Neglectful Lover

By satuznnx

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⛓️🔞 THRILLER ROMANCE Otto Cavallieri, um homem carregado de tons de frieza em sua áurea obcecada pelo contr... More

Avisos
Personagens
Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37

Capítulo 17

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By satuznnx

Entrar em um quarto carregando a Alessa em meus braços é um castigo agoniante, praticamente uma prova de fogo ao pouco de sensatez que me resta. O toque macio dos seus dedos, pressionando com força o meu ombro, é com certeza mais agradável do que aquela agitação inútil para me fazer colocá-la de pé sobre o piso, mas sei que não demorará muito até que ela volte a repelir a minha proximidade.

Quanto mais ela insiste em fugir dessa atração, mais instigante fica tudo isso que acontece entre nós. Me pergunto se ela percebe o efeito que tem sobre mim, se ela sabe que me leva à beira da própria loucura a cada uma dessas provocações gostosas demais para resistir. Sua boca pode me insultar e me rejeitar, mas a intensidade e o brilho fascinante do seu olhar enfeitiçador é um reflexo do quanto ela gosta disso tanto quanto eu. Alessa não me engana, ela não tem nada de ingênua, absolutamente nada, e sabe muito bem o que está fazendo comigo.

Caminhar até aqui, lutando contra a vontade de olhar para ela a todo momento, foi quase impossível. Há algo que me faz ansiar por memorizar cada um dos seus traços, ser envolvido pelo poder da sua beleza mística, como se a sensação de estar enfeitiçado tivesse se tornado um vício que me seduz além da razão, mesmo consciente de que estar tão envolvido por uma mulher como ela é como entregar todo o poder que eu acredito ter sobre mim mesmo nas suas mãos. E, pela primeira vez na vida, eu não consigo me importar com isso, não consigo pensar em nada capaz de devolver as certezas que eu tinha, a Alessa levou todas ao chão.

Coloco ela sentada sobre os lençóis macios da cama e, imediatamente, ela volta a tentar esconder a transparência do vestido pondo as mãos sobre os seios, não se dando conta de que fazer isso é até mais instigante do que deixá-los à mostra.

Sem me causar surpresa nenhuma, ouço os seus resmungos irritados para que eu me afaste e a deixe sozinha no quarto, mas ignoro todos eles. Só sairei daqui quando a enfermeira cuidar do ferimento que a queda causou, pois, não duvido que, se eu virasse as costas, em dois minutos ela tentaria fazer algum movimento que só pioraria a sua situação. Além do mais, há uma necessidade em mim de vê-la bem, me certificar de que a dor que a incomoda seja aliviada.

Mesmo contra a minha vontade, dou espaço para que ela se acalme um pouco e direciono a minha atenção a qualquer outra parte do cômodo amplo. O ambiente tem o cheiro dela, o aroma único e misterioso de âmbar. As paredes claras e os móveis refinados dão a sensação de um lugar aconchegante, mas saber com quem ela o compartilhava não me traz nenhum bom sentimento, apenas provoca uma repulsa que cresce cada vez mais quando minha mente insiste em me lembrar que o Otto é o homem que esteve com ela entre essas paredes.

Não faz o menor sentido que eu me sinta no direito de querer a posse sobre algo que não me pertence. Ainda.

Não resistir ao ímpeto de observá-la através da fresta da porta desse mesmo quarto, na madrugada em que cheguei a essa casa, foi a sentença da minha própria degradação. Desde então, estou sendo arrastado pela lascívia e me tornando dependente de um desejo que não consigo me livrar. O resto de racionalidade que ainda possuo tenta me avisar que cobiçar a esposa do meu tio representa uma traição imperdoável, mas a outra parte, que já se deu por vencida, só quer ser possuí-la inteiramente em meio fogo que surge quando estamos juntos. E eu sei que não estou sentido isso sozinho. Ela tem tudo para me dizer claramente que estou passando dos limites, mas não diz, só tenta fugir e me afastar. Isso não representa uma recusa para mim.

