A escrava do vampiro

By empty_and_melancholy

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•DARK ROMANCE• o ano é 2030, um vampiro acaba sendo descoberto por um ser humano e é torturado até entregar s... More

•AVISO•
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aviso/pedido!
nova obra!!

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By empty_and_melancholy

•LUAN•

acordei com meu celular tocando, olhei a tela e pude visualizar que era o número do meu irmão.
fiquei surpreso na hora, ele não era o tipo de pessoa que gostava de usar o celular, sempre vinha até a minha casa quando precisava dizer algo.

não conseguia entender o que ele havia me pedido.
trazer a irmã da sua escrava pra minha casa e colocá-la em minha posse?
não suportava humanos, tentava convencer meu irmão a ter uma escrava para sentir que nossos pais foram minimamente vingados, mas eu não queria nenhum deles dentro da minha casa.
não concordei, porém ele insistiu.
bufei e levantei da cama, começando a vestir minha roupa.

quando cheguei até a casa dele não precisei tocar mais de uma vez a campainha para ser atendido, quando passei pela porta pude visualizar os três indivíduos a alguns metros, um deles era a garota.

a chamei, mas era idiota o suficiente pra não conseguir fazer algo tão básico como caminhar até mim, então fui até ela e a puxei para fora, escutando sua irmã gritar enquanto eu fazia isso.

quando fomos para a rua continuei a puxando em direção ao carro, colocando ela no banco do passageiro e entrando no carro em seguida.
pude perceber que ela estava assustada, mas continuava tentando manter sua postura de garota forte e corajosa.
sinceramente, já estava vendo o quanto iria me estressar com ela, esperava não mata-lá na primeira semana.

-vocês podem ficar pegando escravas um do outro? é meio antiético. (ela disse com um ar de sarcasmo)

-não vai mais acontecer, agora você é minha propriedade. (eu disse irritado, já querendo voar no pescoço dela)

um silêncio se instaurou no local.
ela se encolheu, parecendo ter ficado sem falas.
meus olhos continuavam focados na estrada a minha frente, queria chegar em casa logo e deitar, estava cansado demais para lidar com qualquer outra coisa agora.

assim que chegamos eu levei ela para mostrar um quarto que era ao lado do meu, onde ela dormiria.
não tinha roupas ou caralho algum, não estava no meus planos trazer essa humana imunda pra cá.

coloquei ela para dentro do quarto e me dirigi até o meu, tirando minhas roupas e deitando, eu resolvia tudo isso amanhã, agora não estava com paciência para nada.

acordei com os primeiros raios de sol.
me levantei e fui fazer minhas higienes matinais, depois coloquei uma roupa e desci para tomar café.
mas parei no meio das escadas.
será que eu deveria chamar ela para comer também?
quanto tempo ela aguentava sem comida até morrer?
será antiético deixá-la morrer no primeiro dia que está sobre minha posse?

bufei irritado, voltando a subir as escadas.

abri a porta do quarto, já preparado para falar de um jeito alto o suficiente para acordar ela, mas parei abruptamente assim que passei pela porta.
estranhamente me senti quente, mesmo sendo frio por natureza.

ela estava nua, apenas de calcinha, abraçada em um cobertor.

seu corpo...
seu corpo era perfeito.
voltei a realidade me sentindo mais irritado por tais pensamentos, por que ela dormiu assim?
humana imbecil.

roupas, precisava comprar roupas para ela.
sai do quarto apressadamente, ainda me sentindo estranho.

•YARA•

depois do que ele disse no carro, sabia que não tinha mais o que fazer.
então agora, eu estava sobre sua posse.

minha irmã ficaria bem?
Zack?
eu a veria novamente?
acreditava que sim, até porque o supremo era irmão dele, precisava ter esperanças.

quando chegamos até a casa dele e ele me levou até um quarto, fiquei aliviada por perceber que não teria que dormir com ele.
mas na hora de deitar não conseguia dormir, minha roupa era agoniante demais para se deitar, não conseguiria dormir com ela.

decidi por fim tirá-la e permanecer só de calcinha, no dia seguinte quando ele me chamasse era só me vestir antes de sair do quarto.

o dia seguinte chegou, eu acordei com o barulho da porta batendo.
alguém havia acabado de sair dali, como só tinha ele na casa, resumi que seria ele.
olhei para baixo e senti meu rosto queimar de vergonha quando vi que a maioria do meu corpo estava sem a coberta, exibindo minha nudez.

levantei rapidamente e coloquei uma roupa, me xingando mentalmente e tentando fazer minhas bochechas voltarem ao normal.

se passou alguns minutos e eu não escutei nada, decidi então abrir a porta.
olhei pela casa e percebi que ele havia saído, decidi fazer um café, minha barriga roncava de fome.

desci as escadas e coloquei água para esquentar na chaleira.
procurei nos armário e decidi pegar uma bolacha doce que havia ali, parecia boa.
quando escutei a chaleira apitar fui até ela para desliga-la, bem na hora escutei a porta ser aberta.

o irmão do rei passou por ela carregando algumas sacolas nas mãos, estava de cara fechada e parecia irritado.
assim que fechou a porta e olhou para mim, seu olhar pareceu ficar enfurecido.
ele soltou as sacolas no chão, andando em passos pesados na minha direção, recuei nervosa.

-humana folgada (ele grunhi arrancando o pacote de bolacha da minha mão e jogando longe) -acha que é quem para mexer nas minhas coisas?

-eu estava com fome...

-eu não te perguntei porra nenhuma, caralho! (ele grunhiu irritado, me puxando com força pelo pulso) -você não come, bebe ou sai do quarto sem que eu deixe, se ponha no seu lugar.

-se quer que eu morra não precisa ser de fome, pode quebrar meu pescoço de uma vez logo. (eu disse irritada, enfrentando ele)

-pois saiba que o que eu mais queria era matar você agora mesmo, sua puta folgada. (ele rosnou agarrando meus cabelos com a outra mão, me puxando para perto do seu rosto)

-mas não vai fazer porque é um pau mandado do seu irmão, babaca! (eu exclamei, tentando suportar a dor de seus apertos)

-não vou fazer porque quero que ele faça a vadia da sua irmã sofrer muito mais, quero que ela queira morrer mas não possa fazer isso porque se não eu mato você (ele disse dando um sorriso e se aproximando mais do meu rosto, senti repulsa) -e quero fazer a minha parte te fazendo passar pela mesma situação que ela, acha que sua irmã vai ficar viva se você morrer?

-seu... (eu grunhi com ódio)

-vai, diz! (ele falou com o rosto quase colado ao meu, nossos corpos já estavam um em contato com o outro por completo)

eu permaneci em silêncio, da mesma forma que minha irmã enfrentava tudo por mim, eu enfrentaria tudo por ela.

-cadê toda a sua coragem agora, putinha imunda? (ele riu, mostrando suas presas afiadas que me deixavam em alerta)

mordi os lábios para não soltar diversos insultos direcionados a ele.
então, ele me soltou, me fazendo respirar aliviada por estar livre de seu aperto.

-vá para o quarto e tome um banho, tenho que sair mais tarde e para minha diversão você vai junto (ele sorriu, se virando) -aquelas sacolas são roupas para você, se dormir nua novamente vai acordar com o corpo repleto de mordidas.

então, ele sumiu pelos corredores, me deixando com o rosto vermelho pela vergonha.
odiava ele, odiava muito.

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