O Vampiro que não me ama

By Ella_vxs

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Quando a existência dos vampiros foi ameaçada 500 mil anos atrás, os vampiros não viram outra opção a não ser... More

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► Capítulo um
► Capítulo dois
► Capítulo três
► Capítulo quatro
► Capítulo cinco
► Capítulo seis
► Capítulo sete
► Capítulo oito
► Capítulo nove
► Capítulo dez
► Capítulo onze
► Capítulo doze
► Capítulo treze
► Capítulo quatorze
► Capítulo quinze
► Capítulo dezesseis
► Capítulo dezassete
► Capítulo dezoito
► Capítulo dezanove
► Capítulo vinte
► Capítulo vinte e um
► Capítulo vinte e três
► Capítulo vinte e quatro
► Capítulo vinte e cinco
► Capítulo vinte e seis
► Capítulo vinte e sete
► Capítulo vinte e oito
► Capítulo vinte e nove
► Capítulo trinta
► Capítulo trinta e um
► Capítulo trinta e dois
► Capítulo trinta e três
► Capítulo trinta e quatro
► Capítulo trinta e cinco
► Capítulo trinta e seis
► Capítulo trinta e sete
► Capítulo trinta e oito
► Capítulo trinta e nove
► Capítulo quarenta
► Capítulo quarenta e um
► Capítulo quarenta e dois
► Capítulo quarenta e três
► Capítulo quarenta e quatro
► Capítulo quarenta e cinco
► Capítulo quarenta e seis
► Capítulo quarenta e sete
► Capítulo quarenta e oito
► Capítulo quarenta e nove
Epílogo

► Capítulo vinte e dois

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By Ella_vxs

Na manhã seguinte acordei sozinha na cama, não tinha ideia se Draco tinha vindo dormir ou não. Quando me deitei com todos aqueles pensamentos fervilhando em minha cabeça, apaguei por completo.

A única coisa que eu queria agora era meu pai. E talvez só talvez também estivesse com saudades de Anastasia Dalla Costa.

Me levantei, me arrumei e saí de casa dispensando o pequeno almoço. Avisei a Nathalie que talvez voltasse tarde em casa e que não precisava preparar as outras refeições.

No caminho para a casa dos meus pais, mandei uma mensagem para meu pai avisando que estava a caminho, ele disse que tudo bem e perguntou o que eu queria comer. Sorri de lado com aquela mensagem, estava com saudades disso.

— Chegamos senhora Morton. — O motorista abre a porta para mim e eu o dispenso pelo resto do dia.

Toco a campainha e quem me atende é minha mãe.

Ela está com um roupão denunciando que ela e papai estavam em um dia de preguiça e nenhum dos dois havia ido cumprir seus deveres. E minha visita havia vindo logo a calhar.

Fico parada sem saber o que fazer e mamãe me abraça. Ela me envolve em um abraço apertado e é como se eu voltasse a ter cinco anos. E eu começo a chorar como um bebê.

— Shh... — Mamãe dá leves palminhas em minhas costas me consolando. Por um momento parece que ela entende tudo sem eu dizer uma palavra.

Ainda abraçada a mim, ela fecha a porta principal e nos dirige até a sala.

— Está tudo bem. — Ela diz mesmo não sabendo por quê choro. — Seu pai está no banho agora e se te vir assim vai ficar preocupado. — Eu assinto entendendo.

Aos poucos vou me acalmando enquanto converso com ela. Parecia que ela era a Anastasia de antes. Em algum lugar daqueles olhos verdes esmeraldas. Ainda estava minha mãe.

— Amor. — Ouço meu pai gritar enquanto desce as escadas. — A Naomi já chegou? — Eu aceno assim que sua silhueta aparece no fim das escadas.

— Pequena! — Eu vou até ele e o abraço com força. Já não estou chorando, não o quero preocupar, nem ele e nem mamãe, para ela eu disse que chorava de saudades, o que não deixa de ser verdade, foram quatro meses sem os ver, apenas ligações e mensagens. Minha desculpa era que a casa deles era longe para eu ir os visitar com frequência, mas na verdade estava magoada com o casamento arranjado.

