Tinha que ser você?

By Carolyyny

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Sinopse! Queria convidar você a ler a minha primeira história... "Tinha que ser você" e uma história diverti... More

Prólogo !
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capitulo 29

Capítulo 1

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By Carolyyny


PV Vick.

Acordo com um foco de luz da enorme janela atingindo o meu rosto. Hoje tem tudo pra ser um dia especial, pois é meu aniversário! Sim! Hoje!

Levanto da cama e vou ao banheiro.

Hoje completo 21 anos, acabei de me formar em administração. Pena não ser o que eu realmente quero fazer, pois meu verdadeiro sonho é ser fotógrafa, não profissionalmente e muito menos pelo dinheiro, é mais pelo prazer.

Olho no espelho, me deparo com uma mulher com o rosto todo amassado, cabelos que são enormes e castanhos, olhos azuis que estão inchados, devido à noite mal dormida de ontem (ansiendade), branca feito papel.
Escovo os dentes quando escuto um barulho agradável do meu celular, tenho uma nova mensagem:

"Vick feliz aniversário! Te amo muito, minha princesa, seu presente já está pronto! Beijos da sua mãe!"

Minha mãe sempre lembra de mim. Tem que lembrar mesmo, não dizem que dor de parto é horrível?

Será que ela vai mesmo me dar? Eu sempre quis um apartamento só meu! Sim! Meus pais me prometeram um assim que eu terminasse a faculdade, que fizeram questão que eu cursasse, o apartamento será como meu prêmio de consolação.

Vou para sala já que divido o apartamento com uma amiga, não que eu precisasse de alguém para dividir o aluguel já que são meus pais que pagam, e outra fizeram tanta questão, então não me importei ela é mas como minha companhia.

Entro na sala, quando eu menos espero tem um monte de gente, "meus amigos", da faculdade me dando os parabéns sorridentes. O que era normal, porém inesperado.

-Parabéns! ­-dizem todos juntos.

Já que é sexta e é feriado ficamos ali amanhã toda curtindo meu aniversário com brincadeiras, comidas, e muitas lembranças das farras que fazíamos que provavelmente terá hoje à noite, coisa que eu não estou animada para ter.

Meu celular toca, peço licença e vou para um canto mais reservado, atendo às pressas, se ainda não disse, sou muito curiosa quando quero e quando não quero também.

-Alô, quem é?
-Sou eu baixinha, já me esqueceu?
-Esqueci quem? Não me lembro de você? ­-posso ouvir a pessoa rir, sei que é um homem!
-Nossa, pensei que tivesse marcado sua vida para sempre! ­-sinto um arrepio correr pelo meu corpo, é ele!

O quê ele quer comigo de novo? Não pode ser! De novo não!

-O que você quer comigo? ­-sinto pavor em minha voz.

-EU QUERO VOCÊ E EU VOU TER! ­ -grita e desliga sem que eu possa dizer alguma coisa!

O que ele quer comigo? O medo começa por querer aparecer...
Talvez eu devesse contar a os meus pais! Ou talvez eu conte para Ella?
Ela também não vai entender, afinal nem eu mesma entenderia.

Eu não sei o que fazer? Não quero aquele pesadelo de volta, não quero aquele homem na minha vida nunca mais.

Preciso falar com o Rafa, ele sabe, só ele sabe! É só nele que eu confio.

Lembro da primeira vez que vi á Ella. Minha amiga, ela é como se fosse a irmã que eu nunca tive, a menina que divide o apartamento comigo.

Flashback ON.

Eu andava distraída por aí, tirando algumas fotos divertidas. Quando avistei uma garota de pele branca, cabelos ruivos, olhos verdes, magra e por volta de 1 m e 60 cm que olhava desolada para um foto, ela me rendeu ótimos retratos.
Ela andava desnorteada sem saber ao certo onde pisa, estava chorando e vindo em minha direção, as lágrimas eram geradas pela foto que a mesma segurava.

-Você está bem?

-Sim... Estou bem. -­soluça.

-Quer conversar? -por algum motivo eu detesto ver gente triste.

Ficamos ali conversando por uma hora mais ou menos não sei exatamente. Descobri que ela tinha acabado de saber que estava sendo traída, e que a foto era do seu namorado com outra.

