๐ˆ'๐Œ ๐’๐“๐ˆ๐‹๐‹ ๐’๐“๐€๐๐ƒ๐ˆ...

By Jaynonon_

99.9K 7.9K 13K

๐—ฆ๐˜๐—ฒ๐—น๐—น๐—ฎ ๐——๐—ฎ๐˜ƒ๐—ถ๐˜€, uma garota introvertida, fria e com problemas mentais volta para sua cidade natal ju... More

๐ˆ'๐Œ ๐’๐“๐ˆ๐‹๐‹ ๐’๐“๐€๐๐ƒ๐ˆ๐๐†
โ€ข 01
โ€ข 02
โ€ข 03
โ€ข 04
โ€ข 05
โ€ข 06
โ€ข 07 (Solidรฃo)
โ€ข 08
โ€ข 09
โ€ข 10
โ€ข 11
โ€ข 13
โ€ข 14
โ€ข 15 (A dor da Saudade)
โ€ข 16
โ€ข 17
EXTREMAMENTE IMPORTANTE
โ€ข 18
โ€ข 19
โ€ข 20
EXTRA

โ€ข 12

3.7K 346 440
By Jaynonon_

— 𝗦𝗧𝗘𝗟𝗟𝗔 𝗗𝗔𝗩𝗜𝗦

É um novo dia em Denver!

Ontem, depois do baile, eu fui dormir sentindo que estava nas nuvens. Quando eu me deitei, eu comecei a recordar sobre oque tinha acontecido. Era estranho porque eu nunca teria esse tipo de atitude, principalmente por causa de um garoto. Mas eu realmente gostei do que aconteceu, era quase igual aos filmes que eu assistia quando era mais nova.

Percebi que estava apaixonada por Robin quando notei que não parava de sorrir toda vez que eu pensava nele.

Quando você se é jovem as pessoas deduzem que você não sabe de nada. E talvez seja verdade em algumas partes, mas na maioria das vezes não. Gostar de alguém é uma das sensações mais maravilhosas que eu já senti, embora faça mal para algumas pessoas, a sensação de estar apaixonada é contagiante.

O despertador toca e no mesmo estante eu o desligo. Eu estava contando os segundos para ver o "garoto problema" de novo. Desci da cama indo até o banheiro do meu quarto. Na noite passada eu já tinha até separado a roupa que usaria hoje. Robin me ligou durante esse tempo que ficamos separados, eu e ele tínhamos as melhores conversas. Era impossível não rir com as nossas piadas ácidas e as cantadas idiotas que ele me dava.

Depois do banho, eu penteei meu cabelo e sorri para mim mesmo no espelho. Fazia um tempo que eu não estava tão "radiante" assim. Sai do quarto indo em direção as escadas que levavam até o andar debaixo. Minha casa era simples pra aquela época e para aquele bairro. Chegando na cozinha vejo Fanny sentada em silêncio enquanto mexia nos morangos em seu prato com um garfo.

- Bom dia, Fan - falo passando por ela e indo pegar suco na geladeira.

- Dia - ela responde desanimada.

A garota ainda estava triste pelo oque aconteceu. Não por não ter sido convidada pelo Finney, mas sim por sua melhor amiga ter escondido que foi convidada por ele. Mesmo sabendo que Fanny gostava dele, e ainda por cima dançou com ele bem na frente dela. As duas pararam de se falar desde então.

Sinceramente, é melhor ficar sozinho do que ter péssimos amigos em sua volta. Sua solitude te faz companhia.

- Você ainda tá mal por causa do Finney? - pergunto após fechar a porta da geladeira.

Ela concorda com a cabeça.

- Eu gostava tanto dele - ela diz ainda brincando com as frutas em seu prato - Vai ver o romance que eu tinha com ele só existiu na minha cabeça.

Fanny se trancou no quarto e chorou bastante depois que voltou do baile. Ela escutou músicas altas no último volume na forma de liberar todo ódio que ela estava sentindo.

- Pensei que ele gostava de mim, acho que me perdi no que era real e no que eu inventei.

Mordi meu lábio a vendo daquele jeito.

- Não fica assim - vou até ela e me sento na cadeira ao lado da sua - Isso não é sobre você Fanny, você é perfeita. A gente aceita o amor que acha que merece, nunca esqueça disso.

Ela solta um sorriso fraco e concorda com a cabeça.

Acabei me lembrando de algo que sei que iria animar ela

- Espera, eu tenho algo pra você - me levanto da cadeira e saio correndo até meu quarto.

