TOQUE-ME SE FOR CAPAZ

By paollamagalhaes

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ESSE LIVRO É UM DARK ROMANCE 🚨 Eu sou uma criminosa, uma... Assassina. De bailarina de primeira classe a pár... More

➵ AVISOS
➵ GATILHOS
➵ TRILHA SONORA
➵ CAST
➵ DEDICATÓRIA
➵ PRÓLOGO
➵ 1. Obscure
➵ 2. Little Bunny
➵ 3. Negative Party
➵ 4. Race
➵ 5. Power Games
➵ 6. Echoes of the Mask
➵ 7. Submundo
➵ 8. Dark Secrets
➵ 9. Clandestine Temptation
➵ 10. I killed her
➵ 11. Dark Desire
➵ 12. Momentary provocation
➵ 13. Sky Burning
➵ 14. Ungrateful Bitch
➵ 15. What did I do?
➵ 16. Save Me
➵ 17. Pique-hide
➵ 18. Do you hate me?
➵ 19. Because you are Calina Sartori
➵ 21. Loser
➵ 22. Who are you?
➵ 23. Unveiling the Masks
➵ 24. Sins Unveiled
➵ 25. Masks and Manipulations
➵ 26. Make your choice
➵ 27. For you
➵ 28. Racing Against Time
➵ 29: Echoes of Freedom
➵ 30: Secrets revealed
➵ 31: I'm devoted to you
➵ 32: Under the domain of terror
➵ 33: In the shadow of monsters
➵ 34: Bitch
➵ 35: Calina Sartori judgment day
➵ 36: Death
➵ 37: Who is Lykaios?
➵ 38: Bonds Amidst Chaos
➵ 39: The Pact of Destruction
➵ 40: Act 2
➵ 41: The curse of the pigs
➵ 42: Welcome to the Submundo
➵ 43: Bugsy come for you
➵ 44: We want you to trust us

➵ 20. Phase one of anarchy

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By paollamagalhaes

Calina Sartori
Dias atuais...

Retirei o cigarro dos lábios, observando a fumaça dissolver-se na noite que gradualmente começava a pairar. Havia esperado quinze longos minutos, imóvel em frente ao pequeno espaço vazio com o chão coberto por óleo e ferramentas. Uma chama de irritação crepitava dentro de mim, mas no exato momento em que o carro cruzou a avenida e deslizou para dentro do espaço, um sorriso animado se desenhou em meus lábios. Strike saiu do skyline ainda preto com dourado me fazendo tomar seu lugar, e a familiar fragrância de whiskey e tabaco infiltrou-se no ambiente.

Por que o maldito cheiro dele precisava permear tudo?

— E aí, Calina? O que aconteceu para você aparecer de repente? — Arrastei meu olhar até o homem com cabelo escuro longo, vendo-o sorrir enquanto apoiava seus braços no capô do carro.

— Vim buscar o que é meu ou achou que eu teria te deixado de presente? — Sai do carro, ajustando o cinto da minha calça cargo no quadril. — Você conseguiu alguma coisa?

— Você pede e eu sempre consigo. — Ele sorriu mostrando seus dentes perfeitamente alinhados. — Somos hermanos, Calina.

— Para de me enrolar, Strike...

— Beleza! — Ele entrou no carro deslizando a mão por baixo do volante, abrindo o capô. — Eu fiz algumas revisões nessa belezinha, afinal tudo foi atualizado nos últimos seis anos. Mas o que eu descobri é que nada dessa máquina tinha registro, nenhuma das peças, nada sobre a tintura e nem mesmo a lataria.

— Então não chegamos a nada? — Bufei, irritada.

— É aí que você se engana, chica. Eu consegui algo depois de muitos esforços. Me custou uma grana garota. — Revirei os olhos dando risada. — A placa estava em um nome fantasma, alguém já falecido sob registro de mais uma empresa fantasma. Tuuuudo uma grande faixada que dificultou bastante a minha análise. — Continuei observando sua forma agitada de falar, balançando as mãos e fazendo mímica como um verdadeiro latino. — E enfim, eu cheguei a alguém. Um cara que comandava essa empresa de fachada, que me levou até uma mulher e que me levou até um dos nossos caras. E...