É tenho que dizer ela é muito bonita para esse babaca. O difícil vai ser ela mesma acreditar nisso.

Eu sei como ela está se sentindo.

Começamos uma linda amizade acho que isso só aconteceu pelo fato de sermos totalmente diferente, nos tornamos melhores amigas, mesmo a Ella sendo tão diferente de mim, não sei como explicar a vontade que tive de falar com ela.

Flashback OFF.

O resto da tarde correu bem, a não ser pelo fato de que eu lembrei da ligação o dia todo, parece que a voz dele está salva na minha memória, o que eu não duvido.

Quando percebo que já está escuro, vou pro meu quarto com o intuito de fazer a Ella esquecer do dia de hoje com uma boa noite de sono, o que é bem improvável mais eu tento.
Quando escuto meu celular tocar, atendo.

-Oi mãe, está tudo bem ai? ­-tento não demonstrar reação.

-Está sim só liguei para avisar que seus avós irão dar um almoço no domingo em sua homenagem. -­responde e eu sei que ela está sorrindo.

Minha língua está coçando para perguntar sobre meu presente.

-Estarei ai sim. -­nunca perco um almoço da minha vó, ainda mais quando a homenageada sou eu. Q comida dela é divina!

-Seu pai mandou um beijo e disse que liga mais tarde por que ele está em uma cirurgia de emergência, o jatinho te buscar amanhã 13h da tarde até logo. ­

-Tudo bem mãe até amanhã, beijos.

-Até te amo!

-Também. -­digo desligando o celular.

Melhor encerrar meu dia, mas ao invés disso sou "meio" que obrigada a sair pra comemorar meu aniversário. a Ella insistiu tanto que eu não tive como negar, eu não consigo negar nada quando ela está com aquela carinha de pidona.

Segundo ela temos que comemorar porque 21 anos só fazemos uma vez.

Ai eu ti digo, mas todos os aniversários não são só uma vez? Nem tento enteder mais.

Ella está linda toda trabalhada no brilho, com um vestido justo que vai até os joelhos e um salto preto, cabelos soltos e maquiagem para noite. Já eu, estou de jeans o meu favorito, um salto que a Ella fez questão que eu usasse, uma camisa de seda preta com detalhes de brilho, cabelos amarrados e com um pouco de batom. Estava pronta para sair, esperando Ella na sala, quando a mesma volta do quarto com um vestido preto curto, é lindo porém não muito a sua cara.

-Você não achou que ia sair comigo vestida assim, achou? ­ -diz me analisando.

-Achei sim, por que não estou bonita Ella? ­-digo ironicamente.

-Não é isso, só acho que isto aqui vai ficar melhor. ­-diz vindo em minha direção.

-Ele é seu e vai ficar ótimo em você, só não demore para se trocar. ­-eu tenho certeza disso! Voltei a me sentar no sofá.

Apesar que eu nunca o tinha visto antes!

-Não você está errada, ele é seu, feliz aniversário. ­-diz com um sorriso de orelha à orelha.

-Sério?.... Obrigado.... Ella.... é lindo. -­digo com um sorriso bobo no rosto, abraçada com ela. Não me acostumei ganhar presentes.

-Sabia que você ia gostar, agora não demora veste logo e vamos. ­-eu não tinha como dizer que não, depois daqueles olhinhos brilhando para mim.

Você deve estar se perguntando por que não fui passar meu aniversário com a minha família, a explicação é simples, eu quero passar com meus amigos dessa vez, meu pai foi contra de início, mas consegui convencer ele, e aqui estou feliz, tirando a ligação.

Nem tudo é perfeito!

Fui no meu quarto coloquei o vestido, que tinha um enorme V atrás era curto, estava na metade na minha coxa e bem justo ao meu corpo. Soltei os cabelos e passei um batom cor de sangue nos lábios, eu realmente estava me sentindo linda. Depois de uma onda de elogios que eu recebi da Ella saímos.

Fomos a um barzinho, chegamos por volta de 23h. Na pista de dança enorme nos divertimos muito. Começo a perceber que tem um rapaz que não para de me olhar mas preferi não acreditar, tive a impressão de já ter visto aquele rosto.
Ficamos dançando, pulando, bebendo e estávamos voltando de carona com uns "colegas" da Ella que conhecemos lá no barzinho.

