Intense

By Uzumaki_aiha

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Naruto é famoso por estar sempre nas revistas ao lado de seu pai CEO e sua mãe chefe de cozinha, dona do próp... More

1.Hinata 🌪
2.Naruto 🌊
3.Hinata 🌪
4.Naruto 🌊
5.Hinata 🌪
6.Naruto 🌊
7.Hinata🌪
8.Naruto 🌊
9.Hinata 🌪
10.Naruto🌊
11. Hinata 🌪
12.Naruto 🌊
14.Naruto🌊
15.Hinata 🌪
16. Naruto 🌊
17.Naruto🌊
18. Hinata 🌪
19.Hinata🌪
20.Naruto 🌊
21.Hinata 🌪
22.Naruto 🌊
23.Hinata🌪
24.Naruto 🌊
Epílogo. Hinata 🌪
IMPORTANTE!!

13. Hinata 🌪

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By Uzumaki_aiha


Ainda não estava nem na metade do expediente do trabalho e hoje já estava sendo exaustivo. Era um daqueles dias em que a lanchonete se enchia com pessoas que acabavam de chegar de viagem cansados e só precisavam de um lanche, alguns trabalhadores e alguns estudantes que vinham aqui depois da escola — não só para comer, como também para importunar os funcionários. Meu problema com essas pessoas — adolescentes e pessoas da minha idade mesmo — é que alguns se acham demais e acham que podem fazer tudo. Eu odiava pessoas sem limites.

Me obriguei a olhar para minha caderneta aonde anotava mais um pedido, só que não conseguia desviar meus olhos de Sakura que atendia um senhor irritado, que parecia estar sendo rude com ela. E para piorar o chão estava melado de suco.

— Ouviu o que eu disse, menina? — balanço a cabeça, voltando minha atenção para o homem em minha frente.

— Desculpe, pode repetir?

— Não quero cebola na comida, nem milho, nem maionese.

— Certo. — anoto no caderno — Mais alguma coisa?

— É só. — ele crispa os lábios — deviam limpar o chão, alguém ainda vai cair naquela poça de suco.

— Claro, desculpe. — sorrio sem graça — dia cheio.

Hoje era um daqueles dias em que até mesmo respirar era difícil. O que me fazia pensar menos em Naruto, embora vez ou outra meus pensamentos se desviassem para ele e eu me tornava mais lenta no que fazia. Naruto já fazia efeito sobre mim e para meu azar tinha duas semanas em que não nos encontrávamos decentemente. Ele veio aqui uma ou duas vezes entre esses dias, mas ambos estávamos muito ocupados, então não fora um encontro tão bom quanto eu gostaria.

Era difícil para mim mesma assumir, mas eu estava ansiosa para encontra-lo de novo, de preferência fora da lanchonete e sem cheiro de suor e fritura.

Ele estava sempre impecável, era injusto e vergonhoso que ele me visse numa situação tão deplorável quanto o fim de um turno de trabalho.

— Preciso do material de limpeza. — digo ao entrar na cozinha, colocando o pedido em um barbante.

— Sala 6. — o cozinheiro responde, sem ao menos me olhar, muito concentrado no que faz.

Vou até lá e pego um balde, enchendo-o com água, pego sabão e um pano para o chão. Fecho a porta e viro o corredor, quando ouço o estrondo de algo caindo no chão soar. Caminho o mais rápido que posso, chegando a tempo de ver Sakura espatifada no chão, com o uniforme sujo de comida.

— Ah, meu deus! — largo o balde no chão, por pouco não derramando a água — Sakura!

A seguro pelos braços e a impulsiono para cima, levantando-a. Ela faz uma expressão de dor.

— Você está bem?

— Estou. — ela força um sorriso — Acho que torci o pé, mas não deve ser nada grave.

Ela o testa firmar no chão e parece suportar a dor, provavelmente sentindo apenas desconforto. Fico até aliviada, visto que o que ela derrubou, deixou vários cacos de vidro no chão.

— Ainda bem que não se cortou! — digo, conferindo suas mãos.

— Vocês são bem irresponsáveis! — o homem ao nosso lado fala, tentando tirar uma mancha de molho da calça — Esse lugar já foi melhor! Olha, a garotinha não sabe nem carregar uma bandeja sem fazer bagunça!

— Foi um acidente! — Sakura retruca, ajeitando o cabelo atrás da orelha.

— Acidente ou não, este lugar não presta.

— Damos o nosso melhor para atender os clientes da melhor forma possível e manter um bom funcionamento. Hoje está sendo um dia cheio e tivemos um imprevisto, poderia ser mais compreensível? Isso poderia acontecer em qualquer lugar e ela — aponto para Sakura — poderia ter se machucado! Agora, se está tão insatisfeito assim, vá embora!

Suspiro e dou as costas, levando Sakura comigo para que ela possa pegar um uniforme reserva e se limpar.

— Eu limpo a bagunça. — digo para ela.

— Obrigada, Hina. Eu te abraçaria, mas... — ela aponta para a própria roupa suja — Não vai dar.

Concordo e ela se afasta. Eu volto para limpar a bagunça tendo cuidado ao recolher os cacos de um copo que quebrou, e a comida que caiu no chão. Do meu lado esquerdo há uma mesa com adolescentes me encarando e do outro o homem que, após essa bagunça toda, pediu o lanche de graça por termos sujado sua roupa — como se respingos de molho fossem grande coisa, naquele calça horrorosa e imunda.

