— SANEMI!...
— Não acredito que ele fez isso! – Mitsuri coloca a mão na boca chocada.
— Pois é, ele comeu tudo sozinho – cruzo os braços e reviro os olhos.
— Eu pularia em cima dele, fiquei chateada por você.
— É, mas nada importa mais que o Tomioka, do nada ele apareceu lá em casa.
— Também não entendi isso, mas vai que é coisa do destino? – ela sorri.
— Eu só digo uma coisa: Vai se foder, destino! – Mitsuri gargalha.
— Ai, ai, é melhor irmos para a sala, o sinal já vai bater – concordo e vamos para a sala.
Eu contei tudo o que aconteceu na noite passada para a Mitsuri, ela ficou muito chocada, deu várias risadas.
Eu fiquei morrendo de raiva quando vi que fiquei sem doce, mas aí o meu professor lindo (Tomioka Giyu), me deu o doce dele.
Te amo.
Agora nós vamos para alguma aula, não sei qual é, mas espero que seja uma boa.
Quebra de tempo.
Já se passaram 1 semana desde que teve o jantar na minha casa, hoje é sábado, eu e os meus amigos vamos ao shopping assistir à um filme qualquer.
Todos (menos eu) escolheram filme de terror, mas eles se esqueceram de que eu sou medrosa, ou seja, vou ter pesadelos pela semana inteira.
E para piorar a minha situação, eu vou ficar a semana toda sozinha em casa, as minhas irmãs viajaram com os namorados, eu não quis ir, até porque eu ficaria de vela por uma semana inteira!
As vezes eu penso que sou muito exagerada, mas não me julguem, eu morro de medo de filmes de terror.
A Mitsuri também odeia, mas ela vai dormir com o Obanai essa noite, ou seja, ela vai dormir agarradinha com o namoradinho.
Sim, namorado.
Ela pediu ela em namoro há três dias atrás, ela aceitou na hora, eu agradeci aos deuses, até porque eu tinha que aguentar ela falando do Obanai todo dia.
A cada pequena interação de 1 segundo, ela me contava por 1 hora. Ela conseguia ser tão insuportável só por isso!
Agora nós estavamos pegando os ingressos, todos vamos sentar na última fileira do cinema.
O Uzui trouxe as esposas, eu amo elas de todo o meu coração, eu super casaria com elas, eu entendo o Uzui.
Casem comigo meninas!
— Calem a boca, o filme já está começando – fala uma pessoa qualquer para os meninos (Uzui, Rengoku e Obanai).
— Nos desculpem – peço.
— Só cala a boca! – resmunga o cara.
— ENTÃO VAI SE FODER! – grito irritada.
— QUIETA – as pessoas gritam.
— Que raiva – resmungo baixinho.
O filme começou, passou-se alguns minutos, até que do nada eu tomei um susto imenso.
E gritei.
•
Agora eu estava chorando.
O filme tinha acabado de terminar, eu chorei horrores de medo, todos ficaram rindo da minha cara, mas eu não achei graça nenhuma.
Sacanagem.
— Desculpa amiga, eu pensei que você estava zoando – Mitsuri me abraça preocupada.
— R-Relaxa, eu estou bem – falo com a voz embargada e soluçando.
— Medrosa – Uzui zoa.
— Para amor, ela está chorando – uma das esposas fala, não prestei atenção em qual delas.
— Eu estou bem, mas estou morta de fome.
— Ótimo, vamos comer! – Rengoku grita e estende o braço para cima.
•
Estou sozinha em casa.
Estou morrendo de medo, sempre que me lembro do filme eu me escondo debaixo da coberta, e é isso que estou fazendo agora.
Eu ouvi passos em casa, me escondi debaixo da coberta e estou aqui há uma hora, estou morrendo de calor.
Parece que eu estou sendo cozida.
Quer saber de uma coisa? Eu vou sair gritando pela casa.
— QUEM VOCÊ ACHA QUE É, SEU ESPÍRITO MALIGNO? – grito com medo.
Eu estou rodando pela sala com uma panela na mão.
— APARECEEEE!
Meu Deus, eu estou igual a uma maluca.
Eu continuei gritando, até que a porta da sala bateu.
— AAAAA – jogo a panela na pessoa que entrou.
— AI SUA ARROMBADA.
— QUEM É? – pergunto de trás do sofá.
— SOU EU, TOMIOKA!
— T-Tomioka!? – me levanto e vou até ele.
— Sim, porquê você está gritando? – pergunta com a mão na cabeça.
Claro, a panela bateu na cabeça dele.
— Eu estou com medo de ficar sozinha... – confesso.
— Só por isso?
— SÓ POR ISSO? – grito – EU VOU FICAR A SEMANA INTEIRA SOZINHA!
— Idaí, só para de gritar, esse prédio é seguro – ele cruza os braços.
— Vaza da minha casa, se não eu grito! – empurro ele.
— Só vim avisar que a porta estava aberta, e outra, não é só porquê amanhã não tem aula que você pode ficar berrando pela casa.
— Tá, tá, vai pra casa.
— Tchau medrosa – sorri.
— Tchau idiota.
Ele já estava na porta da casa dele quando falei.
— ME RESPEITA – grita.
— CALA A BOCA!
•
Eu adormeci no chão da sala, eu só percebi isso agora que acordei com a luz do sol na minha cara.
Preciso achar o meu celular, quero ver que horas são.
06:43 da manhã.
— INFERNO.
Que raivaaaaa, eu quero dormir mais!
Eu literalmente corri para o meu quarto e me joguei debaixo da coberta, fechei os olhos e fiquei repetindo: "dorme, dorme, dorme..." e nada do sono vir.
Que merda, DORME SHINOBU.
dorme, dorme, dorme.
•
Eu dormi e acordei seis horas depois, eu só acordei porque bateram na porta de casa e tocaram a campainha.
Não sei quem é, mas vou ver agora.
Abri a porta com medo e vi ele.
— Fala Giyu.
— Quer sair?
— Agora?
— Sim, cinema, topa? – pergunta com um sorriso discreto.
— Topo, mas você vai ter que esperar bastante – eu falo enquanto amarro o cabelo e ele concorda.
— Ta bom, volto daqui a uma hora.
Quebra de tempo
Eu acabei de me arrumar, estou muito linda, arrumada e bem comigo mesma. Estou me sentindo a mulher mais linda do mundo.
Espero que ele goste também.
— Para com isso Shinobu, ele é o seu professor, você não conhece ele direito, ele é mais velho e você nem sabe a idade dele – rodopio a sala enquanto falo sozinha.
"— Agora eu vou chamar ele." – penso.
Pego o meu celular e bolsa, saio de casa e tranco muito bem a porta, bato na dele e toco a campainha.
E claro, espero ele sair.
A porta se abre, ele está lindo e todo de preto, parece até um emo.
Eu adoro, eu me amarro.
— Você está linda.
■
Oii gente, tudo bem?
Demorei mas cheguei.
O que acharam do capítulo de hoje? Foi maior do que o outro, espero que gostem!
Deixem a sua estrelinha e o seu comentário, não seja um leitor fantasma.
Beijo<3