H O M E - JOEL MILLER

By brokebackpascal

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resumo da série: você se muda para Austin para recomeçar a vida e contrata Joel Miller para reformar a casa d... More

capítulo um
capítulo dois
capítulo três
capítulo quatro
capítulo cinco
capítulo seis
capítulo sete
capítulo oito
capítulo nove
capítulo dez
capítulo onze
capítulo doze
capítulo treze
capítulo quinze
capítulo dezesseis
capítulo dezessete
capítulo dezoito
capítulo dezenove
capítulo vinte
capítulo vinte e um
epílogo

capítulo quatorze

290 25 14
By brokebackpascal

Avisos gerais: História inspirada no Joel Miller da série, sem apocalipse, contém obscenidades (apenas maiores de 18 anos), leitora feminina s/n, diferença de idade (45x30), Romance, mais de um ponto de vista, uso de álcool, angústia, sexo, oral (m e f recebendo), abuso físico.
Palavras: 3,6 mil

✨ e comentários são bem-vindos 💜

Você chega em casa e a picape de Joel está estacionada na frente. Estranha porque não tinha combinado nada com ele. Quando te vê ele desce e começa a retirar sacolas de mercado da traseira. Você olha intrigada.

"Vai alimentar um batalhão" você brinca chegando perto dele para ajudar. Joel afasta você e dá um selinho rápido.

"Hoje você não precisa fazer nada" as sacolas ficam pequenas com os braços dele em volta. Ele aponta para a porta, esperando você abrir.

Vocês entram, Cat vindo cumprimentar com um miado. Você faz carinho nela enquanto Joel coloca as compras no balcão.

"A senhorita vai tomar um banho quente e relaxante" ele diz chegando perto de você "que eu vou cozinhar algo para nós" ele passa as mãos nos seus braços, roçando o nariz no seu.

"Você não vai me acompanhar?" sua voz está suave, gostando da ideia de tomar um banho quente, mas queria companhia.

"Não prefere tomar sozinha hoje?" ele questiona e você nega com a cabeça. Só quer ser abraçada por ele embaixo da água. Ele sorri com sua resposta e te acompanha até o banheiro do quarto.

Você separa uma roupa larga e confortável para vestir depois, Joel está procurando na gaveta as roupas dele. Você se impressiona pela quantidade de peças que ele tem na sua casa. Você prende seu cabelo num coque alto e entra debaixo do chuveiro, Joel se juntando a você em seguida. Vocês se lavam, compartilhando a esponja e esfregando um no outro. Joel para atrás de você, beijando seu pescoço e abraçando pela barriga, você ama quando ele faz isso.

"Está melhor?" ele sussurra, você concorda com a cabeça. Está se sentindo mais calma, sem vontade de chorar e sem dores menstruais graças ao analgésico que tomou no final da tarde. Você se vira e passa os braços no pescoço dele, fazendo carinho no couro cabeludo com as unhas, ele fecha os olhos aproveitando. Você fica na ponta dos pés e beija os lábios de Joel que logo abre dando passagem para sua língua. Ele te beija com calma, respeitando seu tempo, mas você sente um formigamento indo em direção do seu núcleo. Você franze a testa e ele percebe se afastando.

"Tudo bem?"

"Sim" você morde o lábio sem saber como perguntar "estava pensando se você se importaria de... você sabe" você segura o pau dele que já está duro entre vocês "comigo estando menstruada" você fecha os olhos em uma careta.

Ele ri da sua pergunta "Você está perguntando se quero foder você?" você concorda escondendo o rosto no peito dele "Baby, o dia que eu não quiser isso, você me interna porque estou louco" ele levanta seu rosto com as duas mãos e te beija, agora mais profundo sabendo o que você quer. Você sorri no beijo, bombeando o pau dele lentamente.

"Quero sentir você dentro de mim" você pede "sem proteção" você havia dito isso um tempo atrás, mas o assunto tinha morrido "quero sentir seu gozo fundo em mim e depois escorrendo pela minha boceta" você choraminga enquanto bombeia com mais força. Joel grunhe na sua boca.

Ele encosta a testa na sua "Só mais alguns dias até o resultado dos exames saírem" ele sussurra, seu hálito batendo na sua boca.

"Você já fez?" está surpresa.

"Óbvio. Acha que eu perderia a oportunidade de derramar dentro de você"

Você morde o lábio e fecha os olhos.

"Só mais alguns dias" ele repete pegando o pau da sua mão e esfregando no seu clítoris. Você geme se movendo contra ele. "Algo me diz que você está pronta" ele comenta.

