Palavras: 1166
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Se passou uma semana. Faltava duas para voltarmos. E confesso que não estava pronta para ir embora. Tipo eu estava em minha casa. O lugar onde eu fui criado e educada.
Acordei sentindo uma cobertura quente abaixo de mim. Olho para ver Aonung dormir. Sorrir ao vê-lo dormindo.
Levantei sem fazer ele acorda. E deu certo. Eu estava indo para a cachoeira. Passar um tempo sozinha as vezes é bom.
Limpar um pouco a mente dos problema e algumas coisas poluídas.
Andei pela vila, vendo várias famílias fazendo suas coisas matinais. Várias crianças correndo e brincando. Uma delas passou por mim.
Era Zuko, que deu tchau para mim antes de voltar a correr com seus amigos.
Sorri e assenei de volta. É bom ele aproveitar essas amizades. Por que quando for mais jovem. Ele vai arcar com as amizades falsas que vai encontrar no caminho de sua vida.
Entrei no caminho da cachoeira. Era silêncio, um pouco. Havia sons de insetos. Roncos de alguns animais dormindo.
Andei mais a frente. Era possível-se ouvir o som de água corrente/caindo da cachoeira. O ar ficou bem úmido a cada passo que dava em sua direção.
Assim que cheguei. Me sentei em uma roxa e fechei os olhos. Deixando um longo suspiro cansativo e prazeroso sair de meus lábios.
Uma sensação de paz percorreu pelo meu corpo. Sentir minha mãe me abraçando. Era confortável.
Comecei a cantarolar uma música que havia escutado quando criança. Tinha escutado ela no laboratório. Quem tinha colocado para tocar foi Norman.
Ele me disse que se chamava Litf me up. Eu gostei bastante dela. Da uma vibe de paz.
- Já falaram que sua voz é linda quando canta?- Uma voz doce soou atrás de mim.
Levei um leve susto. Olhei para trás para ver minha vó sorrindo para mim. Sorriso para ela e dando um tapinha na roxa para ela se sentar ao meu lado. E ela fez.
- Gjyshi!- Digo a abraçando de lado.- Não. A senhora é a primeira pessoa a dizer isso.
- Por quê?
- Nunca cantei para ninguém. Também não imaginava que estava aqui.
Ela sorriu para mim antes de falar.
- O Aonung estava te procurando.- Ela diz.- Ele estava preocupado com você. Estava todo desesperado querendo saber onde você estava.
Sorri ao imaginar o quanto preocupado ele estava comigo.
- Você o ama muito. Não é?- Ela perguntou sorrindo para mim.
- Amo. Amo muito.- Digo segurando o colar que ele me deu há dois anos atrás.- Para os outros ele pode ser o próximo Olo'eyktan. Mas para mim.- Dou uma pausa olhando para a água corrente.- Ele é tudo.
- Eu amei seu avô desse jeito. O jeito como sua mãe ama seu pai. E agora você. Acho que é de família.- Ela brinca me fazer Soltar uma risada nasal.
- Deve ser mesmo.- Coloco uma mecha do meu cabelo para trás da orelha.- Vovó! Me conta, como era minha tia?
- A Sylwanin? Ela era uma ótima garota. Corajosa igual a você e sua mãe. Genti, ela tinha a alma mas pura que se podia ver.- Ela falou se lembrando. Devo uma lágrima escorrendo por seu rosto. Não queria faze-la chorar ao se lembrar da filha.
- Desculpa, vó. Não queria te fazer chorar.
- Está tudo bem, querida. Foi bom desabafar com alguém.- Ela diz secando as lágrimas.
- Meu bem.- Ela me chamou.- Já pensou em ter filhos?- Ela me olhou antes de olhar para minha barriga.
- Não.- Digo soltando uma risada leve.- Quem está com esses pensamentos é o Aonung. Nunca pensei em ter um.
- Por quê não?- Ela perguntou confusa.