Continuo a andar pelo quarto e, quando me aproximo da bancada da sua penteadeira, paro diante dela ao ver um diamante perdido entre os frascos de cosméticos, reluzindo com a iluminação da lâmpada do teto sobre ele. Pego o anel brilhante e noto que a pedra se trata de um legítimo e majestoso Aurora Green. Se eu não me engano, a Cvllier comercializou pouquíssimas peças com esse diamante devido à dificuldade para extraí-los das minas. É mais impressionante do que eu me lembrava, a cor e o brilho são incomparáveis com qualquer outra variação de diamante. Ela não deveria deixar algo assim jogado sem o menor cuidado.

Ao olhar com mais atenção vejo uma data gravada na parte interna. É uma aliança, não um anel qualquer e, obviamente, pertence a Alessa. Então, por que não está no seu dedo e sim esquecido como se não fosse nada importante?

Sorrio involuntariamente com o pensamento, mais agradável do que deveria ser, de que, talvez, a peça simbólica não seja mesmo algo relevante para ela. A verdade é que eu não sei nada sobre o teor da relação deles, mas prefiro pensar que a infidelidade nunca teve um gosto tão irresistível, tão certo, para nós dois.

— Não se envergonha de ser tão bisbilhoteiro? — Sua voz suave me tira dos meus pensamentos canalhas. Jogo a aliança sobre a bancada e me viro para ela, admirando mais uma vez como ela fica uma delícia toda desarrumada.

— Estava esperando um pedido de agradecimento, afinal, sem mim você ainda estaria na sala de jantar, mas, pelo visto, só vou receber ofensas e resmungos. — Respondo à medida que me aproximo novamente dela, que permanece na beira da cama, reclinada para trás e apoiada com os cotovelos sobre o colchão. 

— Eu poderia agradecer se você não fosse um completo descarado, Roman. — fala quando paro em frente a ela. O encontro dos seus olhos com os meus volta a me envolver com a força do fascínio e da malícia que paira sobre nós.

Roman. Escutar o meu nome saindo de forma tão sedutora dos seus lábios perfeitos e desperta mais a minha vontade de descobrir como seria ouvi-la sussurrando-o entre gemidos ou simplesmente pedindo por mim dentro dela.

Fantasias e mais fantasias imprudentes se formam em minha cabeça. Eu não vou aguentar isso por muito mais tempo sem enlouquecer, não vou.

— Descarado? Eu? — ironizo a sua intenção de insulto. Ela nunca esteve tão certa, confesso. A última coisa que estou me preocupando é em esconder o que eu quero dela.

Sua expressão incrédula me faz soltar uma risada genuína. Ela ainda não percebeu que faço isso apenas para brincar com a sua irritação.

— Se você rir mais uma vez de mim, de tudo o que eu falo, eu vou acabar com você e não pense que é uma brincadeira! — diz com firmeza, como se pretendesse soar ameaçadora, mas eu só consigo reparar em como a sua postura selvagem é uma visão excitante. A vontade de agarrá-la se torna incontrolável com ela parecendo que realmente quer me matar.

Me curvo sobre ela e cerco os lados do seu corpo com os meus braços, não lhe dando qualquer escapatória. O rosto dela permanece erguido para o alto, não demonstrando nenhuma intimidação pela mínima distância que há entre os nossos rostos.

— Não acha que já está acabando comigo? Se o seu intuito é me matar de tesão, eu não faço questão nenhuma de resistir. — sussurro e aperto o seu queixo com força, trazendo a sua boca carnuda e delirante para perto da minha.

O ar mentolado do seu fôlego pesado atinge a superfície dos meus lábios e é simplesmente impressionante como a minha mente reconhece até mesmo o calor da sua respiração. Nossos olhos travam uma batalha silenciosa, cheia de uma tensão quase palpável que faz eu me sentir em um verdadeiro estado de transe.