Ele bateu os dedos em cima do motor como se estivesse rufando tambores em mistério.

— E? — Perguntei, ansiosa, arrancando um sorriso de seus lábios.

— Consegui um nome. — Meu interior inteiro vibrou em uma felicidade absurda que me consumiu em segundos. — Mas acho que você não vai ficar feliz.

— Do que você tá falando? — A felicidade se esvaiu do meu interior na mesma velocidade em que apareceu.

— Seu nome. Calina Sartori. Apenas o seu nome estava no registro do carro por trás da empresa de fachada.

Meus lábios se entreabriram e um suspiro pesado passou por eles. Abaixei a cabeça fechando os olhos mordendo o meu lábio inferior com força. Sentindo minha cabeça latejar e a frustração me consumir. Sempre que eu penso estar pelo menos um passo à frente, tudo evapora. Realmente pensei que o meu triunfo poderia ser pelo menos o nome de um deles com o carro que Bugsy deixou para trás naquela noite.

Como isso poderia ter acontecido? Como eles fizeram isso?

— Certo. Vamos para o próximo plano. — Adentrei o carro mais vez, vendo o sorriso do Strike se alargar após fechar o capô.

— Nos vemos em 30 minutos.

Liguei o motor, ouvindo o rangido alto quase ensurdecedor. Lancei minha mochila no banco do passageiro, colocando o cinto e, aos poucos, começando a sair da garagem. Havia planejado algo com Strike há tempos para atraí-los de volta, e hoje, finalmente, seria concretizado. No entanto, antes precisava retornar ao casarão Sartori para pegar uma peça importante que ainda faltava em meu plano.

[...]

Dirigindo pelas ruas de Londres rapidamente estacionei o carro no portão de fundo do casarão. Eu não queria deixar uma brecha para que meu pai soubesse que eu estava aqui mais uma vez, então apenas pulei o muro novamente me agarrando pelas videiras correndo abaixada em direção a parte de trás da casa. Parei em frente a varanda dando passos longos contando a marcação que ficou muito tempo guardada em minha mente, como um mapa de tesouros. Depois de dar 10 passos à frente, eu precisava dar mais 8 para a esquerda e então chegaria a árvore antes pequena, mas agora enorme e precisava dar mais 3 para a direita até parar em um ponto exato onde a grama não crescia por algum motivo desconhecido como se fosse uma maldição fazendo a terra se tornar fofa.

Com as mãos mesmo comecei a cavar até chegar em uma pequena profundidade. Agarrando a caixa de madeira com um sorriso fugaz nos lábios.

— Já faz algum tempo... — Murmurei tirando a terra da caixa voltando a andar apressadamente até o portão.

Me virei observando rapidamente o casarão com todas as luzes apagadas. Era estranho, já que por conta dos muitos funcionários que deveriam ainda estar trabalhando nesse horário. Balancei a cabeça distanciando esses pensamentos voltando a correr em direção ao pequeno portão sentindo a brisa fria atingir minhas mãos descobertas. O abri pela trinca do lado de dentro me espremendo mais uma vez para sair.

Rapidamente adentrei no carro colocando a caixa em minhas coxas abrindo o cadeado dourado agora um pouco enferrujado com a chave pequena que eu guardava em meu colar. Minha mãe havia me dado quando eu era bem jovem, dizendo que toda garota precisava de uma caixa de segredos juntamente com a pequena chave ela dizia que eu nunca deveria perde-lá porque havia apenas uma dessa no mundo. Criada apenas para que eu pudesse enterrar as coisas mais macabras da minha vida.

