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Autor's point of view
As irmãs encaravam Lenore esperando pelas novidades da garota. Pensavam que o homem morreria fiel ao seu mestre, mas enganaram-se, Lenore era mais astuta do que elas esperavam.
— E então? — Carmilla perguntou impaciente, odiava aquele silêncio que Lenore tanto amava deixar.
— O forjador é difícil, mas como esperado, Drácula realmente tem outro, creio que esse bem mais fiel do que o pobre Hector. — Lenore falou.
— Ele fará o que queremos? — Desta vez foi Striga a perguntar, há tempos estavam planejando o sequestro do forjador de Drácula para construírem um próprio exército de criaturas noturnas. Até que Carmilla tomou a frente numa ideia completamente suicida.
Era dia e com um teletransportador manual Carmilla conseguiu invadir o castelo de Drácula, escondendo-se nas sombras e em silêncio, o sequestro de Hector foi um sucesso, o rapaz estava distraído e sentado, olhando uma moeda enquanto brincava com o martelo do lado dela.
Um toque e o desmaio do rapaz aconteceu. Ainda no silêncio alcançou um dos cavalos das tropas e saiu com ele atrás do animal, foram dias para não ser rastreada. Com o tempo Hector acordou desorientado e assustado e então sua tortura começou. Carmilla não era uma das melhores companhias, mas irritada era o próprio demônio.
Ela amarrou o homem e o arrastou pela estrada ao longo dos dias até que chegasse ao seu castelo e então o trancafiou nas masmorras, ele não falava, apenas tremia, suas condições começavam a ficar piores, mas mesmo assim ele era puro silêncio.
Pior do que a dor corporal era a mental, era isso que Morana a falou e então o deixou ali, nu, sem água e comida, tudo para que sua cabeça cansasse, lá tinha ratos e as vezes morcegos, talvez o medo tomasse conta dele e então ele pensasse melhor de qual lado era melhor ficar.
Por mais incrível, não demorou tanto assim.
— Tanto trabalho e olhe, Drácula ainda tem outro para ser seu cachorrinho de estimação. — Carmilla suspirou desgostosa.
— Mas agora também temos o nosso. Não ficaremos para trás, se em pouco tempo Lenore conseguir convencê-lo a fazer o melhor poderemos não só acabar com ele, mas também concluir nossas outras ideias. — Morana levantou enquanto falava e ia para trás de Striga, apertando seus ombros e convencendo-a a ficar do seu lado.
— O poder da conquista está em suas mãos Lenore. Não erre. — Foi ali o final da conversa delas, todas saíram deixando a primeira rainha de Estíria sozinha enquanto encarava um mapa aberto sobre a grande mesa.
[...]
Camila Belmont Cabello's Point Of View
Pela noite um servo bateu à porta convidando-nos para nos juntarmos as rainhas de Estíria no jantar. Pediu para que evitássemos atrasos e que usássemos roupas adequadas para a ocasião.
Lauren parecia feliz, já eu estava irritada. Roupa adequada? O que seria roupa adequada? Até parece que me vestiria como uma princesinha para agradar as rainhas.
— O que achou? — Lauren apareceu na minha frente, belíssima como sempre. O vestido preto com partes de ouro e o decote aberto um pouco a baixo dos seios.
— Está belíssima, mas diga para mim, tanta produção para impressionar as rainhas? — Ergui a sobrancelha, não poderia negar estar um pouco ciumenta com ela.
— A única pessoa que desejo impressionar é uma tal de Camila. Sabia? Ela é caçadora e é muito habilidosa com facas e espadas. — Ela começou a andar lentamente até mim, seus passos firmes, mas que não faziam barulho ao tocar o chão. — Mãos muito ágeis e bonitas, um rosto lindo e também tem o sobrenome de uma família de pessoas fortes e corajosas... Belmont. Já ouviu? — Suas mãos agarraram meu rosto e ela sorriu, os dentes brancos e as presas afiadas a mostra.
— Está tentando me ganhar Tepes? — A acusei embevecida por sua beleza.
