Um doce pesadelo

By Allyn_yy

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Um convite pode mudar a vida de alguém? Após receber um convite para uma festa na mansão dos Kennedy, a famíl... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capitulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capitulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91

Capítulo 85

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By Allyn_yy

Aos poucos o som das coisas ao redor foi chegando aos meus ouvidos. Ainda não consigo mexer o meu corpo perfeitamente, mas a cada segundo fico mais acordada.
As únicas coisas que eu me lembro é de uma sensação estranha de fraqueza total, quando eu tinha a certeza que ia morrer.
Eu morta?

Minhas pupilas doíam, mas mesmo assim consegui abrir. Pisquei algumas vezes até minha visão ficar menos embaçada e finalmente me dei conta de que estou num quarto cercada de equipamentos médicos.
A sensação de não saber oque aconteceu me deixa ainda mais agoniada e tonta.

Onde estou?
Onde Levine está?
Ela sobreviveu? O bebê está bem?

No mesmo instante a porta é aberta tão lentamente que me fez ficar ainda mais desesperada.
Mas, para o meu alívio, quem entra por ela é Ward.

Meu coração disparou de uma maneira que achei que teria um infarte. Quando meus olhos encontraram a imensidão azul eu respirei aliviada.

Ward correu em minha direção e me abraçou apertado, e mesmo com dor eu fiz o mesmo.

- Anjo... Perdão!- ele suplicou com a voz chorosa, me fazendo chorar também.

- Perdão pelo quê? O que aconteceu? Você tá bem?- perguntei me afastando o suficiente para olhar em seu rosto.

- Por ter demorado tanto...- ele acaricia meu rosto.- Tudo isso é minha culpa!

- Não se culpe, Ward... Onde Levine está?- perguntei sentindo meu coração doer.

- Levine está bem, não se preocupe. E o bebê também.- ele sorri fraco.- Está tudo bem agora.

- O Dean...

- Eu já cuidei dele, tá tudo bem.- ele beijou minha testa.- Como está se sentindo?

- Meu corpo dói um pouco... Mas nada além disso.- respiro fundo.- Onde estamos?

- Ainda estamos em Liverpool. Assim que você melhorar, vamos voltar pra casa, ok?- assenti.

Ward permaneceu em silêncio enquanto me olhava de uma maneira boba, me fazendo ficar boba também, então nós dois começamos a rir.

Logo a porta é aberta e Levine entra por ela. Ela parecia melhor, bem melhor, e isso me deixou ainda mais feliz.

Ward abriu espaço para ela que veio correndo me abraçar.

- Angel, que bom que você acordou!

- Você tá bem?

- Agora que você acordou estamos muito melhor.- ela pega na barriga.- No fim tudo ocorreu bem.- ela sorri.- Ficamos tão preocupados com você...

- Acho que está tudo bem agora.- falei ainda um pouco insegura.- Eu quero levantar.- olhei para Ward.

- Você ainda não está em condições para se esforçar, amor.

- Ele tem razão, olha só pra você.- Levine continuou.- Ainda precisa descansar e se alimentar bem, a escada dessa mansão é enorme! Vou pedir para que preparem algo pra você.

Dito isso, Levine se retira do quarto.
Ward se juntou a mim na cama, sentando ao meu lado. Ele parecia atordoado, então esperei que ele começasse a falar.

- O Dean era meu pai... Vivi todos esses anos achando que isso era mentira, e no fim sempre foi verdade...

O abracei

- Você está bem com isso? O que você fez com ele?

- Torturei e depois matei. Não me arrependo de nada, na verdade. Ele é um monstro, e te feriu, ele merecia bem mais do que recebeu. As coisas na minha família sempre foram tão... Bagunçadas...

Eu não sabia exatamente oque dizer, então apenas acariciei a suas costas em uma tentativa de consolação.

Ward se alinhou ainda mais na curvatura do meu pescoço, aceitando de bom grado tal carinho.
Ficamos por um tempo em silêncio, mas um silêncio leve e bom. Me senti em paz estando junto a quem eu amo, e talvez agora as coisas realmente podem dar certo entre nós.