Suas palavras sem o ínfimo pudor, ao invés de acender ainda mais a raiva que eu sinto pela possibilidade de que ele só queira me usar para o seu prazer sujo, me faz querer dar ouvidos ao diabo que implora, incessantemente, no fundo da minha consciência para que as minhas noções de certo e errado se danem.

Estar cercada pelos seus braços fortes me faz estremecer e essa proximidade infame entre nossos corpos me leva a pensar no gosto que deve ter a sua boca. E, pior do que somente pensar, eu anseio por descobrir.

Em que momento me tornei tão afetada pelo Roman? Algo nele me faz arder com ideias inquietantemente obscenas, proibidas. É como se ele conseguisse despertar dois lados meus com as suas provocações: O aflito pela raiva que me causa o seu sarcasmo e o prestes a se despir de qualquer pudor diante dele. Eu não sei como frear isso, minhas tentativas de evitar falham todas as vezes.

Passo, involuntariamente, a língua entre os lábios, umedecendo-os, e prendo a carne entre os meus dentes na esperança de aliviar os sentimentos que irradiam com força dentro de mim.

— Ah, caralho! — ele arfa dolorosamente e em um piscar de olhos sinto sua mão soltar o meu queixo e deslizar pela lateral do meu pescoço até a minha nuca.

O seu toque faz a minha pele vibrar, esquentando o sangue que corre em minhas veias e entorpecendo os meus sentidos. Seus dedos se enredam bruscamente entre os fios do meu cabelo, puxando o meu rosto sem a menor delicadeza para o encontro do seu. Todo o meu corpo amolece, me sinto completamente entregue e dominada.

Uma batida na porta o impede de fazer o que pretendia e a noção do que eu estava me submetendo me atinge como um balde de água gelada sobre o meu corpo que ferve em desejo.

— Esse é o quarto? Posso entrar? — A voz da enfermeira ecoa através da porta que eu nem havia percebido que estava fechada.

Ele se afasta rapidamente, retirando as mãos de mim de forma abrupta, quase me fazendo, mesmo sentada, desequilibrar para trás.

— Entra. — sua resposta rude demonstra toda a sua frustração por ter sido interrompido.

A mulher pede educadamente licença para nós e só então gira a maçaneta. Vejo que ela carrega consigo uma pequena maleta com seus aparelhos de primeiros socorros.

Respiro fundo recuperando o fôlego que a situação me tirou. Não quero imaginar o que ela teria visto se não tivesse anunciado a sua presença antes de entrar, seria desastroso!

Roman passa por ela sem dizer nada. Os passos pesados e os dedos, que a poucos segundos me tocavam, deslizam entre os fios loiros do seu cabelo. Ele permanece de costas enquanto ela separa alguns itens para fazer um possível curativo, mas não sai do cômodo.

Deito sobre a cama e, quando ela pressiona o meu quadril machucado, a dor aguda parece ainda pior do que antes. Ao subir o vestido, vejo a marca avermelhada que toma conta da região ferida da minha pele. A enfermeira continua tocando e comprimindo com menos força para avaliar se quebrei ou torci algum osso durante a queda.

— Foi uma lesão leve, nada grave, provavelmente vai formar algumas manchas roxas, mas nada de mais. — fala e direciona um sorriso tranquilizador para mim.

Ela me estende um comprimido analgésico para que eu tome e aplica uma pomada gelada sobre o ferimento, aliviando um pouco a dor incômoda.

Agradeci pela sua ajuda. Ainda que ela tenha sido basicamente intimada por ele para vir até aqui, foi muito solicita por fazer algo que não era sua obrigação.

Assim que a mulher cruza a porta, saindo do quarto, sinto novamente o olhar dele sobre mim. A tensão em torno de nós volta a se fazer presente e de repente o quarto parece pequeno demais para toda a confusão de sentimentos que me toma.

