Nascido para Matar

By GiovanaBase

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「Nascido para Matar」 「 • Volume Um」 O mundo mais uma vez sofre com as ambições gananciosas dos homens. Na al... More

Enredo & narrativa
Prólogo
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V

Capítulo I

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By GiovanaBase

Capítulo I: O que fazemos por dinheiro


Ano de 1889 d.c
Sombra, Stormborn

Era uma manhã quente para a capital Sombra. O clima estava incrivelmente úmido e elevado comparado ao histórico de baixas temperaturas da cidade. Senti o suor escorrer de minha testa. O dia não havia começado exatamente como eu desejaria.

Observava impacientemente na Knight Street, os cavalos estarem presos ao portão de partida, onde cada cavalo encontrava o seu espaço. Olhei fixamente para a casa verde de número seis, o corcel puro-sangue do qual estava apostando que venceria a corrida parecia estar se preparando. Ele era um cavalo alto, forte e tinha pelagem e crina escura. Estava muito bem aos meus olhos. Parecia saudável. Mas então por que é que o animal estava tão ofegante quando o montador subiu em sua sela? Comecei a perceber a medida em que a corrida começava e o executor atirava para cima com sua pistola de aço, que talvez o meu suor não fosse por conta do calor.

As portas se abriram. Os cavalos correram velozmente conforme seus montadores pressionavam-os, apertei o pequeno papelzinho em mão, muito fortemente, franzia o cenho ao avistar o cavalo que eu parecia ter certeza que venceria estando parado no mesmo lugar que tinha começado a partida. Quis irritavelmente amaldiçoar aquela droga de cavalo. O animal estava na casa seis, permanecendo inerte aos comandos de seu montador.

— Estive te procurando, Wolddyck!

Ouvi uma voz estentórea se aproximar. Felizmente, não precisei virar-me para saber de quem se tratava.

— Tch. Não me encha o saco, estou ocupado! — Afirmei reduntamente sabendo o porquê Marciel parecia estar à minha procura. Continuei encarando a quadra com muitas frustrações ao avistar o animal deitar-se na terra escura, negando-se a ouvir minhas maldições internas e os lamentos de todos que apostaram na sua condição de vitória.

Quis desesperadamente sair da arquibancada e ir até o centro da corrida para puxar o cavalo do lugar, mas eu sabia que não tinha mais tempo. Um tiro soou fortemente pela quadra revelando que a corrida acabou, o cavalo de pelagem acinzentada se mostrava vitorioso ao alcançar a linha de chegada em toda a sua glória. Pude ouvir os choramingos de muitos na arquibancada que assim como eu, apostaram seus dinheiros confiantes na vitória.

Joguei o papelzinho no chão de madeira e pisei-o com a sola do sapato. Estava visivelmente irritado. Estive a um passo de descer da arquibancada e matar aquele cavalo. Tentei inspirar fundo para conter tal instinto assassino e me lembrar que a culpa era de quem não cuidou corretamente do animal, pelo visto o jeito parecia ser matar o dono do cavalo.

Por que a alegria de todo pobre durava tão pouco?

— Sabe, Siegren, tentar ganhar dinheiro fácil não combina com você. — Marciel parecia ironizar a minha condição.

Bufei, entediado. De qualquer forma, eu tinha perdido a corrida e não havia nada a fazer.

Virei-me para Marciel e observei-o parado de pé ao meu lado, ele continuava se vestindo como um rico burguês da sua classe mesmo em nossos encontros casuais. Sempre com um terno preto com abotoaduras douradas personalizadas, uma cartola escura na cabeça e uma bengala de prata com uma coruja como totem na mão direita, mesmo estando na casa dos vinte, se vestia como um velho.

— Às vezes, você me faz parecer um vagabundo. — Marciel poderia esbanjar riqueza em seus trajes e acessórios, mas não deixava de parecer antiquado para a idade.

— Mas você é um vagabundo! — Ele afirmou com uma voz eloquente que arrancou-me uma careta bastante desacreditada. — E é o meu trabalho como mediador entre você e o cliente, averiguar o progresso da missão.

