ethan pra lugar nenhum sem mim.

— Ayla...– O Carl disse mas antes dele terminar eu desliguei.

*Quebra de Tempo*

  Eu entrei no Álibi morrendo de raiva.

— O Frank 'tá aqui?– Perguntei.

— Não– A V perguntou.

— Porra!– Eu falei e passei a mão na minha cabeça.

— O que foi?– A V perguntou.

— A porra, do imbecil, estúpido arrombado de merda, da puta, do retardados do caralho do meu marido que vai dormir na sarjeta hoje deixou o meu filho sair com o Frank– Respondo— Sabe onde o Frank pode 'tá?

— Ele devia 'tá comprando maconha pra gente– A V disse.

— Ele levou o meu filho pra compra drogas? Onde?– Perguntei.

— Eu não sei. Ele falou de uma lavanderia Armênia em chatham– A V respondeu.

— E uns amigos dele do parque– O kev diz.

  Sem falar mais nada eu sai de lá.

— 'Tá tudo bem, Ayla?– O Ian perguntou entrando no Álibi.

— Eu vou matar, Carl– Eu falo brava.

[Naradora Narrando]

— Uma das coisas mais importantes que o ser humano pode aprender é como tirar proveito de uma população vulnerável. Quem são as pessoas mais vulneráveis do mundo?– O Frank perguntou.

— Não sei– O Ethan respondeu.

— Os milênios. Vítimas do seu próprio senso inflável de valor próprio. Uma vasta porcentagem do nosso mercado é composta pelos milênios e cada um deles pensa que ele ou ela...– O Frank diz.

— Ou elu– O Ethan falou.

— Ou elu especial. Então, um simples baseado não serve mais. A gente precisa de uma variedade de papéis chiques para bolar, pra que cada milênio pode escolher um e dizer: "esse é meu"– O Frank disse— A tinta no papel vai destruir o pulmões deles, pequeno Gallagher?

— Sim?– O Ethan perguntou.

— Sim– O Frank respondeu— E eles se importa?

— Não?– O Ethan perguntou.

— Nem um pouco– O Frank respondeu— Porque naquela hora, vão poder falar pros amigos, "eu tenho uma coisa que você não tem". No fim das contas, todos queremos isso, eu acho. Então, isso é tudo da lista. Vamo pra casa.

  O Frank então parou perto do ponto de ônibus e olhou um mapa que 'tava grudado no ponto de ônibus.

— Vernon e Jackson– O Frank disse ao ler— Por que... por quê a gente 'tá aqui?

  O Ethan não falou nada.

— Pra compra seda, vamo lá na loja de papel– O Frank disse.

— Vovô, o papel 'tá ai– O Ethan disse apontando pra mochila do Ethan que o Frank estava carregando nas costas e que tinha o papel.

  O Frank pegou o papel e ele parecia confuso, um pouco desnorteado.

— Eu acho que... Eu fiquei meio... Então, eu acho que a gente acabou– O Frank disse.

  Então o Frank se abaixou perto do Ethan.

— Que tal a gente passar em mais um lugar antes de ir pra casa? Pra comemorar esse dia, pequeno Gallagher?– O Frank perguntou.

  O Ethan concordou com a cabeça.

— Vamo lá– O Frank disse e eles começaram a andar.

[Ayla Narrando]

  Eu entrei na lavanderia desesperada.

— Cadê o Frank?– Perguntei.

  Eu mexi em umas roupas que estavam penduradas em uma arara.

— Ele não 'tá aqui– Uma mulher disse.

— Ele 'tava com uma criança? Um menino, moreno, com tranças no cabelo, de 3 anos?– Perguntei.

— Sim, um garotinho. Acho que ele chamou ele de Ethan– A mulher respondeu.

— Porra!– Eu falei e sai de lá.

  Eu fui então até o parque, era enorme passei muito tempo andando por ele, eu estava passando um pouco mal, mas acho que era por causa do nervosa, porém mesmo assim eu continuei gritando o nome do Ethan e do Frank.

