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Maratona: 2/3

Um beijo.

Eu estou sozinha em casa.

Falta três dias para as minhas irmãs chegarem, estou morrendo de saudades.

O medo eu perdi, até porque eu tive que dormir sozinha quase a semana inteira, e não, eu não dormi na casa do meu professor naquele dia.

E eu nem poderia.

Nesse momento eu me encontro no banheiro, sentada no vaso pensando na vida.

Desde o dia do carro eu sinto que algo em mim mudou, não sei o que, mas eu comecei a me sentir estranha perto de alguns garotos.

Hoje teve aula de educação física, eu e o Douma nos abraçamos e jogamos vôlei juntos, mas eu acho que o meu professor não gostou muito daquilo.

Ele chegou em mim todo bravo falando que eu estava errando todos os saques e bloqueios no vôlei, mas tem uma coisa que eu fiquei meio chateada...

Eu sou a líbero do time.

Ele literalmente brigou comigo atoa, não tive culpa de nada, todos riram de mim, até porque todos eles são burros que nem vôlei sabem jogar.

Quando ele se lembrou que eu era a líbero, ele apenas pediu desculpas baixinho e continuou com o jogo.

Eu já estou de saco cheio, ele fica querendo "mandar" em mim como se fosse o meu dono, ou sei lá, namorado.

Todos foram para a próxima aula, eu ignorei o sinal e corri para o banheiro da quadra, mas ele é de todos, ou seja, homens podem entrar.

E foi isso que aconteceu.

— Sai daí, Shinobu.

— Vai embora, quero ficar sozinha! – eu me encolho mais um pouco.

— Para com isso, está parecendo uma criança mimada! – ele grita.

— VAZA DAQUI! – grito irritada.

— Nem a pau, sai logo dessa merda, sua idiota.

Eu odeio que me xinguem.

— Vai tomar no seu cu, seu arrombado.

Agora foi ele quem se irritou.

A porta da cabine que eu estava foi direto na minha cabeça quando ele chutou ela, ele entrou e me puxou para fora.

— Ai, isso doeu – choramingo.

— Foda-se, você tem que aprender a me respeitar, quer ter outra punição? – ele fala sério enquanto aperta o meu pulso.

— N-Não – está doendo – me solta, por favor!

— Dessa vez passa, mas da próxima você vai se arrepender de ter me tratado desse jeito – ele me solta e sai do banheiro.

Ai meu Deus, e agora?

Eu já estou em casa, meu braço ficou doendo por algum tempo, tudo culpa daquele maluco.

Eu acabei passando o meu número de telefone para ele no shopping, então se ele me ligar não vai ser coincidência.

Justo quando falei, o celular tocou.

Giyu Tomioka.

O segundo capítulo prontoo, gostaram? Espero que sim.

Deixem a sua estrelinha e o seu comentário, não seja um leitor fantasma.

Beijo<3

Beijo<3

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Segredo Picante - GiyushinoWhere stories live. Discover now