Revirei os olhos, mas rapidamente sorri de lado ao notar que Marciel parecia bem à vontade olhando para a quadra, esperando a próxima partida.

— Que belo mediador você é, Marciel. — Debochei. — Não o vejo fazendo o seu trabalho!

— Eu estou fazendo isso agora, seu idiota! O que pensa que está fazendo gastando todo dinheiro que te demos com seus vícios?

Ele parecia bem irritado. Uma veia saltava de seu pescoço ao encarar-me fixamente.

Marciel às vezes parecia ter tão pouca fé em mim. Ele obviamente me enxergava como um vagabundo.

— Quem disse que foi o dinheiro de vocês que eu gastei?

Me deram apenas 20 mil rubis adiantados para o trabalho, mas eu acabei gastando 60 mil na corrida. As contas não batiam. Era óbvio que Marciel não sabia desse meu pequeno esqueminha e era impagável ver a cara confusa de tonto que ele estava fazendo. E antes que me perguntem o porquê eu gastei 60 mil em uma corrida de cavalos, diria que fui um pouco ganancioso na aposta. Esquecemos isso agora, tudo não passava do meu plano genial de investidor.

A cara de paspalho era excelente. Marciel parecia completamente isolado em seu próprio mundinho, girando suas engrenagens e digerindo o que acabei de soltar como se estivesse pensando o que estava passando na minha mente neste exato momento. Ele não ia conseguir chegar a uma conclusão tão cedo.

Bem, até a chegada de dois seguranças.

Dali em diante era fácil somar dois mais dois e descobrir o que eu poderia ter aprontando nessa minha "aposta".

— Você é Siegren Wolddyck?

Um deles perguntou. O mais alto e mais robusto, me indagava com uma voz grossa cheia de autoridade. O outro cara, alguns centímetros menor, silencioso, encarou-me como se eu fosse um inseto.

— Sou. — Eu sorri. — O que quer?

— Pedimos que venha conosco.

Eu não neguei-me a acatar suas demandas, na verdade, estava me divertindo com toda aquela situação. Levantei-me do banco e decidi segui-los silenciosamente, deixando Marciel com uma expressão ainda mais confusa e perplexa para trás. Mas eu sabia que ele não demoraria muito até entender o que estava acontecendo.

Quando passamos por uma das saídas externas das arquibancadas, andando calmamente no corredor mais afastado e escuro com uma evidente falta de iluminação e segurança, percebi a movimentação suspeita ao meu redor. Senti os dois seguranças pararem no meio do caminho, ouvi o cessar repentino de seus passos pesados e desajeitados antes de ouvi-los se locomover outra vez, mas não na direção esperada. Eles eram altos, muito mais altos que alguém como eu que já tinha uma altura elevada, verdadeiros titãs e mais, eram fortes.

Lembro de ter sentindo minha cabeça ser esmurrada na parede com certa brutalidade por um deles. Aposto que era o cara silencioso. Ele me soava desde o começo como alguém violento que mataria com o olhar.

Eu apaguei depois daquele golpe.

Acordei em pouco tempo com uma forte enxaqueca. Estava com a visão turva, um pouco embaçada, meus olhos demoraram para se acostumarem novamente com a claridade e quando dei-me conta não estava mais no corredor escuro. Parecia estar em um lugar fechado, sem luz externa ou janelas. Não tinha nenhuma pintura ou cuidado com o local. Estava sentado em uma cadeira de madeira tendo as mãos de dois estranhos em meus ombros enquanto tentava recuperar minha consciência.

Olhei para o homem sentado à minha frente, já estando acostumado com a luz da sala. Ele era baixinho e gorducho, mesmo suas vestes caras não escondiam suas 'dobras'. Estava sentado na poltrona preta à minha frente enquanto mantinha as pernas bem abertas como se fosse uma espécie de chefão. Seus olhos castanhos-melados olhavam-me com chamas acesas. Fumava seu charuto como se procurasse uma forma de acalmar-se.

