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NAOKA
Me embolo na cama até dar de cara em algo firme. Abro os olhos lentamente e vejo que dei de cara com o peitoral do Tōji.
— Bom dia, Milady. — ele diz e sinto seu carinho em minhas costas, olhei para ele que sorria sonolento, sorri de volta.
— Bom dia, Amore mio!
— Vamos descer? Hoje é o primeiro dia de primário do Megumi, ele está bem ansioso. — ele me dá um selinho.
— Ah, vamos! Eu faço o café! Pode deixar que eu levo ele na escola, preciso passar em um lugar depois. — me levanto e minhas pernas tremem.
— O quê houve?
— Não sei...preciso tirar algumas dúvidas, só isso. — fui para o banheiro e ele vem atrás, escovou os dentes e foi pro chuveiro, fui até ele.
— Que dúvidas? Por acaso está doente?
— Provavelmente. — logo o chuveiro e ele pega o sabonete líquido e começa a lavar minhas costas, suspiro satisfeita.
— Vai ver na farmácia antes de ir pro hospital, é isso?
— Uhum...
— Hm... — ele começa a beijar meu pescoço, me causando um arrepio — Topa uma rapidinha? — ele pergunta com a voz baixa e rouca.
— Se for rápida...!
— Hm...hehe...! — ele segura meus cabelos com uma mão e começa a beijar meu pescoço, suspiro prazerosa ao sentir ele esfregando meu membro em minha entrada antes de enfiar.
Ele começa a se movimentar de forma lenta, me causando leves espasmos. Ele de repente puxa meu cabelo e mete mais forte e um pouco mais rápido, me fazendo morder o lábio para não gritar. Sinto seus dentes cravarem minha pele e marcá-la, aquilo me arrancou um gemido um pouco mais alto.
Ele desfere um tapa em minha nádega e me segura firme pela cintura, continuando a meter com força. Suspirei seu nome, levada pelo prazer, ele ri apertando minha cintura e acelera suas estocadas, mordi o lábio com tanta força para conter os gemidos, que senti o gosto ferroso tomar conta de meu paladar.
— Tōji...!
Ele riu e tirou de dentro e me virou de frente para ele, me pegou nos braços e eu enrolei minhas pernas em sua cintura, ele me da um apoio enquanto me pressiona contrato a parede, me firmo à ele e o mesmo mete novamente, me fazendo revirar os olhos.
— Sabia que amo quando revira os olhos assim...?! — ele diz sorrindo e me beija.
Retribui ao seu beijo quente enquanto ele se movia fervorosamente em mim. Mais alguns movimentos brutos e eu já podia sentir meu êxtase se aproximando. Arranhei os ombros dele para tentar me conter, mas ele deu um tapa em minha coxa, indicando que eu não deveria me segurar.
Reviro os olhos e inclino a cabeça para trás ao chegar em meu limite. Suspiro ofegante e encosto minha cabeça em seu ombro, ele ri e continua se movendo com firmeza. Sem perceber, acabei mordendo seu ombro e ele soltou um gemido rouco.
O som dos nossos corpos molhados se chocando começaram a preencher o banheiro junto da leve fumaça do chuveiro quente, nossos gemidos ecoavam por aquelas quatro paredes.
— Hmm...! Tá com a injeção em dia, né...? — ele pergunta de repente e acelera as metidas.
— S-Sim...!
Ele sorri e volta a me beijar e deixa suas estocadas mais fortes. Separei o beijo e mordi meu lábio para conter um gemido alto ao senti-lo cutucar tanto a entrada do meu útero, logo depois, pude sentir ele me preencher enquanto soltava um gemido rouco.
Suspiro ofegante e deito a cabeça em seu ombro, ele ri e faz carinho em meus cabelos.
— Vamos tomar o banho logo. — ele beija minha bochecha e sai de dentro de mim, logo me ajudando a ficar de pé e começando a me lavar.
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— Tchau, Megumi! Boa aula! — falo sorrindo e aceno para ele.
— Tchau, mamãe! — sorriu animado e foi entrando com sua professora.