— Hinata! — fecho os olhos com força, reconhecendo a voz que me chama. Olho para trás, encontrando meu chefe falando algo com Sakura. Depois olha para mim e faz um sinal me chamando — Estava mesmo discutindo com um cliente?

Olho ao redor, agradecida por pelo ou menos estarmos escondidos.

— Ele foi rude! A Sakura podia ter se machucado e eu só estava defendendo a lanchonete!

— Quantas vezes preciso dizer que não se deve discutir com os clientes? — ele me lança um olhar zangado — Você sabe que costumo relevar porque as garotas daqui costumam passar por uns bons apertos com clientes babacas, principalmente homens, mas eu não pago vocês para expulsar meus clientes daqui!

— E eu não sou paga para aturar gente babaca! Sou paga para atender essas pessoas e para limpar! Não sou obrigada a aturar tudo, sem contar que Sakura poderia ter se machucado e ele nem ligou!

— Sakura está bem! — ele aponta para ela ao nosso lado — Vocês duas voltem ao trabalho, espero que sem mais problemas.

Ele dá as costas e não resisto apontar o dedo do meio para ele. Meu chefe é um cara legal e até mesmo gentil, mas costuma estar do lado dos clientes e eu detesto quando estou minimamente certa e me colocam como a errada da história. Eu sei que não posso ser grosseira com os clientes, mas acho justo me defender quando eles fazem ou dizem algo estúpido.

— Não aguento mais esse lugar! — Sakura resmunga. — Quero muito sair daqui, se dinheiro não fosse um problema, eu abriria minha própria lojinha. Eu seria muito feliz assim, sabia?

— É, eu sei. — murmuro — Não é tão ruim assim, vamos lá.

— Não é tão ruim, Hinata?! — Sakura me segue — eu tô fedendo a bacon frito! Isso é o fim do mundo!

(...)

Já são quase 16:30 quando minha carona para em frente a minha casa e eu desço do carro, aliviada pelo dia finalmente estar no fim. Em casa, minha mãe está sentada em frente a televisão assistindo uma novela ruim. A cumprimento com um beijo e subo para o meu quarto. Basta eu me sentar na cama que sinto meu celular vibrar no bolso.

" Boa tarde, lua"

" Estou com saudades, como você está?"

" Está muito ocupada? queria falar com você"

"Na verdade, quero te fazer um convite"

Acabo deixando um sorriso escapar dos meus lábios, mas tento me manter séria ao apertar no ícone de chamada. Em cinco segundos, Naruto atende.

— Oi, princesa!

— Princesa? Achei que eu fosse a lua.

— É tão bonita quanto, mas se quiser também pode ser minha princesa.

Sinto minhas bochechas queimarem.

— Então, lua, eu queria te fazer um convite. É que... Hãn... É...

— Se acalma! — deixo escapar uma risadinha, caindo de costas na cama.

— Minha mãe quer te conhecer! — ele dispara de uma vez, eu me sobressalto e me sento na cama, sentindo o coração disparar.

— O que?!

— É... É que... Minha mãe quer te conhecer. — ele diz mais calmo — Queria saber se você quer jantar com a gente, vou te apresentar como uma amiga, não é nada demais.

— Como não é nada demais?! Sua mãe quer me conhecer... E o seu pai?! Naruto não posso fazer isso!

— Hina, se acalma! — ele repete minhas palavras. Agora entendo porquê ele estava nervoso — Não vai ser tão ruim assim, meus pais são legais e será um jantar rápido.

— Acho que você não tem muita noção de quem são seus pais! — murmuro.

— Meus pais são pessoas normais! São figuras importantes, eu sei, mas não fica nervosa!

— Como posso não ficar nervosa?

— Você... Está brava comigo? — sua voz soa triste. Sinto um pesar.

— Claro que não, Naru! Só fiquei surpresa. E quando seria isso?

Ele suspira.

— Hoje a noite.

— Ah...

— Hina? Olha se não quiser tudo bem, podemos marcar outro dia ou nunca marcar. É só que ela ficou sabendo sobre você e queria te conhecer, minha mãe é gentil e se preocupa comigo, mas se for melhor podemos sair só nós dois. Se quiser ir ao meu apartamento....

— Não!

Naruto fica em silêncio por alguns segundos.

— Não quer vir ao meu apartamento?

— Quero, claro que quero. — tento explicar — Mas, tudo bem. Vamos jantar com seus pais. Quero conhece- los. — não quero não — Pode marcar o jantar, é só me mandar o endereço depois.

— Obrigado, Hina. — ele parece feliz do outro lado da linha — Eu te.... Te adoro, lua. Até mais tarde.

Sem me dar tempo para responder, ele desliga.

— Também te adoro, Uzumaki.

Mesmo sendo cedo para um jantar, corro para o banheiro e tomo um banho. Com a pele limpa e perfumada, chego a me sentir até mais leve, mas não demora para o meu desespero vir à tona novamente.

"Vamos jantar no Hokage"

" Me manda mensagem quando estiver pronta"

" Mando um motorista buscar você"

— Não acredito nisso! Vamos jantar no restaurante da mãe dele?!

