Shameless| Carl Gallagher

By _lunalua_17s2

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A vizinha da família mais agitada do zona sul de Chicago, Ayla Clarice Morgan Ross, vai viver as experiências... More

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By _lunalua_17s2

  A gente 'tava na cozinha da casa dos Gallaghers conversando sobre o cara que correu atrás do Carl e do Ian quando eles foram no debosito da Monica que não era da Monica e sim de um cara que pelo jeito é dono das drogas.

— Pra mim ele falou bem serio– O Carl disse.

— Ele corre rápido, pra um drogado– O Ian falou.

— Maldita monica, fodendo nossas vidas mesmo depois de morta– O Lip diz.

— Aí, shiu. A Fiona não pode saber. Ela vai pirar– O Ian fala.

— Como é que ele é?– A Debbie perguntou.

— Era musculoso ou armado?– O Lip perguntou.

— Ele sabe meu nome?– A Debbie perguntou.

— Ele sabe onde a gente mora? E se ele fizer alguma coisa com o Ethan?– Perguntei.

— Ei, relaxa, eu não vou deixar ninguém encostar no nosso filho– O Carl me disse.

— A gente também pode ser assustador se quiser– O Lip diz.

— Concordo. Reunião suspensa– O Frank falou e se levantou.

— "Reunião Suspensa"?– O Ian perguntou.

— Fala aí, você tem alguma solução mágica pra ganhar esse dinheiro logo– O Lip perguntou.

— Não tenho, só não quero mais discutir isso– O Frank respondeu pegando café.

— 'Ce 'tá chapado, Frank?– O Lip perguntou.

— Chapado pra viver. Chapado com as possibilidades– O Frank respondeu e se sentou.

— Foi você que começou com toda essa merda quando roubou o depósito– O Lip diz.

— Eu já te falei, esse é o Frank antigo. Você 'tá falando com o novo Frank. Ou o Frank jovem– O Frank fala— Porra, talvez nem seja Frank. Talvez seja Francis.

— Se não descobrir uma maneira de nos ajudar a sair dessa merda, eu vou matar o Frank antigo– O Ian disse.

— Você é dramático deis do dia que nasceu, Ian. Não parou de gritar até 'tá todo limpinho– O Frank falou— Esse drogado não sabe onde a gente mora. Só temos que ficar longe do depósito e ficar longe do cemitério. E se ele conseguir achar a gente, mantemos a nossa história. O segredo do que aconteceu com a droga morre com a Monica, que Deus abençoe sua pobre alma.

— Bom dia– A Fiona e o Liam disseram descendo a escada.

— Bom dia– O ip falou.

  A gente então ficou em silêncio.

— Nossa, chegou cedo Debs– A Fiona diz.

— É. E eu já vou– A Debbie falou se levantando.

— E eu também vou nessa– O Lip disse.

— Eu tenho que ir lavar roupa desse carinha– Falei.

— Eu tenho que ir ajudar– O Carl diz.

— Eu tenho que ir– O Ian falou e se levantou.

*Quebra de Tempo*

  Eu estava voltando do mercado com o Ethan no carrinho.

— Você fica tão lindinho quando não 'tá chorando. Os seus olhos ficam mais bonitos, minha vida– Falei.

  O Ethan começou a sorrir.

— Aí, que sorriso banguela que eu mais amo– Eu falo.

Então eu vi o Ian.

— Oi, quer ajuda?– O Ian me perguntou se aproximando— Deve ser difícil levar essas sacolas e um carrinho.

— Eu quero– Falei dando umas sacolas pra ele.

— Cadê o Carl?– O Ian perguntou.

— Ele ficou em casa. Eu ia só compra umas coisinhas e levei o Ethan pra poder pegar a fila preferencial. Mas eu acabei me empolgando nas compras– Respondi.

— Ele podia ter vindo te ajudar– O Ian diz.

— Eu queria dá um tempo pra ele descansar. Ele tem sido tão maravilhoso. Ele ajuda a limpar, a cuidar do Ethan... ele ainda me deixa dormir mais, corre de manhã, faz café da manhã e astia a bandeira... Ele merece descansar também– Falei.