— Você é um grande filho da puta, moleque! — Ele ria. Mas não com uma risada espontânea, algo mais grave e forçado. Ele parecia especialmente zangado. — Se acha esperto, não é?!

Particularmente, acho sim.

Conhecendo-o bem, aquele gorducho não ia deixar essa passar. Percebi isso quando um dos seguranças deles me apagou. A sorte dele é que decidi não revidar, senão seu segurança poderia ter perdido uma mão e ele ganharia outro subordinado incapacitado.

— Você tem que admitir, nem você previu essa, Cokie. — Sorri largamente, estava satisfeito em vê-lo com uma cara emburrada enquanto tragava aquele charuto desesperadamente para se manter no controle.

— Que bela jogada, lavando meu dinheiro na minha pista de corrida! — Eu sabia. Cokie estava muito irritado com isso. Ele exclamava com uma voz alterada e com os nervos à flor da pele.

— Exagerei, não? Foi exatamente o que pensei há uns dez minutos antes de apostar!

Cokie gargalhou. E eu tinha certeza o que poderia se passar na mente dele naquele exato momento, eram diferentes cenários em que me esfolava vivo.

— Você está achando isso muito divertido, não é, moleque? — Meu sorriso sem dentes cresceu. — Eu sabia que tinha um dedo seu, assim que soube que meu cofre tinha sido arrombado!

O clima parecia estar esquentando entre nós. Eu não sabia se era pelo sinal da fumaça ou pelo tremor dos cavalos que vinha de cima, escutei com precisão seus cascos entrarem em contato com o solo, irritantemente. Cokie MacMillan e eu nos conhecemos de outras eras desde meus tempos como um lutador na arena. Ele não é um dos homens mais pacientes e dispostos a ajudar, a não ser que haja vontade por parte dele.

— Não existe nenhum cenário em que você sai daqui vivo, moleque!

Eu esperava por isso.

— Matem ele! — Ele rugiu, exaltadamente aos seus capangas.

Sempre soube que Cokie iria escolher o caminho difícil, não haveria desafio se ele me ajudasse logo de cara.

Suspirei. Os dois homens que me seguravam pelos ombros, pareciam ser os mesmos seguranças que me trouxeram ao local. Eu pude reconhecê-los olhando para suas mãos cheias de calos e suas veias azuladas saltadas, as mesmas mãos fortes que me socaram na parede. Quando um deles tentou pressionar meus ombros para baixo em uma tentativa de manter-me imovel, o outro, aquele segurança mais alto, planejava atirar em mim. Havia uma arma apontada para minha cabeça. E você pergunta se eu me caguei nessa hora? Particularmente não, eu não. Eles teriam mais motivos para se borrarem de medo.

A luz tinha apagado. E eu podia sentir o cheiro de medo daqueles que temiam os demônios que vagam no escuro. Eles estavam desnorteados, não entendendo o que estava acontecendo. Ouvi Cokie xingar a companhia elétrica pelo péssimo trabalho de onde estava. Também pude notar que o aperto em meus ombros tinha afrouxado, o segurança estava vacilando em segurar-me. Ainda assim, alguém como ele nunca seria capaz de me manter no lugar por muito tempo. Eu soquei-o com meu cotovelo rapidamente enquanto me levantava da cadeira, pude ouvi-lo reclamar quando a ponta do meu cotovelo havia tocado a cartilagem do seu nariz. Ele parecia estar no chão com as mãos na narina e com um forte cheiro de sangue fresco.

O outro segurança, o mais alto, atirou desesperadamente como se procurasse me acertar. Ele claramente não tinha percepção do escuro. O tiro atravessou longe de onde eu estava. Eu segurei o cano da pistola fortemente e arranquei de sua mão, em seguida, logo a jogando para longe. Ele tentou ir para cima. Um ataque direto. Estava claro que foi pura burrice tentar acertar alguém que conseguia se locomover no escuro perfeitamente. Outra vez, ele nem passava perto de conseguir me acertar. Ele não sabia onde eu estava. Onde será que Cokie achou esses amadores? Eu o soquei com força. Ele caiu sem consciência depois daquele golpe.

