𝐇𝐨𝐥𝐝 𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐢𝐧𝐞 ────...

Autorstwa bossyladies

189K 19.4K 20.2K

A vida da adolescente Louise Henderson, Lola, era tranquila e sem emoções dentro da pequena cidade de Hawkins... Więcej

✧ ֢ ( 🔦🚲 ) ۪ ׂ 𝐇𝐎𝐋𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐈𝐍𝐄
✧ ֢ ( 🔦🚲 ) ۪ ׂ 𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐈𝐂𝐒
✧ ֢ ( 🔦🚲 ) ۪ ׂ 𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐈𝐂𝐒 (𝐟𝐚𝐧𝐦𝐚𝐝𝐞)
✧ ֢ ( 🔦🚲 ) ۪ ׂ 𝐏𝐋𝐀𝐘𝐋𝐈𝐒𝐓
1. 𝐘𝐨𝐮'𝐫𝐞 𝐎𝐧𝐥𝐲 𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧 (𝐒𝐞𝐜𝐨𝐧𝐝 𝐖𝐢𝐧𝐝)
2. 𝐒𝐜𝐡𝐨𝐨𝐥'𝐬 𝐎𝐮𝐭
3. 𝐒𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐎𝐟 𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐢𝐭𝐜𝐡
4. 𝐁𝐫𝐨𝐤𝐞𝐧 𝐖𝐢𝐧𝐠𝐬
5. 𝐖𝐢𝐧𝐝 𝐎𝐟 𝐂𝐡𝐚𝐧𝐠𝐞
6. 𝐌𝐚𝐝 𝐖𝐨𝐫𝐥𝐝
7. 𝐇𝐞𝐥𝐥𝐬 𝐁𝐞𝐥𝐥𝐬
8. 𝐇𝐢𝐠𝐡𝐰𝐚𝐲 𝐓𝐨 𝐇𝐞𝐥𝐥
9. 𝐈𝐭'𝐬 𝐀 𝐒𝐢𝐧
10. 𝐃𝐫𝐞𝐚𝐦 𝐀 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐃𝐫𝐞𝐚𝐦 𝐨𝐟 𝐌𝐞
11. 𝐑𝐢𝐝𝐞𝐫𝐬 𝐎𝐧 𝐓𝐡𝐞 𝐒𝐭𝐨𝐫𝐦
12. 𝐄𝐧𝐣𝐨𝐲 𝐓𝐡𝐞 𝐒𝐢𝐥𝐞𝐧𝐜𝐞
13. 𝐒𝐞𝐩𝐚𝐫𝐚𝐭𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐬 (𝐖𝐨𝐫𝐥𝐝𝐬 𝐀𝐩𝐚𝐫𝐭)
14. 𝐖𝐡𝐞𝐫𝐞 𝐓𝐡𝐞 𝐒𝐭𝐫𝐞𝐞𝐭𝐬 𝐇𝐚𝐯𝐞 𝐍𝐨 𝐍𝐚𝐦𝐞
15. 𝐂𝐨𝐦𝐟𝐨𝐫𝐭𝐚𝐛𝐥𝐲 𝐍𝐮𝐦𝐛
16. 𝐇𝐞𝐫𝐞 𝐂𝐨𝐦𝐞𝐬 𝐓𝐡𝐞 𝐑𝐚𝐢𝐧 𝐀𝐠𝐚𝐢𝐧
17. 𝐈 𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐋𝐢𝐤𝐞 𝐌𝐨𝐧𝐝𝐚𝐲𝐬
18. 𝐁𝐚𝐛𝐲 𝐂𝐨𝐦𝐞 𝐁𝐚𝐜𝐤
19. 𝐑𝐮𝐧𝐚𝐰𝐚𝐲
20. 𝐓𝐢𝐦𝐞 𝐀𝐟𝐭𝐞𝐫 𝐓𝐢𝐦𝐞
21. 𝐌𝐚𝐧𝐢𝐚𝐜
