Um doce pesadelo

By Allyn_yy

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Um convite pode mudar a vida de alguém? Após receber um convite para uma festa na mansão dos Kennedy, a famíl... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capitulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capitulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91

Capítulo 86

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By Allyn_yy

Já faz umas semanas que as coisas meio que voltaram ao normal... Tudo tranquilo e agradável. Estou ficando mais na mansão de Ward do que na minha, praticamente estou morando aqui.
Me sinto bem, me sinto leve, me sinto feliz.
Eu estou feliz!

Ward voltou a trabalhar normalmente, Levine tem me visitado todos  os dias  e eu honestamente não sei se estou pronta  pra pegar algum caso por agora, talvez eu devesse aproveitar um pouco da minha paz, apenas isso.

- Com licença, senhora.- um dos seguranças aparece.- O senhor Marc está aqui para vê-la.

Animada, saí do jardim e segui até a entrada onde Marc estava com dois bebês fofinhos.

- Ai meu Deus!- senti meus olhos pesarem ao ver o lindo casal de gêmeos.

Os bebês eram loiros, e os olhos eram de Marc. Um azul claro que chega a parecer transparente, eu diria que os olhos azuis de Marc são como cristais.
A barba estava feita, diferente da última vez, assim como o cabelo também estava em um corte novo.

- Posso?- pedi permissão e ele assentiu entregando um dos bebês.

- Essa é a Cora, e esse aqui é o Aiden.

Por mais que são gêmeos, os bebês com poucos meses já é fácil de diferenciar as feições. Cora é sorridente e muito, muito fofa mesmo, a ponto de fazer qualquer um derreter sobre seu olhar.
Mas ao olhar para Aiden, percebo que ele é um bebê sistemático, criando automaticamente uma defensiva, mas também consegue ser fofo em um ponto de me fazer querer gritar de tanta fofura.

- Ei, garotinha.- caminhei até o sofá e a deitei.- Você é muito lindinha, sabia?- beijei sua testa e voltei minha atenção para Aiden que me olhava curioso.- Ele vai ser tão esperto...

- Ele é  bem esperto.- Marc diz admirado olhando para seu bebê e depois me entrega.

Para minha surpresa, ele não chorou como eu achei que iria, mas ficou parado, paralisado me olhando assustado. Por uns instantes eu também fiquei ao ver sua feição, mas a risada gostosa de Cora se misturou com a risada estranha de Marc, me fazendo soltar também a minha risada esquisita, então o Aiden também riu.

- Ele gostou de você, ele não sorri pra todo mundo.- Marc diz.

- Queria acreditar que sim, mas ele riu porque vocês riram!- aproximei meu rosto e beijei a testa de Aiden.

Me surpreendo quando ele levanta suas pequenas mãozinhas até o meu nariz, apertando o local levemente ainda rindo.

Então eu chorei
Como uma tremenda babona, eu chorei

- Eles são tão lindos...- admirei os gêmeos.

- Puxaram a mim!- Marc diz convencido, soando tão bobo quanto eu.

Olhei para Marc que também me olhou, seus olhos também estavam marejados, e um sorriso apareceu em seu rosto no mesmo instante que o meu também floresceu.

- Você é um pai incrível, Marc.- com cuidado, o abracei de uma maneira que Aiden não seja esmagado.

Marc suspirou e retribuiu o abraço.
Eu não sou tão próxima dele assim, mas eu sei que Marc tem um grande coração.

- Obrigada pelas palavras, Angel.

Apesar de tudo eu sentia um peso ali, mas não consegui distinguir o porquê...

- Olha, eu não vou deixar você levar eles de volta não.- peguei Cora e Aiden e virei para outro lado.

Então Marc aproximou o rosto dos bebês e sorriu, fazendo os dois sorrirem e estender os bracinhos em sua direção.

- Traidores!- murmurei.

- Sou muito incrível pra ser deixado, não é papai?- ele forçou uma voz, fazendo os gêmeos rirem alto.

Até que a porta da frente é aberta e Ward entra distraído por ela. Mas quando ele bate o olhar em nós, seus olhos arregalam e ele praticamente corre em nossa direção.

- Já viu os bebês do Marc, amor?

Seus olhos brilham, então ele pega Aiden no colo e depois Cora.

- Bobão!- Marc debocha.

O sorriso de Ward floresce alegremente enquanto olhava para os bebês, parecendo uma mãe vendo os filhos pela primeira vez.

- Tenho dó deles tendo um pai como você. - ele diz ainda admirando os pequenos.

- Vocês dois tem uma personalidade muito oposta, eu é que vou ter dó  de quando os seus nascerem. Enquanto a Angel me elogia você me ofende.

- Equilíbrio é tudo!- Ward da de ombros.

Marc pega os bebês

- Não quero você perto dos meus bebês, sua energia negativa não faz bem.

- Seus filhos que não vivem sem mim!- Ward diz enquanto brincava com as mãozinhas de Aiden e Cora.

Uma imagem e tanto...
Ver Ward assim tão fofo com esses bebês fez o meu coração disparar.

