Shameless| Carl Gallagher

By _lunalua_17s2

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A vizinha da família mais agitada do zona sul de Chicago, Ayla Clarice Morgan Ross, vai viver as experiências... More

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By _lunalua_17s2

  Eu entrei no meu quarto ajeitando a minha blusa. Eu olhei pro Carl e vi ele 'tava se mexendo estranho.

— O que você tem no saco?– Eu perguntei e peguei o meu brilho na penteadeira.

— Nada– O Carl respondeu.

— Você não 'tá tomando banho? A gente já conversou sobre isso, Carl Francis Gallagher. Não é questão de cheiro é questão de você não ficar se coçando como um cachorro pugento– Falei.

— Não é isso, eu 'tô tomando banho igual você 'tá me obrigando– Ele disse.

  Então eu me sentei ao lado dele.

— O que foi então?– Perguntei.

— Não quero falar– O Carl respondeu.

— Eu sou sua namorada, se você não pode falar comigo tem alguma coisa errada com a nossa relação– Falei.

— ...Eu bati uma algumas vezes sem nada pra lubrificar e agora eu 'tô com bolhas no meu saco– O Carl disse.

  Eu comecei a tentar a não rir.

— Acho que não sei o que dizer sobre isso– Eu falo.

— Por isso que eu não queria te falar– O Carl diz.

— Você 'tá batendo uma pensando em quem? Em mim?– Perguntei.

— Se eu falar em você, você vai ficar brava?– O Carl me perguntou.

— Não– Respondo.

— Em você– O Carl disse.

  Eu sorri e dei um selinho nele.

— Só em mim ou em outras garotas também?– Perguntei.

  Ele não me respondeu.

— Vai se fuder– Eu falei e depois deu um tapa nele.

— Aí!– O Carl diz.

— Você 'tá me traindo?– Perguntei.

— Não é traição– Ele respondeu.

— Não?– Perguntei.

— Você não me deixa te ver sem blusa, eu tive que buscar inspiração– O Carl respondeu.

— Sai da minha casa– Eu falei.

— A gente não ia sair pra compra a droga do Frank?– O Carl perguntou.

— Não, isso foi antes de você dizer que 'tava me traindo– Respondo.

— Não é traição, eu não beijei ninguém– O Carl diz.

— Você 'tá batendo punheta pro céu e a terra. Aposto que pras meninas da sua sala ou professoras ou pra alguma pessoa morta na aula de história!– Eu falo— E questão de tempo até você querer me trair.

— Eu não vou– O Carl disse e pegou na minha mão.

— Duvido– Falei.

— Isso é ciúmes?– O Carl perguntou.

— Claro. Você vai ver outras mulheres, como elas são mais lindas do que eu e vai querer me largar– Respondo.

  Ele colocou a mão na minha coxa.

— Isso não vai acontecer. 90% das vezes eu penso em você. Principalmente em você bravinha– O Carl diz.

— E 10% das vezes você pensa em mulheres mais bonitas do que eu, cuzão– Falei.

  O Carl então encostou a testa dele na minha.

— Não existe ninguém mais bonita que você– O Carl disse.

— Você 'tá mentindo, só 'tá falando isso pra me agradar– Eu falo.

— É verdade o que eu disse– O Carl diz- Olha pros seus olhos lindo, pro seu cabelo ou pra sua pele...

  Então a gente se beijou.

— Me acha mesmo bonita?– Perguntei.

— Eu não acho, eu tenho certeza– O Carl respondeu.

  O Carl colocou o meu cabelo atrás da minha orelha, colocou a mão no meu rosto.

— Eu amo você, mas odeio quando você me faz sentir ciúmes– Falei.

— Você é difícil, e eu te amo do tamanho da dificuldade que você é, ou seja, te amo muito mais do que você me ama- O Carl diz.

  Eu comecei a rir. Mas depois eu parei e a gente se olhou por alguns segundo até que ele me beijou. Pouco tempo depois o Carl colocou a mão no meu peito e eu me aproximei mais dele. E de novo ele rápidamente foi pro banheiro.
  Eu me levantei do sofá e fui até a porta do banheiro.