"Sempre" ele esfrega na sua entrada, sua respiração ficando presa na garganta.

"Só mais alguns dias para eu poder sentir o seu gozo no meu pau" você geme e se empurra para frente, a mente totalmente coberta pela prazer e desejo "mas hoje ainda vamos do modo cauteloso" ele se afasta e você geme de decepção, puxando ele pelo pescoço para grudar seus lábios nos deles, os beijos são desleixados, você se aperta contra ele, seu pau esmagado pelas barrigas, seu núcleo pulsa querendo atenção.

"Preciso pegar a camisinha para poder me afundar em você" ele diz entre o beijo e você se afasta. Ele vai até a gaveta do armário do banheiro, depois que ele entrou na sua vida você espalhou camisinhas por todos os cômodos. Seu estômago revira ao perceber que logo não terá mais essa preocupação.

Joel está segurando uma perna sua contra a cintura dele, seu pau deslizando na sua entrada, você se apoia com as mãos no ombro dele. Ele desliza facilmente para dentro de você devagar. Você está mais sensível hoje e sente centímetro por centímetro até ele chegar no fundo, uma sensação diferente. Você nunca havia transado menstruada e estava surpresa em como era bom. Joel se mexe devagar, estocadas leves em você, ele beija seu pescoço segurando seu cabelo na nuca.

"Joel" você chama atenção dele.

"Uh" ele responde perdido em seu pescoço.

"Eu estou menstruada, mas não vou quebrar" ele para de beijar e te olha com as sobrancelhas franzidas "pode me foder com força" você pede, estava curtindo a preocupação dele com você, mas gostava quando ele te deixava sem ar a cada estocada.

Um sorriso malicioso surge nos lábios dele "seu pedido é uma ordem" diz enquanto penetra com força, estabelecendo um ritmo frenético. Você geme revirando os olhos, adorava ser consumida por ele assim. Sua mão desliga para seu clítoris, a sensibilidade ajuda você gozar mais rápido.

"Porra" você geme sentindo o aperto no estômago.

"Não pode ficar um dia sem ser fodida que goza rápido" ele observa, você está tão envolta no prazer que ameaça se romper que não consegue retrucar. Ele sente você apertando seu pau enquanto suas pernas ficam trêmulas, a onda de prazer percorre seu corpo, ele rosna no seu ouvido, você sente suas estocadas ficarem desleixadas e ele derrama dentro da camisinha em um grunhido baixo. Suas pernas estão bambas, as respirações ofegantes, testas encostadas e sorriso bobo no rosto.

Joel se lava rapidamente de novo depois de sair de você "Aproveita mais um pouco a água quente" ele diz saindo do box e se secando "vou arrumando nosso jantar" você concorda com a cabeça e fica mais um tempo ali depois que ele sai.

Sua mãe surge na sua mente enquanto divaga, está ponderando se deve ir visitá-la ou não. Nunca na sua vida tinha ouvido um pedido de desculpas dela, será que era um sinal de mudança da parte deles?

Veste suas roupas confortáveis quando saí do banho, deixa os cabelos num coque frouxo e vai em direção ao cheiro bom que sente vindo da cozinha.

Joel está picando alguns legumes, tem frango sendo cozido na panela. Você senta na cadeira em volta da bancada e o observa.

"O cheiro está bom" você elogia.

"Pensei em fazer uma sopa para nós" ele diz o cardápio.

"Sopa está ótimo" seria bom comer algo quentinho hoje. Ele alcança uma xícara de chá com algumas florzinhas brancas boiando na água morna para você.

"Eu sei que você prefere café preto, mas chá de camomila alivia as dores menstruais." ele esfregou a nuca, você ama que ele faz isso quando está sem jeito.

"Joel conhecedor de chás que ajudam em cólicas" você brinca.

"Sou pai de uma mulher, lembra?" ele responde. Você sorri ao perceber que ele era atencioso com Sarah nesse período.

"Obrigada" você agradece tomando um gole "assim você vai me deixar mal acostumada" ele caminha à sua frente e se inclina para um beijo rápido.

"É essa a ideia" você sorri emocionada para ele, você lembra de só ser mimada assim pelos seus avós. Ao lembrar deles, pega a caixa e volta a olhar o que tem guardado enquanto toma seu chá.