Eu planejava caminhar até Cokie, deixar que ele percebesse que alguém estava se aproximando. O desgraçado continuava parado no mesmo lugar, fumando, parecendo esperar que isso acontecesse. Seus seguranças iriam falhar de todo jeito. Ele nem prestou-se chamar seus demais subordinados que cuidavam da corrida. Mas quando eu parecia estar chegando perto demais, senti uma movimentação vindo rapidamente pelas minhas costas, braços fortes se enroscaram ao redor do meu pescoço. Era o outro segurança que eu deixei com nariz sangrando, o cara que me esmurrou. Ele estava tentando me dar um mata-leão? Meu pescoço estava sendo esmagado, ele queria me estrangular. Eu deveria dar uns pontos pela criatividade, o imbecil era bastante audacioso.

Mas ele esperava que eu fizesse isso? Joguei-me abruptamente para trás com toda força em meu corpo, nós caímos fortemente no chão juntos. Meu peso em cima do corpo dele. Seus braços cederam do meu pescoço com a queda. Ele tinha batido a cabeça no chão devido ao impacto que eu poderia ter proporcionado ao atirar meu corpo contra o dele.

Quando a luz voltou para aquele local que mais parecia um sotão, eu estava de pé em frente ao Cokie. Eu não exitei em tirar aquele charuto irritante da sua boca e jogá-lo fora, ele me encarou com olhos castanhos inexpressivos. Suspirou cansado enquanto colocava a mão no queixo sobre a sua barba grisalha fina e amparada. Ele precisou mudar de tática, já que o Cokie zangado não estava funcionando. Sempre costumava falar as coisas da boca para fora quando estava com raiva.

— Do que você precisa, moleque? — Ele indagou-me, finalmente cedendo. Cokie sabe que a única alternativa para lidar comigo é sabendo perder.

— Estou em um trabalho novo... — Eu comecei calmamente ao entusiasmo do Cokie em ajudar-me. — Ouvi dizer que conhece, Papá Dubois. — E isso claramente não era uma pergunta.

Cokie engoliu em seco. Ele sabia onde eu queria chegar. E eu me agachei a altura de Cokie, colocando minhas mãos sobre as braçadeiras de sua poltrona, ficando bastante próximo de sua face apreensiva, apesar de ele ter se saído bem em não demonstrar.

— É o governo? — Ele me perguntou, curioso. Cokie queria saber quem estava acima de mim. Quem queria saber. Ele sabia que eu não veria aqui sem propósito. Eu nunca aparecia sem ter nenhum plano em mente.

— Talvez sim. Talvez não. — Eu sorri, dando de ombros. — Sabe que trabalhar com Papá Dubois vai te levar para o abismo, não é? Você pode receber a pena capital e ser tratado como inimigo das Nações Unidas!

— Eu não tenho nada a ver com os negócios daquele bruxo!

Cokie se defendeu muito rápido. Ele me encarou com raiva como se não gostasse de ser associado a outra pessoa. Era evidente que queria tirar o seu da reta.

Não tinha nada a perder. Cokie negaria até a morte. E eu tinha que mostrar a aqueles filhos da puta poderosos que estava progredindo. Não importa o meu histórico antigo com o Cokie, ele é apenas descartável no meu trabalho. Tinha muita grana envolvida nisso, eu sei como é o sofrimento de perder dinheiro, perdi 60 mil rubis essa manhã e foi a pior sensação que senti hoje.

— Sem ressentimentos, Cokie. Mas já há muitas pessoas no meu pé.

Agarrei seu pescoço. Deveria tê-lo pressionado bastante, já que eu poderia senti-lo engasgado com o próprio ar enquanto estava enforcando-o com a minha mão destra.