Respiro fundo, não preciso surtar por causa disso, embora eu esteja surtando. Minhas roupas já estão todas jogadas sobre a cama e ainda não faço ideia do que vestir. É tudo muito simples ou muito feio, não há nada que sirva para ir a um restaurante como o Hokage. Acho que se vestir uma de minhas roupas habituais irei virar assunto e as pessoas irão rir de mim. Estou prestes a cair em prantos, me sinto frustrada! Era para ser só uma ficada, mas agora estou super nervosa porque vou conhecer os pais dele, que por sinal, são pessoas importantes e famosas. Não sei se consigo lidar com isso. Não sei se meus modos vão ser bons o suficiente, não sei se vou ser agradável e inteligente o suficiente, não sei se minha aparência estará boa e não sei se meu visual será bom!

Dou mais uma remexida em minhas roupas, estou prestes a mandar uma mensagem para Naruto dizendo que não me sinto bem e que devemos marcar para outro dia. Solto um gritinho angustiada.

— Hinata? O que está acontecendo? — me viro para minha mãe, parada na porta do quarto.

— Nada!

— Como nada?! Você está chorando? — ela me olha surpresa, passo a mão por debaixo dos olhos, nem havia percebido.

— Não estou chorando, só estou nervosa. Naruto me convidou para jantar.

Hana dá um sorriso forçado.

— Isso não deveria ser bom?

— Vou conhecer os pais dele e não tenho roupa para usar, estou nervosa e com medo!

Por um momento, Hana parece pensar na situação e sai do quarto apressada, me deixando confusa. No entanto, ela não demora a voltar, carregando uma caixa consigo.

— Imagino que seja num daqueles restaurantes chiques que só ricos comem. — ela diz, tirando algumas de minhas roupas da cama para se sentar.

Assinto.

— Abre a caixa! — ela me entrega na mão e faz um gesto com a cabeça, me encorajando a abri-la.

A abro e me deparo com um tecido preto, o retirando da caixa descubro um lindo vestido preto, capaz de me tirar o ar. Estou vidrada no vestido quando minha mãe volta a falar.

— Comprei para usar na minha formatura, mas como não me formei, nunca o usei. — ela esclarece — Não usei porque não havia nenhuma ocasião que pedia algo chique, mas acho que agora pode ajudar. Deve servir em você, embora seus peitos sejam maiores que os meus. — ela faz bico.

— P...posso usar?

— Claro! Considere um presente! Mas, não conte a Hanabi. — ela sussurra. — Não quero que ela fique com ciúmes e não tenho outro vestido desses para dar.

— Mamãe, mas...

— Nada de mas. Estou dando para você, é seu.

— Achei que não quisesse que eu saia com Naruto. — falo, encarando-a nos olhos.

Ela puxa o ar com força e se levanta vindo até mim.

— Na realidade? Não quero. Mas, a vida é sua e Naruto me parece um bom garoto. Se ele te faz feliz, seja feliz com ele. Eu quis montar para você um plano de vida do que eu não consegui ter, mas não posso obriga-la a seguir. Não é como se ter um namorado fosse te atrapalhar...

— Ele não é meu namorado! — a interrompo. Ela me olha feio.

— Não importa. Eu tinha um sonho quando era garota, Hinata. Queria me formar na faculdade e seguir carreira, mas então veio o seu pai e eu engravidei do Neji. Troquei um sonho por outro, mas não me arrependo. Nunca me arrependi e nunca vou me arrepender. Só queria garantir que você possa ter os dois e nunca lhe falte nada.

— Não vai faltar, mamãe. Estou me esforçando.

— Eu sei. Essa é minha garota. E pelo visto ela está crescendo, está saindo com um garoto! Faz ideia do quanto eu sinto vontade de puxar as orelhas daquele moleque por corrompe-la?

Nego com a cabeça, também não dando a informação que não foi Naruto quem me corrompeu, embora ele desperte meu lado mais pervertido.

— Você já é uma mulher, Hinata. Já sabe tomar suas próprias decisões. Tenho orgulho de você, filha.

Mordo os lábios, sentindo uma lágrima escorrer. Enxugo os olhos e me enterro no abraço da minha mãe.

— Pode contar comigo para tudo, Hinata.

— Obrigada. — agradeço, beijando seu rosto e a apertando ainda mais em meus braços. — Te amo.

— Também te amo, Hina. — ela beija meu cabelo. — Amo muito mesmo.

Nos afastamos e sorrimos uma para a outra.

— Mas, agora você precisa se arrumar! Vou ajudar você com cabelo e maquiagem. Pra você ficar mais gostosa do que já é para o Uzumaki! — ela cochicha, dando uma piscadela.

— Mãe! — repreendo.

— O que foi?! Falei algo errado? Imagino que depois do jantar vocês terão um momento a sós?!

Sinto meu rosto esquentar e assinto, vendo Hana sorrir maliciosa para mim.

— Desde que use camisinha, não me importo que tenha seus momentos. É tão estranho falar sobre isso com minha filha — ela murmura — espero que nunca chegue a vez de Hanabi!

— Infelizmente, vai chegar. Hanabi ainda é pequena, mas daqui a pouco estará falando de namorados e deixando o resto da família morta de ciúmes.

— Ciúmes... Hum! Isso porque não viu como seu pai ficou com ciúmes de você e Naruto. Ele ainda não acredita que a princesinha dele cresceu.

— Vou pedir para ele me levar. — afirmo, pegando o celular para cancelar o motorista de Naruto.

Ele me responde com um "ok" e me passa o endereço e horário que devemos nos encontrar.