Sorri aliviada e fui até a farmácia mais próxima, entrei e fui até onde ficavam os testes, comprei três testes de gravidez e fui até o balcão.
— Com licença...desculpa, mas posso perguntar algo?
— Claro. — sorri fraco.
— A senhora por acaso está com métodos contraceptivos em dia? É que estamos no mês da prevenção de DST, e como a senhora está comprando estes testes, presuponho que não use camisinhas! — o balconista diz envergonhado.
— Ah...não, eu não uso...meu namorado e eu somos livres de DST, e eu tomo injeções na Clínica Gyumo. — falo sorrindo e ele fica em choque.
— Na Gyumo?!
— Uhum...algum problema?
— A senhora não está sabendo?! Eles estão sendo indiciados por, ao invés de aplicarem injeção contraceptiva, estarem injetando um tipo de soro que aumenta a fertilidade! — quando ele disse aquilo, eu fiquei pasma e minhas pernas quase falharam.
— O...O quê...?!
— Disseram que era a favor da Natalidade, mas...ainda sim estão sendo punidos...olha, tem um banheiro aqui para clientes! A senhora pode fazer os testes aqui na farmácia e já pode preencher esse papel aqui se quiser ter uma indenização! A polícia deixou esses tipos de papéis por todas as farmácias do país...devem ter enganado muitas mulheres.
— O-Obrigada! — pago pelos testes — O-Onde Fica...o b-banheiro?! — pergunto e ele aponta, fui correndo até lá e entrei, tranquei a porta e fui fazer os três de uma vez.
Deixei na bancada da pia e fiquei esperando, tremendo de nervoso. Eu fui enganada! Tapeada! E agora?! Eu provavelmente tô grávida do Tōji! O quê diabos eu fiz?! E se ele não quiser outro filho agora?! Mais do quê isso! A Hikari ainda vai fazer quatro meses! Como que eu vou conseguir cuidar de uma criança de meses com uma se formando na minha barriga?! Ah, eu só posso ser louca! Eu deveria operar para não fazer mais essa besteira!
Respiro fundo e fui até os testes e olhei os resultados, começando a chorar ao ver todos indicando o mesmo. Positivo.
Joguei no lixo e comecei a andar de um lado para o outro no banheiro, angustiada. O Tōji vai me dar dois sapatos na bunda! Com toda certeza! Como quê diabos eu fui engravidar?! Eu deveria ter me alertado á boatos envolvendo a Gyumo! Eu deveria começar a usar preservativos e tomar anticoncepcionais! MERDA!
Saio do banheiro e fui até o balconista.
— E então, Senhora?
— Positivo...
— Todos?!
— Todos... — seco minhas lágrimas — O quê eu faço...?! — pergunto nervosa.
— Bom...acho que agora a única coisa que pode ser feita é a senhora processar eles e receber uma indenização para pelo menos ajudar no acompanhamento da gravidez...
— Gravidez?
Fiquei em choque ao ouvir a voz de Tōji, olhei para trás e vi que ele tinha entrado na farmácia. Ele me encarava confuso.
— T-Tōji...?!
— Bom dia, Senhor! Seja bem-vindo!
— Que história é essa de gravidez, Naoka? — ele se aproxima de mim, preocupado.
— Ah! O senhor é namorado dela? Desculpa me meter, mas vou dizer. Ela está grávida, mas não acho que a culpa seja de vocês! Foi a Gyumo! Estavam injetando um tipo de fertilizador ao invés de injeção contraceptiva! — o balconista diz preocupado e Tōji me olha chocado.
— N...Naoka...você....você tá grávida mesmo? Eu...eu vou ser pai?! — os olhos dele se enchem de lágrimas, comecei a chorar de novo.
— Me desculpa...! Sei que a gente não planejou, mas, eu não tinha como imaginar! E-Eu...! — perdi a fala quando ele me abraçou.
— Tudo que eu queria...era ter um filho com você...! — ele sussurra e eu apenas enfiei o rosto em seu ombro e fiquei chorando de alívio enquanto o abraçava.
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