Joel continua cortando os legumes e cozinhando, Cat está correndo atrás de um ratinho de brinquedo pela casa. Você retira as coisas que viu mais cedo de dentro da caixa, encontra algumas cartas que seu avô escreveu para sua avó, você se pega rindo e pensando se viveria um amor assim, nunca tinha visto eles brigarem, só via parceria, amor, carinho e compreensão. Seus olhos observam Joel de frente para o fogão, mexendo os ingredientes na panela, seu coração bate mais forte quando percebe que é exatamente isso que tem como ele até o momento. Um sorriso fixa no seu rosto, Joel sente seus olhos nele.

"Tudo bem?" ele pergunta por cima do ombro.

"Tudo" você se limita aumentando seu sorriso. Sente que era cedo para dizer para ele o que achava que estava sentindo, ainda tem medo de se abrir completamente. Mesmo que isso não faça os sentimentos sumirem, mas expor para o mundo tornava real. Você se volta para a caixa, no fundo tem a sua primeira medalha de competição de corrida que participou, medalha de bronze, mas que sua avó fazia parecer que era de ouro. Encontrou outro envelope com fotos, seus avós muito mais jovens que você, com um menininho no colo que julgou ser seu pai. Você passou por todas elas, lamentando que ele não tivesse amado eles da forma como eles o amaram de volta. Ainda lembrava do olhar triste quando eles abriam a porta e só tinha você, seu pai te colocava em um táxi no aeroporto antes de pegar um voo para o outro lado do país, sempre com a desculpa de reunião de negócios.

No final do envelope tem uma carta lacrada endereçada ao seu pai. Você está encarando o papel por um bom tempo quando Joel percebe seu silêncio.

"O que você encontrou aí?" ele pergunta se aproximando de você para olhar.

Você vira o pedaço de papel para ele ler "Acho que isso me deixa sem muitas escolhas além de encontrar minha mãe" você se encolhe no banco. Joel passa a mãos pelas suas costas, te tranquilizando.

"Estive pensando sobre o assunto" ele começa "não que isso me diga respeito, mas acredito que seria bom você conversar com ela"

Você escora a cabeça na lateral do peito dele "Sua opinião é importante para mim" você murmura.

"Tenho medo de você perder essa chance de ouvi-la, de se arrepender por deixar esse momento passar" ele continua seu raciocínio. Você pondera as palavras, por um lado ele tem razão e olhando para o papel em suas mãos, não tem muita escolha agora. Isso pertencia a seu pai. Você suspira fundo, Joel abraça você por trás, a barba fazendo cosquinhas na sua bochecha.

"Obrigada" você diz baixinho.

"Não precisa agradecer" ele beija sua bochecha "estou aqui por você" você agarra o braço dele com força e ficam assim por um momento.

"Preciso ligar para minha mãe" você quebra o silêncio, quer terminar com isso logo. Você procura o papel que ela te entregou e disca. Joel está colocando a mesa e te observa de longe.

Ela atende em seguida, você combina de encontrar com ela em uma cafeteria perto de onde ela está hospedada. Ela manteve a conversa sem ofensas ou indiretas, coisa que você estranhou. Desliga e a sopa que Joel estava preparando está pronta e estava deliciosa. Depois vocês decidem olhar friends deitados no sofá. Você está se acomodando e procurando qual episódio Joel parou, ele está na cozinha colocando a louça na lavadora.

"Achei que você iria precisar" ele senta do seu lado "não sabia qual você preferia" está duas barras de chocolate nas mãos, uma do chocolate preto e outra do branco.

"Estou dizendo que você vai me deixar mal acostumada" você sorri beijando o canto da boca dele, pegando a barra de chocolate branco para abrir. Ele sorri para você e passa o braço pelo seu ombro, te puxando para perto. Você se acomoda e dá play. Cat sobe no colo de Joel e se aconchega e ele faz carinho atrás da orelha dela com um sorriso.

"Pessoa que só curte cachorro, uma ova" você brinca.

"Não tem como resistir a essa coisinha" e ele dá de ombros fazendo você sorrir.

Olham alguns episódios comentando e comendo o doce, chegam naquele em que Rachel e Ross dão um tempo.

"Ele não vai fazer isso" Joel exclama quando Ross está na balada com a moça da copiadora. Você observa com o canto dos olhos as expressões dele, passam de intrigado para chocado "Não, seu babaca" Ross beija a moça. Mas ele fica sem reação quando a Rachel vai na casa do Ross e a moça ainda está lá, balança a cabeça com uma mão na boca, em choque. Você só observa, sem falar nada.

"Isso é doloroso demais para assistir" Rachel está confrontando Ross agora, os outros amigos estão no quarto ouvindo tudo, Joel esconde parte do rosto nos seus cabelos. "Como ele não entende que não poderia fazer isso na primeira oportunidade?" voce está feliz com a reação dele.