[Narradora narrando]

  O Frank e o Ethan estava em um estúdio de tatuagem. O Frank havia acabado de fazer uma tatuagem de um coração e com a palavras "Frank ama Ethan" e do lado do Frank tinha uma mulher fazendo um desenho no braço do Ethan com canetinha.

— Talvez um dia eu faça uma para seus primos, a Franny e o Fred. Ainda não sei se gosto deles, mas você é bem legal. Então ganhou um lugar no meu braço pra sempre– O Frank diz.

-—Eu gosto de você, vovô– O Ethan falou.

— Eu queria te perguntar uma coisa deis de cedo, mas não tínhamos o mesmo relacionamento que temos agora. Por que você dá tanto trabalho pra sua mãe e pro seu pai pra comer? Eu sei que comer coisa saudável é uma droga. E entendo que você e um menino muito...– O Frank disse até o Ethan interromper ele.

— Eu sou pantera negra, vovô– O Ethan falou.

— Tudo bem. Viva a sua verdade. Mas as vezes é legal fazer as outras pessoas felizes– O Frank diz— Meu pai costumava ficar bêbado e me obrigava a colocar um vestido quando eu tinha a sua idade. E eu odiava. Mas eu colocava porque meu pai gostava.

— A mamãe e o papai não querem que eu coloque vestido– O Ethan fala.

— Eu sei, mas eles querem o seu bem, querem que você se alimente bem pra não ser uma criança diabética que tem que ficar tomando injeção todo dia e sofrer bulling na escola por que 'tá um pouco mais pesado– O Frank disse— Você gosta deles?

— Gosto– O Ethan falou— Mas a mamãe não quer me deixar ir com a roupa do pantera negra ou do homem aranha pra escola.

— Então joga a longo prazo. Um dia você vai ser pego cheirando pó ou dormindo com uma prima não tão distante e você vai sair dessa só com uma bronca porque seus pais vão lembrar que você comeu as suas frutas quando eles pediram ou tirou as roupas de super-heróis pra ir pra escola– O Frank diz— Fazer essas pequenas coisas não é tão difícil.

— 'Tá escrito vovô Frank?– O Ethan perguntou pra mulher que 'tava fazendo a tatuagem de canetinha nele.

— 'Tá– A mulher respondeu.

— Pode escrever mamãe e papai também?– O Ethan perguntou.

— Acho que dá pra colocar– A mulher respondeu.

— Vovô– O Ethan chamou ele.

— Oi, pequeno Gallagher– O Frank diz.

— Eu gosto de você. Você devia ir na minha casa brincar comigo e meus brinquedos– O Ethan falou.

  O Frank deu uma risada.

— Tive um ótimo dia com você hoje, Ethan. Um ótimo dia mesmo. Mas seus pais me matariam se eu pisasse lá– O Frank disse.

[Ayla Narrando]

  Eu 'tava andando de carro pelas ruas tentando achar o Ethan e o Frank. E então, depois de horas eu vi o Frank e a Ethan andando na calçada.
  Eu parei um pouco mais a frente, sai do carro e corri até o Ethan e o abracei.

— Oi, Mamãe– O Ethan disse.

— Graças a Deus, meu amor! Ainda bem que você 'tá bem– Eu falei pegando ele no colo e começando a chorar— Onde você 'tava? A mamãe 'tava morrendo de medo.

— Não chora mamãe, desculpa– O Ethan diz.

— Ele tava comigo o dia todo. Nós divertimos muito veja, fizemos tatuagens– O Frank falou.

  Eu 'tava tão aliviada por ter encontrado o Ethan que não consegui senti raiva do Frank.
  Eu olhei pra tatuagem do Frank e estranhamente achei fofo o "Frank ama Ethan".

— Você devia ter levado ele pra creche– Falei.

— Eu não me lembrava de onde era– O Frank diz.