Após alguns minutos eu volto pra sala.

- Fecha os olhos e estende a mão.

- Sério? - ela pergunta franzindo a testa

- Vai logo, porra!

Ela revira os olhos os fechando logo em seguida e estende a mão como eu pedi.
Pego o pequeno par de acessório que estava na minha mão e ponho sobre a dela.

- Pode abrir.

A loira abre os olhos com calma e olha em direção a sua mão, ela instantaneamente faz uma cara de surpresa.
Em sua mão tinha um lindo par de brincos em formatos de morango. (obs: fotos no fim do capítulo)

- Surpresa! - sorrio estendendo os braços - Eu que fiz.

- Star, é lindo! - pela primeira vez ela solta um sorriso naquela manhã - Obrigada! Eu adorei - ela vem até mim e me abraça.

- Agora se anima, tristeza não combina com você

- Depois desse presente não tem como ficar triste - nós rirmos juntas. - Agora vamos falar sobre coisa boa, Você e o Robin!

- Ah, a gente não precisa falar disso - digo com vergonha.

- Oque? Você tá louca? - ela arqueia a sobrancelha - Star e o Robin se beijaram! Estão praticamente namorando

- Claro que não - vou até a mesa colocando um pouco de suco no meu copo - Eu e o Robin não namoramos.

- Robin, Robin, Robin - Fanny faz barulhos de beijos com a boca me fazendo revirar os olhos. - "Você pode mexer no meu cabelo, Star!" - ela diz mudando a voz.

- Para com isso, idiota.

- Eu sabia que vocês iam acabar juntos, amigos não se olham daquele jeito.

- Não viaja, Fan.

- Vocês se falaram a madrugada toda. Será que eu sou louca ou você e o Robin faríam um bom casal?

Paro antes de colocar o copo na minha boca e a olho.

- Ah você é louca - falo de brincadeira e ela rir.

Ficamos um tempo conversando até que ela se deu conta de que teria que sair mais cedo de casa pois iria pra escola junto com Gwen. Apenas concordei com a cabeça e voltei a atenção para o meu café da manhã. Meu pai se acordou um pouco depois que Fanny saiu e comeu junto comigo.

- Star, eu tenho que ir - ele diz enquanto pegava as chaves do carro na mesa da sala - Te vejo mais tarde, okay?

- Okay - falo da cozinha e logo ouço o barulho da porta sendo fechada e indicando que ele tinha saído.

Estava tão apressada pra sair de casa que esqueci minha jaqueta verde, ela era uma peça muito características minha. Todo mundo lembra dela porquê eu estava a usando quando bati no primo do moose.

Coloquei meus fones e subi na minha bike dando partida para a escola.

Eu pedalava com calma pelas ruas a caminho da escola, algumas crianças estavam indo para escola junto com seus pais e algumas pessoas passeavam com seus cachorros. Estava um dia ensolarado em Denver. Virei na rua a minha esquerda como sempre pois era caminho da escola, foi lá onde Robin deu a maior surra no Moose.

Enquanto pedalava e ouvia música, eu me deparei com uma van preta estacionada. Fui parando de pedalar aos poucos quando estava me aproximando dela. Uma sensação ruim tomou conta do meu corpo, minha garganta ficou seca e meu coração acelerou.

Me assustei quando um homem que surge de repente saindo de trás de uma van.

- Aí, desgraça! - ele diz após derrubar toda a sua sacola de compras cair no chão. Tinha ovos quebrados por toda calçada. - Olha só que trapalhão - ele solta uma risada estranha e eu o olho desconfiada.

Olhei ele se abaixar perto das suas compras arruinadas enquanto ria.

- Hahaha, olha só que espetáculo, você viu? - ele diz me mostrando uma casca de ovo que tinha se quebrado.

- Acho que não tem como não ver, não é? - digo séria o encarando.

- Pode pegar o chapéu pra mim?

Olho para o chapéu do mais velho que caiu próximo a minha bike. Então apenas me estico e entrego para ele. Olhando seu rosto mais de perto ele não era nada atraente, estava com os dentes podres e sua pele estava pálida, como se ele estivesse de pomada.

Olhei novamente para sua van enquanto ele colocava o chapéu. Estranhamente tinha balões pretos dentro do automóvel.

- Sim senhor - ele diz olhando envolta de nós. - Eu sou mágico na horas vagas

- Foda-se.

O homem para e me olha surpreso.