"Você acabou de passar no teste" você brinca.

"Como assim?"

"Só pessoas com caráter duvidoso apoiam o Ross" você explica.

Ele sorri para você "Você fez eu viciar na série só para passar pelo teste?"

"Basicamente" você brinca.

A campainha da sua casa toca, você olha assustada para a porta.

"Será que é sua mãe?" Joel parece que lê seus pensamentos, você não responde. Ele caminha até a porta, você percebe que ele ajusta a postura antes de abrir.

Joel se vira para você "Não tem ninguém"

Você bufa e explica que deve ser alguma criança do bairro. Ele franze a testa e não acredita na sua suposição.

"Isso ou o detetive que eles colocaram atrás de mim, o que explicaria eu me sentir observada" você dá de ombros.

"Como assim?" Joel está olhando assustado para você.

Você diz que em alguns momentos se sentia sendo observada, mas que deveria ser o detetive.

"Baby" sente o tom dele cauteloso "e se for outra pessoa?"

"Acredito que não, todas as peças se encaixam agora"

"Não quero te pressionar, mas já pensou a respeito sobre a denúncia" ele estava falando sobre Richard. Você nem lembrava da existência dele, tantas coisas tinham acontecido que não priorizou pensar sobre isso. Ele te deixando em paz já estava ótimo. Mas prometeu a Joel que assim que as coisas acalmassem você iria atrás do que poderia ser feito.

"Você deixa eu instalar uma câmera na varanda?" o olhar dele é de preocupado.

Você brinca que está sendo paranoico mas cede a segurança extra.

Assistem mais alguns episódios e vão dormir, você se enfiando no pescoço de Joel, inspirando o cheiro que mais te acalma no mundo.

#

Joel está estacionando em frente ao café que combinou encontrar sua mãe. Ele desce rápido e faz a volta para abrir a porta para você. Quando você está em pé, ele coloca uma mão na sua cintura e outra na lateral do seu rosto, encostando a testa na sua.

"Se precisar de socorro, não hesite em me ligar" ele avisa.

"Tudo bem" você diz com um sorriso. Ele te dá um beijo rápido nos lábios antes de deixar você ir.

Você entra no café e avista sua mãe perto da janela observando Joel ir embora, você não consegue identificar o olhar dela. Suspira e caminha em direção a sua mesa.

Vocês se cumprimentam sem se abraçarem, você está nervosa sem saber o rumo que essa conversa tomará.

"O que fez você mudar de ideia?" ela pergunta logo de cara.

"Joel" você diz simplesmente. Ela franze as sobrancelhas.

"Enfim... conversei mais com seu pai e sua irmã" você fita suas mãos ouvindo "eles querem te pedir desculpas" você fica em silêncio.

Ela continua falando, seu pai aceita que a casa é sua e que pode fazer o que quiser com ela, sua irmã está arrependida e quer conversar com você. Sua mãe pede desculpas novamente pela briga do outro dia.

"Olha mãe, eu agradeço pelas palavras, mas no momento não me sinto confortável em conversar com nenhum deles. Está tudo muito recente." você não tem coragem de fechar a porta para sempre com eles "eu só peço que eles respeitem e não apareçam na minha porta igual você fez" ela concorda com a cabeça.

"Vou pedir para respeitarem seu espaço" você suspira aliviada. Você retira da bolsa o envelope com as fotos da infância do seu pai junto com a carta.

"Eu encontrei isso nas coisas da vó e do vô" você entrega a ela "tem uma carta junto endereçada ao pai" você explica, sua mãe está com as sobrancelhas franzidas com o envelope nas mãos "se você puder entregar a ele, agradeço"

Ela afirma que irá entregar. Vocês conversam sobre outras coisas além da família, ainda meio duras uma com a outra, mas no geral uma conversa minimamente agradável.

"Então... Joel" ela diz e você se encolhe "talvez tenha julgado errado, vi a forma como ele tratou você ali fora. Alguém que está dando um golpe não agiria assim, com tanto cuidado... carinho" seus olhos se arregalam e você cora por ela ter visto algo tão íntimo entre vocês, não pode impedir seus lábios a formarem um sorriso tímido "e acho que preciso agradecê-lo por ter convencido você" ela não precisa saber que o motivo maior para você estar ali foi para entregar as coisas para seu pai.

"Ele me faz bem, mãe. Estou feliz ao lado dele" aquele sentimento surge no seu peito novamente.

