O "Mais" que eu preciso (Clex...

By _mermazing

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Fanfiction criada a partir da série The 100. Clarke Griffin está na reta final do curso de genética e precisa... More

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Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32.
Capítulo 33

Capítulo 14

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By _mermazing

Clarke elaborou um plano terrível, sem base e com 95% de chance de erro, os 5% de chance de dar certo era um cálculo baseado na sorte e no otimismo. A garota não sabia quanto tempo havia passado desde a conversa com Anya quando um homem apareceu com a comida, não deveria ser muito tempo porque tinha luz natural ainda estava forte. O homem fechou a porta e acionou o interruptor de luz. O homem não parecia considerar Clarke uma prisioneira inofensiva e a olhava atentamente, ele virou a cadeira dela para que ficasse de costas para a porta e soltou as algemas para que ela pudesse se alimentar. Com a luz e a nova posição, Clarke podia avaliar melhor o ambiente. Ela pegou a garrafa de água e deu pequenos goles enquanto tentava absorver os detalhes do lugar discretamente, o chão estava coberto com lona, só tinha uma espécie de báscula no extremo da porta e na parede da báscula tinha prateleiras com... a garota estreitou os olhos para definir as formas e engasgou quando percebeu que eram ferramentas. A colocaram uma casa de ferramentas!

— Ei, anda logo, tem uma coisa que você precisa fazer. — o cara sacode os ombros dela.

A menina parou de tossir e começou a mexer na comida, precisou disfarçar o sorriso. Uma casa de ferramentas, era por isso que a cadeira ficava de costas para aquela parede! Isso era incrivelmente conveniente.

Lexa pov.

Um silêncio pesado pairou sobre a sala depois que Lexa verbalizou suas suspeitas em voz alta. Anya, sua amiga, mentora, irmã, ela não era capaz de algo assim, não é?

— Lexa. — Ryder falou depois de um longo tempo de reflexão. — Isso faz todo o sentido.

As palavras dele parecem tirar todo o ar dos pulmões de Lexa. Era ainda pior ouvir uma confirmação de suas suspeitas. Ela tirou o celular da bolsa e discou o número de Anya.

Este número de telefone está desligado ou fora de área de cobertura...

— Desligado — suspirou pesadamente.

— Talvez você devesse.. -— Ryder começou a falar, mas foi interrompido por um toque de celular.

Lexa quase deixou o celular cair de susto.

— Alô? — atende aflita, um silêncio se seguiu do outro lado da linha ela repetiu — Alô?

Lexa — alguém fungou do outro lado da linha.

O coração de Lexa afundou no peito, a voz estava trêmula e ela parecia estar chorando, mas ela era. Era Clarke.

Clarke pov.

O homem com a comida tinha acabado de sair quando Anya voltou. Ela estava acompanhada por dois homens.

— Viu como eu te trato bem, Clarke? — ela perguntou docemente.

— Ah, sim. Tratamento VIP. — Clarke esnobou.

— Muito bem, você precisa de força para o que faremos agora. — ela piscou para Clarke e um sorriso sem humor passou por seu rosto quando ela fez sinal para os homens e deu um passo para trás.

Clarke não teve tempo de questionar antes de ser atingida na bochecha esquerda. A loira fechou as mãos em punhos nas algemas e tensionou a mandíbula, o segundo tapa foi mais forte que o primeiro e fez lágrimas brotarem em seus olhos, Clarke mordeu o lábio inferior para evitar que um gemido de dor escapasse, mas isso só fez com que o próximo tapa arrancasse sangue se seu lábio. Ela encarou Anya com ódio. Anya sorriu quando um soco atingiu o estômago de Clarke com um tapa no rosto simultaneamente. A garota se curvou de dor, arfando por ar e com lágrimas caindo contra a sua vontade. Seu rosto ardia muito, seu orgulho estava ferido e ela estava paralisada de medo. Suas dúvidas sobre Anya tinham acabado, ela podia ser ainda mais perigosa.