- Não te perguntei nada - falo o encarando. - Agora sai da frente, por favor. - volto a pedalar mas me assusto quando ele segura a bicicleta com rapidez. Oque esse cara tá fazendo?

- Calma, garotinha - ele sorri - Eu sou um bom mágico, eu juro. Quer ver um truque de mágica?

- Não, eu não quero, agora sai da porra da minha... - paro de falar quando me dou conta do que ele tinha acabado de falar.

"Quer ver um truque de mágica?" Foi a mesma frase que eu ouvi no sonho que tive quando Griffin desapareceu.

E então eu minha ficha caiu. Van preta, balões pretos, e quando olhei em suas mãos. Tinha uma lata prata bem ali.

Ele percebe para onde eu estava olhando e nós dois nos encaramos em sincronia.

- Aí merda! - saio de cima da bike começando a correr.

Como uma máquina, o homem solta a minha bike no chão e corre até mim me segurando pela bolsa. Com rapidez eu tiro ela dos meus ombros e volto correr, mas só durou um pouco pois ele simplesmente conseguiu me puxar pelo cabelo para próximo dele me fazendo soltar um grito.

- ME SOLTA, FILHO DA PUTA! - grito me debatendo contra ele. Em meio ao desespero e na tentativa de fugir eu arranho o rosto dele fazendo ele gritar e colocar uma de suas mãos no rosto enquanto a outra me segurava.

- DESGRAÇADA! - ele me joga com tudo contra a porta da Van fazendo com que minha cabeça batesse no vídeo e eu caísse zonza no chão.

Mesmo assim, ainda lutei pelo meu último momento de liberdade, me levanto para correr mas ele me puxa pelo braço, e espirra o líquido dentro do spray bem na minha cara.

Comecei a tossir enquanto tentava empurrar o corpo dele para longe do meu. Mas como uma droga, eu fui perdendo as forças e minha visão ficou turva. Ele abre a mala da sua van e me joga ali como se eu fosse um saco de batatas. Minha última visão antes de desmaiar foi ver ele fechando a porta da Van, me deixando ali.

(...)

— 𝗥𝗢𝗕𝗜𝗡 𝗔𝗥𝗘𝗟𝗟𝗔𝗡𝗢

Eu nunca tinha chegado tão cedo na escola. Normalmente, eu sempre na segunda aula, mas eu não podia me atrasar justamente hoje, hoje eu vai ser a primeira vez que eu iria ver a Star depois do dia do baile.

Não parei de pensar nela um minuto se quer desde que nos separamos. É estranho oque gostar de alguém faz com a gente.

Passo pela entrada da escola logo com a diretora chamando todos para dentro da quadra, eles só faziam isso quando tinham que dar algum aviso, então não estranhei de início. Mas algo me dizia que não era coisa boa.

Entrando na quadra procurei a Star para ver aonde ela estava sentada, mas aparentemente ela ainda não tinha chegado.

- Robin! - olho para o lado e vejo finney.

Ele aponta para um lugar vago ao seu lado da arquibancada, então eu rapidamente fui até lá e me sentei antes que alguém sentasse primeiro.

- Iai finn - o comprimento

- Iai, você chegou cedo hoje, já imagino o porque.

- Não viaja - eu rio negando a cabeça - Por falar nisso, cadê a Stella?

- Eu não sei, eu perguntei pra Fan mas ela não me respondeu, acho que ela está brava comigo - ele olha para o outro lado da quadra vendo a loira junto com sua irmã.

- Atenção! - o professor de matemática fala no microfone que tinha no meio da quadra fazendo todos pararem de conversar.

Ele estava sério, todos os professores e o pessoal da direção estavam sérios, pareciam preocupados com algo.

- A diretora Showalter tem um aviso muito importante pra vocês. - ele sai de perto do microfone dando espaço para a diretora. Todos estavam com os olhos nela.

- Estão todos aqui?

- Não, a Stella ainda não chegou. - falo alto para que ela pudesse me ouvir.

Os professores atrás dela ficam em silêncio e se olham entre si.

- Todos demais estão aqui? - ela pergunta novamente.

- Eu disse que a Stella não está aqui.

- Obrigada, Robin - ela diz me olhando - Mas acho que ela não vai poder vim.

- Como assim? - Fanny diz a olhando - Oque está acontecendo?

A Diretora Showalter abre a boca enquanto nos olhava como se estivesse procurando oque falar.

- Fala logo! - Fanny diz com raiva.