Estive bem perto de perder o controle e forçar um pouco mais que necessário, Cokie estava ficando roxo. Estava praticamente colocando toda a minha raiva nisso e eu nem parecia saber de onde a estava tirando. Se não fosse os passos suspeitos vindo do lado de fora e a porta de ferro ter se aberto com um rangido, eu certamente teria ido mais longe. Me virei rapidamente para poder encarar a entrada e fita-lo. Eu poderia vê-lo ofegar da porta, estava cansado e parecia ter corrido uma maratona até o sótão. E claro, ele não largava aquela droga de bengala. Até nos piores momentos, ele tinha que manter uma pose de rico.

— Você demorou. — Afirmei ao vê-lo cansado, observei as gotículas de suor escorrerem de sua testa. Seus cabelos castanhos médios ondulados pareciam úmidos naquela cartola.

— Vai se fuder! — Eu ri brevemente com seu xingamento. Marciel parecia estar frustrado. Dava para ver no seu rosto a irritação. — Tem ideia de como foi difícil passar por aqueles caras sem ser percebido?

Não me diga que ele estava bravo por causa disso?

— Para de ser bunda mole!

— Claro, se ser bunda mole significa ter que descobrir o que se passa nessa sua mente psicótica e passar sufoco por isso... Então eu sou!

A culpa é dele mesmo por sempre me encontrar na hora errada e no lugar errado. Ninguém mandou ser um intrometido!

Marciel logo olhou para os dois corpos inconsciente no chão e seus olhos rapidamente se moviam de volta até mim, mas especificamente na pessoa que eu estava enforcando. Ele arqueou as sobrancelhas, seu rosto parecia distorcido. Fazia uma careta idiota como se todo seu rosto dissesse para mim "Você é um puta babaca, Wolddyck. Não acredito que fez isso!".

Você é um merda.

— Eu sei.

Ele me xingou outra vez.

Mas não era mentira nada que ele pudesse extravasar para fora. Ao menos, eu estava progredindo como ele queria. Marciel poderia dizer aqueles filhos da puta poderosos que o trabalho estava em andamento. Voltei a encarar Cokie, tirando minha mão de seu pescoço gordinho e eu poderia jurar que tinha deixado a marca dos meus dedos em todo aquele pedaço de pele, mas a gordura do seu pescoço parecia absorver minha mão. Ele tossiu assim que finalmente o ar voltou para seus pulmões. Minhas mãos logo percorreram os seus ombros.

Cokie olhou-me com total desprezo nos olhos, mas não era nada que eu não tivesse visto antes. Eu e ele já superamos mágoas piores.

— Vou precisar que você faça algo para mim. — Murmurei a ele.

Havia me aproximado na altura de seu ouvido, poderia jurar que Cokie tinha se arrepiado com isso. Ele sabia que quando eu usava as palavras "precisar" e "faça" na mesma frase nunca era um favor.

Eu não poderia ter demonstrado um sorriso mais diabólico possível antes de me afastar de seu rosto e soca-lo na cara, Cokie tinha desmaiado depois daquilo. Afinal, o que eu não faço pelo dinheiro?

༺═──────═༻

Notas da Autora

O primeiro capítulo é o momento de mostrar para que o protagonista veio e espero que eu tenha conseguido atingir meus objetivos com este capítulo; Siegren Wolddyck é um personagem o tanto quanto controverso, afinal de contas, ele é um assassino de aluguel, um mercenário, ele não poderia ser um cara bonzinho já que estamos falando de um trabalho que mata pessoas por dinheiro.

Eu me inspirei na persona de John Wick da franquia de filmes de ação de mesmo nome para crianção do meu protagonista, diferente dele, quis dar uma pitada de humor e personalidade mais "egocêntrica" para Siegren. Mas certamente, ele não será apenas isso, espero que ao longo dessa jornada, vocês, caros leitores, possam "simpatizar" com o personagem ou até mesmo apreciar a trama que acontece ao redor dele e seu ponto de vista.

[*Obs: Isso não significa que eu concorde e esteja de acordo com as ações e opiniões de Siegren. O que ele faz é errado!]

Imagens de como eu imagino Siegren & Marciel à seguir:

Espero que tenham gostado do capítulo e até a próxima, pessoal!

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