FAVELA VIVE (REVISANDO) + (CO...

By autora_mag

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Favela do Vidigal - Triângulo amoroso! "Todo mundo tá ligado que ela é a minha de fé, aí de quem cometer o pe... More

aviso e (personagens)
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capitulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
capítulo 37
capítulo 38
capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42
capítulo 43
capítulo 44
capítulo 45
capítulo 46
capítulo 47
capítulo 48
capítulo 49
capítulo 50
capítulo 51
capítulo 52
capítulo 53
capítulo 54
capítulo 55
capítulo 56
capítulo 57
capítulo 58
capítulo 59
capítulo 60
capítulo 61
capítulo 62
capítulo 63
capítulo 64 (extra)
capítulo 65 (epílogo)
capítulo 66 (aviso)

capítulo 12

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By autora_mag

Lorena

Pedi pro Luan ir buscar um copo de cerveja pra mim, ele desceu faz uns 15 minutos até agora nada.

Eu fiquei pensativa sobre o que rolou na cozinha, Marcos é um garoto tão forte, vê aquela situação com os pais, não deve ter sido nada agradável.

Observei a favela de longe, aqui a vista é bem bonita, dava pra ver o complexo inteiro.

Escutei passos lentos e agradeci pelo Luan ter chegado, afinal já estava ansiosa por outra pessoa me ver sozinha.

-Bem linda essa vista, né? -falei sem olhar pro lado

Xxx: Eu gosto. -falou rouco

Era ele, e aquela voz que me deixava totalmente fraca.

Índio: Eu fico sempre marolando vendo o alto daquele morro, lá na frente. -continua falando e eu assentir

Virei a cabeça vendo ele apoiar os dois braços no muro ao meu lado e inclinar um pouco a coluna. Levou o baseado até os lábios e molhou um pouco a boca ao soprar.

Seu perfume era bom, um cheiro amadeirado, um aroma cafajeste.

-Poucos lugares tem essa vista. -falei vendo ele encarar a margem -A minha casa, tem a vista pra um terreno baldio, por exemplo.

Índio: Tendeu. -ficou calado e eu não queria dizer nada -Tu conhecia o Marcos, há um tempo né?

-Não, faz exatamente. -encarei os dedos contando mentalmente -Acho que duas semanas.

Índio: É, tu realmente tem dom com criança então, pô. -neguei rindo

-Nenhuma criança gostou de mim, como teu filho. Por isso, retribuo tanto o carinho dele, as vezes é falta. -falei percebendo que toquei no assunto que ocorreu mais cedo

Índio: É isso mermo. -jogou o baseado no chão e amassou -A mãe dele, é uma filha da puta, arrogante.

Não queria negar, afinal eu pensava exatamente isso.

-Eu diria, lamento. -falei sentando no banco em nosso lado

Para minha surpresa ele fez o mesmo, porém arrastou a cadeira ficando em minha frente. Fiquei nervosa imediatamente, ele estava despojado em minha frente, me encarando de braços cruzados.

Índio: Então doutora, o que te faz se aproximar do moleque?

Não tinha entendido o motivo dessa pergunta, depois refletir. Será que ele acha que me aproximei do Marcos, por causa dele?

-Porque ele é um garoto incrível. -falei óbvia -Por que mais seria?

Índio: Não sei. -abaixou o olhar e subiu meu corpo totalmente até meus olhos -Diga tu, pô.

-Sinceramente por tu ,que não seria. -falei sincera recebendo um olhar totalmente diferente

Não era um olhar de julgamento como antes, era um olhar de aposta, desejo e provocação. Neguei mentalmente, talvez eu tenha ferido o ego dele. E agora sua missão será me fazer admitir que sou totalmente atraída por ele.

Levantei disfarçando e fiquei contra o muro, apoiando minhas mãos ao meu lado.

Ele fez o mesmo, levantou e ficou na minha frente. Colocou seus braços um de cada lado do meu corpo me encurralando.

Índio: Seria tão ruim assim? -me encarou e desceu o olhar pros meus lábios

Não, claro que não.

-Bom, tem dúvida? -respondi rapidamente -Tu é um homem cercado de mulher surtada, e provavelmente perseguido pela mãe do teu filho.

Na realidade, eu não me importaria com isso. Mas não quis deixar claro, que ele era odiado pela minha mãe.

Índio: Não acho, que é só isso doutora, manda o teu papo. -fez uma análise em meu rosto

Soltei o ar, e pensei quando que eu tinha prendido ele? Enfim, o formigamento nas minhas pernas eram grandes.

Seu rosto foi se aproximando lentamente do meu pescoço e relaxou sua testa no meu ombro, beijando o local lentamente.

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