- Crianças - ela diz no microfone - Lamentos informar que a Stella Davis está desaparecida. Sua mochila e bicicleta foram encontradas jogadas no meio da rua enquanto ela vinha para a escola.

Uma flecha, foi como se uma flecha tão fina e rápida tivesse atravessado o meu peito fazendo eu sentir uma pontada enorme. Todos que estavam na quadra começaram a cochichar enquanto eu estava em choque. Finney, Fanny e Gwen não estavam diferentes.

- Por favor, Por favor, silêncio! - ela diz alto no microfone fazendo os cochichos pararem - Eu sei que a Stella era amiga de vocês mas precisamos nos concentrar na busca dela para que...

Eu nem dei mais ouvidos ao que aquela velha estava falando. Eu peguei a minha mochila e daí da quadra.

Com a respiração acelerada e as mãos trêmulas eu fui até onde minha bike estava estacionado.

- Robin, espera - Finney diz vindo até mim mas eu logo subi na bike e comecei a pedalar o mais rápido que eu conseguia.

Eu não estava acreditando, a garota que eu mais gostavam, a Stella, a bruxa, a minha bruxinha tinha sido sequestrada.

Gritei enquanto pedalava com força, as lágrimas caíam do meu rosto e voavam com o vento devido a velocidade.
Como? Como a garota que eu mais gostava tinha sido sequestrada e provavelmente estaria morta a essas horas? Eu fiz de tudo para deixá-la segura, eu a deixei na porta de casa, eu vi ela entrar em casa.

Star, se você soubesse que era a última vez, teria sido diferente?

— 𝗙𝗜𝗡𝗡𝗘𝗬 𝗕𝗟𝗔𝗞𝗘

As aulas foram suspensas depois que a diretora anunciou o desaparecimento da Star. Eu estava tentando me manter firme, mas eu estava morto por dentro. Eu sempre tive medo da Star, ela e o Vance eram as pessoas que mais me botavam medo. Nem o moose ou os trio de garotos que me batiam me deixava com tanto medo quanto eles.

E quando a Star se tornou minha amiga, eu passei a ver as coisas de outra forma. Ela me ensinou a ter coragem, a bater de frente e a me defender. E o mais importante, quando eu mais precisei, mesmo ela se negando a me aceitar como seu amigo ela me deu apóio. Desde aquele dia no riacho eu sabia que por mais que ela continuasse negando, ela era a minha amiga. Eu sempre fui tão sozinho.

Minhas mãos estavam geladas, quando Robin foi embora e as aulas foram suspensas eu não pensei duas vezes em pegar minha bicicleta e ir atrás dela. Eu fui em todos os lugares que ele costumava ir. Na sua casa, no fliperama, na loja de patins. Mas ele não estava em lugar nenhum, muito menos na casa da Star.

Então eu lembrei de um lugar que eu sei que ele estaria.

(...)

O riacho.

Ele estava lá, de costas pra mim e sentado na grama, o observei de longe. Passei a língua pelos meus lábios pensando se era uma boa idéia eu ter vindo até aqui falar com ele, talvez ele só quisesse ficar sozinho. Mas a Star também era importante pra mim

Fui até o maior e me sentei ao seu lado, ele me olha pelo canto do olho e eu o encaro. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar.

Ele fazia algum desenho aleatório com um graveto em sua mão. Ficamos em silêncio, as vezes o silêncio é a melhor coisa a se fazer.

- Ela era a única pessoa que me acalmava...

Robin fala ainda brincando com o graveto.

- Eu sei - respondo olhando a água que percorria pelas pedras no riacho.

- E agora? Quem vai me ajudar se ela não está mais aqui comigo... - eu vi lágrimas saindo dos olhos do mais velho.

Em toda minha vida eu nunca imaginei ver Robin Arellano chorar. Geralmente quem chora sou eu.

- Nós vamos achar ela, Robin... Pode ter certeza. Nem que tivermos que fazer isso sem a polícia.

Fechei meus olhos para evitar de chorar também. Stella a era a minha melhor amiga, e eu sei que ela também faria de tudo pra tentar me achar se eu desaparecesse.

— 𝗦𝗧𝗘𝗟𝗟𝗔 𝗗𝗔𝗩𝗜𝗦

- Eu deveria arrancar todas as suas unhas com um alicate pelo oque você fez com meu rosto.

Sinto meu corpo ser jogado sem delicadeza em um colchão que estava no chão. Abri os olhos com lentidão, estava tudo desfocado. O homem que me sequestrou estava comigo, digo isso porque consigo ouvir ele falando alguma coisa. Eu parecia uma tartaruga porque estava fazendo tudo muito devagar por causa da droga.