22. 𝐑𝐮𝐧𝐧𝐢𝐧' 𝐃𝐨𝐰𝐧 𝐚 𝐃𝐫𝐞𝐚𝐦
23. 𝐇𝐞𝐫𝐨𝐞𝐬
24. 𝐂𝐥𝐚𝐫𝐢𝐝𝐚𝐝
25. 𝐍𝐨 𝐑𝐞𝐦𝐨𝐫𝐬𝐞 (𝑠𝑒𝑎𝑠𝑜𝑛 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙𝑒)
✧ ֢ ( 🔦🚲 ) ۪ ׂ 𝐇𝐎𝐋𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐈𝐍𝐄 - 𝐯𝐨𝐥. 𝟐
✧ ֢ ( 🔦🚲 ) ۪ ׂ 𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐈𝐂𝐒 𝐯𝐨𝐥. 𝟐
01. 𝐇𝐚𝐩𝐩𝐲 𝐁𝐢𝐫𝐭𝐡𝐝𝐚𝐲
02. 𝐏𝐞𝐨𝐩𝐥𝐞 𝐀𝐫𝐞 𝐒𝐭𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞
03. 𝐓𝐨𝐫𝐭𝐮𝐫𝐞
04. 𝐌𝐚𝐧𝐢𝐚𝐜 𝐌𝐨𝐧𝐝𝐚𝐲
05. 𝐓𝐡𝐞 𝐂𝐡𝐚𝐢𝐧
06. 𝐌𝐨𝐧𝐬𝐭𝐞𝐫 𝐌𝐚𝐬𝐡
07. 𝐖𝐚𝐤𝐞 𝐌𝐞 𝐔𝐩 𝐁𝐞𝐟𝐨𝐫𝐞 𝐘𝐨𝐮 𝐆𝐨-𝐆𝐨
08. 𝐖𝐞'𝐥𝐥 𝐌𝐞𝐞𝐭 𝐀𝐠𝐚𝐢𝐧
09. 𝐂𝐚𝐫𝐞𝐥𝐞𝐬𝐬 𝐖𝐡𝐢𝐬𝐩𝐞𝐫
10. 𝐖𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 𝐃𝐞𝐚𝐝 𝐎𝐫 𝐀𝐥𝐢𝐯𝐞
11. 𝐍𝐨𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠'𝐬 𝐆𝐨𝐧𝐧𝐚 𝐂𝐡𝐚𝐧𝐠𝐞 𝐌𝐲 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐟𝐨𝐫 𝐘𝐨𝐮
12. 𝐁𝐫𝐞𝐚𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐚𝐰
13. [𝐈 𝐂𝐚𝐧'𝐭 𝐆𝐞𝐭 𝐍𝐨] 𝐒𝐚𝐭𝐢𝐬𝐟𝐚𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧
15. 𝐓𝐡𝐞𝐫𝐞'𝐬 𝐍𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐚 𝐅𝐨𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐠
16. 𝐓𝐰𝐢𝐬𝐭 𝐈𝐧 𝐌𝐲 𝐒𝐨𝐛𝐫𝐢𝐞𝐭𝐲
17. 𝐓𝐨𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐈𝐬 𝐖𝐡𝐚𝐭 𝐈𝐭 𝐌𝐞𝐚𝐧𝐬 𝐓𝐨 𝐁𝐞 𝐘𝐨𝐮𝐧𝐠
18. 𝐓𝐡𝐚𝐭'𝐬 𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐚𝐲 𝐈 𝐖𝐚𝐧𝐧𝐚 𝐑𝐨𝐜𝐤 '𝐍' 𝐑𝐨𝐥𝐥
19. 𝐐𝐮𝐢𝐜𝐤𝐬𝐚𝐧𝐝