— Quem diria que o Carl seria um bom pai– O Ian diz— Eu não botava muita fé no seu pai, Ethan. Na real eu não botava fé em nenhum dos seus pais.

— Pra ser sincera nem eu. Mas eu daria a minha vida por esse meninho– Eu falo.

  Então a gente entrou em casa e de repente escutamos um barulho estranho.

— O que é isso?– Perguntei soltando as minhas sacolas.

— Carl?– O Ian gritou enquanto soltava as sacolas.

  Então o Ian pegou um pedaço de madeira que 'tava escorado na parede, e que eu não sei o porque estava lá.

— Porra! Cadê a porra da minha metafetamina?– Alguém gritou lá de fora.

  Eu deixei o Ethan na sala e a gente saiu de casa e vimos um cara afogando o Carl na hidro. A gente desceu as escadas pro gramado e fomos até lá.

— Carl!– Eu gritei.

— Solta ele!– O Ian gritou e começou a bater no cara que 'tava do lado do cara que estava afogando o Carl.

  Porém um outro cara apareceu, derrubou o Ian e sacou uma arma.

— A Monica 'tá morta– Eu falei.

— A gente não sabe sobre a droga– O Ian diz.

— Duvido– O cara falou e levantou o Carl— A Monica é indestrutível. É impossível ela ter perdido 7 quilos da droga, ou ela fumou tudo, ou ela vendeu, ou a família dela roubou. Em qualquer uma dessas opções eu perdi 70 mil, caralho!

  Então ele afogou o Carl de novo.

— Para, para!– Eu gritei com medo.

— Para, para caralho– O Ian disse.

— Minha grana ou minha droga. Vocês tem 24h. Entendeu? Depois disso, melhor se preocuparem com a Debbie, com o pequeno Liam, e con a linda Fiona– O cara falou e então levantou o Carl.

  Quando ele se afastaram eu corri até o Carl e o abracei.

— Você 'tá bem, amor?– Perguntei.

— 'Tô– O Carl respondeu respirando com dificuldade.

— Merda– O Ian diz.

  Eu 'tava morrendo de medo. E parecia que cada vez que eu olhava pro Carl eu ficava com mais medo.

*Quebra de Tempo*

  Estavamos na casa dos Gallaghers, na cozinha, o Carl e o Ian estávamos procurando sobre o cara que foi lá em casa e eu estava sentada amamentando o Ethan.

— Tenta procurar Eric Scarton– O Carl disse.

— Soletra– O Ian falou.

— S-C-A-R-T-O-N– O Carl diz— Eric Scarton, o cara parece um frocho.

— Puta merda– O Ian fala.

— O quê?– Carl perguntou.

— Achei a ficha criminal dele. Uma década na Penitenciária de Statesville– O Ian respondeu.

— Pelo o quê?– O Carl perguntou.

— Tentou matar um cara, com uma colher– O Ian respondeu.

— Com uma colher?– O Carl perguntou e foi até lá.

— Ele arrancou o olho de um cara e comeu– O Ian respondeu.

— Que merda. A Monica sabia escolher bem– O Carl diz.

  Eu dei uma risada e o Carl veio até mim.

— Quer falar alguma coisa?– Ele me perguntou.

  Eu neguei com a cabeça.

— Tem certeza?– O Carl me perguntou.

— Um cara entrou no meu quintal, afogou meu namorado e ameaçou toda a família.... O que quer que eu diga?– Perguntei.

—  A gente vai resolver isso– O Carl diz.

— Eu senti tanto medo... ver você lá... com aquele cara. E se o Ethan estivesse com você? E se eles pegarem o Ethan?– Perguntei.

  O Carl se aproximou mais de mim.

— Eu 'tô bem, o Ethan 'tá aqui, ele 'tá bem– O Carl diz— Eles não vão pegar o Ethan.

— Eu nunca tive medo de perder nada... acho que foi por isso que eu fiz tanta merda na vida. Mas... só de imaginar alguém te machucando, ou... encostando no meu filho eu fico muito, muito assustada. Eu não posso perder vocês. Eu não quero que encostem no nosso filho– Falei.

