Vida de estrela 1 - Os Encant...

By BarbaraStefane

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Comédia romântica Mia Stuart e fama são duas coisas que nasceram juntas. Ela é uma linda atriz, no entanto o... More

Vida de estrela
Os Encantos da Estrela Esquecida
Prólogo
Capítulo 1 - Neuroses de um fã fanático
Capítulo 2 - Neuroses de uma atriz famosa
Capítulo 3 - Coisas que acontecem no camarim de uma estrela
Capítulo 4 - O grande momento
Capítulo 5 - Fora de cena
Capítulo 6 - O primeiro dia
Capítulo 7 - Coisas que acontecem na vida de um principiante
Capítulo 8 - O grande plano
Capítulo 9 - Beijinhos e amizade
Capítulo 10 - O sofrimento da estrela
COMUNICADO
Capítulo 11 - Faíscas de amor
Capítulo 12 - Não seja apenas mais um amigo
Capítulo 13 - Entre suspiros e desilusões
Capítulo 14 - Ciúme maior que a razão
Capítulo 15 - O voo da prancheta
Capítulo 16 - A pizza de chocolate
Capítulo 18 - É tempo de acordar
Capítulo 19 - Amizade, sim; arrependimento, não
Capítulo 20 - Você decide, senhor Wikessen
Capítulo 21 - E a tramóia continua...
Capítulo 22 - Injustiça que corta o coração
Capítulo 23 - Três D
Capítulo 24 - Você me faz sorrir
Capítulo 25 - Tudo por ela
Capítulo 26 - Partindo para o tudo ou nada
Capítulo 27 - Esse ensaio...
Capítulo 28 - A verdade ás vezes dói
Capítulo 29 - Felicidade para uns, tristeza para outros
Capítulo 30 - Justiça seja feita!
Capítulo 31 - A fatia triste da pizza de chocolate
Capítulo 32 - A Estrela
E a história continua...
Curiosidades
Recadinho

Capítulo 17 - Tramóia e armação

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By BarbaraStefane


CAPÍTULO XVII

TRAMÓIA E ARMAÇÃO

Era manhã de sábado, e havia trabalho.

Anna acordou indisposta, com dores por todo corpo e também na cabeça. Pensava o tempo inteiro no desentendimento que teve com Brian e no fundo sabia que Maya tinha razão em tudo o que especulou.

— Sempre vivi sem o Brian e não vou morrer se ficar sem ele. – disse a si mesma, tentando ser forte. — Tenho que ter mais amor próprio! – concluiu se levantando e indo direto para baixo do chuveiro.

Tomou um banho bem gelado, se vestiu e partiu para a batalha.

Para ela, o mais difícil seria ver o amado e não falar com ele.

Ao chegar à emissora, foi fazer sua tarefa rotineira. Conferia uns e-mails num notebook em cima de uma mesinha quase de sua altura, quando ouviu uma voz masculina atrás de si.

— Bom dia, senhorita prancheta! – o operador de câmera a cumprimentou com um sorrisão.

— Oi, está melhor? – quis saber virando-se para ele, com o mesmo sorriso.

— Bom, eu não morri. – riu.

— Sorte a minha. Já pensou passar minha juventude na prisão? – brincou.

— Seria um desperdício...

— Seja mais claro. – Anna pediu se aproximando.

— Você tem muitas qualidades para ficar atrás das grades, além de ser uma ótima arremessadora. – ele explicou rindo.

Anna soltou uma risadinha e perguntou:

— Você trabalha aqui há pouco tempo, não é? Nunca te vi por aqui antes.

— Nunca me viu ou nunca me reparou... – ele olhou para a credencial dela e completou: — Anna Lyes?

— Acho que nunca te vi... – Anna olhou para a credencial dele também e leu seu nome: — Olliver Silveira.

— Fui transferido para esse núcleo há uma semana. – esclareceu o operador de câmera.

— E eu te dei as boas vindas.

Olliver gargalhou e concordou:

— Pois é, foi inesquecível.

— Está doendo muito?

— Não, já passou, mas... Por que você estava tão revoltada?

— Ah, foi uma coisa sem importância. – Anna desconversou, coçando a cabeça com delicadeza.

— Imagina se tivesse importância... – Olliver ironizou. — Já pensou se pega na pessoa errada? Nem todo mundo aceita um curativo desse tamanho na testa.

— Não quero nem pensar. Obrigada por me emprestar sua testa. – ela riu.

— Não tem de quê. Quando precisar, estou inteiro ao seu dispor.

— Ótimo!

— Não me leve a sério, Anna Lyes!

— Ok, Olliver Silveira.

Essa conversa definitivamente mudou o dia da auxiliar de produção e mudou para melhor. Sentiu que a carga negativa dos últimos momentos vividos por ela, magicamente havia saído, pelo menos por alguns instantes. Olliver dava sinais de que talvez pudesse vir a ser um bom amigo e uma nova amizade viria muito bem a calhar no momento.

XXXXXXXXXXXXX

Minutos mais tarde, alguns atores do elenco da novela estavam reunidos no set, se preparando para mais uma maratona de filmagens, quando uma jovem mulata entrou no estúdio e ninguém entendeu nada.

— Boa tarde, pessoal. – ela os cumprimentou.

— E você, quem é? Não pedi figurantes para hoje. – disse o diretor Honkins.