14. 𝐈 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐤 𝐖𝐞'𝐫𝐞 𝐀𝐥𝐨𝐧𝐞 𝐍𝐨𝐰

956 119 312
Autorstwa bossyladies


Para aumentar o desgosto de Louise em relação aquele dia horrível que estava enfrentando ao lado do irmão mais novo, as coisas saíram dos trilhos de maneira tão surpreendente que ela não possuía qualquer esperança de melhora. Sua própria imaginação havia começado a lhe pregar peças macabras, ultrapassando os limites do que considerava aceitável nas criações de tragédias durante as histórias mentais. No instante em que percebeu estar cogitando as formas menos "horríveis" de morrer por conta própria ela parou de dar atenção a vozinha ansiosa que berrava dentro do cérebro, ligando o walkman no volume máximo e prestando atenção nas suas músicas favoritas das fitas cassetes em uma tentativa de sobrepor os pensamentos mórbidos. O que era muito mais difícil de fazer quando estava com sangue nas mãos, literalmente.

Apesar de ter sido a responsável por sugerir a ideia de livrar-se do corpo de Mews enterrando o que restou da gata de estimação da família na parte mais afastada do quintal, a garota preferiu deixar aquela tarefa para Dustin e focar na limpeza da cena do crime. Não tinha estômago ou coração para esconder o corpo sem dar as devidas condolências para o bichinho, principalmente por mais da metade dele ter virado comida de Demogorgon. Pois no momento que olhou mais atentamente para o corpo desfigurado da gata no chão do quarto foi impossível não lembrar-se de Barb, de como a ruiva teve o mesmo final trágico no ano anterior e do banho de sangue ocorrido no corredor da escola fundamental quando a "versão final" do Dart apareceu destroçando os federais antes de persegui-los até a sala de ciências.

Por não desejar ver a história do ano passado se repetir, livrar-se do excêntrico mascote do irmão havia entrado para a lista de prioridades. As expectativas da Louise eram tão baixas que duvidava que teria sorte para escapar vitoriosa de um segundo duelo com Demogorgon, mesmo com o breve conhecimento que possuía sobre as fraquezas da criatura.

Entretanto para o desespero dos irmãos Henderson, principalmente da mais velha que estava prestes a surtar por considerar tudo sua culpa, eles não conseguiram contatar ninguém que pudesse ajudá-los mesmo tento passado toda manhã e parte da tarde usando dos meios de comunicações que tinham no alcance. O delegado Jim Hopper havia desaparecido do mapa e, para a desolação de Louise, Eleven também não respondia as chamadas de SOS enviadas para o rádio da cabana; As crianças não respondiam ao código vermelho enviado por Dustin no canal que se comunicavam; O telefone dos Wheeler estavam ocupados; Na casa dos Byers ninguém atendia e na dos Sinclair a matriarca da família havia dito que Lucas estava com Dustin quando Lola conseguiu conversar com alguém, o que era claramente uma mentira e ela não teve coragem de desmentir.

— Não consigo falar com o Hopper ou com qualquer pessoa, eles não me respondem — Disse Dustin parado no batente da porta do próprio quarto e deixando Louise ainda mais agoniada, o que era visível na força que ela utilizava para limpar o sangue do chão. — O que vamos fazer agora? — Perguntou desesperado, porém não obteve nenhuma resposta além do esfregaço da irmã que aos poucos aumentava a velocidade — Louise? Louise! LOUISE!

— O QUE? — Perguntou Louise aos berros enquanto atirava a escova de madeira contra o chão repleto de produtos químicos. — O QUE? — Com lágrimas grossas escorrendo pelas faces, ela pendurou os fones de ouvido no pescoço e virou para o irmão — O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA? Eu não tenho plano, estamos fodidos. Vamos morrer, Dustin.

— Hey! Lou! Foco! — Ordenou Dustin batendo palma em cada palavra para tentar anuviar os pensamentos negativos da irmã antes que surtasse de vez. — FOCO! Estamos juntos nessa e vamos dar um jeito.

— A nossa cavalaria não vem, estamos tentando falar com eles praticamente o dia todo — Reclamou Louise levantando do chão, o avental que usava e os joelhos de sua meia-calça estavam sujos com sangue e sabão.

— E se você falasse com o Ed...

— Deixa meu namorado fora disso — Ordenou Louise apontando o indicador na direção do irmãos antes que ele completasse a frase. — Isso se ele ainda for meu namorado. De qualquer forma ele não vai se envolver, não discuti com ele atoa e depois invento alguma coisa que faça sentido no "mundo real".