Aquela caixa se abrindo parecia imensamente com um pote de ouro, tudo brilhava ao ponto de quase me cegar. Meus lábios se esticaram em um sorriso e com as pontas dos dedos toquei no tecido fino branco o retirando me dando visão completa de todas as oito facas butterfly. Todas traçadas em um marmorizado preto, branco e dourado. Com as iniciais C.S. gravadas nos punhais.

Peguei duas das facas, colocando uma em minha cintura e a outra na parte interna do meu coturno me arrancando um leve grunhido com o metal frio encostando em minha pele.

Peguei o celular arrastando a tela vendo mensagens de diversas pessoas, até mesmo da vadia da Hailey com suas ameaças sobre expor sua conta na internet. Como se eu tivesse algum tipo de tempo para destruir sua carreira nem sequer formada. Revirei os olhos a ignorando deslizando ainda mais a tela aguardando o sinal do Strike e só então vi uma mensagem de semanas atrás da Loiry, minha prima de primeiro grau que desapareceu juntamente com sua família após o incêndio no casarão Sartori. Apertei o celular em minhas mãos com sua mensagem perguntando como eu estava.

Não é como se tivéssemos intimidade mais. Quando criança crescemos juntas, sempre grudadas uma a outra como carne e unha. Mas depois da adolescência quando acabei me tornando mais próxima de Hailey e Tyler, aos poucos ela foi desaparecendo da minha vida. E quando eu me vi perdida após o incêndio, sem ter ideia do que fazer, até liguei para o seu número que acabou dando como inexistente. E horas depois descobri por uma reportagem que a sua família havia mudado para Stougthon. Toda a mídia ficou em cima apurando os milhões de fatos. Por exemplo, como o irmão mais velho de Eleonor Sartori poderia ter se mudado de país quando a sua irmã deu entrada às pressas no hospital? Ou como Calina, filha mais nova da família Sartori simplesmente não apareceu no hospital, mas estava bêbada em um ponto de ônibus em Euston?

Fechei os olhos jogando a cabeça para trás sentindo a frustração me consumir. Não éramos uma família normal, e nem mesmo a família de Loiry era, mas naquele dia tudo pareceu ainda pior. Mas não importa mais como eles são, esse momento o foco não deve ser neles de forma alguma. E no segundo em que o celular vibrou com a ligação de Strike meus lábios se curvaram em um sorriso maldoso. Atendi permanecendo em completo silêncio, apenas ouvindo-o seguir o nosso plano.

— Tenho uma agora valendo 5 mil. Você tem 5 minutos.

E então a chamada foi encerrada. Joguei o celular sobre o painel girando a chave na ignição sentindo o carro tremer sob meus pés. E acelerei, em segundos, avançando em direção ao ponto que combinamos bem próximo ao casarão Sartori.

Enquanto eu estava em linha reta aproveitei para enfiar meu cabelo por dentro do moletom puxando o capuz para cima, cobrindo qualquer resquício de coisa que eles poderiam me identificar de primeira. Olhei pelo retrovisor averiguando que não havia nenhum carro na minha cola diminuindo a velocidade apenas para vasculhar minha mochila em busca daquilo que guardei durante seis anos e apenas hoje teria utilidade.

Coloquei-a sobre meu rosto sentindo no mesmo instante o ar se tornar diferente. Escasso como se eu estivesse correndo uma maratona. O calor aquece minha pele formando uma fina camada de suor, quase instantaneamente. Como ele usa isso a todo momento?

Aos poucos a mata que rodeava toda área residencial de Northfields ia sendo substituída pelas luzes de casas distantes e aviões que sobrevoavam o céu indo em direção ao aeroporto Heathrow que era bem próximo.

Pisei ainda mais fundo no acelerador sentindo meu corpo grudar contra o banco e meu interior se aquecer com a súbita onda exorbitante de euforia. Minha respiração desregulada como se nesse momento eu estivesse experimentando a pior droga possível. Pior que o cigarro, pior que o álcool... Pior que a dança. Meus lábios secaram, mas o interior da minha boca se encharcou. Segurando o volante com força, viro-o levemente de um lado para o outro sentindo o carro chacoalhar e meus lábios quase se rasgarem em uma risada gutural.