— Eu também não quero que encostem no meu filho. Eu não vou deixar que encostem nele. Eu juro. O nosso filho vai 'tá seguro– O Carl disse.

    Eu olhei pro Ethan no carrinho e vi como ele era tão inocente e nem entendia o que 'tava acontecendo.

— Acha que a Cheryl pode ficar com ele até a gente resolver isso?– O Carl me perguntou.

— Posso tentar falar com ela– Falei.

  O Carl então deu um beijo na minha cabeça.

*Quebra de Tempo*

  Eu tinha deixado o Ethan com a Cheryl e estava na sala com o Carl e o Ian.

— O ex da Monica nos encontrou?– O Lip perguntou.

— Achou, ele tentou me afogar na minha hidro– O Carl respondeu— Eu, a Ayla e o Ian tempos 11 mil. Tem dinheiro sobrando?

— Não, só uns cem. Tive que pagar umas dívida– O Lip diz— E você Debs?

— Não tem nada– O Ian fala.

— Gastei tudo com equipamento do curso de soldagem. 'Tô dura– A Debbie disse.

— Liam?– O Ian falou.

— Sim?– O Liam diz.

— Sabe o que a Fiona fez com a droga de vocês?– O Ian perguntou.

— Não– O Liam respondeu.

— Vamo perguntar pra ela– O Lip falou.

  Todo mundo negou.

— Vocês tem alguma coisa melhor? Alguma coisa que vocês podem vender? Algum conhecido que pode emprestar o  dinheiro?— O Lip perguntou.

— Debs, e o Niel?– O Ian perguntou.

— Acabou de terminar comigo. Disse que eu sou uma pessoa horrível– A Debbie respondeu.

— Sério?– Perguntei.

— Boa tarde, família– O Frank disse entrando na casa.

— Credo frank. Isso é um esquilo?– A Debbie perguntou ao ver o Frank segurando um esquilo.

— Mas que merda é essa?– O Carl perguntou.

— Foi atropelado, eu acho que vou enterrar ele amanhã– O Frank respondeu.

— Você acha?– Perguntei.

— Frank, você tem dinheiro aí? Temos que pagar esse tal de Eric– O Lip perguntou.

— Claro– O Frank respondeu.

  Então ele tirou uma nota do bolso e entregou pro Lip.

— Sério? Sete dólares?– O Lip perguntou.

— Podemos roubar o seu trabalho. Sabe onde é que fica o cofre?– O Ian perguntou.

— De jeito nenhum— OnFrank respondeu.

— Foi você que enfiou a gente nisso, Frank– O Carl disse.

— A Monica, não eu. Eu me chamou Francis agora. Eu não combino com o som do K– O Frank fala.

— Foda-se. Vamos falar com a Fiona– O Ian disse.

— É– A Debs concorda.

  Nós saímos da casa e fomos até o prédio da Fiona falar com ela.
  Entramos no apartamento onde ela estava pintando uma parede e sinceramente aquele lugar tinha cheiro de fezes e tinta fresca.
  Nós contamos toda a história pra ela. E eu reparei que durante toda a história ela estava rindo.

— A gente só quer ajuda porque estamos fudidos– O Ian disse.

— O cara quase me matou na minha hidro– O Carl fala.

— Não precisa ajudar, e só falar...– A Debs diz.

— É só falar pra gente o que você fez com a sua droga– O Lip falou.

  A Fiona desligou o som e olhou pra gente.

— Vai da lição de moral pra gente agora? Podia só pular essa parte– O Ian disse.

— Vai dar uma de esperto ou você quer ajuda?– A Fiona perguntou.

  O Ian não disse mais nada.