— Você deveria diminuir a quantidade de punheta que você toca, o seu amiguinho já não 'tá muito bem– Falei.

— Pra começar é amigão. E falar é fácil, duvido que você consegue controlar quando você 'tá se masturbando– O Carl diz.

— Eu não faço isso– Eu falo

— Mentira– O Carl disse.

— Verdade– Falei.

— Se pras garotas for tão bom quanto é pros garotos você deveria tentar– O Carl diz— Será que você pode me dá uns minutos?

— Falar com você não vai te fazer gozar mais rápido?– Perguntei.

— Pensar em você se masturbando vai me fazer gozar mais rápido– Ele respondeu.

— Mas eu não faço isso– Eu falo.

— Mas você ficaria ainda mais gata fazendo isso– O Carl diz.

  Eu fiz silêncio por alguns minutos e quando eu ouvi a água da pia eu perguntei:

— Posso pensar em outros?– Perguntei.

  No mesmo momento a porta abriu e eu vi o Carl com cara de bravo. Eu coloquei os meus braços ao redor do pescoço dele enquanto ria.

— O único garoto que me interessa é você, bobão– Falei— Mesmo você sendo nojento, preguiçoso e pisicopata. Sabe por quê?

— Por quê?- O Carl perguntou.

— Você tem o cabelo lindo, um sorriso mais lindo ainda, os olhos mais perfeitos que eu já vi e... você é o única pessoa que me conhece e que sabe como mexer comigo– Respondo— Caralho... gostar de alguém deixa a gente muito besta.

  Em seguida eu e o Carl nos beijamos.

— Vou pedir pra minha mãe me levar em uma clínica pra mim começar a tomar pílula e a gente poder... você sabe...– Eu falo.

— Sério?– O Carl perguntou.

— A gente já 'tá namorando à um bom tempo e... 'tá um pouco difícil de controlar quando parar, então... por quê não?– Falei.

  De repente o Carl me puxou pela cintura para mais perto dele e me beijou.

— Agora vamo, a gente precisa comprar drogas do Frank– Eu falo.

  A gente saiu da minha casa e continuou andando.

— O que a gente vai comprar? Maconha, Oxicodona...– Perguntei.

— Morfina, Lorazepam– O Carl diz.

— Vicodin, Sizzurp?– Perguntei.

— Tudo isso– O Carl respondeu.

— Pessoas normais morreriam ao usar metade disso– Falei.

— O Frank não é normal– O Carl diz.

*Quebra de Tempo*

  Nós estávamos na casa da V. Não sei de eu disse mas ela 'tá grávida, ela é o kev vão ter o bebê da mãe dela e o dela.

— Certeza que a Fiona falou que pode?– A V perguntou.

— Ela quer ajudar o Frank, agora ele não 'tá mais bebendo– O Carl respondeu.

— Fica difícil sair pra beber com o tornozelo do tamanho de uma bola de basquete– Eu falo.

— O que você tem aí?– O Carl perguntou.

— Eu vou dá na cara de vocês se vocês me acordarem outra vez– A V disse.

  A gente entrou em um cômodo e a V abriu um armário lotado de remédio

— Cacete!– Eu falei.

— Puta merda– O Carl disse.

— Eu sou enfermeira– A V disse.

— Você não trabalha em um asilo esvaziando pinico?– Perguntei.

— Eu sou enfermeira do geto, é melhor o pessoal vim até mim do que esperar 18 horas no posto de saúde– A V respondeu mexendo no armario— Oxicodona, isso deve bastar.

  O Carl ia pegar mas ela afastou a mão.

— Não tão rápido. Eu vou ligar pra Fiona primeiro– A V diz.

— Qual é, me da uns cinco e a gente fica de boa– O Carl falou.

— Viu? Eu sabia que vocês 'tavam mentindo– A V disse.