" Leve roupa reserva"

"Se estiver tudo bem para você, podemos passar a noite no meu apartamento"

Fico com medo que minha mãe tenha visto a mensagem, mas embora seja algo íntimo, acho que já está tudo bem a essa altura do campeonato.

"Tudo bem" — Respondo para ele.

Desligo o celular e me concentro em minha mãe que está separando produtos de cabelo e maquiagem na minha escrivaninha.

Nunca gostei muito desses processos demorados de embelezamento, mas acho que por Naruto Uzumaki, vale a pena.

(...)

— Você está linda. — papai diz quando paramos em frente ao restaurante.

Desvio o olhar da janela, desistindo de buscar Naruto com os olhos.

— Obrigada. — agradeço.

Espero meu pai dizer mais alguma coisa, porque é típico dele dar conselhos e sermões, mas ele não diz nada, apenas destrava as portas do carro e sai para abrir a porta para mim.

— Se cuida, Hinata. — ele diz beijando meu cabelo.

Acho que por eu estar indo dormir fora essa noite, meus pais pensam que estou mais crescidinha. Quer dizer, minha mãe sabe para onde irei depois daqui, papai não faz ideia.

Assinto e ajeito uma mecha do cabelo que caiu do coque bem feito de mamãe. Meu pai vai embora e eu me vejo sozinha, sentindo o nervosismo percorrer minhas veias agora que estou quase as portas do restaurante. Quando chego mais perto, vejo Naruto e posso respirar aliviada, diferente dele que agora parece prender a respiração.

Me aproximo ainda mais dele, o cumprimentando com um beijo na bochecha. Tento impedir o sorriso de brotar em meu rosto, mas sei que minhas bochechas estão rosadas — e não só pela maquiagem — mas, admito que gosto do efeito que causo em Naruto. Fico esperando ele dizer algo, mas seus elogios não vem. Tento não ficar incomodada, pensando que talvez eu possa ter exagerado no longo vestido preto com fenda — sem decote nos seios, mas aberto nas costas — mas, acho que estou bonita o suficiente para a ocasião, visto que Naruto está de terno e não há um fio do seu cabelo fora do lugar.

— Senti sua falta, Hina. — ele diz, ainda observando-me.

— Também senti a sua.

Ele respira fundo e me oferece o braço.

— Vamos guardar suas coisas no carro. — ele indica minha bolsa com a cabeça.

Seguimos até o estacionamento e guardamos minha bolsa. Sinto-me tentada a puxa-lo para um beijo, mas decido me comportar já que aqui, sou apenas uma amiga.

— Eles estão lá dentro, tente não ficar nervosa. São pessoas tranquilas.

Assinto e caminho junto a ele, deixando a escuridão da noite lá fora, enquanto entramos no restaurante chique, banhado por lanternas elegantes e o delicioso aroma de comida pairando no ar.

Não é difícil reconhecer Minato e Kushina. A mãe de Naruto possui um longo e brilhante cabelo avermelhado e está risonha enquanto conversa com o marido. De longe — e sem de fato conhece-los — Minato parece ser um homem sério, mas a todo momento lança sorrisos para a esposa, o que me faz pensar que são um casal apaixonado. Naruto aperta o meu braço, sussurrando palavras de conforto. Provavelmente, ele sabe que estou prestes a ter um treco e não quer nenhuma cena aqui. Paramos em frente a mesa em que o casal está sentado e eles param de conversar, focando-se totalmente em mim.

— Nossa, como você é linda! — Sinto minhas bochechas corarem, mas agradeço o elogio, recebendo um abraço da mãe de Naruto —  Eu sou a Kushina, esse é o Minato. — ela aponta para o marido que me cumprimenta com um sorriso gentil.

— Sou a Hinata.

— Eu sei. — Kushina solta uma risadinha — Estávamos ansiosos para te conhecer.

Lanço um olhar para Naruto, me perguntando o que seus pais sabem sobre mim. Ele nada diz, apenas puxa a cadeira para eu me sentar.

— Quer dar uma olhada no cardápio, Hinata? — Naruto se vira para mim, já me entregando o cardápio — Vou pedir esse daqui, é meu preferido — ele aponta com o dedo para um prato que nunca ouvi falar na vida — Mas, pode pedir qualquer um, todos são bons.

— O mesmo que você. — afirmo sorrindo, mas na verdade só não conheço a maior parte desses pratos.

Kushina chama pelo garçon e faz os pedidos para todos nós. O homem apenas volta para nos servir com vinho.

— Já havia vindo aqui antes, Hinata? — Kushina pergunta, dando um gole no vinho.

— Não. — levo a taça até a boca, tentando não parecer afobada ao beber — Essa é a primeira vez que venho. É um lugar lindo e aconchegante.

— Ah, obrigada. Foi inaugurado há poucos meses, e com a correria que tenho estado ultimamente fica um pouco difícil gerenciar tudo, mas no fim acaba dando certo.

— Deveria contratar alguém para te ajudar. — Minato diz.

Minato e Naruto são quase como a cópia um do outro, ambos loiros de olhos azuis e com a fisionomia parecida. Para a idade que tem, Minato ainda está conservado, o que me faz pensar em como Naruto será aos 50 anos de idade.

— Não sei se quero qualquer pessoa na gerência dos meus restaurantes — Kushina faz um bico, deixando sua aparência ainda mais adorável — O que gosto de fazer mesmo é cozinhar, mas não resisto aos assuntos de escritório. Culpa do Minato! — ela dá um tapa brincalhão do peito do marido.

