A escrava do vampiro

By empty_and_melancholy

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•DARK ROMANCE• o ano é 2030, um vampiro acaba sendo descoberto por um ser humano e é torturado até entregar s... More

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aviso/pedido!
nova obra!!

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By empty_and_melancholy

DRACO

Jasmine estava estranha.
parecia gentil e compreensiva, coisa que ela não era.
não sei se realmente estava grata por minha ajuda em busca da sua irmã, mas iria ficar de olho, não podia confiar em ninguém, muito menos nela.

percebi que ela estava demorando demais no banheiro, aquilo estava me incomodando.
então, dei uma desculpa qualquer para os reis com os quais eu estava conversando e me dirigi até o banheiro feminino.
quando olhei pela porta pude ver ela escorada na pia.
parecia soluçar.

-está passando mal? (eu disse atraindo seu olhar até o meu, seus olhos estavam cheios de lágrimas que não paravam de cair)

-eu... (ela gaguejou tentando enxugar as lágrimas) -estou com um pouco de dor de cabeça apenas, me desculpe pela demora, senhor.

então, ela deu um sorriso forçado, se aproximando de mim.

-a reunião já vai começar? (ela disse me olhando de baixo)

-escuta (eu estava falando quando escutei um barulho de sino tocar na sala, indicando que a reunião iria começar) droga...

ela continuava passando a mão pelo rosto para secar as lágrimas.

-em casa conversamos. (então, segurei seu pulso, a levando para fora do banheiro)

quando chegamos até a mesa pude ver que todos já estavam sentados, quando fui sentar em meu lugar percebi que quase a minha frente do outro lado da mesa, o estrume do antigo dono de Jasmine se encontrava.
seu semblante estava fechado e seu olhar frio estava direcionado para nós dois, mas logo foi para ela.
aquilo me irritou.
quem ele pensava que era para intimidar ela?
quem ele pensava que era para olhar para ela?

a puxei, sentando ela em meu colo, assim como ela, todos da mesa arregalaram seus olhos, assim como as escravas dos outros vampiros, que observavam tudo em pé aos seus lados.

os olhos de Christian se cerraram mais, demonstrando sua irritação.

Jasmine parecia nervosa, não parava de se mexer.
levei minha mão até a sua coxa, a apertando para que ela se mantivesse parada.

a reunião começou, pela primeira vez senti que estava sendo difícil me concentrar em algo, essa garota me deixava desnorteado.

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quase uma hora já havia se passado, a reunião foi encerrada.
combinei com os reis que ajudaria em seus planos econômicos caso me ajudassem na busca por Yara.
nunca tive que me segurar tanto para não perder o controle e quebrar o pescoço de alguém, aquele maldito parecia estar me testando, não tirava seus olhos de Jasmine, queria ver se ele iria continuar fazendo isso depois de eu arrancar seus olhos.
sempre me irritava lembrar a quantia que lhe dei em dinheiro, mas sabia que daria o dobro caso fosse necessário, Jasmine era minha, ele não iria encostar suas mãos nela.

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o caminho até em casa foi silencioso, como de costume.
mas eu não havia esquecido o que houve.

quando passamos pela porta, fechei a porta em um estrondo, Jasmine se assustou, olhando para trás.

-vamos, me conte o que houve. (eu disse cruzando os braços)

-está tudo bem... você não pode fazer mais nada em questão a isso (ela disse mexendo nas próprias mãos)

-Jasmine, não tenho tempo e nem paciência para você. (eu disse já irritado)

-só tenho medo... do que minha irmã pode estar passando agora, meu coração se aperta... as vezes não consigo suportar essa dor (ela disse aparentemente segurando as lágrimas)

-vocês humanos são muito sensíveis... (eu disse impaciente)

-vocês também, não é a toa que guarda rancor até hoje pela morte dos seus pais. (ela grunhiu irritada, mas logo pareceu se arrepender de suas palavras)

olhei devagar para ela, com o semblante escuro.
pude perceber a mesma tremer.

preciso me controlar, preciso me controlar...
repetia essas palavras em minha mente.
por algum motivo não queria arrebentar seu rosto agora, sentia que devia me controlar.

-e você por eu ter matado os seus pais. (eu disse lhe dando um sorriso antes de me dirigir para as escadas)

-não guardo rancor, você era apenas uma criança, Draco. (ela disse de forma calma, me fazendo travar antes de chegar às escadas)

aquilo me pegou.
eu não estava esperando por isso, com certeza não estava.
talvez um xingamento ou um ataque neurótico, mas isso definitivamente não passou pela minha cabeça.

olhei lentamente para trás, com os pulsos cerrados.
ela estava parada me olhando, com aqueles olhos melancólicos que me causavam algo estranho.

apenas uma criança...
ela... também era apenas uma criança.

não, não podia fraquejar agora, não podia cair nessa conversa.
me virei novamente, apressando meus passos na escada.
ela não vai entrar na minha mente, humana maldita.