— Não sou uma figurante, eu me chamo Luanda. – se apresentou falando firme.

— E daí? Você está atrapalhando o meu trabalho. Seguranças! – gritou o diretor.

— Espera! – Luanda pediu fazendo gesto com a mão. — Ele me conhece muito bem. – apontou para Brian.

O rapaz se surpreendeu com a declaração.

— Eu? – arregalou os olhos. — Você está enganada, nunca te vi na minha vida. – debateu, sem entender coisa alguma.

— Ah Brian, dá um tempo tá legal. – ela fechou a cara. — Eu vim aqui te desmascarar, mostrar pra todo mundo quem você é! – disse em tom de fúria.

— Do que você está falando? – Mia se meteu na conversa.

Luanda arfou com revolta e revelou apontando para Brian com bravura.

— Esse safado é meu ex-namorado.

— Como é que é? – Brian indagou boquiaberto, sem acreditar no que acabara de escutar. — Você é maluca! Nem sei quem é você! – alterou a voz, rebatendo no mesmo tom.

— COMO NÃO??? – Luanda berrou. — Já se esqueceu de tudo o que me fez? – retirou o casaco, expondo para todos, uns hematomas arroxeados pelo braço.

— Meu deus! – exclamou Mia levando a mão até a boca.

— Mas o quê...? – senhor Honkins se espantou.

O diretor e todos ali presentes, ficaram sem palavras. Á essa altura, todos já haviam se amontoado ao redor, para presenciar a cena.

— Eu juro que não fiz isso! – Brian desesperou-se, com olhar desnorteado. — Eu nem a conheço.

— COMO VOCÊ É MENTIROSO! – gritou a mulher.

— Parem! Chega de escândalo! – interferiu Josué Manath, o chefe de produção da equipe do senhor Honkins. — Não queremos o nome da emissora sujo por causa disso, e não quero que esse fato caia na boca da imprensa. Você passará por um exame de corpo de delito – apontou para Luanda e logo depois voltou seu olhar para Brian. — Se for comprovado que isso é verdade, considere seu contrato rescindido.

— Mas... – Brian tentou falar, porém, o homem nem lhe deu atenção.

— Você vem comigo. – Josué chamou Luanda, que deu um sorrisinho debochado para o acusado.

— Pode deixar que nós cuidaremos disso. – falou Luiz, o assessor de Brian, indo atrás de Josué.

Mia o abraçou forte e o confortou.

— Vai ficar tudo bem, querido.

Brian tentava controlar as lágrimas, enquanto Anna sofria de longe por vê-lo assim.

"Ele está com a vareta loira, não precisará de mim"... – pensou Anna.

As gravações marcadas para esse dia foram suspensas, tudo porque o novo astro do momento não tinha condições emocionais para filmar.

Algum tempo após esse acontecimento, depois de consolar Brian, Mia foi para o seu camarim com um sorriso estampado no rosto.

— Já podemos abrir as garrafas de champanhe, Lonny. O reinado daquele infeliz, acabou! – entrou como se estivesse desfilando na passarela.

— O que você fez, Mia? – Lonny aproximou-se com receio.

— O meu plano saiu melhor do que eu pensei. – sorriu pulando. — Já posso virar caça talentos.

— Eu não acredito que você...

— Sim, foi exatamente isso! – confessou sem culpa.

Lonny engoliu em seco essa revelação.

— Não pensei que você seria capaz...

— Sou capaz de tudo para tirar intrusos do meu caminho. – disse se requebrando, com aquela cara de nojo. — Ele vai voltar para o táxi, onde é o seu lugar. – afirmou com menosprezo. — O destino daquele imbecil, é ser um pobre taxista que fica ouvindo problemas de pessoas neuróticas iguais a ele. Já o meu destino, é ser uma estrela. – jogou os cabelos.

— Mas Mia...

— Mas nada! – falou andando de forma ameaçadora, imprensando a assessora contra uma parede e pondo o dedo em sua cara. — Você automaticamente é minha cúmplice, pois sabia o que eu iria fazer e não tentou me impedir, então nem venha querer bancar o papel de boa moça pra cima de mim.

Assustada com o que poderia acontecer, a senhora perguntou:

— Mas e se descobrirem?

— Não seja tonta! – repreendeu, dando uma meia volta. — Essa história ficará guardada embaixo de sete chaves, e o Brian vai desaparecer. – sorriu satisfeita. — Tudo voltará ao normal.

— E... Como você a colocou aqui dentro?

— Ela veio no porta-malas do meu carro, e eu mesma fiz questão de estacioná-lo. Depois, ela se escondeu e a tarefa até que foi bem fácil, já que conheço esse lugar como a palma da minha mão. Daí, foi só esperar o momento certo de agir – riu. — E amiga, ela deu um show de interpretação.

— Mas e as câmeras de segurança?

— Acabei de dizer que conheço esse lugar e sei onde têm câmeras e onde não tem. Pare de ser medrosa!

— Não estou com medo, só acho que um rapaz tão bom como o Brian, não merece passar por isso.

— Estou pouco me lixando. – deu de ombros sem dar a mínima.

Lonny não sabia o que fazer. Reprovou imensamente essa atitude e por mais que soubesse o que Mia faria, não imaginava que ela teria mesmo essa coragem.


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