— Então o que vamos fazer? Precisamos de um plano e rápido — Disse Dustin preocupado.

— Merda, como sou burra... — Louise revirou os olhos e retirou as luvas de plástico, jogando as mesmas no chão antes de deixar o quarto. Ainda existia uma pessoa para a qual não haviam recorrido, alguém óbvio que chegava a ser tolo ela não recordar do amigo de infância — Porra!

— O que houve? Tem um plano agora? — Perguntou Dustin seguindo a irmã mais velha para o andar inferior.

— Não tenho um plano, mas sei quem pode ajudar a gente.

— Quem?

— Steve — Respondeu Louise pegando o telefone e discando o número do melhor amigo que seguia fixo em sua memória desde a infância. — Ele vai saber o que fazer.

— O Harrington?

— Ele me ajudou antes de ontem. — Ela desdenhou com os ombros e balançou a perna algumas vezes, começando a ficar agoniada com a demora de ser atendida. — Atende... Atende... Atende...

— Alô, quem fala? — Perguntou Steve pegando o telefone faltando poucos bips para a ligação cair.

— Graças a Deus, Ste. Que demora. Sou eu, Louise. — Disse a menina desesperada enquanto apertava o aparelho contra a bochecha — Eu preciso de você, mais do que nunca.

— Desculpa. O que? — Perguntou Steve levemente confuso do outro lado da linha.

— É o que você ouviu. Eu preciso de você. Agora. Na minha casa. — Repetiu Louise focando em cada uma das palavras para que ele compreendesse a urgência do seu pedido — Por favor, venha o mais rápido possível. Você é o único que posso contar.

Como a mensagem havia sido passada e os irmãos ainda tinham várias coisas para lidar na casa, principalmente na parte da limpeza, Louise desligou o aparelho telefônico sem esperar qualquer resposta do melhor amigo que ainda processava as informações do lado oposto da linha.

— Acha que ele vai vir? — Questionou Dustin aflito. Ele temia que o outro também os ignorasse como todos amigos estavam fazendo. Sua mente infantil não conseguia entender o que poderia ser mais importante do que todos os alertas de código vermelho.

— Acho que vai. — Louise gesticulou com o indicador para que ele a acompanhasse até a cozinha — Enquanto isso vamos nos preparar, tem comida congelada e precisamos estar alimentados para o que vamos enfrentar, também preciso trocar de roupa.

— Outra vez? — Ele correu para conseguir alcançar seus passos. — Essa não é suficiente para seu fantasma?

— Meus joelhos estão manchados de sangue, aquela coisa sente cheiro de sangue — Rebateu Louise arrancando as meias-calças azuis no meio da cozinha. Ao invés de levar para a lavanderia, ela acendeu o fogão e as ateou no fogo, jogando a peça flamejante dentro da pia. — Perfeito.

— O que está fazendo?

— Me livrando das evidências — Louise desdenhou com os ombros e abriu a janela, fazendo com que dessa forma a fumaça desviasse o caminho e não acionasse o alarme de incêndio — Não posso simplesmente colocar na lavanderia, a mamãe ia notar os sangues no joelho e começaria a fazer perguntas. Todo material de limpeza usado vou jogar fora e temos que fazer mudanças em seu quarto para esconder melhor a mancha, comprar um carpete novo está muito caro e fora de cogitação. — Quando toda meia virou cinza, ela as lavou com água e remexeu no armário, pegando um grande saco preto debaixo da pia — Agora vou terminar o que falta, enquanto isso COMA. Não quero ninguém perdendo a luta contra o Demogorgon porque estava fraco de fome.

— E você não vai comer? — Perguntou Dustin segurando duas bandejas de comida congelada nas mãos.

— Não! Não tenho tempo para isso — Respondeu Louise apressada ao passar por ele — Também não estou interessada em passar mal de nervoso como aconteceu ano passado. Se eu não comer nada, não terei o que vomitar, simples assim. — Após regressar para o andar superior com intuito de terminar o serviço de limpeza iniciado, ela gritou — Quando o Steve aparecer me avise!