— Meu pai é quase viciado em trabalho. — Naruto diz para mim. — É quase como você.

— Não sou viciada em trabalhar. — resmungo, evitando revirar os olhos.

— Ah, Hinata! Não me diga que também gosta de trabalhar em escritórios?! Se depender de Minato, ele moraria em um!

— Na verdade... Sou garçonete.

— Ah, sim! — Kushina murmura. Não sei dizer se surpresa ou decepcionada.

— Mas, é só provisório.

— Hinata é uma grande artista, mamãe! — Naruto fala por mim, a voz repleta de orgulho, o que me aquece o coração e minha insegurança vai embora. Não há porque sentir vergonha de quem sou.

— Sério?! E o que você faz? — Minato entra na conversa, parecendo ter se animado com o assunto.

— Sou pintora. Sempre foi um hobbie, mas quero levar para o lado profissional. Quero me especializar.

— Tenho certeza que será ótima! — Kushina sorri para mim.

Mantemos a conversa num ritmo confortável, sobre coisas que gostamos de fazer ou planos, embora eu não consiga deixar de notar a diferença gritante entre eu e essa família na mesa. Mesmo que eu esteja usando uma roupa chique que não combina nada comigo, ainda sou simples e eles são diferentes demais de mim, em um nível que não estou. Mas, assim como Naruto disse, são boas pessoas e não me fazem sentir desconfortável. Quando conheci Naruto e o vi em ternos caros, me comparei, vendo minhas roupas normais e chatas demais, mas acho que fui precipitada mesmo. Não há diferença entre nós, mesmo com a questão financeira entre nós dois, isso não nos afetou e fico feliz que não pareça afetar. Isso leva embora uma de minhas inseguranças ao andar ao lado de Naruto — que por sinal, parece feliz e sorri lindamente para mim.

Nosso jantar acaba e me despeço com um abraço de Kushina. Até mesmo Minato que é um homem mais sério — e tem dificuldades para sair dos assuntos de trabalho — me puxa para um abraço, dizendo que foi um prazer me conhecer.

Saímos do restaurante e acenamos para os pais de Naruto que entram num carro que esperava por eles.

— Você acha que eles gostaram de mim? — não resisto fazer a pergunta, enquanto caminhamos para o carro de Naruto.

— Está preocupada? — ele sorri, não escondendo sua animação com minha dúvida.

— Eu estava nervosa em conhece-los. Tive um dia estressante e quando você me convidou para um jantar, eu quase surtei. Eu não sei dizer o porquê, mas fiquei com medo. Não sabia o que vestir, como me comportar e achei que eles não gostariam de mim, que não gostariam que seu filho estivesse saindo com alguém como eu.

Paramos de andar e Naruto foca seu olhar nos meus olhos, cheio de compreensão.

— Mas, eles são pessoas boas assim como você me falou. Me senti confortável perto deles e adorei conhece-los.

— Não há como não gostar de você, Hinata. Eu lhe garanto que eles também adoraram te conhecer.

Sorrio.

— Fico feliz que eles não tenham ligado para minha condição financeira. Acho que era disso que eu tinha medo.

— Não somos feitos apenas de dinheiro e status, Hina. Temos sentimentos por dentro e não somos pessoas mesquinhas.

— Eu sei, desculpe.

— Tudo bem. — ele beija minha testa.

É o contato mais íntimo que tivemos hoje.

— Vamos? — ele estende a mão para mim.

Não hesito em segurar sua mão, ansiosa para sentir seu calor.

— E aliás, — Naruto abre a porta do carro para mim, percorrendo meu corpo com os olhos — Você está divinamente bonita hoje.

— Achei que não tivesse notado. — comprimo os lábios, sentindo o rosto esquentar.

Naruto dá a volta no carro e se senta no banco do motorista.

— É claro que eu notei, Lua! Acho que todo mundo no restaurante notou sua beleza, mas eu precisava me manter longe ou teria que adiar o jantar apenas para contemplar o quanto você está bonita!

— Nossa... — fico sem palavras, ouvindo Naruto rir de mim. Aquela risada suave e gostosa.

— Não se preocupe, agora tenho a noite inteira para adora-la.

— Estou me sentindo uma deusa.

— Você é.

(...)

Assim que entramos no apartamento de Naruto, Kurama vem nos receber. Ele está crescendo depressa e é um cãozinho muito bonito.

— Não sei como alguém teve coragem de abandonar você! — digo, acariciando os pelos de Kurama. Em resposta ele late e lambe minha mão.

Em algum lugar no canto da enorme sala, Naruto colocou um cercado para o coelho que está roendo um pedaço de pano.

— Vou colocar uma casinha para ele na varanda, essa é provisória. — Naruto me abraça pela cintura, deixando um beijo no meu pescoço — Será que eu posso ter sua atenção agora?

Me viro para ele, o encontrando com um enorme bico no rosto. Ele está tão fofo e engraçado assim que não resisto, caindo na risada.

— Quer minha atenção, senhor Uzumaki?

— Se possível, sim! — ele responde, puxando meu corpo de encontro ao seu. — Tem duas semanas que eu não te beijo.

— Você está contando? — arqueio a sobrancelha, tentando parecer divertida e surpresa, porque na verdade, eu também havia contado os dias.

— Talvez. — um rubor cobre as bochechas de Naruto e não exito em trazer seu rosto para mim, mergulhando minha língua em sua boca. — Posso tirar seu vestido?