Adrenalina. Eu ansio por isso. Desejo profundamente sentir meu coração batendo desenfreadamente, como se quisesse escapar do meu peito a qualquer momento. Cada batida pulsando em sintonia com a intensidade da velocidade em que o carro atinge. Meus músculos, tensos e sedentos para sentir mais uma descarga dessa energia frenética.

É viciante. O desejo profundo por mais, mais ação, mais vida pulsando através de mim.

E o pior vício é quando a adrenalina se mistura com a fúria. É atrativo demais e conseguir parar de utilizá-los é quase impossível. Como se fossem o combustível um do outro, apenas aguardando alguém para tacar uma chama em meio ao caos. E parar é algo que eu jamais quis. E agora todos eles iriam sentir o que eu senti naquela noite.

A angústia profunda que ecoa por dentro do meu ser, uma sensação de vazio que parece impossível de preencher.

...

Dentro de exatamente cinco minutos as pessoas começaram a abrir espaço para o meu carro que rugia descontroladamente com o motor a cada vez que meu pé se aprofundava no acelerador. Os vidros escuros levantados não permitem que ninguém me visse do lado de dentro, arrancando olhares curiosos e alguns de confusão.

Afinal, se Bugsy estava na linha de partida? Quem estava chegando em seu antigo carro?

Meus lábios se estenderam em um sorriso matreiro, imaginando o quão confusa estão suas mentes. Acelerei mais uma vez, enfim parando na linha de partida. Virei meu rosto para a direita avistando os outros dois carros já conhecidos e analisei os detalhes deslumbrantes do Mazda que parecia exatamente um fúria do dia.

Cada linha e curva acentuadas pela tintura branca metálica e a combinação entre a cor clara e as leds amarelos abaixo do veículo dando um contraste incrível e completamente diferente do que eu estava esperando de Bugsy. Todos os seus rostos virados em direção a mim com quase um ponto de interrogação em suas testas, apenas Bugsy como sempre escondendo sua verdadeira face atrás daquela maldita máscara. Mas soltei um riso nasal quando vi seus ombros contraírem com o skyline vibrando ao seu lado.

A ansiedade pulsava em cada batida do meu coração, meus dedos tremiam sutilmente enquanto agarrava o volante com firmeza. Os segundos pareciam horas, o som dos motores rugindo ecoava pela pista. Os olhares curiosos e perplexos dos presentes somente aumentavam a minha frenesi. Sabia que era hora de entrar no jogo, usar todos os meios para alcançar meu objetivo.

Strike se apoiou em meu capô batendo seus dedos na janela, desci um pouco o vidro passando para ele o envelope branco com 1.500 libras, o que me restou do meu último salário. Neste momento, não existiria a opção de perder essa corrida ou a minha próxima cama iria ser um papelão. Mas mais uma vez eu sorri, como se fosse um mágico preparando um grande show.

— Boa sorte, chica. — Balancei a cabeça concordando levemente mesmo sabendo que ele não estava vendo meu rosto.

Voltei a fechar o vidro ouvindo os motores começarem a roncar ainda mais alto, os espectadores intrigados com o que estava prestes a acontecer. Era a hora da verdade, o momento em que eu mostraria minha fúria, disposta a usar todos os meios para superar, inclusive jogar sujo. Exatamente como eles.

A mulher praticamente desnuda entrou no meio dos carros iniciando seu ritual de tirar o sutiã e o balançar de um lado para o outro escutando os ruídos dos motores como respostas que diziam que todos estávamos prontos, cada segundo soando como um trovão na minha mente. O coração batia no compasso acelerado dos segundos que se esvaem. Meus dedos se encaixam no volante, um gesto que se tornou um costume peculiar desde que comecei a aprender com o Strike.  E, no momento exato, com um brado selvagem, o carro saltou para a corrida. O caos se instalou na pista, os gritos e buzinas competindo com a euforia dos pilotos.