•YARA•

na hora de dormir estava assustada, com medo de ter que dormir ao lado de Jack.
assim que jantamos, ele foi se levantar da mesa olhando em minha direção, provavelmente iria me mandar para o quarto, mas uma batida na porta fez seu corpo ficar em alerta.

ele andou lentamente até ela, olhando pela janela ao lado da porta, suspirou aliviado e abriu a porta em seguida.
o antigo dono de Jasmine surgiu por ela, me deixando confusa.
fiquei preocupada, ele também havia levado ela?
o que estava fazendo aqui?

-e então, como você está? (ele disse vendo Jack fechar a porta)

-melhor impossível. (ele disse olhando para mim)

logo os olhos do homem ao seu lado se estreitaram para mim, me analisando, me encolhi.

-estão todos loucos atrás dela, sabe como é, né? (ele disse olhando para Jack) -é irmã da escrava do supremo.

-tanto faz, não vão encontrá-la de qualquer forma. (Jack disse se jogando no sofá) -e você? o que veio fazer aqui?

-que indelicadeza com um amigo! (ele disse fingindo se sentir ofendido) -vou ir visitar meu país depois de amanhã, eles pediram para levar você junto.

-tudo bem, faz tempo que não vejo os tios (ele riu) -se for por apenas algumas horas, posso deixar ela aqui.

fiquei em alerta.
seria uma boa oportunidade para fugir?

eles continuaram conversando durante um tempo, Jack já havia me mandado ir para o quarto.
fiquei sentada na cama, tentando escutar a conversa de ambos.
logo a porta da rua bateu, indicando que ele havia ido embora.
não deu tempo para que eu deitasse, pois logo ele já estava na porta do quarto, fingi estar distraída olhando minhas unhas.

ele fechou a porta, jogando a sua camisa em uma pequena mesa que havia no canto do cômodo.

-pode tirar sua roupa. (ele disse de forma autoritária)

não queria ficar nua.
não só pelo medo enorme de Jack, mas também porque tinha medo da marca de mordida que Luan deixou ainda estar minimamente aparente, ele não viu antes, mas poderia enxergar agora em um local mais iluminado.
meu corpo tremeu quando ele parou a minha frente.

-quer que eu tire para você?

-eu... já vou tirar. (eu gaguejei, levando minhas mãos até meu corpo, tirando lentamente minhas peças de roupa)

Jack me empurrou na cama, sem delicadeza alguma, se colocou em cima de mim e aproximou seu rosto do meu pescoço.
suas mãos deslizaram por todo meu corpo, apertando com força cada parte dele.
sua mão segurou uma parte do meu pescoço, enquanto ele aproximava suas presas.
mas então, parou abruptamente.
afastou um pouco seu rosto, olhando com as sombrancelhas franzidas para o meu pescoço, sua mão passou no local onde Luan havia mordido, estava ferrada, ele havia visto.

-que merda é essa...? (ele disse respirando fundo)

-o-o que? (eu tentei me fazer de desentendida, talvez pudesse fingir ser um machucado)

-eu sinto a marca de presas em seu pescoço, não são como as minhas...

-não são marcas de presa... ele me agrediu, deve ter acertado meu pescoço em algum momento! (eu tentei ser firme)

-é... deve ter sido isso, não é? (ele disse ainda olhando para o meu pescoço)

-sim! (assenti apressadamente)

Jack aproximou novamente seu rosto do meu pescoço, penetrando suas presas em mim, mordi a boca para conter a dor.
até que de repente, soltei um grito estridente quando um soco forte me atingiu na barriga.

-você realmente virou uma puta mentirosa, Yara. (ele grunhiu perto do meu ouvido)

-Jack... (eu disse com dificuldade pela dor) -não estou mentindo, eu-

outro soco, mais forte.

-CALA BOCA CARALHO! (ele gritou me enforcando com suas duas mãos) -VOCÊ ACHA QUE EU SOU BURRO? ACHOU QUE EU NÃO IRIA RECONHECER A PORRA DE UMA MARCA DE MORDIDA?

meus olhos estavam arregalados e lágrimas caiam sem parar, sentia todo o meu ar se esvaindo.

-a próxima vez que mentir pra mim, vou arrancar todos os seus dentes com um alicate, para nunca mais poder dizer nada. (um soco me atingiu no rosto, senti o sangue quente escorrer pelo o meu nariz)

meu corpo foi jogado na cama novamente de forma bruta, mas dessa vez de costas.
suas mãos me puxaram para o seu corpo, sentia seu membro na minha bunda mesmo que ele ainda estivesse de roupa.
meu corpo estava fraco, mau conseguia me mexer para tentar sair de seu aperto.
ele abaixou suas calças e sua cueca, pois pude sentir seu membro bater no começo das minhas costas.
comecei a chorar de forma mais desesperada.
minha boca estava dormente pelo soco, tentei pronunciar as palavras mas parecia que nada saia.
então, ele se colocou com violência dentro de mim, me arrancando um grito estridente.
suas presas se cravaram em meu pescoço, mas seu ritmo rápido e bruto não parou.
sentia que não ia suportar a dor, de tão intensa.
sem avisos prévios, tudo ficou preto e eu perdi os meus sentidos.

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