Crime perfeito - Retanna

By autoraithay

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"Sou chefe do crime perfeito E dono da sua boca" More

Personagens
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62

Capítulo 31

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By autoraithay

~ Capítulo não revisado!

Anna Estrella ✨

Filipe gostava de me provocar, eu não sei qual é a dele. Mas sinceramente, o que eu vou perder com isso? Não é como se eu não quisesse não é? Eu não sou santa e sei perfeitamente quando quero algo, precisamente alguém.

E infelizmente ou felizmente, eu quero o Filipe. Mas, sinto um pouco de medo, de me entregar completamente. O que vai ser depois? Eu não espero um buquê de flores ou um pedido de casamento, eu só... eu só não quero que ele faça a mesma coisa que faz com as amiguinhas dele.

Desviando meu olhar do dele, me levanto sem graça. Eu não sei... eu simplesmente, não quero agora. Ou é por medo do que vai acontecer em seguida, não sei...

Ret: O que foi? - Ele perguntou se levantando também.

Anna: Eu não quero isso. - Apontei pra mim e ele. - Não vou ser mais uma na sua lista, Filipe. - Disse séria.

Ele me olhou por um tempo e entendeu perfeitamente o que eu disse, ou pelo menos era o que eu achava.

Ret: Colfoi, morena, desde quando te tratei como mais uma? - Indagou me olhando. - nossa relação não é uma das melhores, mas estamos tentando e você não pode negar que se sente atraída por mim.

Ele tinha razão! Mas ele não entende que tenho medo? Eu não quero colocar a culpa toda pra cima daquele verme, mas ele tem uma parcela de culpa e convenhamos, Filipe não tem uma fama tão boa assim.

Eu quero estar preparada!

Anna: É verdade, mas isso também não muda o fato de que eu, não esteja preparada pra isso. Você não entende? - Perguntei, um pouco alterada.

Ele me olhou e suspirou passando a mão pelo rosto.

Ret: Eu não quero te pressionar, se não se sentem bem com isso, mandada, não vou te forçar a nada. - Ele me olhou por um tempo, e voltou a se sentar no sofá, olhando agora, para o céu.

Um pouco... frustrado? Eu não o culpo, já faz algum tempo que moramos juntos e se ele se sente atraído por mim, deve ser horrível ficar esperando qualquer passo meu.

Será que Daniel estava certo?

Me aproximo dele mas hesito antes de deixar um beijo na sua bochecha, quem sabe, isso não dê certo daqui pra frente. Ele me olhou um pouco surpreso, mas apenas me olhou mesmo, pois não fez mais nada.

Me virei e caminhei até o meu quarto, trancando a porta em seguida. Após me deitar suspiro, afastando esses pensamentos que vem rondando minha cabeça desde sempre e pra completar um corpo tatuado, com um rosto bonito, está na minha cabeça 24 horas por dia.

(...)

No outro dia me acordei bem cedo, um pouco confusa pelo que aconteceu ontem e certamente um pouco envergonhada pela a minha admissão. Quando foi que eu criei coragem pra confessar algo? Nossa, me sinto até um pouco melhor, porém preocupada.

O que aconteceria se eu fosse fundo com ele? E também por que me sinto um pouco frustrada por ele não ter insistido mais? Mesmo sabendo que foi EU que pedi pra ele me entender? Eu sinceramente, não tou me entendendo.

Talvez eu esteja confusa em relação a ele, ou só sou emocionada demais. Ele não me pediu em namoro, casamento ou algo do tipo, mas sexo também não muda nada.

Ele sabe meu histórico, sabe o que eu vivi e sabe que isso não é fácil pra mim, não é atoa que eu esteja indo agora, nesse exato momento até a consulta que havia marcado pra mim.

Depois que larguei da escola fui diretamente até a consulta, me sentia um pouco ansiosa, não sabia o que fazer lá, claro que era pra conversar sobre o que está me acontecendo. Mas isso, me ajudaria né? Eu não posso desistir agora, eu tenho a chance de sair desse trauma.

Ou pelo menos tentar sair...

Fico sentada na sala de espera, no sofá branco de couro e confortável, no consultório de terapia da doutora Dilma Barro.