- Bom. É porque eu acho que um filho pode me prender em algumas coisas. Falei para Aonung que estava querendo viver aventuras. E talvez um filho pode atrapalhar.
- Entendi. Mas como você sabe que pode lhe atrapalhar? Já teve algum para saber como é a sensação de sentir ele em seus braços?
- Vó! Eu já segurei Lo'ak e Tuk no colo. O irmãzinho de Aonung também.- Falo fechando a cara.
- Mas não é a mesma coisa de você sentir uma parte de você.- Eu olho para ela confusa.- Um bebê é uma prova de amor para algumas pessoas. Uma prova que este amor é forte.
Passei minha mão em minha barriga, agora Imaginando ela grande. Balancei minha cabeça para afastar esses pensamentos.
- Você não pode ficar negando do fato que você terá um algum dia.- Ela colocou a mão em meu rosto.- Pense nisso, querida.
Sorri para ela.- Ok. Ano que vem eu penso nisso.- Digo sorrindo.- Aí!
Ela tinha me dado um beliscão no braço.
- Ano quê vem Tou'ky!- Ela exclamou. Eu balancei a cabeça.- Eywa me de santa paciência com essa garota.
.....
Voltei para a vila junto com ela reclamando no meu ouvido sobre a conversa de antes. Vejo Aonung com alguns homens. Um deles apontou para minha direção.
Aonung virou a cabeça e veio ao meu encontro me envolvendo em um abraço. Retribui relaxando minha cabeça em seu peito.
- Meu amor você me deixou preocupado!- Ele me soltou e me olhou.
- O Bem. Eu não queria te deixado você assim.- Digo passando minha mão em seu rosto.
- Por quê não me acordou?
- Não queria atrapalhar seu sono. Parecia tão pastifício. E você parecia cansado. Eu estava na cachoeira. Estava querendo ficar sozinha um pouco. Estava precisando exparecer um pouco.
- Tudo bem.- Ele envolveu seu braço no meu e começamos a caminha sem rumo.- Os garotos disseram que haveriam uma festa hoje á noite.
- É sério?- Ele afirma.- Oh. Dona Mo'at não me disse isso!- Falo fazendo uma falsa expressão de indignação.
- Talvez por que ela não queria encher sua cabeça de preocupação.
- Mas ela tocou no assunto de ter filhos!- Digo soltando um suspiro.
- Imagino como você ficou.- Ele riu.
- Qual o tema dessa festa que vai acontecer hoje?- Mudo de assunto.
- Eu também não sei. Elas só falaram que ia ter uma festa.
- Elas?- Lhe olho com a sombrancelhas franzidas.- QUEM SãO ElA's, Aonung!?- Paro ficando em sua frente com os braços cruzados.
- Eu quis dizer eles.- Ele diz com nervoso com minha raiva.
- Se você estiver me traindo. Nao é você que cair ser Olo'eyktan! Nem em outa vida! Você me entendeu bem? ENTENDEU?!- Grito puxando sua orelha.
- Sim, querida. Eu tendi!- Ele diz nervoso.
- É bom mesmo. Agora vá fazer alguma coisa que já me estressei com sua cara!- Saio de lá com fumaça saindo da minha cabeça.
- Puta merda.- Ouvir ele xingar.
- Te odeio, seu baiacu..
-----Notas da autora----
Oq vocês acharam desse cap? Tou'ky dando lição de moral no Aonung até eu morri de rir aq.
Gostaria vcs guardassem essa frase do final da fic. Por precaução...
Não sei mais oq pergunta para vcs. Bom vcs podem fazer uma série de perguntar sobre a fic e vou ver se posso responder umas delas.
Desculpa pelos erros ortográficos galera.
Eu não tenho visto alguns dos meus leitores comentadores, desapareceram du nd. A escola tá levando vcs para longe de mim 🥲
Próximo capítulo sairá em breve.