— E daí você levou ele pra compra droga?– Perguntei.

— Ele é um bom negociador, conseguimos ótimos descontos. Ele perdeu um dia da creche, não é como se tivesse um furo no seu trage especial" no acampamento de astrounautas– O Frank respondeu— Qual é o problema?

— O problema é que eu não sabia onde o meu filho 'tava por 6 horas– Falei.

— E você não pode se estressar, você 'tá grávida– O Frank diz.

  Por mais que eu odiasse isso ele tava certo.

*Quebra de Tempo*

  Era de noite, eu 'tava em casa quando o Carl apareceu.

— Adivinha quem fez sua primeira prisão?– O Carl oergunrou.

  Eu me aproximei dele e deu um soco bem no nariz do Carl.

— Porra!– O Carl gritou e colocou a mão no nariz dele que 'tava sangrando.

— Caralho– Eu falei com dor na minha mão.

  Eu me recuperei da dor na mão e puxei o Carl pela gola da camisa.

— Se eu falar "Carl, deixa o nosso filho na escola" é melhor você levar o meu filho pra escola, entendeu porra?– Perguntei.

— Entendi– O Carl respondeu com dor enquanto olhava pra cima segurando o nariz.

  Então eu dei um selinho no Carl.

— Parabéns pela primeira promoção– Falei— Agora pega as suas coisas no quarto que você vai dormir na porra da sala.

  Em seguida eu soltei ele e sai andando.

[Narradora narrando]

  O Frank 'tava no Álibi com a V e o kev fumando o novo baseado dele.

— Porra! Essa é boa– O kev diz.

— Você gostou dessa?– l Frank perguntiu.

— Uhum– O kev concordou.

— Esse é o olhos verdes do amanhã, em homenagem ao Ethan. Sabe, porque tem algumas pessoas que chamam bebês de casais interraciais de "bebês do amanhã" é um trocadilho– O Frank disse.

— Eu já ouvi isso– O Kev fala.

— Uma base de indica, suave e agradável com a sativa certa pra dar uma agitação. Exatamente o Ethan. E dá uma viagem, tipo a que ele tem achando que é o pantera negra– O Frank dizze.

  A V deu uma risada.

— Parece que seu neto deixou uma ótima  impressão em você–  A V falou.

— Como assim?– O Frank perguntou.

— É que você nunca usou o nome de nenhum filho seu em nada– O Kev respondeu.

— Isso porque não fazem erva que seja ofensiva e ingrata– O Frank disse.

— Se seus filhos são ofensivos e ingratos, deve ser porque você criou eles assim– A V falou.

— Filhos são dureza. Eles precisam de coisas. Netos são mais simples. Você não deve nada pra eles e eles não esperam nada de você. Não tem pressão. Você não pode decepcionar ninguém– O Frank diz e colocou o baseado no cinzeiro— Vocês dois acabaram com a minha onda

  Ele se levantou e colocou um saco de baseados na bancada.

— Vende isso por Sete a unidade– O Frank falou.

— Isso 'tá meio caro– A V disse.

— O preço é Sete– O Frank fala e sai andando.

— Vai a onde?– O kev perguntou.

— Vou falar com um garoto sobre uma fantasia do pantera negra e frutas– O Frank respondeu e saiu.

*Quebra de Tempo*

  Era de manhã, o Ethan bateu na porta do quarto da Ayla e do Carl. Pouco tempo depois a Ayla e abriu a porta e o Carl que 'tava colocando o uniforme da polícia parou e se aproximou deles.

— Mamãe... eu tirei a roupa do pantera negra... pode cortar uma frutinha pra eu comer?– O ethan oerfuntou.

  A Ayla sorriu.

— Aí, meu amor, muito obrigada. É claro que a mamãe corta a frutinha pro bebê dela– A Ayla disse.

  O Ethan olhou pro Frank e fez um joinha com a mão. O Frank sorriu pra ele e deu um joinha de volta.

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