— Eu vou dar um sermaozinho, porque eu quero que se lembrem disso. De como vocês tentaram não pedir minha ajuda. Porque se tivesse, talvez pudesse passar por isso tudo e aceitar uma verdade simples. Eu estava certa.
  Quando eu disse que ficar com essas drogas era uma má ideia. Eu 'tava certa.
  Quando eu implorei pra não ficarem, eu 'tava certa.
  Quando eu disse que vender e virarem traficantes de merda é uma decisão terrível que poderia dar muito errado. Eu 'tava certa pra caralho.
  Fui eu que cuidei de vocês deis de bebês. Eu sou a única razão para vocês estarem vivos e respirando. Eu quero que se lembrem desse momento, então da próxima vez que eu avisar a vocês sobre alguma coisa que o Frank e a Monica disseram que era boa ideia, talvez... só talvez... vocês vão me ouvir, caralho!– A Fiona disse.

— Vai falar onde tá a droga ou não?– A Debs perguntou.

— ...Eu vou Debs, eu vou. Mas assim que cada um de vocês disser: "Você estava certa e eu errado, Fiona."– A Fiona respondeu.

— É sério isso?– O Lip perguntou.

— É– A Fiona respondeu rindo.

  A Fiona andou até o Lip e disse:

— O tempo 'tá correndo. Quero ouvir suas palavras.

— Ok, você 'tava certa e eu errado, Fiona– O Lip fala.

— É, uhum– Fiona diz.

  Ela seguiu e ficou na frente do Ian.

— Você... 'tava certa e eu errado– O Ian falou.

  A Fiona permaneceu pois ele não falou uma palavra.

— Fiona– O Ian diz.

  A Fiona logo seguiu pra Debs.

— Você 'tava super certa e eu errada– A Debs fala.

  A Fiona passou e ficou na minha frente.

— Eu não vou pedir pra você falar, por que...– A Fiona disse mas eu a interrompi.

— Eu 'tô pagando o pato e olha que nem tinha droga. E eu já sei– Falei— Eu só quero o meu namorado e o meu filho seguros.

— Ótimo– A Fiona diz.

  Ela seguiu pro Carl.

— Eu não 'tava errado. Eu fiquei com o que era meu. E não me arrependo. É assim que a vida e não tem jeito. Agora você pode nos dizer a onde 'tá a sua droga? Ou aquele filho da puta vai comer os seus olhos tambem– O Carl falou.

— Culpa– O Frank disse entrando no apartamento.

  Todos ficamos meios confusos e nos viramos pra ele.

— É a culpa. Esse sentimento distinto nos meu estômago, nos meus ossos e nas minhas veias. Eu descobri a culpa. Vocês não entendem? Eu vim ajudá-los– O Frank fala.

— A ajuda inclui o desconto de funcionário? Porque vamos precisar de várias pas– O Fiona disse.

*Quebra de Tempo*

  Estávamos no cemitério a noite desenterrando o túmulo da Monica.

— Isso é mancada– O Lip diz.

— É, isso foi muita mancada, Fiona– O Ian fala.

— Nossa, que tipo de esconderijo é esse?– A Debs perguntou.

— Deveria pergunta que tipo de mãe da droga pra filha– A Fiona respondeu.

— Que se foda, eu vou dar uma mijada– O Carl disse saindo de lá.

— Eu me pergunto quais outros sentimentos a vida reservou pra mim. Já conheci a alegria, a tristeza, o prazer, o luto, o desespero– O Frank fala se sentando.

— Espera aí. Você vai lista todas os sentimentos humanos? Podia ajudar a gente enquanto isso– Eu falo.

— Agora arrependimento... esse é novo. Remorso, acho que nunca senti antes– O Frank diz.

— Jesus cristo– O Ian fala.

— Crusificar eu aprendi com essa mulher que estamos desenterrando– O Frank disse.

— Espera ela te crucificou?– A Debs perguntou.

— Não gosto de falar isso– O Frank diz.

  Nós continuamos a cavar até que ouvimos um som de caminhão ou algo do tipo. Eu olhei ao redor e vi uma esvavadeira se aproximando.

— Mas que porra é essa?– Perguntei.

  Quando estava mais próximo eu consegui ver o Carl dirigindo a escavadeira.

— Sai, sai!– A Fiona disse saindo de dentro da cova.

  Todos nós saímos e nos afatsmos. Então o Carl começou a escavar o buraco.

— Porra, cuidado Carl. Não cava tão fundo– O Lip gritou.

