Oque vem a seguir são demonstrações em fotos das torturas retratadas neste capítulo.
Se for extremamente sensível a esse tipo de conteúdo, recomendo que pule.
Garrote
Cadeira inquisitória
Garfo
Demonstrações de empalamento
E lá estava ele.
Sorrindo como se nada pudesse o abalar, como se estivesse no controle de tudo. E em seu lado, Virgínia que estava com uma feição totalmente o oposto. Seu olhar transmitia medo e ódio, e eu gosto disso.
- Não sou seu filho.- fechei a porta atrás de mim.
Dean riu.
- Devo admitir que fui pego de surpresa... Não sabia que havia evoluído tanto dessa maneira! Vejo que meu querido irmão não criou um incompetente... O que vai fazer comigo, meu filho?
- Eu não sou o seu filho, não tente me estressar, as coisas já estão muito feias pra você, Dean.- olho para Virgínia.- E pra você, tia, também tenho ótimos planos.
- Então faz mesmo muito por aquela mulher, hum... Devo admitir que foi difícil chamar sua atenção, já que você sempre sai ileso, então considere tudo que aconteceu sendo sua culpa.
Me aproximo de onde Dean estava
- Ah, sim... Eu faria muito mais. Não gosto que façam mal a ela, deveria ter ficado quieto no seu canto.
- E terá coragem de matar o seu próprio pai?- ele sorri.
- Sendo meu pai ou não, acha que isso é um problema pra mim?
- Eu sabia que você iria rápido atrás de mim. Então já que eu estou preso, por que não pega você mesmo o papel que está no bolso do meu blazer? Acho justo que saiba da verdade, já que eu não vou estar mais aqui.
Eu quero saber a verdade?
Não... Dean só está me empatando! Ele sendo meu pai ou não ele vai morrer de qualquer maneira!
- Não se preocupe, não me importo.- sorrio.- Por que não falamos sobre o mais importante?
Fiz um sinal específico para um dos homens que estavam juntamente a mim na sala. Então, ele pegou uma gargantilha de tortura, o garfo.
Vi que isso também foi usado em Angel, então, isso torna as coisas ainda mais interessantes por aqui.
- Coloquem ela no garrote.- ordenei a outros, e não demorou muito para Virgínia surtar.
- G-garrote? Ward, me perdoa! Eu fui obrigada a tudo, eu juro!
Dean ri
- Vi como você estava sendo obrigada, Virgínia. Mas não se preocupe, não morrerá tão depressa assim.
Voltei meu olhar para Dean que já estava com o garfo em seu pescoço. O modelo que estou usando é um pouco maior do que o que foi usado em Angel, sendo mais fácil de perfurar a pele.
Pelo tamanho, estava sendo quase impossível para Dean permanecer com a cabeça erguida.
- Você poderia ter feito tantas coisas, Dean... Mas mesmo assim, escolheu mexer com quem você não deveria. Se você queria me assustar, pois bem, me assustou, mas no mínimo deveria ter sido menos burro. - me aproximei.- Eu não gosto que façam a minha mulher chorar, e você foi muito mais além disso.- pego o canivete em meu bolso.
- Você...- ele diz com um pouco de dificuldade.- Está cego!
- Sim, estou. Totalmente cego nesse momento pelo ódio que estou sentindo agora, e que bom que você está de branco. - passo o canivete em sua testa.- Eu poderia arrancar seus olhos, mas quero que veja tudo.- desço o canivete pela curvatura de seus olhos, cortando levemente sua pele.- Não quero tirar sua visão de você nos seus últimos momentos.
Dean mexeu a cabeça, fazendo com que as pontas do garfo entrassem mais um pouco em sua pele, e não demorou muito para toda sua pose de superior acabar. Ouvir seus gritos é como ouvir uma música relaxante pra dormir.
É isso que eu quero.
A dor
Dor de todos aqueles que estavam nisso, dor por tudo que aconteceu. Dor por cada pessoa que morreu, e principalmente, por cada ferida feita na minha mulher.
Olhei para Virgínia que estava no garrote, e caminhei sorridente até ela. Os espinhos ainda estavam longe de seu pescoço, porque só estar ali não era o suficiente pra ela.
- Tudo bem, tia?
- Sua mãe...- ela soluça.- Ela não vai gostar de saber do que está fazendo! Pense nela!
Não pude conter minha risada
- Minha mãe está tranquila com o novo namorado dela. Ela nunca se importou com você, tia. Quem se importa? Ainda existe alguém? Deveria mandar seu corpo pra essa pessoa?- limpo o sangue de Dean em seu vestido branco.- Sua voz é irritante, titia, não suporto ouvir.- fiz uma careta.
Fiz um sinal para que viessem até onde estou. Cada um dos homens ficou em cada lado de Virgínia.
- Abra a boca dela!- ordenei.