O que teria acontecido se a enfermeira não tivesse surgido não é uma dúvida, eu sei que teria ignorado o bom senso e deixado, simplesmente, dado permissão para que ele fizesse o que pretendia, o que quisesse.

Preciso fazê-lo ficar longe de mim para voltar a pensar com sensatez. Mas por que é tão difícil impor esse limite, deixar claro que não pode acontecer nada entre mim e ele?

Ele permanece distante, do lado oposto do quarto, agora virado na minha direção e, mais uma vez, seus olhos azuis estão completamente absortos nos meus, perdidos em mim, somente em mim. Não posso negar que isso me fascina, ser admirada como se não existisse nada melhor ou mais interessante para ser apreciado é algo que nunca tinha experimentado até então, não dessa forma que me enlouquece por mais e mais dessa sensação.

É fácil entender porque a enfermeira ficou instantaneamente deslumbrada ao vê-lo na sua frente. O Roman exala uma mistura embriagadora de malícia e perigo, como se houvesse um fogo dentro dele que ascende à superfície através das suas respostas provocadoras, do seu jeito inabalável e, principalmente, da beleza extraordinária. Ele é um homem que, com toda certeza, sabe que pode ter qualquer mulher que quiser bem nas suas mãos, sem precisar do menor esforço e não duvido que muitas delas morreriam por um pouco da sua atenção.

Vejo-o caminhar determinado até mim, que ainda estou deitada sobre a cama, não desviando os olhos de mim nem por um segundo.

Esse magnetismo poderoso é quebrado quando o Lorenzo surge, cruzando os passos do Roman e correndo até mim.

— Mãe! — A voz frágil dele enquanto se aconchega ao meu lado faz ele parecer um pequeno passarinho ferido. — Não é verdade que eu nunca mais vou ver você se o meu pai morrer, não é?

As palavras amargas da Giorgia tiveram o efeito que ela desejava: assustá-lo com a sua ideia perversa de levar ele, sem que eu soubesse, ao quarto do Otto e dizer que eu deveria estar ali naquele estado e não o seu irmão. E, como se não bastasse, por na cabeça de uma criança que a própria mãe o abandonaria; e isso foi apenas o que ele teve coragem de me contar até agora.

— Esqueça tudo o que ela disse, nada disso vai acontecer, meu amor. — Tento fazer ele se acalmar em meus braços.

Quantas vezes um homem suporta ser testado até o seu limite de equilíbrio, dentro de um curto espaço de tempo, sem entrar em colapso? Eu não sei, mas com certeza hoje eu fui o escolhido para descobrir isso.

Primeiro o maldito machucado, depois a porra da enfermeira inoportuna e agora o menino!

Apesar das minhas expectativas fracassadas, o único que não posso culpar por elas, é o Lorenzo. Tudo que o garoto parece precisar agora é ficar perto da mãe.

Giorgia tem um sérios problemas com crianças, ela sempre foi assim, e não se trata de falta de sensibilidade, mas sim de uma necessidade proposital e insana de mostrar uma versão cruel da realidade sem se importar com as consequências disso. Pelo estado lastimoso e assustado dele, o que desencadeou a briga entre a minha tia e ela foi a atitude infeliz que ela teve ao disseminar todo o seu veneno sobre o garoto.

Eu não acredito que a Alessa seria o tipo de mãe que deixaria o filho desamparado, não vendo o carinho que ela demonstra por ele nesse momento, abraçando o seu corpo como se pudesse o proteger do mundo. Nunca imaginei que admiraria uma mulher por demonstrar o seu instinto protetor, mas aqui estou eu, ainda mais impressionado com uma faceta que, antes de conhecê-la, nunca passou pela minha cabeça fazer parte do que ela é.

Caminho para fora do quarto, deixando eles a sós.