— Pelo menos eu não tenho um armário cheio de droga– O Carl fala.

— Eu queria ter um armário cheio de droga– Eu falo— Onde você arruma isso V?

— É roubando dos velhinhos?– O Carl perguntou.

— Onde eu arrumo não é da conta de vocês– A V respondeu.

— Nossa, você 'tá rabugenta hoje– O Carl diz.

— Eu não 'tô me sentindo bem– A V fala.

  A V se abaixou e eu vi sangue na calça dela.

— É por que tem sangue na sua calça?– Perguntei— Mulheres grávidas menstruam?

— O quê?– A V perguntou é colocou a mão na calça– Por que não falaram antes?

— Eu vi agora– Respondo.

  Então ela colocou a mão dentro da calça e quando tirou tinha mais sangue.

— Merda, eu 'tô vazando. Tenho que ir até o hospital. Pode ser o bebê– A V falou pegando a chave do carro— Vamo.

  Então o Carl pegou o vidrinho da Oxy e a gente saiu.

*Quebra de Tempo*

  Nos estávamos no hospital, a V 'tava deitada em uma maca e eu e o Carl estávamos ao lado dela.

— Se você morrer o Frank pode ficar com o seu fígado?– O Carl perguntou.

— Você vai morrer?– Perguntei preocupada pra V.

— Eu não vou morrer– A V respondeu.

— Graças a Deus– Falei respirando fundo.

— Morreria se eu te sufocasse com o travesseiro– O carl disse.

— Você 'tá ai– O kev disse entrando— O que qui aconteceu V?

— A gente pode ir agora?– O Carl perguntou.

— Não quer esperar pra saber o que qui aconteceu?– A V perguntou.

  O Carl não disse nada e eu também não.

— Vão– A V disse.

  Então a gente saiu de lá.

— Vai dormir lá em casa hoje?– O Carl me perguntou.

— Não sei, acho melhor não– Respondi.

— Por quê?– O Carl perguntou.

— 'Tô com medo de você, vai que você tenta me matar pra da meu fígado pro Frank– Respondo.

— Eu não tentaria te matar– O Carl diz e depois pegou na minha mão.

  Eu olhei pra ele sorrindo.

— 'Tá, eu durmo na sua casa hoje– Falei.

  Em seguida nós entramos no elevador mas ao invés do Carl por pra gente ir pro térreo ele colocou pra gente subir.

— Onde a gente vai?– Perguntei.

— Arranjar um figado– O Carl respondeu.

— Não tem nada a ver com assassinato, né? Não 'tô querendo ser incriminado por isso, quero guardar meu réu primário pra uma coisa melhor– Eu falo.

— Não– O carl diz.

  Nós saímos do elevador e eu vi uma placa "centro de transplante de órgãos".

  Nós fomos até uma mulher no balcão.

— Oi, preciso de um figado– O Carl falou.

— O que há de errado com o seu?– A moça perguntou.

— É pro meu pai. 'Tá apodrecendo. E ele fede– O carl respondeu.

— Meu Deus, isso não é bom– A enfermeira disse– Ele 'tá na lista de transplante?

— Eu acho que não. Posso escrever ele?– O Carl perguntou.

— Um especialista vai ter que examinar e encaminhar ele pra gente, e aí a gente coloca ele na lista– A moça diz.

— Ai ele ganha um fígado?– Perguntei.

— Ele vai te que esperar um disponível– Ela respondeu.

— Quanto tempo isso demora?– O Carl perguntou.

— Docinho, a lista de transplante de fígado nos EUA tem mais de 17.000 pessoas– A mulher respondeu.

— Isso dá um montão de fígados de defuntos– O Carl disse.

— 6.000 tem a sorte de conseguir um todo ano– A mulher fala.

— Enquanto ao resto?– Perguntei.

— Não dá certo pra todo mundo– Ela respondeu.

— Qual é o sentido de ser um centro de transplante de órgãos se vocês não tem órgãos o suficiente?– O Carl perguntou.

— Olha, alguém da sua família pode doar uma parte do seu fígado– A mulher disse.