Assim que a comida chegou, Ward como um bobão, me ajudou a me alimentar. Ele não desgrudou um só segundo de mim, e isso tornou meu dia ainda mais leve estando em sua companhia.

O sol já estava se pondo, e a vista desse quarto me proporcionava ver perfeitamente um pouco da cidade do alto de uma montanha e o lindo pôr do sol.

- Vamos tomar banho juntos.- eu disse.

Ward se levantou e me ajudou a me levantar, então seguimos para o banheiro. Ele me deixou sentada sobre a pia enquanto preparava a banheira e eu não pude deixar de sorrir ao vê-lo tão cuidadoso.

Me sinto como se fosse uma adolescente no primeiro namoro. Me sinto em um verdadeiro dorama que sempre julguei por não ser real.

O mais doce e maravilhoso clichê

- Não me olha assim, está me deixando constrangido. - Ward diz enquanto retirava sua camisa e se colocou entre minhas pernas.

- Muito obrigado por estragar o clima, Ward Kennedy.- brinquei.

- A propósito... Posso te fazer uma pergunta muito aleatória?- ele perguntou enquanto puxava o meu vestido para cima delicadamente.

- Qual?

- Por que você leu aquele livro sem noção?- franzi o cenho.

- Do que você tá falando?

- Verity.

- Eu gostei dele... Mas como você sabe disso?

- Você gostou daquilo?- ele perguntou incrédulo.- Aquele livro não é do bem e me deixou sem dormir!

Não pude evitar a gargalhada

- Não fala assim.- recuperei o ar.- Como você sabia que eu já tinha lido, hum?

- É uma longa história...- ele me pegou no colo e me colocou na banheira.

- Pode começar a contar.


Acordei sentindo dois braços enormes me apertar como se eu fosse um urso de pelúcia. Os braços de Ward são pesados, e tenho certeza que se esses abraços forem dados todos os dias, daqui a uns meses terei a cintura de uma modelo da Victoria's Secret.

- Hum...- ele resmungou quando eu tentei me mover.

Então, sem conseguir mexer, optei por um plano c. Alcancei suas mãos e belisquei.

- Ai!- ele me soltou.- Que foi?

- Foi a única maneira pra você me soltar.- me virei em sua direção e beijei a ponta do seu nariz.- Vamos voltar hoje, né? Temos que levantar então.

- Ainda tá cedo, amor.- ele diz com a voz rouca, me puxando para mais perto dele novamente.- Vamos ficar juntinhos por uns minutos, ok?

- Tenho certeza que não está cedo coisa nenhuma.- falei me sentindo ser esmagada.

Acho que Ward esqueceu que os ferimentos em meu corpo ainda estavam bem recentes.

- E daí?- ele beijou meu pescoço lentamente.- Podemos ir qualquer hora mesmo.

Eu não resisto nem a seu olhar, quem dirá de um beijo, então não foi difícil para eu estar completamente derretida sobre o colchão sentindo seus lábios sobre minha pele.

Ward me virou de barriga para cima e começou a deixar selares em todas cicatrizes que estavam espalhadas em meu corpo.

Então, após beijar todas elas, ele beijou o interior da minha coxa, me fazendo arfar, em uma mistura de ódio por ser tão sensível e desejo.

Ele riu

- Levantei.- ele se sentou me deixando com ainda mais ódio.- Satisfeita?

- Imbecil...- murmurei.

- O que? Por acaso queria que eu continuasse, meu anjo?- ele beijou o meu joelho.- Se quiser...- subiu os beijos para minha coxa novamente.

- Continua com as suas gracinhas e eu vou costurar a sua boca!- resmunguei.

Ward riu

- E como eu poderia provar do seu gosto, amor? Como eu iria me saborear da sua doçura?- ele abriu minhas pernas.- Como eu falaria que te amo todas as manhãs?

Que homem desgraçado!

Então, devagar Ward se abaixou, ficando maus próximo da minha intimidade que implorava por toque.

Ward afastou o tecido fino da minha calcinha e lambeu o local, me deixando ainda mais louca.
Ele fazia tudo isso com seu olhar fixo ao meu. Ele fez questão de não perder uma só feição minha.
Então, ele me devorou com desejo, me fazendo sentir ainda mais leve. A mesma sensação de estar chapada, Ward me deixa chapada!

