Ligados por um fio vermelho...

By estergirllove

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!Contém cenas +18! "Não importa a vida, mas se estamos ligados por um fio vermelho, estaremos sempre destinad... More

Apresentação
O fio vermelho
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Epílogo
Agradecimento

Capítulo 12

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By estergirllove

Park Mina

"Alma gêmea o caminho real
e verdadeiro, cujo, a essência sincroniza
com a outra essência para
vivenciar a grandeza espiritual."
- Pedro Luiz P. Da Silva

...

Carta Nº2 - Sentimentos confusos

Lembro-me detalhadamente, como se ainda vivesse aquilo, como meus sentimentos se tornaram confusos e meus pensamentos focavam em saber se estava bem, toda vez que passava pela aquela floresta, eu me perguntava se você estava bem, se não tinha se metido em outro problema, se estava correndo perigo novamente.
Foram as duas semanas mais perturbadoras da minha vida, até finalmente encontra-la novamente no mesmo bar que eu costumava ir com meus amigos. Você estava lá, sorrindo com suas amigas e toda vez que um homem se aproximava, eu via que os ignorava e também se afastava, dava pra ver o quanto aquela noite havia afetado. Mesmo meu subconsciente gritando para não me aproximar de você, eu ignorei e segui meu coração, aproveitando a chance quando você saiu do bar para me aproximar.
Fico pensando se eu não tivesse feito isso, certamente não estaria escrevendo essa carta pra você e muito menos estaríamos prometidos a ficar juntos depois que essa guerra se acabar.
Minha Mina, a que se destacava como a arvore enorme de hibisco, eu irei me casar com você assim que essa guerra acabar.

Do seu soldado favorito, Jung Hoseok.
Para sua amada, Park Mina.

...

Seul, 27 de dezembro de 1949, 19h45

- Sabia que fumar faz mal para o pulmão, né?! - Uma voz masculina soa ao meu lado e antes que eu pudesse soltar a fumaça do cigarro, assustada acabo engolindo e gerando uma crise de tosse. - Aigo! Porque fuma isso se não sabe fumar?

Uma mão grande toca na minha costa e começa a bater enquanto tento controlar a tosse. Assim que eu consigo, levanto meu olhar em sua direção e por reflexo me afasto quando vejo que era um homem alto, meu coração começa a acelerar e a primeira coisa que eu penso é em correr, mas não faço, pois as palavras seguintes me paralisaram.

- Eu não vou fazer nada com você, Mina. - Como ele sabia meu nome?

- Como sabe meu nome? - Pergunto desconfiada e me afasto olhando para ele melhor, automaticamente eu me lembro do seu rosto.

É o homem que salvou duas semanas atrás de um estrupo.

- Me desculpa por te assustar. - Ele diz dando um mínimo sorriso e abaixa a cabeça. - É que eu vi que estava aqui e queria saber se está bem depois daquele... Ocorrido.

Em silencio, olho para ele de cima abaixo e percebo coisas que não havia percebido naquele dia. Percebi o quanto ele é alto e forte, também era bonito. Não que eu tivesse interessada, mas ele é bonito.

- Estou bem. - Murmuro abraçando meu corpo, depois de jogar o cigarro no chão e pisar nele para apagar.

- Sou Jung Hoseok. - Ele diz abrindo um enorme sorriso e estende sua mão em minha direção. - Naquele dia não deu tempo de me apresentar.

Um pouco desconfiada, olho para sua mão e depois para o seu sorriso.

Parecia um coração. Seu sorriso formava um coração.

- Eu sou... Park Mina. - Aperto sua mão um pouco sem jeito e recolho rapidamente em seguida.

Ele concorda sorrindo e se aproxima um pouco, fazendo que eu recue um passo pra trás, talvez aquele dia ainda me afeta de algum jeito. Ele não faz nada, apenas se coloca do meu lado e encosta sua costa na parede do bar, apoiando seu pé nela e colocando as mãos no bolso do seu casaco, olhando para o nada em nossa frente.

- É sua primeira vez no bar, certo? - Ele pergunta me olhando de canto de olho. - Nunca a vi no bar.

Ele parecia querer conversar, ele está provavelmente puxando conversa, mas eu ainda não sei se posso confiar nele para ter um inicio de conversa, mesmo que ele tenha me salvado de um estrupo duas semanas antes.

- Eu não gosto muito de vir no bar. - Ele volta a falar. - É chato e sempre são as mesmas pessoas. É simplesmente tedioso.

Um suspiro sai de sua boca e vejo a fumaça sumir pelo ar.

O frio era tanto que fumaças saiam de nossas bocas.

- Oque você gosta? - Ele pergunta olhando pra mim e eu o olho, confusa. - Sei lá não sei oque perguntar.

Ele sorri e dá de ombros.

Eu ainda não consegui abrir minha boca para responder nada do que ele disse, é como se tivessem costurado minha boca e mesmo que eu tente nada pode ser feito para eu falar.

Algo me prendia.

Com minhas amigas e com minha mãe, eu consigo falar sem problema algum. Lembro de Suk-ja aparecendo na delegacia juntamente com meus pais e eu só conseguia responder as perguntas feitas pela minha amiga, e pela minha mãe. Nem o meu pai, eu conseguia responder. Eu nem sequer conseguia olhar para ele fixamente.

Algo me prendia.

Mas diferente do meu pai e de outros homens, com ele eu tenho vontade de falar, de responder suas perguntas, mas eu não consigo, nada sai da minha boca.

Nem que eu tente varias e varias vezes.

Apenas respondia perguntas simples e ainda me arrastando pra responder.

Eu pensei que essa seria nossa ultima "conversa", quando ele soltou um suspiro, ele foi embora e apenas acenou com a mão se despedindo.

Pra mim, eu nunca mais o veria. Mas, de alguma forma ele sempre aparecia no meu caminho e todas às vezes, ele fazia perguntas e eu me matinha em silencio, eu apenas o respondia mentalmente, imaginando que ele conseguiria ler meus pensamentos.

Foi assim por mais três semanas.

Já havia passado até o ano novo e já estávamos em 1950, eu tinha acabado de entrar na biblioteca que eu visito frequentemente, peguei o livro que eu estava louca para ler e me sentei em um canto vazio. Num canto que ninguém pudesse me atrapalhar minha leitura.

Bom, foi oque eu pensei.

Um homem que aparenta ter um metro e setenta e sete de altura, para na minha frente com um sorriso de sempre no rosto e com os braços pra trás.

Foi ai, que depois de muito tempo, eu consegui pronunciar uma frase inteira pra ele.

- Você por acaso é um stalker?

...

Pensa num homem persistente kkkkkkk ele é daqueles que "a esperança é a última que morre"

Até a próxima!!

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