— Já chega. — ela se aproximou devagar e ergueu o queixo da menina, Clarke não conseguia parar de chorar e soluçava baixinho — Acho que agora você vai colaborar, não é?

Anya largou o queixo de Clarke e pegou o celular e discou um número. Ela mandou soltar as algemas de Clarke a entregou o celular. Quando a voz saiu pelo fone do celular o tempo pareceu parar, o sangue parecia ter sido congelado no corpo de Clarke, a garota perdeu momentaneamente capacidade de falar e apertou o celular em sua mão.

Alô? — a voz veio de novo.

Quando finalmente falou, a voz de Clarke saiu como um choro:

— Lexa...

— Clarke? — veio a pergunta ansiosa.

— Sim. — a loira respondeu de olhos fechados, aliviada por finalmente falar com Lexa.

Você está bem? Preciso saber onde você está, Skygirl — seu tom de voz era urgente, preocupado e Clarke sorriu entre os soluços com o apelido — Quem fez isso com você?

Clarke tentou desajeitadamente limpar as lágrimas que escorriam por suas bochechas, mas antes que pudesse responder, Anya tomou o celular de volta.

— Essa cena foi realmente... tocante — Anya disse para Lexa no telefone com um bocejo de tédio.

Ela colocou no viva voz e demorou algum tempo para a resposta vir do outro lado da linha:

Que merda é essa, Anya? Por que está fazendo tudo isso? — ela fez uma pausa e então voltou a falar, seu tom era ameaçador — Se você encostar nela... Se tirou um fio de cabelo dela...

Anya fez um sinal para os homens e um agarrou os braços braços de Clarke e o outro desferiu um tapa no rosto da menina.

— Desculpe, você disse que não era para encostar nela? Acho que seu aviso veio tarde demais, sinto muito — Anya falou dissimuladamente.

O que você quer? — Lexa perguntou, a voz cortante, pura raiva.

— Que bom que perguntou... Na verdade, não é bem o que eu quero: é o que eu preciso. — ela disse, não tinha sarcasmo em sua voz, ela estava séria — Quando a polícia for a sua procura graças a uma denúncia anônima dizendo que você ia vender uma arma biológica, você vai assumir a responsabilidade e vai ser presa.

— O quê? Ela não pode fazer isso, vai destruir a carreira dela! — Clarke gritou.

E se eu não fizer? — a voz de Lexa estava trêmula de emoção.

— Então eu terei uma conversa com Clarke. — Anya volta a olhar para Clarke, sorrindo de orelha à orelha. — Acredite em mim, ela vai implorar pelo fim.

Clarke entendeu a ameaça do que poderia acontecer. Ela sabia que Lexa também tinha entendido.

— Não, não importa o que ela diga, não faça isso Lexa! — Clarke gritou e se debateu, se conseguisse se soltar teria atacado Anya ali mesmo. — É a sua vida e você precisa lutar por ela.

Ela bufou:

Você está em perigo e acha que estou preocupada com a minha carreira?

Se Clarke achava? Ela sabia sabia que Lexa era boa demais e que não ia querer a morte da garota e colocaria tudo a perder para salvá-la. A carreira que significava tudo para ela, tudo pelo qual ela lutou. Como Clarke poderia ser egoísta e deixar isso acontecer? Tinha que ter outro jeito. Lexa poderia recorrer à polícia, uma investigação rápida poderia funcionar. Anya não poderia sair impune.

— Tem que ter outro jeito, Lexa. — Clarke choramingou — Por favor... não faça o que ela está pedindo!

Quando ela falou, estava sendo sincera, sem máscaras, só a Lexa, a mulher que estava conquistando o coração de Clarke.

Nós podemos reconstruir tudo depois, Clarke. A carreira não é a coisa mais importante aqui. — Lexa suspirou — Eu aceito, Anya.

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