A euforia fluía, uma mistura de excitação e arroubo enquanto avançava esticando as marchas como se eu pudesse extrair cada gota de poder daquele motor sedento, minha mente focada em ultrapassar, em chegar à vitória custe o que custar.

O cenário se desvanecia ao redor, tudo se tornando uma massa borrada de cores e luzes, cada movimento calculado, cada estratégia delineada em minha mente enquanto eu me aproximava, reduzindo a distância entre mim e Aiken.

Seu carro era jogado de um lado para o outro, talvez em uma provocação ou em um jogo idiota que ele se propunha a fazer em todas as corridas. Esperando que Bugsy aceitasse seu desafio, mas dessa vez tinha outra pessoa na pista disposta a jogar. E como se fosse um convite para passar uma noite estrelada no topo da London Eye, eu aceitei. Impedindo Bugsy em uma investida rápida fazendo-o se afastar rapidamente. Colando nossos carros, observei a expressão de Aiken serena e seus lábios curvados em um sorriso maldoso.

— Não importa o quanto você tente fingir, Aiken... — Pronunciei alto o suficiente como se ele pudesse me ouvir. — Você é apenas um garoto se escondendo atrás de uma máscara de psicótico.

Meus olhos se estreitaram e uma risada maldosa escapou entre meus lábios. Pisei no acelerador passando metade do meu carro em sua frente e antes que ele pudesse acelerar, virei o volante com tudo fazendo a minha porta se chocar com a frente do seu carro. E como em um passo de ballet, seu carro começou a girar descontroladamente capotando na pista fazendo-me dar gargalhadas balançando a cabeça e batendo contra o volante observando-o na minha direita através do janela, agora ele se arrastar para fora do carro que agora soltava fumaça provavelmente os circuitos se eletrizando causando faíscas que logo faria tudo explodir.

— Filho da... — Observei seus lábios se abrirem, mas a pequena explosão o interrompeu fazendo-o levar o braço ensanguentado para a cabeça.

— Nos vemos em breve, Aiken. — Virei a cabeça para a esquerda vendo os outros dois carros freiarem abruptamente fazendo o retorno e em disparada avançar em nossas direções.

Pisei no acelerador fazendo o skyline tremer sob meus pés, segurando o freio de mão dando um giro de 180 graus, escutando o pneu derrapando no chão em um cavalo de pau fazendo-os vir em uma linha reta para mim. E com a mente mais insana que qualquer um deles, soltei o freio aproximando nossos carros que se chocariam a qualquer momento. Meus lábios se esticaram em um sorriso, a sensação quente atingindo meu interior a cada segundo contado em minha mente vendo que eles estavam tão loucos como eu. O ar escapou dos meus pulmões quando estávamos a menos de 30 centímetros, os dois carros abrindo um curto espaço ao lado do outro e o meu carro no meio, me preparando para o impacto. E no exato momento em que eles puxaram o volante para o centro na intenção de me prensar entre os dois carros, pisei no freio fazendo os passar direto por mim chocando suas laterais fazendo-os quase perder o controle.

Soltei o ar quente entre os lábios lentamente sentindo o meu sangue esquentar conforme meu rosto soava como se estivesse em uma sauna. A máscara quase não me permitindo respirar e a camada fina de suor formada em minha pele. Abaixei o vidro do meu carro enquanto fazia a volta girando ao redor dos dois carros segurando o freio de mão para que derrapasse na pista. E quando meu carro parou posicionado ao lado da janela de Bugsy seu pescoço tombou para o lado. Levantei minha mão chacoalhando levemente os dedos em um curta despedida voltando a acelerar o carro em direção a linha de chegada.

Jogar sujo. Vocês me ensinaram isso rapazes. E eu finalmente entendi sua frase no dia do trem, Hunter. Não foi Bugsy que criou um monstro. Não apenas ele, mas todos vocês despertaram algo que já existia e agora vão precisar lidar com as consequências. Porque o mundo não está preparado para Calina Sartori, mas vocês sim.

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