Nos separamos arfando.

— Está mesmo perguntando isso?

— Perguntar não ofende! — ele dá de ombros, virando-me de costas.

Exito um pouco quando ele começa a descer as alças do meu vestido, não porque não quero, mas porque ele não mora sozinho. Naruto senti minha tensão e faz uma trilha de beijos do meu ombro até minha clavícula.

— Relaxa, estamos sozinhos. Ultimamente, Sasuke tem passado mais tempo com Sakura do que aqui comigo.

As alças descem do meu ombro e o vestido cai sobre meus pés, revelando meu tronco nu, que parece hipnotizar Naruto.

— Vou deixar você relaxada essa noite. — ele diz, massageando meus ombros tensos. Em seguida, me vira de frente para ele e me ergue em seu colo. Deixo um gritinho surpreso escapar que logo é abafado por um beijo.

Nossas línguas se enroscam dentro da boca e um gemido abafado me escapa, quando ele aperta minhas coxas. Sinto o colchão macio abaixo de mim, só aí que percebo que já chegamos ao quarto. Naruto se deita sobre mim, ainda me beijando e começa a simular estocadas, ao mesmo tempo que desce os beijos para os meus seios. Ele brinca um tempo com eles e depois desce suas mãos para minha calcinha, puxando-a para baixo de uma só vez. Arfo em espectativa, mas Naruro apenas me dá um selinho antes de tirar meus sapatos e se levantar.

— Vira de costas para cima e deita de um jeito confortável. — ele pede e vai até seu closet.

O obedeço e deito minha cabeça no travesseiro, fechando os olhos até que o sinto chegar e se sentar em cima do meu quadril, sem colocar todo o seu peso em cima de mim. Algo gelado toca minhas costas e eu resmungo algo meio indecifrável, que faz Naruto rir.

— Relaxa! — ele diz e começa a esparramar seja lá o que colocou em mim, fazendo uma massagem gostosa. — Está gostando? — ele se abaixa, sussurrando no meu ouvido.

Murmuro um sim em meio aos gemidos de satisfação.

— Quantos talentos você tem?

— Alguns, mas esse tratamento é exclusivo seu! — ele fala, ainda massageando meus ombros e músculos tensos.

Ele sai de cima do meu corpo e sinto suas mãos no meu quadril, massageando minhas nádegas, até seus dedos deslizarem para o meio das minhas pernas, tocando minha intimidade.

— Está molhada. — ele beija minha lombar, introduzindo dois dedos dentro de mim, num vai e vem que intensifica meus gemidos.

Isso é muito bom!

Ouço o som de um preservativo ser rasgado e Naruto substitui os dedos por seu pau, entrando de uma única só vez, fazendo-me gritar seu nome. Ele começa com um vai e vem lento, apertando minha cintura e arqueando meu quadril para cima. Sinto suas estocadas irem fundo em mim, me deixando inebriada de prazer, desejosa por mais.

— M..mais rápido! — peço em meio a um gemido, rebolando meu quadril contra o seu.

Ele sai de mim e me vira, enroscando minhas pernas em seu quadril, dessa vez me invadindo com estocadas rápidas e fortes.

— N...Naruto — arfo contra seus lábios, inclinando a cabeça para trás, incapaz de ter pensamentos coerentes.

Naruto me beija, mergulhando sua língua na minha boca, sugando meus lábios, seu toque intenso me derretendo toda. Meu corpo começa a dar espasmos indicando um orgasmo e Naruto leva a mão até meu clitóris, fazendo movimentos circulares. Gozo, gemendo seu nome, enquanto ele continua a me estocar, prolongando meu orgamo e dando início ao seu. Ele desaba sobre meu corpo ofegante e eu acaricio seus cabelos, puxando-o para um novo beijo.

— F..foi bom? — ele pergunta, ainda beijando meu pescoço e o canto dos meus lábios.

— Com você é sempre perfeito.

Naruto sorri, seu rosto adquirindo alguns tons avermelhados. Não acredito que depois do sexo incrível que ele me deu, consegue se sentir envergonhado! Ele bagunça os cabelos molhados de suor e se levanta da cama.

— Vou preparar a banheira!

Deixo meu corpo exausto e satisfeito cair sobre a cama e sorrio, esperando Naruto voltar. Quando volta, ele me pega no colo novamente me deixando no banheiro.

Aproveito enquanto ele enche a banheira e escovo meus dentes com a escova que trouxe. Naruto olha para mim, abrindo um sorriso sem vergonha no rosto.

— Você está rebolando!

— Não tô não! — digo com a boca cheia de espuma.

Jogo a espuma fora e enxaguo a boca, para em seguida entrar na banheira. A água está quentinha, numa temperatura ideal. Naruto me deixa lá e aproveita para escovar seus dentes também, depois volta para mim, aconchegando-se atrás de mim. Me encosto em seu peito e lhe dou um beijo no pescoço. Curtimos um pouco a água para relaxar no banho, Naruto esfrega meus braços com o sabão e distribui toques e apertos ousados pelo meu corpo, faço o mesmo com ele, passando a mão cheia de espuma em seu pescoço e rosto, dando um beijo em seus lábios macios.

Em algum canto da casa, Kurama começa a latir com algo.

— A vida de papai está difícil? — brinco, ainda acariciando seu rosto.

— Tudo o que eu sempre quis! — sua voz soa irônica e ele ri no final — Mas, falando sério, até que eles são de boa. As vezes, Kurama cisma de latir com o Shukaku, mas eles até que são amiguinhos!