A mente fértil de Louise estava trabalhando incansavelmente em teorias horríveis relacionadas ao futuro dela e do irmão mais novo, impossibilitando a adolescente de sentir fome ou qualquer outras sensações que não fossem o desconforto e o desespero. Sua intenção quando voltou para o andar superior não era apenas terminar a faxina que havia começado, mas ocupar sua cabeça com outros afazeres para que não desse atenção aos pensamentos ansiosos e gritos internos que ordenavam um atentado contra a própria vida. Precisava sentir que não era uma fracassada no campo de batalha, que estava sendo útil de alguma forma apesar da impotência, caso contrário deixaria o pânico tomar cada nervo do corpo.

A limpeza do carpete não demorou muito para sem concluída, pois havia dedicado grande parte do seu tempo para realiza-la enquanto Dustin desovava o corpo de Mews no buraco do quintal. Quanto finalizou completamente a limpeza do sangue e escondeu a mancha mais clara do carpete com um tapete velho, ela se livrou das embalagens vazias e matérias usados jogando tudo dentro do saco plástico que descartaria bem longe da casa. Em seguida ela foi para o próprio quarto vestir uma nova meia calça quentinha para suportar o clima nas pernas e terminar o projeto que tinha iniciado no ano anterior.

Durante as longas semanas que permaneceu trancada no próprio quarto para evitar ser vista utilizando a armadura de gesso, ela teve muito tempo para refletir sobre sua vida e de como não ansiava morrer sem ter posto seus sentimentos para fora, principalmente com aquelas pessoas que mais se importava. Por não saber se expressar como gostaria através das palavras, principalmente em momentos de desespero quando trocava os pés pelas mãos e acabava machucando as pessoas com sua sinceridade exacerbada, ela havia decidido se manifestar de outra maneira, através da música.

Guardadas em uma caixa de biscoitos vazia no fundo da gaveta da cômoda estava sua coleção de fitas cassetes completas até o último minuto com canções que conseguiam esclarecer seus sentimentos. Naquelas fitas de sessenta minutos estavam seu legado, sendo elas o seu testamento e herança para as pessoas que ficariam para trás em forma de playlist. Todos sabiam o quanto Louise adorava preparar aquele tipo de conteúdo, possuindo a música perfeita para cada ocasião de sua vida e dos outros, por isso ninguém ficaria surpreso caso ela resolvesse presenteá-los com algo do tipo. Como estava prestes a ir enfrentar outro Demogorgon e não sabia se teria sorte de sair viva desse reencontro com o monstro do passado, Louise viu a oportunidade para distribuir as fitas criadas especialmente para cada uma das pessoas amadas de sua vida.

A primeira fita cassete que foi retirada da caixa de sapatos para ser entregue havia sido criada especialmente para sua mãe, contendo músicas fofas que poderiam alegrá-la nos momentos de tristeza e a fariam lembrar da adolescente em cada segundo, algo pensado especialmente para amaciar a dor do luto caso Lola não sobrevivesse a próxima batalha. Após fazer um recado simples em post-it colorido e colá-lo na caixa plástica da fita, a menina guardou os mixtapes na mochila que havia sido preparada mais cedo para uma possível "fuga" e foi até o quarto da mãe, onde colocou o objeto em cima do travesseiro com um bilhete escrito "Sinto muito pela sua gata. Com amor, Louise".

— LOUISE, O STEVE CHEGOU! — Gritou Dustin no andar inferior assim que abriu a porta para recepcionar o visitante e salvador da pátria.

— O que você está fazendo aqui? — Perguntou Steve olhando surpreso para Dustin enquanto entrava na casa da família.

— Eu moro aqui, essa é minha casa. — Respondeu Dustin franzindo o cenho e balançando a cabeça negativamente com a pergunta estúpida, em seguida apontou para o buquê contendo algumas rosas vermelhas que o mais velho segurava nas mãos — Isso é para a Lola?

— O que é para mim? — Perguntou Louise no final da escada antes que Steve tivesse tempo de esconder o buquê de flores para jogar fora mais tarde.

