22| Não tem como piorar

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Gatilho na area.

O cupido Max entra em ação outra vez e tudo dá errado.


― Podem deixar que eu atendo

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― Podem deixar que eu atendo... ― Fui irônica ao dizer no momento em que passei pelos dois. E fui ignorada completamente.

Às vezes eles eram tão irritantes, céus!

Durante o curto trajeto, me questionei quem poderia ser aquela hora da noite. Não me recordava de estar esperando alguém, e se bem lembrarmos, a minha vida social era um desastre. O único que poderia bater na minha porta era...

― Surpresa! ― Cantarolou Alec.

Olhei atônita para o rapaz parado em minha porta segurando uma sacola plástica em uma das mãos. Ótimo. Sem muitas opções, dei início a contagem de um até dez mentalmente, tentando a qualquer custo não surtar e começar a gritar com o sem noção. Encarei os olhos azuis de Alec e o mesmo desmanchou seu sorriso bobo.

― Está se sentindo bem, princesa? ― Perguntou preocupado.

― O que está fazendo aqui, Adams? ― falei entre dentes, ignorando sua pergunta. Meu tom de voz estava baixo, mas meus olhos deixavam bem claro as minhas intenções, e naquele momento eu queria muito estrangular Alec Adams.

O rapaz pareceu surpreso com o meu humor ácido, abrindo e fechando a boca várias vezes sem emitir nenhum som.

― Eu tinha explicado que hoje não era um bom dia, capitão! E mesmo assim, você aparece com a cara mais lisa do mundo.

― Eu não tenho culpa se você e a sua amiga comprometida me acham atraente. ― Alec arriscou fazer uma piada, mas quando viu que eu não estava achando nada daquilo engraçado, seu sorriso murchou.

― Tá, tudo bem! Tem razão... eu não deveria ter vindo aqui sem a sua permissão. ― Adams soltou um suspiro frustrado. ― Eu só achei que seria melhor acabar com o clima pesado entre mim e o tal do Max antes que isso aumentasse. Já é ruim demais ele me odiar sem eu ter feito nada.

― Alec...

― Não, tudo bem... eu já entendi! Nos vemos na segunda. ― Alec botou o saco ao pé da porta e se virou para ir até seu carro.

― Alec! ― O moreno parou no meio do meu jardim e se virou em minha direção. ― Você pode ficar.

O rapaz me olhou indeciso por alguns segundos, e então, caminhou de volta até mim. Por mais que ele tentasse esconder a satisfação, reparei no canto direito dos seus lábios levemente erguidos.

― Mas não diga ou faça nada que possa irritá-lo, está me ouvindo? ― Apanhei a sacola com o que parecia ser bebida alcoólica e voltei a devolvê-la.

Seja o que Deus quiser...

Fechei a porta atrás de mim e andei até a sala com Alec em meu encalço. Assim que pus os pés no cômodo, vi que Mariana realmente havia ganhado a discussão. A introdução do filme estava estampado na tela da TV, só esperando para ser dado play. A loirinha estava deitada com a cabeça sobre o colo do noivo enquanto o mesmo mexia em seus fios dourados com a cara fechada.

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