- Eu tenho que ir agora, marquei uma aula de pilates para meus pequenos.

- Marc, eles ainda não são muito jovens pra isso?- Ward debochou.

- Vai ajudar na circulação sanguínea, quero deixar os meus pequenos saudáveis. E também ajuda na cólica,  diminui a intensidade da dor, você não entende isso porque você é burro e ainda não é pai.- como uma criança, Marc faz uma careta birrenta para Ward que faz o mesmo.

- Vocês dois são mais crianças que esses anjinhos.- me levantei.

- Eu realmente tenho que ir, ou vamos acabar nos atrasando. Quero fazer inveja nos outros pais. Tchau Angel, foi bom te ver. E no seu caso, Ward, é sempre ruim.

- Tchau, Marc. Boa sorte nos pilates. - ri  e deixei dois beijinhos em casa bochecha dos pequenos.

- Acho que quem vai precisar de sorte vai ser os bebês.- Ward também faz o mesmo.

- Farei questão de mandar um vídeo pra vocês. Até logo, venho visitar mais vezes!

Então ele saiu.

- Ele é um bom pai...- Ward murmurou.

- Sim. - concordei.

- Vamos ter um lindo jantar hoje na linda biblioteca da nossa linda casa, para uma linda dama.- ele acaricia meu rosto.- Te buscarei em nosso quarto as oito.

Ri

- Um jantar na biblioteca? Que clichê!- beijei a ponta do seu nariz.

Ele sorri e sela minha testa, depois a ponta do meu nariz e depois os meus lábios, iniciando um lento e doce beijo.

- Te ver com dois lindos bebês me deu uma vontade de encher essa casa de criança.- ele sorri travesso.

- Se você for parir!- brinquei.

- Vamos parir juntos porque somos um casal. Você acha que eu vou ficar bonito grávido?

Ri alto, porque realmente imaginei Ward com uma barriga de grávida.

- Vai ficar muito gostoso.

- As pessoas costumam brilhar quando estão assim, então não tenho dúvida que vou ficar um grande e irresistível grávido.

- Preferia não ter ouvido essa conversa.- Marcus aparece de repente com Levine.

Ward da de ombros

- Vou resolver umas coisas no escritório. Me chame se precisar, ok?

- Tá bom.- beijei sua bochecha.

Observei Ward se afastar com Marcus e os dois sumirem  pela escada.

- Louise não veio?

- Acho que ela saiu cedo da cidade com o Gabriel pra decidir umas coisas do casamento deles. Quem diria, né?! Agora só falta você!

Sorri

- E como tá sentindo?- peguei em sua barriga toda boba.- Estou louca pra ver a sua cópia. Tomara que não puxe o pai.- sussurrei a última parte.

Levine ri

- Estou me sentindo muito bem, Angel. Me sinto completa pela primeira vez na vida.- ela suspira.

- Já contou para os seus pais?

- Sim. Achei que eles mal iam reagir, mas ficaram felizes.

- Isso é ótimo! Vem, vamos devorar algumas coisas da cozinha.

Puxei Levine para a cozinha onde passamos boa parte do dia todas as vezes que ela vem aqui.


Levine e Marcus já haviam ido embora.
A noite chegou tão rápido que quando me dei conta já estava quase chegando a hora marcada por Ward.
Me levantei da cama, deixando o livro que lia de lado e fui tomar um banho.

Quando sai do banho e entrei no closet, escolhi  um entre as centenas de vestidos que tenho. Um vestido  longo que não é muito e nem pouco.
Sua cor é um lindo tom de azul escuro. As alças são finas e o decote é bem sutil, realçando minha clavícula exposta. Uma pequena fenda expondo um pouco da minha perna, e realçando também a pouca curvatura de cintura.
Soltei meu cabelo do coque, deixando as ondas caírem sobre meus ombros e minhas costas.
Não há tanta necessidade assim de me arrumar, então apenas passei um brilho labial em meus lábios que estavam um pouco ressecados.

Me sentei na cama ansiosa, parecendo uma adolescente e esperei por mais alguns minutos até ouvir umas batidas na porta.
Vesti um chinelo e andei até a porta nervosa.

Ward vestia uma blusa branca de gola alta e mangas longas, parecia que tinha dobrado de tamanho...
Em uma das mãos havia um buquê de rosas amarelas.

- Está linda, anjo, divinamente linda.

Senti um frio na barriga quando notei seus olhos analisarem meu corpo de cima a baixo e a sua pupila dilatar.

- Pra você.- ele entregou o buquê e a cena tão clichê me fez querer chorar.

- São lindas, senhor.- brinquei.

Ele tirou uma rosa do buquê e  colocou atrás da minha orelha.

- Me acompanha?- ele estende a mão.

Deixei as rosas em cima da cama e voltei a seu encontro. Então delicadamente ele me guiou pela mansão até chegarmos na biblioteca.

Uma mesa no centro estava coberta de pratos vegetarianos, uns eu reconheci, já outros não.
Me pergunto como eu não vi ninguém arrumar esse lugar?!
As velas também deixava o lugar ainda mais lindo e para todos os cantos haviam vasos com rosas de todas as cores.