— Steve te trouxe flores — Dustin revirou os olhos, tomando o buquê de flores da mão do rapaz e entregando para a irmã quando ela aproximou.

— Oh, Steve... — Falou Louise forçando o sorriso ao perceber que, mais uma vez, o melhor amigo havia se equivocado quanto seus sentimentos. — Isso é muito doce...

— Era... Era um item da sua lista — Mentiu Steve tentando disfarçar o constrangimento. — Não era.

— O Jeff já cumpriu esse item e com um bem maior — Respondeu Dustin desdenhando com os ombros, porém ao invés de receber o apoio da irmã ela lhe deu um beliscão no braço — Ai, porra Louise!

— Obrigada pelas flores, foi muito doce da sua parte — Agradeceu Louise aproximando do melhor amigo e o beijando com ternura na bochecha. Um beijo mais longo que o habitual, porém ao invés de soar romântico servia para consolo.

Por não ter visto Louise no colégio durante todo o período e pelas expressões rabugentas do Eddie Munson durante o intervalo do almoço, Steve havia teorizado que ambos tinham terminado o relacionamento por ela ter notado que o metaleiro jamais seria o cara certo para alguém tão bonita e inteligente como ela, que não possuíam nada em comum além do gosto por RPG e que seu coração pertencia a ele, seu único melhor amigo verdadeiro, Steve Harrington.

— Isso não tem a ver com o Hargrove, tem? — Perguntou Steve cruzando os braços na frente do corpo enquanto tentava fingir desimportância com o fato de que suas expectativas não foram correspondidas pela segunda vez em pouco mais de vinte e quatro horas. — Porque ele te caçou a manhã inteira no colégio.

— Não — Respondeu Louise segurando o riso debochado e levemente nervoso que surgiu na face. De uma coisa ela tinha certeza, se não morresse pelo Demogorgon ela morreria nas mãos de Billy Hargrove. Mas nesse caso ela preferia enfrentar o adolescente do que o monstro interdimensional. – É hoje que eu morro!

— Credo, Louise — Repreendeu Dustin, sendo essa sua vez de beliscar o braço da irmã pela baboseira dita. Ele detestava quando a irmã teorizava negatividades e, principalmente, quando zombava delas, o que apesar de serem "piadas" ele sabia que havia muita verdade por trás.

— Aí, caralho! — Resmungou Louise puxando o braço para o lado e acariciando o local machucado — Porra, Dustin.

— Ela está assim desde ontem — Reclamou Dustin aprontando para a irmã com quatro dedos da mão.

— E a culpa é de quem? Quem trouxe aquela coisa para dentro de casa? — Perguntou Louise gesticulando irritada, fazendo com quem algumas pétalas de flores caíssem das rosas que segurava.

— Hey! Alguém vai explicar o que está acontecendo aqui? — Ao notar que uma discussão calorosa entre os irmãos havia se iniciado, Steve resolveu atrair a atenção gritando mais alto que os Henderson para obter explicações sobre o telefonema desesperado que havia recebido minutos mais cedo. Ambos os irmãos interromperam a discussão e olharam surpresos para o adolescente. — Você parecia bem desesperada no telefone. Disse que precisava de mim, eu estou aqui. Então, o que era?

— Argh! Okay, Steve! — Urrou Louise inclinando a cabeça para trás enquanto colocava as mãos na cintura, ficando desgostosa com a forma rude no tom de voz do amigo. Ela odiava quando lhe ditavam ordens ou a interrompiam em suas discussões acaloradas com qualquer pessoa. — Você ainda tem o taco?

— Que taco? — Perguntou Steve ficando confuso por não conseguir a resposta para sua pergunta logo de cara.

— Aquele com pregos — Respondeu Louise desdenhando com os ombros como se fosse algo óbvio. — Vamos precisar dele.

— Não está pensando em matar literalmente o Hargrove, está? — Perguntou Steve arregalando os olhos — Eu gosto muito de você, Lou. Mas não vou ser cumplice de assassinato.