— Shukaku?

— É o nome do coelho! Gostou?

— É, acho que sim.

Naruto segura minha cintura, me levantando um pouco para que eu me vire e me sente de frente a ele para conversarmos. Engulo um gemido quando minha intimidade toca a sua acidentalmente.

— Gosto de animais, na verdade, quando era mais novo já quis seguir alguma profissão nesse ramo, aonde eu precise cuidar deles.

— E por que não seguiu em frente? — pergunto, enlaçando seu pescoço com os braços.

— Sonho de criança, quando eu cresci decidi que o melhor era focar na empresa do meu pai. Quero dar orgulho a eles, sem falar que esse é o negócio da família.

Por um momento, reflito suas palavras.

— Ser artista é meu sonho desde criança, mas também é o sonho da minha mãe. Ela fez um plano de vida para mim e sinto medo de falhar.

— Você não vai falhar.

— Espero que não. Sinceramente, não tenho medo se falhasse, mas isso é importante para ela. Tudo o que ela não conseguiu conquistar na vida, ela espera que eu consiga, não quero decepciona-la.

— Se sente pressionada?

— Um pouco, mas não posso reclamar. Afinal, também é o meu sonho e para conseguir realiza-lo preciso tentar.

Naruto assente, dando um beijo na minha mão.

— Seus pais são tranquilos, se você quisesse fazer outra coisa da vida, tenho certeza que eles aceitariam tranquilamente.

— Eu sei. — Naruto sorri para mim — mas, quero fazer isso. Quero deixar eles felizes.

— E isso te faz feliz? — pergunto, ainda não convencida com sua resposta.

— É claro que faz. — ele cumprime os lábios — E é o melhor a ser feito, os Namikaze tem um legado, por que eu trocaria isso?

Quero dizer que ele não precisa fazer se não quiser, mas fico calada por um momento.

— Eles apoiariam você. Eu apoiaria você.

— Obrigado por isso, Lua. — ele agradece, me dando um beijo. — Vamos tirar a espuma?

Assinto com a cabeça e me levanto, indo para debaixo do chuveiro. Naruto me acompanha e me ajuda a não molhar o cabelo, o que me faz acha-lo ainda mais perfeito.

— Sabe de uma coisa, lua... Eu também tenho medo de decepcionar eles. — me viro para Naruto, prestando atenção no que ele fala, sua feição meio inexpressiva — Eu sempre tive tudo que quero e as pessoas esperam que eu faça isso, então nada mais justo que eu dar a elas o que elas querem. Sabe... — ele toca o próprio rosto, seus dedos deslizam pela linha de sua cicatriz — Minha mãe já sofreu muito no passado, ela demorou para se recuperar, por isso quero dar orgulho para ela. Eu sei que ela ficaria feliz com qualquer decisão que eu tome, mas não consigo tirar isso da cabeça.... Prefiro não arriscar deixa-la desapontada, ela não merece sofrer de novo.

— Isso tem haver com essa cicatriz? — seguro sua mão, deixando um beijo sobre seu rosto, exatamente aonde reside a marca de um corte.

Naruto assente com a cabeça.

— Já me acostumei a me olhar no espelho e ver essa cicatriz no rosto, não a acho feia, mas toda vez que conheço pessoas novas, a primeira coisa que elas reparam em mim é a cicatriz, e provavelmente devem se perguntar "aonde ele a conseguiu?", "O que será que aconteceu?"

— Você não gosta dessas perguntas?

— Não gosto das memórias que me trazem. Quando era pequeno sofri um acidente de carro, me lembro do frio que fazia, do som do meu choro irritante, dos gritos da minha mãe e... Meu irmão mais velho morreu.

Prendo um pouco a respiração, incrédula com o que acabei de escutar. Não me lembrava de algo assim na vida de Naruto, nem imaginava que pudesse ter algo tão trágico em seu passado.

— Isso abalou completamente minha mãe e eu fui o motivo dela criar forças e continuar a vida. Por isso não posso decepciona-la.

— Você não iria...

— Era o sonho dela ver o Menma assumir aquela empresa! Mas, o Menma morreu e agora eu preciso fazer isso!

Lembro-me do retrato com as quatro crianças sorrindo, Menma devia ser um deles.

— Sinto muito pelo seu irmão. — beijo seu peito, circundando sua cintura em um abraço.

Naruto beija meu cabelo e desliga o chuveiro.

— Tudo bem, já superei.

Sinto-me atentada a ficar abraçada a Naruto, protegendo seu lado mais vulnerável que já vi. Ele se abriu para mim, mas não sei o que fazer ou dizer. Acho que palavras nunca parecem o suficiente para curar a dor da perda de alguém.

— Você e Menma eram unidos? — pergunto quando voltamos para o quarto.

Naruto está com a feição mais leve e até sorri para mim.

— Eu era pequeno quando o acidente aconteceu, tinha por volta dos seis anos, mas todas as minhas memórias com Menma são incríveis. Geralmente, ele, eu, Sasuke e Itachi estávamos sempre juntos para deixar nossos pais malucos.

— O Sasuke?...

— Sim! Fugaku, o pai do Sasuke, é o pai do Menma, então como crescemos juntos, também o considero meu irmão.

— Não sabia sobre isso.

