Sempre | Melhores momentos

Souto14 द्वारा

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Para aqueles que vivem me perguntando sobre a volta do casal mais odiado e amado do universo literário. अधिक

NOTAS
01 | Vizinhos novos
02| Reencontros
03| Invasão de privacidade e outras drogas
04| Segredos que nem são tão segredos assim
05| A namorada do meu melhor amigo
06| Lindos olhos
07| Não consigo mais
08| Amar você será meu fim
09| Na mesma moeda
10| Você não é um monstro
11| Reescrever as estrelas
12| Eu só queria que você soubesse
13| Palavras tem poder
14| Traidor
15| Aquele que não deve ser mencionado
16| Alucinações
17| Bonequinho de plástico
18| Palavras vazias e desesperadas
19| New York
20| O capitão retira a máscara
21| Entre casais
22| Não tem como piorar
23| Eu achei que tinha superado
24| Faca cravada no peito
25| Quero você, apenas você
26| Sinto nojo
27| Principe encantado uma ova
28| Hospital, enterro e saudade
29| Fugitiva
30| Medo de perder
31| Longe
32| Uma vez rei dos babacas, sempre rei dos babacas
33| My escape
34| Sempre será você
36| Cinderela
37| Entre términos e beijos
38| Gold Bet
39| Ferido
40| Nunca deixamos um Stone para trás
|THE END|
NOTAS FINAIS

35| Farsas e mais farsas

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Souto14 द्वारा

Se passou 3 anos. Dean e Lis estão casados e com dois filhos. A mãe do Dean por algum motivo voltou dos mortos e agora ele tá puto com a vida.

― Eu odeio isso... ― Dean murmurou discretamente, enquanto sorria para as pessoas que nos cumprimentavam.

― Não mais que eu, querido! ― Murmurei de volta, depois de perceber duas mulheres cochichando enquanto me lançavam olhares de reprovação.

― Não passaremos muito tempo, eu prometo. ― O moreno pegou duas taças de champanhe da bandeja de um dos garçons, e me entregou uma.

― Já estou com saudades das crianças. Será que seus pais estão conseguindo dar conta? Dan anda enjoadinho nos últimos dias... ― Comentei preocupada, dando um gole na bebida.

― Meus pais nunca foram muito bons com crianças, mas Luca vai cuidar do irmão, não se preocupe. ― Bati em seu ombro discretamente e ele riu descontraído. Eu amava ouvir o som da sua risada, sempre sentia borboletas em meu estômago.

― Você prometeu que daria uma chance para eles e seus pais se dão muito bem com os meninos...

― No meu pai eu confio, mas a minha mãe dissimulada não é muito digna de confiança...

― Suzana está tentando, Dean! Sua mãe voltou por você, um pouco tarde demais, mas voltou. Sei que não foi nada fácil quando ela voltou, eu estava lá. Mas no dia em que Daniel nasceu, você prometeu se esforçar para aceitá-la em nossa família e já faz um ano.

― Não sabia que dona Suzana tinha uma defensora. ― Disse em tom zombeteiro e um sorriso meia boca. Ele estava se esforçando para não soar rude, mas havia frieza em suas palavras.

― Aprendi a gostar da sua mãe durante esse meio tempo juntas. Ela me ajudou muito quando nosso filho nasceu, eu estava apavorada por ser mãe de algo tão frágil e ela ficou ao meu lado durante todo o processo de adaptação. Mas não é por Suzana que estou pedindo para que se esforce um pouco mais.

― Eu achei que pudesse lidar com isso, mas não consigo perdoar como meu pai fez. ― Desabafou um pouco atordoado.

― Mas você precisa.

― Se confia tanto naquela mulher assim, com o que ainda está preocupada? ― cuspiu, não conseguindo mais controlar o desprezo na voz.

― Não se trata de confiança... mas você não entenderia, é coisa de mãe.

― Talvez você pudesse me explicar, Lis... ― Seu olhar segurou o meu. Havia um misto de irritação e decepção neles. ― Pode parecer idiota, mas ás vezes me sinto um estranho dentro da minha própria família... O Dan parece gostar mais do Max do que de mim e quando a família está toda reunida, eu pareço a peça que não encaixa. Sei que passo muito tempo na empresa e o tempo que tenho com vocês é um pouco limitado, mas não gosto de como as coisas estão. Eu só queria que se abrisse mais comigo...

― Eu não sabia que se sentia assim...

― Tudo bem, a culpa é toda minha de qualquer forma. O emprego é meu, não é mesmo?

― Dean...

― Apenas, sorria! ―Ele me cortou. ― O prefeito está vindo em nossa direção... ― E logo seus olhos já não estavam mais em mim, e aos poucos um sentimento ruim ia enchendo meu peito.