— Não tem nada a ver com o Billy — Urrou Louise voltando a gesticular irritada — Ele me livro depois, agora temos outro problema. Tem um filhote de Demogorgon no nosso abrigo de furacão.

— Tem o que? — Questionou Steve piscando os olhos algumas vezes.

— Tem certeza que ele vai ser útil? — Perguntou Dustin revirando os olhos.

— Ele é nossa última opção, Dustin — Respondeu Louise curvando os lábios, em seguida voltou olhar para o melhor amigo desorientado. — Demogorgon, Steve. Temos a porcaria de um Demogorgon no nosso abrigo do quintal. Predemos ele lá porque ele comeu a nossa gata de estimação. Legal, né?

— Legal? — Perguntou Steve perplexo — Isso é algum tipo de piada? Uma travessura de Halloween?

— Tô com cara de quem vai ficar fazendo travessura com assunto sério, filho da puta? — Perguntou Louise irritada com a enrolação da conversa, todo aquele tempo poderia ter sido gasto macetando a cabeça do monstro preso no fundo do quintal — Não é uma travessura e está escurecendo, precisamos ser rápidos.

— É ele está crescendo — Complementou Dustin preocupado.

— Primeiro começou assim — Explicou Louise mostrando um tamanho aproximado da versão miniatura do Dart — Agora ele está assim... — Ela usou ambas as mãos para demonstrar o tamanho atual — O Dustin achou ele remexendo o nosso lixo, o Demogorgon estava mexendo e não o Dustin.

— Eu entendi essa parte, mas como sabem que não é só um lagarto qualquer? — Perguntou Steve. — Não era esse bicho que você disse que parecia um girino.

— A cabeça dele abriu e ele comeu a nossa gata — Respondeu Dustin antes que Louise fosse grossa com o único salvador presente.

— É bem provável que sejamos a sobremesa — Disse Louise apontando para todos com o buque de rosas. — Entendeu meu desespero agora? Porque eu te chamei aqui.

— Isso é bem maior que a vida amorosa mal resolvida de vocês — Falou Dustin apontando do rapaz para a irmã, recebendo um tapa na nuca por parte da menina e urro descontente do Steve. — Louise!

— Vamos resolver isso de uma vez, antes que a mamãe chegue e esse bicho cresça ainda mais — Falou Louise indo para a cozinha.

— O que você vai fazer? — Perguntou Dustin acompanhando a irmã com o olhar.

— Vou colocar minhas rosas na água — Respondeu Louise pegando a suqueira de vidro do armário e enchendo de água, logo em seguida pousou no balcão e colocou as flores dentro, deixando as rosas amassadas na vista. — Vamos!

— Espera! — Ordenou Steve antes que os dois irmãos deixassem a casa pela porta dos fundos.

— O que foi agora? — Perguntou Dustin.

Steve hesitou por alguns segundos, ele seguia descrente sobre aquela missão de vida ou morte que estavam prestes a enfrentar, acreditando que tudo não passava de uma pegadinha de mal gosto dos irmãos Henderson. Não os culparia caso realmente fosse algum tipo de vingança travessa, principalmente Louise. No fundo tinha conhecimento de que merecia aquilo, sendo um dos responsáveis diretos por ter permitido todo o bullying que Louise sofreu ao longos dos anos, assistindo em silêncio graças ao ego ferido e orgulho idiota.

— Vou pegar o bastão no carro — Respondeu Steve revirando os olhos.

— Te acompanhamos — Disse Louise desdenhando com os ombros e gesticulando para que o irmão mais novo a seguisse. Quando saíram do lado de fora da casa, eles puderam notar que a noite tinha caído — Você anda com ele no carro?

— Não pode me julgar, você anda com um spray de pimenta na bolsa — Falou Steve caminhando até o porta-malas do automóvel estacionado na frente da casa.

— Não é a mesma coisa. E eu não ando mais... — Louise revirou os olhos, cruzando os braços na frente do corpo.

— Por que não? — Perguntou Dustin arregalando os olhos. — Poderíamos usar contra o Demogorgon.

— O Hopper tomou da mão dela — Respondeu Steve rindo fraco — Sua irmã vive perdendo as armas.