Eles se ofereceram para nos levar, já que nós não estamos tão lúcidas aceitamos, só que algo me assustou, paramos em um beco escuro não tinha nada lá, mas eles podiam só ter errado o caminho.... Coisa que não é verdade.
-Vocês eram o caminho!
-Tenho certeza que não....

Os dois caras nos puxaram do carro e eu tenho a plena certeza de que algo bom não vai acontecer, agarraram nós duas, nos pressionam na parede e começaram a dar chupões e mordidas em nossos corpos, o que era agoniante, estávamos atadas sem ao menos poder nos defender. A solução era gritar!

-Não... Sai... Não... Não, sai me larga agora! Me solta! -­gritos de pavor.

-Me solta seu nojento. ­-Ella se declara apavorada.

Lutamos mas foi inútil pois eles eram enormes e mais fortes que nós. Quando algo me surpreende, diria até que suspeito eles param de nós apertar.

Não que eu estivesse gostando da situação estava odiando, diga-se de passagem...

Param sem mais nem menos assim que uns caras apareceram. Me deparo com um cara lindo porém aquele tipo de cara que tem o ego maior que o universo eu diria. Parecia o chefe da "gang".

Bastou um olhar. E que olhar, aqueles olhos verdes de puro ego....

Dele para que, aqueles nojentos nos soltassem como se ele, tivesse todo o controle da situação. Como se aquilo já tivesse acontecido.

-O que vocês estão fazendo aqui, posso saber? -­disse com uma voz autoritária.

-Nada... Nada de especial. ­-diz um dos homens gaguejando.

-Já estávamos de saída.

Parece que eles estão com medo pelo fato de saírem correndo. Ficamos ali em choque ao ver a cena Ella e eu não sabíamos o que fazer. Tivemos uma troca de olhar e acho que estávamos pensando na mesma coisa.

-CORRE! ­-gritamos correndo, estávamos apavoradas, não podíamos perder a oportunidade.

Um dos homens me segurou pelo braço com força.

-Onde pensa que vai morena? ­-disse com um sorriso malicioso nos lábios.

-Sair daqui. ­-disse apavorada tentando tirar suas mãos imundas mi.

Ella corria, quando sentiu minha falta olhou para trás, me olhou como quem diz "vou buscar ajuda", continuou correndo mas ninguém foi atrás dela fiquei surpresa porém feliz.

-Mas está tão cedo ainda boneca. ­-disse um idiota que me segurava pelo braço.

Era o total de quatro homens o que me segurava pelo braço não parava de me apertar e dar chupões na minha pele exposta, tenho certeza que isso vai ficar roxo. Tinha mais dois na minha frente e o "chefe" atrás destes, os dois idiotas começaram a me apertar, levantar o meu vestido e ficar passando a língua na minha pele me deixando com nojo de mim, eu implorei para que eles me soltem mas nada adiantava, eles parecem adorar o fato de me ver se debater contra.

O chefe só olhava minha cara de pânico de nojo e algo nele não era satisfação era incômodo, eu poderia jurar que está incomodando pela situação, ele parecia se sentir impotente.... Começo a chorar como uma criança e foi minha salvação, minhas lágrimas comoveram o pouco que faltava dele, por algum motivo desconhecido.

-Para, já chega, já aproveitaram muito, não acham? ­-disse olhando para mim, vindo em minha direção, meu medo era maior a cada instante. Porém algo nele é diferente destes idiotas, afinal porque ele deixa que façam isso comigo?

-Mas agora que estava ficando bom com essa coisinha linda... Além... ­-diz pro chefe olhando para mim.

Ele voltou a me apertar mas não deu tempo de nada o chef, deu um soco na boca dele antes mesmo que ele pudessem terminar a frase.

Nossa doeu em mim, bem feito.

-Tá bom já entendi, fica com essa coisa linda para você. -disse olhando para mim.

-SOME AGORA! -­ele grita e eu me assusto.

Os três fazem como ele manda, num piscar de olhos estávamos sozinhos não pensei duas vezes a não ser em correr.