Nós também sentimos a sua falta Dean...

Me virando na direção do homem grisalho e de barriga avantajada acompanhado da sua esposa, abri um sorriso delicado. Senti o braço do meu marido rodear a minha cintura, me puxando para mais perto de si. Pela primeira vez naquela noite, um sorriso sincero surgiu em meus lábios ao saber que ele ainda me queria por perto, mesmo magoado.

Depois de uma longa conversa com a mulher do prefeito sobre moda, filhos e mais algumas coisas, meu marido e o dela decidiram que já haviam conversado sobre negócios o bastante. Agatha era uma mulher simpática e engraçada, mas suas companhias por muitas das vezes deixavam a desejar e acho que foi por isso que nunca me interessei em criar uma amizade com a mesma. Esperei até que o casal se afastasse para retomar a conversa de onde havíamos parado, mas quando estava prestes a dizer algo...

― Viu Marcos Abdalla em algum lugar? ― Perguntou, passando os olhos pelo salão.

― Eu nem o conheço...

― Droga! ― xingou baixo, claramente irritado. ― Ele disse que estaria aqui. E só vim a essa maldita festa pelo contrato. ― Passou as mãos pelos cabelos, impaciente.

― Talvez ele possa estar do outro lado do salão... há muita gente aqui. Podemos nos separar e procurar por ele, será mais rápido assim. ― Sugeri.

― Não sabe como ele se parece, lembra?

― Se o descrevesse não seria mais um problema para nós.

Ele pareceu pensar um pouco no assunto.

― Homem alto, loiro de pele bronzeada.

― Acabou de descrever 65% dos homens presentes neste salão. Preciso que seja mais específico, Dean.

― Procure por um idiota com uma tatuagem de cachorro no pescoço. ― Respondeu rabugento e estranhei seu comportamento. ― Você vai ficar bem sozinha? ― Voltou a falar, prendendo seu olhar no meu por alguns segundos. Era assim que nos comunicávamos; antes de qualquer coisa, procurávamos a verdade nos olhos um do outro.

― Claro. ― sorri sem mostrar os dentes e comecei a me afastar dele.

― Anna Lis! ― O ouvi me chamar e virei de volta.

― Se o achar antes de mim, não fale com ele. Me mande uma mensagem e vou encontra-la. ― E antes que eu pudesse perguntar o porquê, Dean se foi.

Conforme as pessoas passavam por mim e me reconheciam, acenavam por educação. E como uma boa garota, eu lhes oferecia meu melhor sorriso enquanto continuava meu trajeto. Alguns minutos depois, sem encontrar nem rastro do tal Marcos, desisti de rodar o salão feito uma barata tonta e me aproximei do bar improvisado. As prateleiras repletas de álcool de boa qualidade estavam deixando minha garganta seca. Mas eu não podia me entregar ao prazer que seria tomar algumas doses, já que segundo a doutora MCcall, minha psicóloga, beber em excesso me trazia recordações angustiantes e isso não era bom pra mim. Suspirei frustrada.

― Se eu fosse você, escolheria a azulzinha do lado esquerdo. ― Me virei na direção da voz desconhecida, desferindo um olhar de interrogação para o loiro ao meu lado.

― O que? Não estava em dúvida entre qual escolher? ― Devolveu, com uma das sobrancelhas erguidas em sinal de descrença. Também havia um sorriso sapeka em seus lábios.

― Não era o caso! Mas de todo modo, eu não escolheria algo tão sem graça. ― sorri sem mostrar os dentes e ele soltou uma gargalhada divertida ao mesmo tempo que suave.

― E o que escolheria, então? ― Se aproximou pedindo ao garçom um uísque sem gelo.

― Quer mesmo saber? Não é bebida para a realeza.

― Por favor... ― Fez um gesto cordial, me fazendo rir.

― Uma cervejinha gelada. ― Falei, lhe arrancando uma gargalhada.

― Corta essa! Você não faz o tipo que aprecia uma boa cerveja. Mas te vi namorando aquela tequila ali. ― apontou na direção da garrafa, e sem poder controlar um riso me subiu à garganta.

― Fui descoberta, que frustrante...

― Não costumo brincar em serviço, gata... ― Piscou, galanteador, e no mesmo instante minhas feições endureceram.

BURRA.

Era óbvio que o cara não queria apenas uma conversa descontraída e amigável.

― Mas deixou um detalhe importante passar. ― Meu tom de voz era calmo, mas meu olhar era duro sobre o loiro. ― Meu dedo anelar.

Seu olhar desceu até a minha mão direita e pareceu surpreso com o que via, mas não sei se cai nessa atuação.

― Nossa, essa foi realmente uma bola fora. ― Sorriu.