Ward me guiou como um verdadeiro cavalheiro até a mesa, puxando a cadeira da maneira mais clichê que possa existir, carregando um lindo sorriso.

- Muito obrigado, cavalheiro.- me sentei.

Então ele se sentou em minha frente do outro lado da mesa.

- Eu amei!- falei animada saindo do personagem.

- Que bom que gostou, anjo. Fiquei inseguro o dia todo.- ele me serviu uma taça de vinho.

- Inseguro? Com isso aqui?- apontei pra tudo. - Amor, isso tá perfeito! Um verdadeiro sonho!

Seu sorriso aumenta, envergonhado

Ele me serve, e depois se serve

- No dia que eu te vi pela primeira vez eu achei que você era uma maluca.- ele disse rindo.

- Eu te achava um idiota metido, então acho que tá tudo bem.

Ele me olha

- Me achava idiota sem nunca ter nem conversado comigo?- ele perguntou indignado.

- Sim.- dou de ombros.- Você andava pela universidade como se fosse o dono.- fiz uma careta e Ward riu.- Você não fazia nem o meu tipo!

- Eu sou o tipo de todo mundo!- ele se gaba.

- Não. O. Meu. - ri da sua reação.- Na época você realmente não era, não via graça alguma como todas as outras garotas, quer dizer, nem todas, já ouvi muita menina falando mal de você. Na verdade, a primeira vez que eu vi você foi quando me mudei pro  condomínio. Você tava fumando como sempre, bem distante...

- Ao menos não estava bêbado chorando no portão.- rimos.

- Eu tava passando por um momento difícil, ok?!

- Não vou negar, foi amor a primeira vista pra mim, mas é claro que eu lutei pra evitar isso. Principalmente quando você passou por mim no dia seguinte sem ao menos falar nada, eu sei que você tava bêbada, mas eu me senti ofendido.

- Tão emocionado...

Ele faz um bico

- Mas eu amo você agora.- peguei em sua mão em cima da mesa.- Aliás, que prato bom!- dei mais uma garfada.

- Eu nem sei oque é isso.- ele disse rindo.

- Um romântico.

- Tudo por você, meu anjo.- ele beija a minha mão.

Ward e eu relembramos alguns momentos durante o jantar, e até hoje, foi o nosso jantar mais agradável. O clima estava tão leve, tão bom, que fiquei com medo do tempo passar, com medo de acabar...
Se eu pudesse parar o tempo, eu pararia nessa noite.

- Tem uma sobremesa que eu quero muito que você prove.- ele faz um sinal para uma empregada que estava num canto.

Ela assente e sobe as escadas para a parte de cima da biblioteca, e eu sigo todo seu trajeto com os olhos. Logo ela aparece novamente com uma bandeja, mas seja lá oque tem, não há como eu ver.

Então ela se posicionou atrás de mim e colocou a bandeja em minha frente na mesa e quando tirou a tampa eu quase cai para trás.

Um livro aberto, com um corte perfeito entre as páginas, tendo no meio uma caixinha branca com um lindo anel.

- Aceita ser minha noiva, meu anjo?

Meus olhos encheram de lágrimas e meu coração disparou mais ainda ao ouvir as palavras ditas.
Ward se levantou de onde estava e caminhou, parando do meu lado e ajoelhado.
Ele pegou minha mão e depois a caixinha.

- Está me deixando nervoso, anjo.- ele diz realmente nervoso.

No seu olhar também havia medo.

- É claro que eu aceito, Ward! - praticamente pulei da cadeira e me joguei contra seu corpo.

Nós dois caímos no chão rolando como duas crianças.

- Amor você é incrível! Eu te amo!- falei apertando ele com toda minha força.

- Se você... Se você me matar, como vamos nos casar?- ele diz com dificuldade por estar sendo praticamente sufocado.

Mas eu não conseguia soltá-lo.
Estou tão, mas tão feliz, que não consigo nem parar de sorrir. Meu coração está tão disparado que sinto que ele pode sair saltitando a qualquer momento.

Quando finalmente o soltei, selei nossos lábios antes mesmo das palavras saírem.

- Você é um idiota! Te odeio!- falei enquanto deixava selares por todo seu rosto.

- Seu afeto é tão lindo, amor.

Então ele colocou o anel no meu dedo e tirou outro do bolso, me entregando para que eu faça o mesmo.

- Noivos.- ele diz.

- Noivos.- repito.

Estamos como dois bobos olhando um pro outro, e eu só consigo pensar no quão bom é ter um lar.
Amar e ser amada

Nos beijamos outra vez, um pouco mais lento.
O beijo rapidamente foi se intensificando enquanto literalmente rolávamos pelo chão.

- Pensa no quão ruim seria se a gente acabar derrubando alguma vela em  uma biblioteca.- falei.

Ward riu

Então ele se sentou no chão, ainda comigo em seu colo, sem desgrudar nossos corpos.

- Eu te amo.- ele disse, enquanto acariciava minhas bochechas.

- Eu te amo.

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