Os efeitos de ter chegado tão perto de provar o sabor dos seus lábios ainda tomam conta do meu corpo. Luto para conter esse desejo infame, mas, como sempre acontece, a minha própria mente, imaginando que poderíamos ter ido muito mais longe do que um simples beijo não realizado, acaba sendo mais forte nessa batalha fracassada.

Vê-la mordiscar a carne sensível e tentadora da boca destruiu o último resquício de controle que eu ainda estava disposto a ter. O ato involuntariamente sedutor não condizia com o seu olhar aturdido, ela parecia perdida no que estava sentindo, mas não pude pensar mais do que dois segundos em considerar a sua confusão interna; satisfazer-me com a sua demonstração de que ansiava pelo mesmo que eu, foi a única coisa que passou pela minha mente, sedenta por tê-la, naquele momento.

Acho que nunca amaldiçoei tanto uma pessoa quanto aquela enfermeira e vou continuar fazendo isso todas as vezes que lembrar da sua interrupção essa noite.

Ao virar no corredor, o Pietro passa apressado por mim, carregando uma mochila nas costas enquanto fala com alguém no celular.

— Cara, eu tô saindo agora, encontro você e o resto do pessoal no lugar de sempre e de lá nós decidimos para onde ir. Sempre paguei, por que não pagaria agora? Beleza, chama quem você quiser, em trinta minutos estou aí.

Aparentemente, a maneira desse cara lidar com os transtornos da família é dando no pé e sumindo na primeira oportunidade que encontra. A revolta pela situação do pai já deve ter passado, restou o típico comportamento sem destino definido de alguém que ignora, por puro capricho, as próprias obrigações que o poder da sua posição como o sucessor do Otto exige.

Não consigo entender as atitudes dele. O que fez alguém abdicar do que é seu por direito, sem fazer a mínima questão sobre isso, para levar uma vida ordinária?

Entro em meu quarto e, poucos minutos depois, ouço a porta do outro quarto de hóspedes, em frente a esse e ocupado pela Giorgia, ser batida com força. Fui até a porta e a abri um pouco para saber o que está acontecendo lá fora, mas vejo apenas o Dominik no meio do corredor.

Então, foi ele que acabou de sair do quarto dela? O que ela estava fazendo sozinha com o chefe de segurança? Pensando bem, eu não estou em posição de questionar isso, há poucos minutos estava a um passo de tomar a esposa do meu tio para mim.

Volto a me trancar no quarto e me jogo sobre a cama. Não imaginei que a noite seria tão turbulenta, me sinto cansado, mas não mais do que me sinto perturbado. A lembrança da sensação de tocá-lá, de sentir o calor da pele sedosa e o seu corpo arder e estremecer nas minhas mãos, não desaparecem da minha mente. Ainda estou dolorosamente duro e desnorteado pelo alívio que eu não consegui satisfazer.

Eu a quero, a quero desde que a vi pela primeira vez. Todas as minhas tentativas, que não foram nem um pouco esforçadas, de colocar a noção de certo e errado à frente disso, falharam miseravelmente. E sei que, por mais que ela não esteja tentando, também não consegue impor isso à frente dos próprios desejos.

Alessa ainda hesita por fazer aquilo que realmente quer, mas eu não.

Nunca estive tão faminto por uma mulher, por ela. Não posso mais fingir que quero resistir e obedecer a qualquer merda de pudor moral.

• ────── ✾ ────── •

Tenho que confessar que nesse capítulo eu me apaixonei de vez pelo Roman, que ódio! Espero que vocês também. ❤️‍🔥

* Então... eu pensei um pouquinho e decidi adiantar alguns capítulos nos próximos dias. A partir de agora o casal começa a tomar um ritmo mais íntimo e, sinceramente, manter só para mim esses capítulos que eu tanto gostei de escrever já está me deixando louca! (não que eu não seja um pouco, mas ok.)

Obrigada por cada comentário sobre a obra, sinto-me lisonjeada e muito feliz por compartilhar essa história com vocês.

Até sexta-feira! 😘

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