― Acontece. Só preste mais atenção no seu próximo alvo, o marido dela pode ser algum psicopata... ― Disse com seriedade, olhando para as dezenas de garrafas separadas por cor nas prateleiras.

― E como seu marido reagiria se me pegasse te dando uma cantada? ― Ele era curioso, ou melhor, sem noção. Qualquer outro cara com senso teria se afastado.

― Não faço ideia, nunca aconteceu antes. Eu sempre dava um jeito nos idiotas antes que ele voltasse. ― Sua testa franziu levemente ao se dar conta da ofensa.

― Parece ser durona, gosto disso. Mas não sou nenhum idiota! ― Rebateu.

― É o que os idiotas dizem...

― Você é cruel. ― retrucou com a mão sobre o peito fingindo estar magoado.

― E você parece ter problemas com foras indiretos. Eu posso ser mais direta, se desejar....

― Não será necessário, desisti de transar com você à alguns minutos atrás. ― Rebateu cheio de si, me pegando desprevenida. Decidida a não parecer indefesa perante homens como ele, forcei uma risada sarcástica.

― Você é um babaca por dizer isso a uma mulher casada. ― Apontei com acidez. Minha garganta coçava atrás de uma bebida, só assim pra aturar aquele mala sem mandá-lo ir a merda.

― Não leve para o lado pessoal, sou meio impulsivo com as palavras desde sempre. ― Deu o último gole no seu uísque e me olhou em seguida. ― Adorei o papo, mas preciso tratar de negócios agora. ― deu uma piscadela em minha direção e ralhei os olhos.

O desconhecido começou a se afastar com um sorrizinho idiota na cara, no entanto, parou alguns metros a frente parecendo lembrar de algo. Voltando a ficar de frente para mim, ele perguntou:

― Poderia me dar uma informação? ― não esperou por uma resposta. ― Você deve conhecer o cara que procuro, Dean Stone, o presidente da Stone's Company. O viu por ai?

Parei um tanto quanto surpresa, piscando os olhos algumas dezenas de vezes. De forma automática, desviei meus olhos do seu rosto e desci para pescoço, deparando-me com a tatuagem de um... lobo?

Mas não era um cachorro?

Ralhei os olhos pelo senso de humor ácido do meu marido. Ainda com os olhos sobre o lobo de dentes enormes e pontudos, percebi que era uma bela tattoo.

Pisquei algumas vezes atordoada, meu cérebro ainda com dificuldades para processar as coisas. O Sr. Abdalla me olhou confuso e decidi que já estava na hora de parar de agir que nem idiota.

― Estranho seria se eu não conhecesse o meu próprio marido. ― Sorri forçado, quando tudo o que eu queria fazer era correr para longe daquele circo.

Se Dean sonhasse que o seu futuro parceiro havia dado em cima de mim... não era bom nem imaginar!

O desconhecido, que agora tinha nome, pareceu surpreso com minhas palavras, e por dentro sorri vitoriosa, pois sua armadura de cretino inabalável havia sido rachada.

― Isso sim é surpreendente...

― Com certeza! ― Murmurei para mim mesma.

― E onde ele está?

― Dean estava comigo até pouco tempo atrás, mas nos separamos à procura do senhor. ― respondi da maneira mais educada que consegui. Ele era um cretino, mas Dean estava atrás desse contrato por meses, não queria estragar tudo por nada.

Marcos não era uma ameaça nem de longe, apesar de ser um cretino.

― Entendo. ― Ele levou as mãos aos bolsos da calça social e passou os olhos pelo salão, parecendo desconfortável.

― Vou avisá-lo por mensagem que estou com o senhor, e ele virá nos encontrar.

Não esperei por uma resposta do loiro, apenas, saquei o celular para fora da bolsa.

"Onde você está?"

Esperei por alguns minutos até que sua resposta veio. E sem conseguir acreditar no que meus olhos liam, voltei a encarar Marcos Abdalla com mais um dos meus sorrisos forçados.

― Ocorreu um imprevisto, ele está em uma outra reunião agora...

― Ah, claro. Sabe se vai demorar muito?

― Não sei dizer, mas espero que possam resolver a parceria até o fim dessa noite. ― Eu nem sabia o que meus lábios pronunciavam, meu cérebro estava no automático e antes que pudesse me dar conta já estava andando para longe.

Entrei no banheiro feminino com as mãos trêmulas. Meus olhos queimavam, mas eu não iria chorar, eu não podia. Dean nunca tinha mentido para mim antes.... Voltei a abrir nas mensagens sentido minha respiração falhar.

"Encontrei o Abdalla, estou com ele assinando os papéis. Nos falamos daqui alguns minutos..."

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