— A vida da minha mãe antes do casamento com meu pai nunca foi algo que esteve circulando por ai. Ela só começou a ficar famosa depois do casamento, embora seu sucesso com os restaurantes seja mérito unicamente dela. 

— Acho que entendi. Mas, vocês...

— Estamos bem, Hina. Nós já superamos isso. Vamos falar sobre outra coisa!

Naruto percorre meu corpo com os olhos, admirando o pijama curtinho que estou usando, embora preferisse usar uma de suas camisas. A atmosfera do quarto muda completamente e me sinto meio culpada por deixar que ela mude. Não porque quero ficar em um clima tenso, mas porque não sei se Naruto está realmente bem, depois de falar sobre isso comigo. Mas, talvez ele realmente tenha superado e Menma seja apenas uma lembrança.

— Como foi sua primeira vez? Digo... Como foi quando perdeu a virgindade?  — ele pergunta, deitando-se de costas na cama. Ele me chama com o indicador e me deito ao lado dele, apoiando minha cabeça sobre o braço, erguido pelo cotovelo.

— Horrível. — sou sincera, o que faz ele rir — Nunca esperei uma primeira vez mágica, mas depois de ter feito sexo, achei que nunca fosse querer repetir.

— Mas, repetiu. — ele insinua.

— É, aconteceu. E foi melhorando com o tempo. Mas, quer que eu diga uma coisa sincera? — ele assente com a cabeça — Você é minha melhor experiência sexual, você transformou a outra em nada.

Naruto sorri, fazendo suas bochechas ficarem vermelhas.

— Não estou triste, não precisa me consolar!

— Estou dizendo a verdade! — rio — E você?

— Foi estranho, a garota gemia esquisito. Me fez ficar com medo de estar fazendo algo errado. Mas, depois acabei fazendo com outras garotas e gostei.

— Outras? — arqueio a sobrancelha.

O que eu queria?! É de Naruto Uzumaki que estamos falando!

— Quantas namoradas já teve?

— Bem... Namoradas sérias, foram cinco. Mas, nenhuma durou muito tempo.

— E você teve seus casinhos! — reviro os olhos.

Nunca fui muito de acompanhar a vida de Naruto antes de nos conhecermos, mas lembro de vez ou outra ver fotos suas com algumas garotas.

— Também, quem não iria querer, né? — digo ironicamente — Você é maravilhoso.

Naruto ri alto, parecendo estar feliz com meu elogio. Ele se vira em cima de mim e cobre minha boca com um beijo de tirar o fôlego.

— Você, então, não deve ter visto o efeito que causa nas pessoas, principalmente em mim! — ele diz — Por onde você vai tem pessoas a admirando, hoje no restaurante, quando saímos juntos, na lanchonete!

— É, já ouvi alguns comentários meio sem noção lá.

— Sinto muito. — seu sorriso some momentaneamente.

— Tudo bem. — digo encerrando isso.

— Sabe de uma coisa, Lua.... Decidi que vou te dar uma primeira vez mágica!

Naruto sai de cima de mim, caindo de costas no colchão.

— Vai me dar uma primeira vez?

— Sim! Quero que seja mágico para você e para mim também! Acho que nós merecemos.

Não digo a ele, mas o pensamento fica em minha cabeça. "Já é perfeito sendo com você".

Seguro o rosto de Naruto, beijando suas bochechas, sua testa e sua cicatriz. Por último beijo seus lábios, reivindicando-os para mim com desejo e carinho.

— Obrigada.

— Pelo o que está agradecendo?

Não respondo a pergunta, apenas volto a beija-lo e em poucos instantes, estamos sem roupa de novo, nos entregando ao desejo e a esse sentimento confuso que paira sobre nós. Nem mesmo me lembro que estava cansada e como da última vez, fazemos sexo várias vezes durante a noite, até estarmos esgotados e saciados um do outro.

🌃🌃🌃🌃🌃🌃🌃🌃🌃🌃🌃🌃

Eita casal que vai de um extremo ao outro!!! Estão se abrindo e colocando suas inseguranças para fora, ambos tem questões mal resolvidas em suas vidas e vamos ver eles resolverem isso aí 🥺

Queria me aprofundar no sentimento da Hana. Ela se casou jovem, não concluiu os estudos e mal trabalhou durante a vida, agora com os filhos maiores ( tirando a Pequena Hanabi que ainda precisa dela) , ela sente que falta alguma coisa na vida( pq quando nenhum dos filhos precisar dela, o único foco dela será cuidar da casa). Ela queria saber fazer algo diferente, mas não consegue ( se sente presa) e não quer que a filha sinta a mesma coisa. Por isso queria que a Hinata focasse somente nela, em vez de garotos ou outras coisas. Só que a Hana não se expressa bem as vzs e ainda tem uns probleminhas com o marido, Ent...

Nem citei o que eles comeram kkkkkkk deixo essa pra imaginação de vcs, já que n defini mt bem oq o restaurante serve, nem onde eles moram exatamente. Sem falar q não entendo de comida chique 🤡

O vestido da Hina tbm fica por conta da imaginação de vcs, n achei ft boa o suficiente.

Agr vcs sabem do pq Naruto e Sasuke serem irmãos, além da consideração que eles tem um pelo outro, Fugaku e Kushina tiveram um filho juntos no passado Oq resultou neles crescendo juntos em uma relação de irmãos. Infelizmente, isso não acabou mt bem e machucou mt a família deles 💔

🏙🏙🏙🏙🏙🏙🏙🏙🏙🏙

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