"Fico feliz, filha. Você merece ser feliz depois de tudo" ela estende a mão sobre a mesa, você exita, mas acaba colocando a sua junto com a dela que aperta forte, lágrimas se formam nos olhos de sua mãe "Desculpe por tudo"

Você observa por um momento "Um dia de cada vez" e ela repete sua frase.

Você olha no relógio e está na hora de ir para o trabalho. Saem do café e você tem a velha sensação de estar sendo observada.

"Acho que pode pedir para seu detetive parar agora" você diz olhando para os lados.

"Nós dispensamos os serviços dele há uma semana" sua mãe explica e você cerra os olhos para ela "não teria porque eu mentir sobre isso" ela diz, você pondera e ela tem razão. Você deve ter ficado com isso na mente depois da conversa com Joel.

"Posso te dar uma abraço?" ela pede com os braços abertos. Você dá um abraço rápido nela.

"Se precisar de alguma coisa, sua casa estará te esperando" você concorda, mas sabe que sua casa é aqui agora.

#

Está orgulhosa que conseguiu conversar com sua mãe sem chorar e mesmo agora longe e segura emocionalmente, essa vontade não aparece. Chegando no trabalho, Maria te enche de perguntas, você explica tudo o que aconteceu.

"E você tem alguma ideia do porque ela mudou de opinião?"

Você não tinha perguntado isso para sua mãe e não se importava com os motivos, só queria que eles aceitassem sua vida "Acho que viu que estou bem, eles vasculharam minha vida, Maria. Eles sabem até que eu e Joel transamos no banheiro do karaokê" você comenta o absurdo.

Maria arregala os olhos e você percebe que falou demais "Espera aí, vocês transaram naquele banheiro?" você concorda com a cabeça sentindo o vermelho tomar conta do seu rosto. "Eca! Eu usei aquele banheiro momentos depois" ela ri para você fazendo cara de novo.

"Era só você se manter longe da pia" você comenta.

"Nojento!" e vocês duas riem mais.

Vocês voltam a trabalhar, tinha vários relatórios para fazer hoje, mas felizmente nenhuma reunião estava marcada.

"Ah, Tommy pediu para você ir até a obra hoje depois do trabalho"

Você estranha, normalmente é Joel que lidera sua obra, mas concorda com ela que irá até lá depois.

#

Você chega correndo na obra e a picape de Joel está estacionada na frente ao lado do carro de Tommy. Você entra chamando-os, eles anunciam que estão no lavabo instalando as peças que você e Joel compraram outro dia.

A obra está bastante avançada, as paredes internas quase todas prontas, você olha em volta e já consegue se imaginar morando aqui com Cat.

"Olá" você diz chegando na porta.

"Só um minuto, já fala com você" Tommy diz por cima do ombro. Joel termina o que está fazendo e vai até você, dando um beijo rápido.

"Tudo bem?" você sabe que ele quer saber sobre a conversa com sua mãe.

"Por incrível que pareça, sim" você sente o alívio tomando conta dele.

Tommy se aproxima passando as mãos nas calças para tirar alguma sujeira. Retira do bolso um envelope e entrega para vocês.

"É... um pedido de desculpas" ele começa e suas sobrancelhas se unem, você olha para Joel procurando respostas e ele dá de ombros.

"Por ter atrapalhado vocês na primeira noite" você arregala os olhos e dá um tapinha com as costas da mão em Joel.

"Você contou para ele?" lança um olhar de repreensão, sentindo suas bochechas queimarem.

"Obrigada, Tommy" Joel olha bravo para o irmão.

"Ah, parem com isso e abram logo, vocês vão gostar"

Você abre o envelope e é uma reserva em uma cabana num local há duas horas de distância daqui, pelas fotos do cartão o lugar é lindo.

"Um local reservado e bonito para vocês aproveitarem, fazendo ou não fazendo o que quer que seja que eu tenha interrompido" Tommy fala dando com as mãos e agora sim suas bochechas pegam fogo.

"Tommy" Joel repreende o irmão.

"O que foi? Estou tentando ser legal aqui" ele diz com um sorriso debochado nos lábios. Joel balança a cabeça passando a mão pelos cabelos.

"Mesmo quase me matando de vergonha no processo, obrigada, Tommy"

"De nada, cunh.." ele interrompe e termina a frase com seu nome. Tommy olha apreensivo para Joel que está olhando de volta com um olhar que você não conseguiu identificar.

Tommy se despede de vocês logo em seguida. Joel passa as mãos pela sua cintura.

"Um final de semana longe de tudo e de todos, hein?" você comenta.

"Mal posso esperar" ele te beija, a reserva era para daqui 3 semanas "mas antes tô te devendo um encontro" ele te lembra.

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