Depois de algum tempo, uma mulher não tão alta e nem tão baixa, com roupas pretas e uma cara de quem comeu e não gostou, saiu de sua sala. E no minuto seguinte, aparece uma senhora de pele escura e cabelos cacheados, a cima dos ombros e com os olhos quase verde.

Dilma: Anna Estrella, pode vir. - ela sorriu gentil e acolhedora, e isso me fez ficar nervosa.

Será a primeira vez que terei que falar da minha vida para uma estranha, apesar de saber que poucos sabem da minha vida e o que aconteceu com ela. Isso me deixou nervosa e com medo.

Adentrei a sala e olhei ao redor, vendo como aqui era. A decoração era perfeita para uma sala de terapia, com um sofá enorme de três lugares, uma mesa no centro com uma jarra de água gelada, copos e balinhas de todos os tipos. Tem livros, sua mesa de escritório, alguns quadros e plantas.

Me sento, e ela se senta em sua poltrona, com seu tablet e caneta digital.

Dilma: Olá Anna, me chamo Dilma Barro, muito prazer. - Ela se apresenta e aperta a minha mão.

Anna: Igualmente, senhora Barro. - sorrio.

Dilma: Primeiro gostaria de abordar que para que isso funcione e tenhamos algum resultado, você deve ser sincera comigo e consigo mesma. Deve confiar em min para se abrir, mas iremos trabalhar isso com um tempo. - Discursou.

Anna: Está bem, mas posso perguntar algo antes de começarmos? - Indaguei.

Dilma: Claro, pergunte. - Incentivou.

Anna: Alguém saberá de algo que eu disser aqui? - Essa era a minha curiosidade, eu sabia a resposta, mas queria certeza.

Dilma: Eu não posso compartilhar nada sobre a nossa consulta com ninguém, se você não permitir. - ela diz calmamente.

Anna: Está bem. - Suspiro.

Dilma: Vou começar com algumas perguntas básicas, ok? - Ela faz contato visual comigo. Assinto. - Qual sua idade?

Anna: 21 anos.

(...)

Ret: E como foi lá? - Ele perguntou curioso.

Anna: Fiquei bastante nervosa, porém tudo ocorreu bem. - Sorri, colocando uma colher de sorvete na boca.

Eu tinha chegado em casa a pouco tempo, as coisas saíram bem no consultório e tudo estava bem lá no restaurante da dona Vanda. Contei pra ela e o Daniel também, que ficou feliz por eu ter ido.

Ele sabe que eu precisava disso.

Agora que estou aqui na sala conversando com o Filipe, me pergunto se ele não está com raiva de mim? Não deveria? Não faz nem 24 horas que dei outro fora nele e ele está simplesmente fingindo que nada aconteceu.

Mas porque parece que isso está me incomodando?

Ret: Eu fico feliz por você, morena. - Ele me olhou brevemente e sorrio.

O olhei por alguns instantes e voltei minha atenção pro sorvete, deveria ter comprado açaí mas por incrível que pareça me deu vontade de tomar um sorvete.

E o Filipe sendo um homem maravilhoso, comprou pra mim. Legal né?

Ret: Olha... - Ele soltou uma risadinha. - Sua boca tá suja.

Anna: O que? - Prestei atenção no que disse e comecei a limpar a minha boca. - Limpou? - perguntei.

Ret: Não! Não quer que eu limpe com a minha boca? - me olhou malicioso, e eu cerrei os olhos batendo no seu braço.

Ele começou a rir quando viu minha cara vermelha.

Anna: Você adora tirar uma com a minha cara. - reviro os olhos. - Limpou, sim ou não? - Perguntei novamente.

Ret: Essa é a graça de tudo, amor. - Olhou meus lábios. - Tá limpo, na verdade, nem melou tanto assim. - deu de ombros.

Acreditando nele, dei de ombros e voltei minha atenção novamente pro sorvete, dessa vez terminando de vez. Coloquei o copo sujo de sorvete na pia e voltei, sentando na frente do Filipe.

Anna: Daniel vai vim amanhã aqui, tá tudo bem pra você? - perguntei, o olhando.

Amanhã era meu dia de folga do restaurante, aproveitei e chamei o Daniel e a Bella para almoçar aqui comigo, já que o Filipe não ia está em casa.

Ret: Pra que ele vai vim aqui? - Indagou, com uma carranca.