A cada segundo, ele fazia questão de intensificar ainda mais. Rápido, devagar, rápido outra vez, fazendo meu corpo todo vibrar, sentindo a onda de um choque maravilhoso.

Minhas pernas perderam até a força, e quando meu corpo relaxou por completo, Ward subiu os beijos até meus lábios, iniciando um beijo lento e calmo.

- Eu te amo, amo muito, amo pra caralho!- ele me beijou mais uma vez só que não tão tranquilo.

- Eu também te amo muito, meu amor.- falei ofegante.

Então ele desceu a mão novamente para a área sensível, massageando o local com pressa, acabando de me matar de prazer.

Até que ouvimos batidas na porta, estragando completamente o clima.

- Ward.- Marcus chamou do outro lado.

Ward não respondeu, mas Marcus continuou batendo sem parar me fazendo rir.
Rir de raiva

- Vai lá.- falei.

- Ele vai embora.- Ward voltou a me beijar.

- Ward, já estamos prontos! Sai logo desse quarto com ela.- Marcus continuou.

Marcus sabe ser irritante quando quer

- Vamos tomar um banho e nos arrumar pra ir.- respondi.

Então ouvimos ele se afastar

- Vamos nos levantar, continuamos isso depois.- falei.

Ward apenas assentiu fazendo um bico de criança mimada e depois me pegou no colo.

Tomamos um banho cheio de provocações, oque só serviu pra me deixar ainda mais ansiosa pra chegar em casa e acabar com isso de uma vez por todas.
Nos arrumamos e descemos para onde Levine e Marcos já nos esperavam.

- Nem olhe pra mim.- Ward disse a Marcus que apenas riu.

Entrelacei meu braço com o de Levine e seguimos na frente dos meninos.

- Está melhor?- Levine perguntou.

- Sim.- sorri.- Bem melhor.

Derbyshire - Inglaterra

Quando chegamos de volta na cidade, todos estavam a nossa espera em minha mansão. Enquanto Angel conversava com Levine, Louise e Gabriel, aproveitei o momento para conversar com minha mãe sobre tudo.

- Que bom que vocês estão bem.- a mais velha me abraça.

- Por que não me contou?

Ela suspira

- Dean não era o seu pai, Ward. O Edward era.

- Biologicamente não. Eu não me importo com isso, mãe, mas eu quero saber o por que da senhora ter escondido isso por todos esses anos? Desde a morte do papai, você sabia de quem se tratava, né?

Fala que não... Por favor fala que não...

Ela suspira mais uma vez, afirmando

- Tem idéia do que pouparia se você tivesse me dito isso antes, Violet?

- Eu estava assustada, Ward! Você não tem idéia do que aquele homem fez comigo! E eu apenas tinha suspeitas. Eu não sabia que as coisas iriam tão longe...

- Ah, não? Então matar o Edward não foi longe o suficiente? Quantas pessoas deveriam ter morrido até você me dizer que era ele? Tem idéia que a minha mulher quase morreu? Que até mesmo o seu neto ia morrer?

- Neto? Como assim?

- A Levine está grávida, mãe. Tem idéia do quanto eles sofreram? Do quanto eu sofri me sentindo um idiota por ter deixado a Angel sozinha?

Então, Violet começa a chorar.
Eu não queria que as coisa fossem assim, mas ela de fato errou, errou muito escondendo uma informação importante. Não ligo se ele era meu pai ou não, mas ainda sim, ela deveria ter dito desde a morte do Edward. Talvez isso teria evitado muita coisa.

- Tem mais alguma coisa que você esconde, mãe? É melhor abrir o jogo de uma vez por todas.

- A Louise...

Meu coração dispara
Eu perguntei sem imaginar que ela poderia ter mais alguma coisa a dizer.

- O que tem a Louise?

- Ela também não é filha do Edward.- ela suspira.- Mas não fala nada, Ward. Não quero ter que tocar nesse assunto, porque ele nunca vai voltar. Algumas coisas não podem ser comentadas, e essa é uma delas.

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