-Espera eu não vou machucar você. ­- diz mais eu estou correndo desesperadamente.

Ele me alcança, não tenho mais fôlego, minhas forças acabaram. Tropeço em alguma coisa que não sei o que é, ralo o joelho que arde imediatamente.

-Calma está tudo bem, não vai acontecer nada. ­-me diz, coloca­ndo-me em seus braços acariciando meus cabelos, não parece o mesmo homem, não consigo parar de chorar.

-Ei olha para mim, não chora. -­olho para ele e me deparei com um par de belos olhos verdes, ele definitivamente é lindo, cabelos castanhos, um sorriso molhador de calcinhas, queixo quadrado e um corpo que... Meu deus! Victoria foca que ele também é o vilão!

-Me coloca no chão. -­disse mais calma.

-Tem certeza? Me promete que não vai sair correndo? ­-disse num tom preocupado.

-Não... Não vou... ­-disse o mais calma possível. Me colocou no chão e me segurou pela cintura olhando nos meus olhos.

-Você é linda! -­tá legal isso me surpreendeu, sai de seus braços.

-Não costumo aceitar elogio de estranhos! -ou melhor de ninguém.

-Me desculpe, deixe que eu me apresente, Diego Monttinegro, prazer. -estende a mão em minha direção.

-Victoria Bittencourt, não são circunstância muito prazerosas. -pego a mão dele o cumprimentando, não é como se estivéssemos acabado de nos conhecer.

Tenho que usa a educação que recebi dos meus pais, e só fiz isso pelo fato dele ter salvado minha vida! Mas algo me intriga, por que? O que ele ganharia com isso?

Não que, eu não estivesse grata, não é isso, mas ele estava com a faca e o queijo na mão!

Deu para entender?

-Porque tá sendo legal?
-As circunstâncias me pedem.
-Não faça algo porque ti pedem, faça por você.... -saíram sem eu ao menos ter notado.
Ele tem algo com desafio em seus olhos m
-Posso te chamar de Vick? -Na real me pegou de surpresa, acho melhor não ter esse tipo de intimidade com ele! Eu nem se quer o conheço.
-Melhor não. ­

-Como quiser! -diz com uma certa irônia, mais o desafio existe em seus olhos.

Preciso sair daqui, rápido.

-Preciso ir embora.

-Eu te levo, onde você mora?

Eu lá tenho cara de que vou entrar em um carro com ele?

Aparece um carro de polícia e Ella está nele, corro para seu abraço, sem pensar duas vezes sabia que ela não iria me abandonar à própria sorte.

Passei horas na delegacia explicando sobre a situação e que o Diego não era o monstro e sim um "herói". E sim alguém muito desafiador!
Afinal se não fosse ele, não quero imaginar, o que poderia ter acontecido. Ele parece bem a vontade na delegacia.

Não aconteceu nada, aquele deus grego te salvou, aqueles olhos, aquele corpo...

Bloqueio minha linha de raciocínio. O que está a vendo comigo, eu nunca mais vi um homem desse jeito, eu nunca mais se quer olhava para eles....

No fim deu tudo certo. Quando saí da delegacia junto com a Ella, tinha fotógrafos para todos os lados, ficamos rodeadas por eles.

Afinal quem contou para eles?

Não é óbvio, lembra de quem você é filha? Reviro os olhos mentalmente

Me fizeram perguntas horríveis:

-Senhorita Bittencourt o que aconteceu? Quem é? Seu novo namorado? Olha para cá só uma foto do casal?

Saí às pressas dali, Diego veio falar comigo.

-Obrigado por me ajudar. ­-disse sendo sincero.

-Não foi nada, a culpa realmente não foi sua. -digo colocando entusiasmo para falar que logo vai embora, estou morta de sono!

Diego me beija na bochecha.

-Feliz aniversário Victoria! ­-diz com um meio sorriso no rosto, entro no táxi junto com a Ella.

-Obrigado. ­-digo já de dentro do taxi.

Mas como ele sabia?

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Minha primeira história espero que tenha gostado, comente, ficarei grata em ler.
Um muito obrigado, logo mais teremos capítulos novos...
bju ;D. Ctss

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