— Estou conseguindo? — Ela ainda tinha meu rosto em suas mãos e vi um lampejo de brilho dourado passar nos seus olhos agora vermelhos.
— O que deseja, sabe, caso ganhe?
— Tenho sede, não trouxemos sangue e por ordens da casa as rainhas não podem servir sangue para nós até amanhã a noite, no baile oficial. Então, com isso, o que acha que desejo Camila?
— Creio que meu pescoço, mas já conversamos sobre isso.
— Por favor, entenda meu lado, tenho muita sede agora e você tem o que preciso. — O bico em seus lábios estavam me ganhando e seus olhos pareciam famintos.
— O que ganho com isso?
— Uma noite bem... — Sua boca se aproximou do meu ouvido e o sussurro safado chegou em minha alma.
— Tudo bem... — Cedi, mas antes que ela fizesse algo segurei o rosto dela com firmeza obrigando-a a olhar para mim. — Mas quando eu mandar parar, tem que parar de imediato, entendeu Lauren?
— Entendido. — Com isso, virei o rosto para o lado dando para ela a passagem necessária para que se alimentasse.
Os dentes afiados e a respiração quente de Lauren já encostavam no meu pescoço, sem pensar tanto trouxe-a pela cintura para que sentasse em meu colo, em seguida senti seus dentes afundarem. Não doeu como eu esperava, aquecia meu corpo e eu já respirava profundamente com a sensação de êxtase. Meu ponto sensível pulsava e senti minha calcinha umedecer, as mãos de Lauren saíram do meu rosto e desceram até alcançar meus seios, onde ela apertou me arrancando um gemido, por cima da blusa encontrou meus bicos entumecidos e os torceu. Gemi um pouco mais alto com isso e não mais aguentei, acabei gozando enquanto ela brincava com meus seios e tomava meu sangue.
— Chega. — Murmurei baixo, mas ela tinha ouvido, removendo as presas do meu pescoço sensível, seus olhos agora estavam verdes e sua boca um pouco manchada do meu sangue.
— Obrigada. — Ela falou baixinho e apenas concordei.
Com ela já arrumada e saciada fui me arrumar, a roupa não era a que eu gostaria, Lauren que a separou, combinava com a dela preta, mas pelo menos não era um vestido, ela sabia que eu odiava usar vestidos, mesmo que isso fosse visto como algo "contrario aos olhos de Deus" pela igreja, mas eles não podiam me matar, por isso, pouco me importava.
Consistia em uma blusa de algodão com botões, um corpete preto que parecia que iria esmagar minha alma, um terno não tradicional em cortes masculinos e uma calça em tecido Oxford caríssimo e preto, corte justo e alinhado, todos com detalhes em dourado, puro ouro. O problema principal da roupa era que não tinha lugar algum para esconder uma espada.
— Está belíssima. — Lauren falou ao me encarar pelo espelho.
— Obrigada, mas Lauren, há um problema. — Falei enquanto me virava para encará-la nos olhos.
— Que seria?
— Onde guardarei uma espada?
— Por quais motivos iria guardar uma espada?
— E por quais eu não guardaria uma espada?
— Não vai precisar de uma.
— Quem me garante isso?
— Eu garanto isso. Camila, você não vai precisar de uma espada.
— Posso usar uma bota e ao menos esconder uma adaga?
— Não! — Seus olhos pareceram um pouco ameaçadores. — Não vai acontecer nada aqui, não precisará de nada disso. Apenas aquiete-se, coloque seus sapatos e vamos, não esqueça das meias!
Pensando na forma em que ela falou aquelas coisas, parecia minha mãe. Suspirei em desgosto e voltei a me olhar, não estava feia, mas ainda preferia minhas outras roupas.
Como ela pediu, calcei os sapatos com meias e a encontrei sentada na penteadeira enquanto passava o pente por cada uma de suas mechas, o cabelo rebelde parecia disposto a não a obedecer enquanto ela o penteava. Arranhei a garganta chamando sua atenção de volta para mim e a vi sorrir.
— E lá vamos nós! — Falou feliz levantando-se e agarrando minha mão esquerda, andamos até as portas e saímos de nosso quarto ao mesmo tempo em que Adrian saia do dele.