Me sentei no colchão sujo e imundo em que ele tinha me jogado. O maior se abaixa ficando mais próximo de mim. Ele usava uma máscara do diabo, a mesma máscara que eu vi no dia do Halloween. Então quer dizer que o cara do halloween e esse velho filho da puta era a mesma pessoa. Ele estava me observando a muito tempo...

Em silêncio ele me analisa. Eu poderia socar a sua cara se não estivesse tão tonta

- Olha só - ele mostra a sua camiseta cheia de sangue.

A máscara cobria todo seu rosto mas podia ver o sangue do seu rosto escorrendo por debaixo e suando sua camisa.

- Eu estou coberto de sangue, parece até que eu matei alguém, está vendo? - pisco meus olhos o encarando com raiva. - hum?

Ele estica o braço e passa sua mão pelos meus olhos de um lado para o outro.

- Não deve estar vendo nada. - contínuo o encarando em silêncio - Eu sei que você está com medo, garotinha. Mas eu prometo que nada de ruim vai acontecer aqui. Oque eu falei sobre arrancar suas unhas, eu só estava com raiva. - fecho um pouco meus olhos quando sua mão toca na minha testa. Ele tira alguns fios de cabelo com seu dedo, como uma forma de "carinho"

- Eu não vou te machucar, eu prometo. Palavra de escoteiro - ele levanta dois dedos de sua mãe para cima.- Gosta de refrigerante?

Ele me cutuca.

- Eu posso trazer um refri pra você e... - ele para de falar e eu o olho desconfiada. - o telefone... - ele olha para a porta em direção as escadas - Você também consegue ouvir?

Esse cara só pode ser louco, porque não tem telefone nenhum tocando.

- Enfim, eu vou ver quem é e depois eu vou te trazer seu refrigerante e te explicar tudo, okay? - se ele estivesse sem mascara, provavelmente estaria sorrindo.

Ele se levanta e sai do local fechando a porta.

Com dificuldade eu me levanto, percebi que eu iria cair na cama novamente mas me seguro na parede que tinha ali. Analiso o local onde eu estava, provavelmente era o porão dele. Estava sujo, tinha marcas de sangue por todas as paredes, mas oque me deu medo foi ver marcas de mãos ensanguentadas em uma das paredes. Elas não eram grandes, então foram feitas por crianças...

Fui até a porta com rapidez e tentei abrir, mas ela estava trancada, obviamente. Vi que tinha um pequeno corredor e não pensei duas vezes em passar por ele para ver tinha alguma forma de sair daqui. Mas não tinha nada, quando acendi a luz vi que só tinha um vaso sanitário encardido e sem a tampa. Voltei para onde o colchão estava e logo acima dele, vi um telefone preto. Porque teria um telefone no porão?

Peguei ele e coloquei no meu ouvido, porém não saia som algum. Olhei para a fiação embaixo dele e notei que estava cortada. Sem esperança, eu coloco o telefone de volta e me deito na cama.
Encolhi meu corpo pois estava muito frio lá embaixo.

Eu ainda estava sobre o efeito da droga mas eu só conseguia pensar "Deus, eu imploro, não me deixa morrer aqui"

Oioi pessoal, espero que estejam bem. O capítulo não foi revisado porém já postei pra vocês porque vocês parecem agiota.

Bem-vindos a segunda fase da fanfic.

RECADINHO!
Aqui não é festa, você não pode comentar oque quiser aqui (no sentido ofensivo) Cuidado com oque você comenta se não vou responder a altura.

Qualquer comentário que seja ofensivo ou sem educação será apagado, aos demais que não cometem esse erro, um grande beijo, adoro vocês ❤️.

foto do brinco que a star fez pra fanny:

ATÉ A PRÓXIMA ❤️

Continue Reading

You'll Also Like

3.7K 306 17
Enemies to lovers com o Axl Rose nos anos 90. Os pais deles sรฃo amigos de infรขncia, e eles se conhecem desde pequenos. O primeiro beijo de Liv foi c...
934K 49.9K 61
Amรฉlia Ferrari acaba de voltar do internato de Londres depois de 3 anos. Ela sรณ nรฃo imaginava que esse tempo fora viria cheio de surpresas, comeรงando...
21.2K 2.2K 5
Jungwon tem medo de trovรตes e raios, por isso ele comeรงa a cantar para se acalmar.