Ela arregalou os olhos e começou a se mexer no garrote. Acenei com a cabeça para oque estava atrás dela, então ele apertou mais ainda, fazendo com que Virgínia parasse no mesmo segundo. Os espinhos de metais já estavam bem próximos de seu pescoço.
Então cada um dos que estavam ao seu lado abriu a sua boca a força.
Com um sorriso em meus lábios, me aproximei ainda mais, erguendo o canivete e puxando sua língua para fora. Fiz questão de olhar bem em seus olhos, e cortei sua linha com um só movimento, arrancando-a para fora.
- Também deveria tirar seus dentes?- analisei. - Acho que isso não é o suficiente! Ninguém toca na minha mulher.
Um alicate foi entregue pra mim.
E eu nunca me senti tão bem com uma tortura como estou me sentindo agora.
Comecei a arrancar cada um de seus dentes. Os olhos de Virgínia já estavam totalmente inundados de lágrimas e seu corpo estava mole, mas ainda sim estava viva.
Quando acabei de arrancar um por um, me afastei, dando permissão para que apertassem tudo de vez.
O ato fez com que o corpo de Virgínia reagisse. Na medida que os espinhos perfuravam sua pele, ela se engasgava ainda mais, cuspindo sangue em seu próprio corpo.
Quando me virei novamente para Dean que olhava tudo assustado, fiz um sinal para que o colocassem na cadeira inquisitória e assim foi feito.
Sorri mais ainda ao ver os espinhos da cadeira perfurando o pulso de Dean e a sua agonia por não mexer a cabeça.
- É bom, não é? Você sempre gostou de coisas assim. Sempre gostou de torturar todos ao seu redor sem motivo algum. Acha mesmo que eu esqueci do que vi? Eu não me esqueço das coisas, Dean.
- V-Você vai... pagar!
- Eu? Pagar?- me aproximei.- Eu jamais vou me arrepender do que estou fazendo aqui. Considere isso como uma vingança de todo mal que você causou não só para minha mulher, mas como também para minha mãe. Mas não se preocupe, vamos nos ver novamente no inferno. Eu tenho uma última surpresa pra você, Dean, não quero que morra aqui.
Entendendo o recado, ele foi tirado da cadeira.
- Joguem o corpo dela no tanque de concreto.- ordenei enquanto observava o corpo meio vivo de Virgínia.
- Sim, senhor.
- Já ele, vamos voltar para aquela mansão e terminar essa merda de uma vez por todas.
Então, segui para o carro que já me esperava e saí dali. Primeiro presenciei o corpo de Virgínia ser jogado no tanque de concreto, a matando de vez e depois segui com o corpo de Dean até sua mansão.
- Quis que acabasse de morrer aqui.- falei.- Ao ar livre! Também sei ser gentil.
Um enorme ferro estava plantado no meio do jardim, pronto parece receber o corpo de Dean. Toda sua roupa foi tirada, e não demorou muito para seu corpo ser colocado no topo.
Acompanhei cada detalhe. Cada segundo em que o ferro entrava mais em seu corpo, ouvindo seus gritos de dor. A ideia é que Dean fique aqui morrendo aos poucos, sendo comido pelas aves.
Só quando o ferro atravessou seu pescoço que eu pude finalmente respirar aliviado. Dean ainda está vivo, mas é claro que não passará de dez minutos.
As aves foram soltas e voaram diretamente para o corpo de Dean e só depois disso, pude finalmente sair dali.
Mas antes, peguei o papel que estava no bolso do blazer e por fim sai.
Quando cheguei a mansão, a primeira coisa que fiz foi ir ao quarto de Angel, onde ela ainda dormia. Deixei um selar em sua testa e segui para o meu.
Tomei um banho demorado e frio e depois sem mais cerimônia, vi o papel.
Era um teste antigo de DNA...
E sim, Dean era o meu pai...
No fundo, bem no fundo eu já sabia disso. Mas apesar de tudo, nunca o considerei e permaneci considerando Edward que ao contrário dele nunca me fez mal.
Dean era um sádico, sempre gostou de torturar as pessoas apenas por elas respirarem. Era um louco, conseguindo ser ainda mais louco que meu irmão Marcus. Dean não tinha um pingo de amor em seu coração, e sobre eu nascer sendo filho de outro enquanto minha mãe já estava casada, não foi intencional, e sim um estupro.
Não foi minha mãe que disse, eu descobri da pior maneira quando ouvi uma discussão entre ela e ele, eu era uma criança, e ter tido tanta informação foi demais pra mim... Mas aprendi a lidar com isso,até então não tinha nada a perder e agi pensando dessa maneira. Mas agora eu tenho, tenho oque amar, oque perder... Alguém para finalmente dar um rumo a minha vida. Alguém que pretendo construir uma família bem longe de todo o caos.
Quando eu voltar pra lá, tudo será diferente...