— Eu, eu doou– O Carl falou.

— Tem que ser maior de 18 anos– A mulher diz.

— O Lip e a Fiona são maiores de idade– Falei.

— Já é o começo. Por que não descobrem se o sangue deles são compatíveis– A mulher disse.

— Tenho certeza que são, enquanto ele 'tava com a minha mãe o meu pai só comeu uma puta mexicana e elas nem engravidam- O Carl faliu.

  Eu coloquei a mão no rosto por alguns segundos.

— O tipo sanguíneo é diferente em cada um as vezes mesmo que forem parente. Leva esses kits de testes caseiro– A mulher falou 2 entregou o kit pro Carl— Fura o dedo da pessoa, coloca uma gota de sangue no cartão e vai mostrar o tipo sanguíneo.

— Ok, valeu– O Carl diz.

*Quebra de Tempo*

  O Carl tentou perguntar pra Fiona qual é o tipo sanguíneo dela, mas ela não quis falar quando soube que era pro Frank. E depois a gente ligou pro Lip e ele disse que o dele era AB.

  Quando chegamos em casa o Frank estava ainda deitada.

— Pai, pai, pai– Carl chamou ele.

— Frank!- Eu gritei.

— O quê? Onde eu 'tô?– Ele perguntou— Eu morri? 'Tô no céu?

— Olha o que eu consegui pra você– O Carl disse mostrando a oxicodona.

  O Frank então de sentou é pegou o frasco.

— Oxicodona. Que beleza– O Frank diz.

—  Me da seu dedo- Falei.

— Puxa o meu dedo– O Frank disse rindo e estendeu o dedo.

— Seja maduro, Frank– Eu falo.

  Em seguida eu furei o dedo dele.

— Aí!– O Frank disse.

  Quando o sangue saiu do dedo dele eu coloquei no papel do kit que a mulher deu pra gente.

— O positivo– Falei pro Carl.

  Então a gente saiu andando.

— Onde vocês 'tão indo?– O Frank perguntou.

— Te arrumar um fígado– O Carl diz.

  Então o nojento do Carl foi até o lixo do banheiro, colocou a mão lá dentro e tirou um daqueles absorventes internos cheios de sangue da Fiona.

*Quebra de Tempo*

— Oi– O Carl disse pra mulher do hospital que a gente falou da última vez.

— Oi– A mulher falou.

— Meu pai é O positivo– O Carl disse.

— E o seu irmão e a sua irmã?– Ela perguntou.

— O Lip é AB– O Carl respondeu.

— Mas que chato. E a sua irmã?– A mulher perguntou.

  O Carl abriu a mochila.

— Ela nem quis fazer o teste– O Carl diz.

— As vezes as pessoas não estão dispostas...– A mulher fala até ser interrompida.

— Então eu preciso que você teste isso– O Carl disse e mostrou o saco com o absorvente interno cheio de sangue— Acha que dá pra saber o tipo sanguíneo com isso.

— Não, não, não– A mulher disse com cara de nojo.

— Por favor– O Carl falou.

— Nenhum pobre garoto deveria ficar sem o pai– Falei— Mesmo que o pai seja um merda.

— Por que vocês não colocam no cartão e testam vocês mesmos?– Ela perguntou.

  Eu e o Carl percebemos o quão burro nos fomos.

*Quebra de Tempo*

  Eu estava na sala com o Carl e o Frank.

— Já parou pra pensar que o que 'tá acontecendo com você pode ser carma?– Perguntei.

— Carma?– O Frank perguntou.

— Quando aquela mulher do Álibi, aquela que você chamavam de Raimunda porque ela era...– Falei até o Frank me interromper.

— Raimunsa, feia de cara e boa de bunda– O Frank disse sorrindo.

— Ela teve um problema no coração e 'tava precisando de transplante, aí você disse que eram os planos de Deus e que as pessoas não deveriam tentar interferir. Agora você 'tá precisando de transplante– Falei.