  Depois de umas duas vezes do Carl escavando ele tirou o caixão. 'Tava indo tudo bem até o Carl derrubar o caixão e ter caido metade do corpo da Monica pra fora.
  Em seguuda o Carl parou a escavadeira e deceu.

— Ops...– O Carl diz.

— O que a gente faz?– A Debs perguntou.

— Talvez a gente devesse dar as mãos e fazer um minuto de silêncio– O Ian respondeu.

  A gente se aproximou mas logo nós afastamos por conta do cheiro de merda que vinha do caixão.

— Cadê a maldita da droga?– O Lip perguntou.

— Eu coloquei por baixo dela– A Fiona respondeu.

  Todos tampamos o nariz tentando diminuir o cheiro.

— Tudo bem. Eu pego a droga e vocês colocam ela no caixão– A Fiona diz.

— Que se foda– O Lip fala indo.

  O Ian, o Carl e a Fiona se aproximaram e começaram a pegar a droga e colocar a Monica no caixão novamente.

— Você tava certa, Fiona. E eu 'tava super errado– O Carl disse.

*Quebra de Tempo*

  Depois de pegarmos as drogas nos fomos pro depósito atras do Eric.

— Deus do céu. Que cheiro é esse?– O Eric perguntou.

  Sem falar nada só entramos o dinheiro e os pacotes de droga.

— Eu tenho a hidro, ela vale uns 4 mil. Junto da uns 33 mil– O Carl disse.

— Não é o suficiente. Ainda me devem 37 mil– O Eric falou apontando a arma na direção do Carl.

  A Fiona e o Lip entraram na frente.

— Para, para– A Fiona diz.

— Deixa eu conversar com ele– O Frank fala.

  Ele se aproximou mais e disse:

— Eric, não é? Você namorava a Monica, eu sei. Então metade das drogas eram dela, e nós fizemos o possível pra pagar a sua metade.
E esse cheiro. Esse fedor, Eric? O fedor invadindo as suas narinas? E a Monica. Morta, apodrecendo, linda, torturada, magnífica, ridicula, cheia de vermes.
Ela morreu, vimos ela morrer. E então enterramos ela. E enterramos parte da droga com ela, antes, então cavamos. Mas 2 pacotes de droga, mais 12 mil e uma banheira. É tudo que temos.
É isso, e agora ela 'tá enterrada de novo. E se chegar perto da minha família, Eric, Deus e testemunha, te enterro junto com ela. Você entendeu?

— Sim, entendi– O Eric respondeu.

*Quebra de Tempo*

  'Tava eu, o carl  deitados na cama com o Ethan no meio da gente dormir.

— 'Tá vendo? Eu disse que o nosso bebê ia ficar bem– O Carl disse— Agora ele 'tá aqui, dormindo como um pedra, com a boca aberta e suja de leite. Se chegar perto pode sentir até o bafo de leite.

— Esse lance de ter uma família é a coisa mais louca do mundo... Eu não pensei que me importaria tanto com um bebê. Só de pensar em perder ele eu... eu já entro em desespero. Eu amo ele tanto que o meu coração chega a doer– Falei.

— E você ainda tava com medo de não ser uma boa mãe– O Carl diz.

— Ainda não sei se sou uma boa mãe, eu deveria ter pensado melhor antes de deixar você pegar a droga... Eu deveria ter sido mais inteligente e evitado que a gente entrasse nessa– Eu falo.

— Ei, não é sua culpa, eu quis pegar o dinheiro. A gente também só queria ter uma vida melhor, dar coisas melhores pro nosso filho. Aconteceu, mas a gente já resolveu– O Carl disse.

  Então ele me beijou.

— 'Tá tudo bem, 'tá bom?– O Carl me perguntou.

— 'Tá– Respondo.

  Então a gente voltou a olhar pro Ethan.

— O Ian disse que 'tava surpreso porque não achou que a gente ia se sair tão bem– Falei.

— Acho que todo mundo ficou– O Carl disse.

— Os pais adolecente já condenados tão se saindo bem– Eu falo pegando na mão do Carl.

— Eles estão– O Carl diz e depois me deu um beijo.

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