— Agora vamos preparar as panquecas. — Minha mãe diz animada e eu sorrio. As panquecas que ela e meu pai fazem são as melhores. E só hoje fiquei mais animada que o normal para isso.

Ainda continuo sendo a garotinha dos meus pais.

• • •

— Sabrina é um amor mesmo. — Corto o último pedaço da minha panqueca e a levo a boca.

— Sim, no dia do seu casamento tivemos a oportunidade de conversar um pouco com ela. — Mamãe comenta.

Estamos na cozinha comendo e conversando. O dia lá fora está agradável.

Já programamos o que faremos hoje, vamos comer besteiras e ver filmes.

Estava realmente precisando desse tempo. Longe de toda essa turbulência que é essa nova rotina. As vezes só gostaria de voltar a ter dez anos e aproveitar as tardes com meus pais sem ter que me preocupar com nada.

— Como está Draco? — Levanto os olhos para minha mãe e pisco.

— Bem... — Volto a prestar atenção ao meu prato. É a última garfada dessa maravilhosa panqueca.

— Bem? — Meu pai pergunta.

— Eh. Bem. — Reforço.

— Filha se estiver com algum problema pode falar com a gente. — Eu abano a cabeça em negativa.

— Está tudo bem. — Levo o garfo a boca encerrando o assunto.

Meus pais se entre olham e dão de ombros.

Quando acabamos todos de comer, meu pai lava os pratos. Depois fomos aos armários, pegamos todas as porcarias possíveis e fomos para a sala.

Escolhemos claro, um filme do Adam Standler.

A tarde foi divertida, demos muita risadas. Mas quando o sol se pôs, eu sabia que era hora de ir embora. Tinha que voltar para minha casa.

Me despedi de meus pais prometendo voltar mais vezes. O motorista me esperava do lado de fora. Quando entrei no carro me surpreendi com Draco sentado no banco traseiro. Minha vontade era de dar meia-volta e entrar na casa dos meus pais, mas não o fiz, suspirei e entrei no carro.

— Boa noite. — Ele é o primeiro a dizer.

— Boa noite. — Eu respondo sem lhe dar muita atenção. Qualquer outra coisa parece mais interessante do que encarar para Draco.

— Naomi..? — Eu o encaro. — Quando chegarmos à casa podemos conversar? — Eu assinto lentamente.

Draco quer conversar comigo. Em casa. Não sei o que esperar dessa conversa.

• • •

— Está me dizendo que travou? — Pergunto. A indignação tomando conta de mim.

— Sim. Travei, não sei o que aconteceu. — Eu quero rir mas ao mesmo tempo bater em Draco por ele pensar que irei cair em uma mentira dessas.

— Conta outra, Draco. — Pego minha bolsa no sofá e quando estou prestes a subir, sinto meu braço ser enlaçado. Bufo antes de me virar.

— Naomi, não é mentira. Estou sendo sincero com você. — Olho em seus olhos e juro que vejo sinceridade, mas não quero acreditar nisso. — Faça o que quiser, mas não se zangue comigo. — Eu franzo o cenho, Draco Morton está pedindo para eu não me zangar com ele?

Sinto vontade de rir.

— Prometo que da próxima vez vai acontecer. — Minhas bochechas ruborizam. Draco me puxa para si me prendendo em um abraço.

— É bom mesmo que aconteça... — Digo baixinho. — Ou então eu me divorcio de você por impotência. — Eu sorrio quando sinto o corpo de Draco congelar e logo em seguida vibrar em uma risada.

Acabo rindo também e nossas risadas se mesclam me dando uma boa sensação, é a primeira vez que vejo Draco rir, mesmo que seja da forma contida e elegante dos Morton, ainda assim ele está rindo. E de algo que eu disse.

Gostaria de ter uma câmera e capturar esse momento: A primeira vez que Draco riu para mim.

Ainda estou abraçada a ele, então o aperto ainda mais.

Aí, aí, esses dois aí...digo é nada.

Vote para o próximo capítulo.

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