— Cala a boca e volta a ver TV– O Frank disse.

  Então a Debbie entrou correndo e subiu as escadas.

— Debbie. Quem era aquele cara?– A Fiona perguntou vindo do hall de entrada.

  Porém a Debbie não respondeu.

  A Fiona tirou a blusa de frio e se sentou a onde tem o notebook.

— Caso esteja pensando o sei tipo sanguíneo é o positivo– O carl disse.

— E por acaso é o mesmo tipo sanguíneo que o velho Frank– Falei.

— Como vocês descobriram isso?– A Fiona perguntou.

— Eu tenho os meus métodos– O Carl respondeu— Você pode doar parte do seu fígado.

— Você 'tá doidão é?– A Fiona perguntou.

— Eu 'tô, ele não— O Frank respondeu.

  De repente eu ouvi um vídeo saindo do notebook e os gritos pareciam da Fiona.

— É você?– Perguntei.

— Não tem chance nenhuma de eu entrar na faca por ele– A Fiona respondeu.

— Ele 'tá morrendo– O Carl diz e se levanta.

— Por que isso é problema meu?– A Fiona perguntou.

— Por que ele é seu pai?– O Carl perguntou.

— Não é como se ele tivesse dado azar, ok?– A Fiona perguntou se aproximando do Carl— Ele bebeu com esse fígado e destruiu dle. E agora ele quer destruir o meu. Não. Sem chance. Eu vou cuidar de mim ora variar, não dele.

    O Carl subiu as escadas bravo.

— Eu sinto muito, Carl– A Fiona diz

— 'Tá tudo bem, filho. Se a Fiona não queria eu vou pedir pra minha outra filha– O Frank falou.

— A Debbie é muito nova– A Fiona disse.

— Minha filha mais velha, a Samantha–  O Frank falou se levantando.

  E com essa bomba eu subi as escadas.

*Quebra de Tempo*

  Eu 'tava no quarto do Carl, na cama elevada de baixo de uma coberta com o Carl.

— Ainda 'tá bravo?– Perguntei.

— Por que ela não pode doar um pedaço do fígado pro Frank? Não é tudo é só um pedaço– O Carl disse.

— Porque o Frank foi um babaca com ela durante anos. Se eu já desejei matar o Frank imagina a Fiona– Falei.

  O Carl suspirou bravo. Então eu dei um beijo no pescoço dele.

— Eu tenho uma ideia pra te acalmar– Falei.

— O quê?– Ele me perguntou.

   Eu tomei a coragem que eu tinha no meu corpo e abri o calça do Carl.

— O que você 'tá fazendo?— O Carl perguntou.

— Indo te mastubar pra você– Respondi.

— 'Tá falando sério?– O Carl perguntou sorrindo.

— 'Tô– Respondo.

— Espera– O Carl disse.

  Ele levantou o travesseiro e pegou um hidratante.

— Passa isso, se não dá mais bolha– O Carl diz.

— 'Tá– Falei rindo.

  Em seguida ele colocou o hidratante na minha mão.

— Vai ter que ter paciência comigo, eu não sou profissional igual a você e eu não tenho um pau pra treinar– Eu falo.

— Pode treinar em mim– O Carl diz.

  Eu sorri e comecei. Eu nunca tinha feito aquilo, eu estava apreensiva, mas graças aos vídeos que eu já tinha visto, eu tinha uma certa ideia do que fazer.

— Porra– O Carl disse aparentemente gostando.

  Eu 'tava morrendo de vergonha e os barulhentos que o Carl fazia me deixava com mais vergonha ainda. Por sorte, pra aliviar um pouco, o Carl 'tava com os olhos fechados e não me encarando.

— Da pra fazer menos barulho?– O Frank perguntou.

— Não– O Carl respondeu com um pouco de dificuldades.

— Da pra fazer isso quando eu não tiver aqui?– O Frank perguntou.

— Cala a boca, Frank, antes que eu suma com as suas drogas– Falei.

  O Frank parou de falar e eu continuei.

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