Anna: Ué? Pra vim me ver, não é óbvio? - O olhei óbvia.

Ret: Não quero ele aqui. - Sua voz soou irritada.

Anna: Mas você não tem que querer nada, ele vai vim me ver e você nem vai tá aqui. - Dei de ombros.

Ret: E quem disse? - retrucou.

Anna: Ué, tu não é o dono do morro? Tem que está na boca lá, resolvendo os negócios. -  o olhei simples.

Ret: Justamente por ser o dono, que vou o dia e a hora que quero. - Balançou os ombros.

Revirei os olhos pela sua insistência de ficar aqui em casa, tenho quase certeza que isso é ciúmes pelo fato do Daniel está aqui. Eu me pergunto, o que eles dois tem um contra o outro? O Filipe parece não suporta ver o Daniel, e a mesma coisa com o Daniel.

Anna: Deixa de ser chato, ele vai vim e pronto! - me levantei e sai da cozinha indo direto pro meu quarto, mas parei antes de uma forma quase brusca pelo o puxão em meus braços.

Ret: Você não entende que não suporto ele perto de você, porra? - Disse exasperado.

Meus olhos se arregalaram pela sua admissão, sabia que a gente tinha alguma tensão sexual, só não sabia que isso era algo mais que só sexo.

Anna: Você o que? - Perguntei um pouco baixo, e reparando que ele ainda me segurava, tentei empurra-lo mas em vão.

Ret: Eu não gosto dele com você, Anna! Pra que você insiste nisso, caralho? - Suspirou irritado, e se afastou, porém ainda podia senti-lo perto, muito perto.

Anna: Porque ele é meu amigo? - Disse óbvia, com as mãos na cintura.

Ret: Só dá sua parte né, mandada? Ele te deseja e isso me irrita. - Falou com raiva.

Mordendo os lábios enquanto escutava suas palavras, tentava não ficar contente em saber que ele sentia ciúmes de mim. Ok, isso não é grande coisa, mas quem sente ciúmes pode sentir algo mais não é?

Anna: Idai? Ele sabe que não vai rolar nada entre a gente, você só tá fazendo uma tempestade nisso tudo.

Ele passou as mãos pelo cabelo irritado, e se aproximou segurando a minha cintura com força e meu rosto com leveza, sem muita força.

Ret: Eu odeio quando você não concorda com nada que eu digo. - encarou meus lábios. - Tenho vontade de te castigar.

Prendendo a respiração, pergunto quase sem fôlego. Tenho certeza que havia ficado vermelha por ter entendido o que ele quis dizer com castigo, mas acho que não é só por isso não, senti um arrepio bom passar pelo meu corpo, enquanto ele se esquentava.

A temperatura mudou de repente, né?

Anna: E como você me castigaria? - Minha voz sai em um sussurro.

Ret: Não gostaria de saber como, afinal, não é você que foge sempre? - Sua voz estava rouca, ele acariciou meu rosto e depois cheirou meu pescoço, passando a língua lentamente pela a minha pele.

Anna: E se eu disser que quero saber como? - Rebati, ofegante.

Ret: Ai as coisas mudaria, amor.

Meu olhar se prendeu em seu rosto, podia ver seus olhos brilhando pelo o desejo, sua boca entreaberta, enquanto sentia sua respiração desregulada, assim como a minha. Por um momento, senti a necessidade de seus lábios contra os meus. A vontade de senti-los só aumentou quando ele aproximou seus lábios dos meus, deixando a poucos centímetros um do outro.

Ele lambeu meus lábios lentamente e depois o chupou, mordendo em seguida. Isso tudo enquanto me olhava, ele não tirava seus olhos dos meus nem quando se abaixou e me prendeu contra a porta do meu quarto. Tomando meus lábios com os seus, enquanto iniciava um beijo calmo e suave, com alguns toques, mas logo foi se intensificando quando nossas línguas se uniram em sincronia logo em seguida.

___________________________________

Será que agora o hot sai?
Percebemos que a Anna tá bem confusa, mas o desejo é bem maior, não é? Ela cedeu.😼😼
A Anna na consulta 🥺❤️
Essas declarações♥️👉🏼👈🏼
O Filipe com ciúmes e admitindo 😂🙌🏻
Vejo vocês no próximo capítulo♥️
Votem, comentem e me sigam para mais♥️

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