Ele tinha a roupa parecida com a minha, a única coisa que mudava era os detalhes dourados.
— Wonw, vocês estão lindos! — Lauren soltou minha mão para aplaudir enquanto ia abraçar o irmão.
— Obrigada. — Ele a agradeceu. — Está linda Camila. — Ele elogiou e apenas balancei a cabeça em agradecimento.
— Está faltando Ally. — Lembrei caso eles tenham esquecido.
— Sim, seu quarto é mais a frente. — Adrian apontou para irmos até lá e batemos na porta. Uma Ally de vestido preto ao estilo bruxa abriu, ela não sorria e suas mãos continham luvas negras, um claro respeito as donas da "casa". Após curtas falas de todos de: "Está linda" e blá, blá, blá... começamos a andar em direção a sala de jantar do castelo das rainhas.
Chegamos em uma porta dupla, servos abriram os dois lados quando nos viram chegar, a mesa estava montada com os mais diversos pratos e as velas estavam acesas com colorações diferentes, ao fundo uma lareira crepitava e aquecia o lugar.
— Sejam todos bem vindos. — Uma mulher esguia e de unhas vermelhas sangue apareceu por outra porta, o vestido vermelho em destaque e com placas de metal dourado nos ombros, não parecia ser ouro, mas algo que segurava o vestido em seu corpo. Cordões de ouro circulavam seus braços atraindo a atenção de quem olhasse e seus passos eram firmes e barulhento contra o piso de mármore.
— Carmilla. — Adrian falou, Lauren e ele se curvaram um pouco, mas os olhos azuis prateados pareciam não sair de mim.
— Cheira a caçadora. — Ela falou ainda me olhando.
— Talvez porque eu seja uma. — Respondi um pouco mal humorada tendo agora os braços de Lauren em volta de mim.
— Ah claro! As crianças Tepes, a feiticeira e a caçadora Belmont! — Ela sorriu, as presas afiadas e intimidadoras ainda me encarando, seus olhos desceram para o meu pescoço, não sangrava mais, porém tinham os furos que Lauren deixou ao se alimentar de mim.
— Certo! — Falei, não parecia que ela teria esquecido de nós, apenas não se importava.
— Perdoem meus péssimos modos, venham e sentem-se, minhas irmãs logo vêm. — Ela abriu as mãos apontado para a mesa e nos sentamos, todos juntos e em uma única fileira da mesa.
Ela sentou na ponta, como a cabeça de tudo aquilo, a líder como Lauren me contou. Ela estava do lado de Adrian, Allyson estava ao lado dele, logo ao lado vinha Lauren e depois eu, sobrando apenas as cadeiras do outro lado e nem uma na outra ponta.
A próxima que entrou era a tal de Striga, o corpo grande e forte era intimidador, parecia esconder outra pessoa atrás que quando revelada percebi ser Morana. A amante dela. Morana se sentou ao lado de Carmilla e Striga na cadeira ao lado, de frente para Allyson e Lauren, como reflexo coloquei minha mão na cocha de Lauren.
Em silêncio elas começaram a se servir, sem esperar a última. A cobra... como Lauren a chamou uma vez, Lenore.
— Sirvam-se também. — Carmilla disse. — Lenore demorará para se juntar a nós. — E então começamos a encher nossos pratos, ainda em silêncio.
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Estou escrevendo isso dias antes do ENEM, já não tenho cabeça nem mais para conseguir respirar direito, desculpem qualquer coisa ou erro, se algo estiver fora de ordem ou não fazendo sentido, avisem! Não sei em que momento essa fanfic passará por correções, mas é sempre bom saber em quais lugares eu devo garantir um foco maior de ajustes.
Mandem a fanfic para aquele amigo que gosta da Camila e da Lauren e me sigam no twitter!
Twitter: @LexaKomTrikru23
As imagens de sempre:
O vestido da Lauren. ↥
A roupa da Camila e do Adrian é nesse padrão, deixei em aberto para vocês escolherem qual fica melhor na cabeça de vocês. ↥
A roupinha da Ally. ↥