— E você vive perdendo brigas, nem por isso fico te julgando — Provocou Lola sorrindo de escárnio. Ela podia contar sobre todas as vezes que ajudou Steve quando criança por ele não suportar uma briga depois de provocar os rapazes mais velhos.

— Vamos resolver isso de uma vez — Steve retribuiu o sorriso debochado no mesmo tempo que fechava o porta-malas.

Sendo guiador por Louise que segurava a lanterna acesa em mãos, o grupo atravessou a residência pelos jardins até chegar no fundo do quintal, mais precisamente na porta pesada de metal que pertencia ao abrigo de furacões. Durante alguns segundos o trio permaneceu parado na frente da porta, observando silenciosamente a passagem trancada na espera de que algo acontecesse.

— Não estou ouvindo nada — Falou Steve quebrando o silêncio a aproximando alguns passos da entrada.

— Está ai dentro — Disse Dustin apontando para o cômodo.

Sorrateiro e ainda hesitante, Steve utilizou da ponta do taco de basebol pontudo para bater na porta pesada de metal na intenção de obter algum tipo de resposta do animal enjaulado, porém o único som a ressoar veio da batida gerada pelo rapaz. Descontente com a falta de retorno da criatura, o mais velho insistiu dando uma segunda batida usando mais da sua força braçal.

— Ouça, Louise, juro que se for uma pegadinha não é só do Billy que vai ter que fugir — Provocou Steve virando frustrado para a melhor amiga, suas palavras não eram verdadeiras e ele não faria nada contra ela. Porém queria que dessa forma ela sentisse um peso na consciência por brincar com uma situação traumática.

— Não é pegadinha — Disse Louise revirando os olhos com o comentário. — Meu irmão está aqui de prova.

— Ele pode estar te ajudando — Insistiu Steve irritado.

— Já falei que não é pegadinha, Ste. Quer saber, se não vai fazer nada eu faço. — Louise revirou os olhos entregando a lanterna para Dustin segurar, em seguida empurrou Steve para o lado tomando o taco de beisebol das suas mãos. — Frescura do caralho.

— Eu disse que ela estava irritada — Sussurrou Dustin arqueando as sobrancelhas para Steve, ele deu um passo para trás quando Louise destrancou as correntes da porta e as atirou quase em seus pés.

— Deixe-me ver — No momento que Louise levantou para conseguir abrir melhor as portas do abrigo, Steve a empurrou para trás de si e retomou o bastão que lhe pertencia. Não iria colocar a vida da melhor amiga em perigo daquela forma, mesmo ela estando afundada até o pescoço na confusão como sempre acontecia.

— Ele deve ter descido mais. — Disse Dustin quando a irmã pegou a lanterna de sua mão para iluminar o final das escadas, já que o mesmo estava sendo incapaz de fazer o ato sem tremer.

— Você fica aqui caso ele tente escapar. — Louise retirou a mochila das costas e entregou para o irmão mais novo — Se alguma coisa acontecer comigo, qualquer coisa, quero que distribua as fichas que estão ai dentro.

— Criou fitas? — Questionou Steve arregalando os olhos com a informação.

— São playlist, tem até uma para você — Ela revirou os olhos e estendeu a mão para o rapaz esperando receber o bastão, ao invés disso ele segurou com ternura. — O que está fazendo?

— Não é para segurar?

— Óbvio que não — Louise puxou a mão e trocou olhares com Dustin, o qual ria fraco da cena — Me dê o bastão.

— Não! Vamos descer juntos — Disse Steve com as bochechas levemente coradas.

— Primeiro os cavalheiros — Falou Louise apontando para as escadas enquanto iluminava o caminho para que o melhor amigo não caísse.

Em completo silêncio e tentando fazer o mínimo de ruídos possíveis, o casal desceu as escadas sorrateiramente com os corpos quase colados. Por ter deixado seu bastão de beisebol comum no quarto, Louise apertava-se atrás de Steve que fazia questão de protege-la com o próprio corpo, ela segurava em uma das mãos a lanterna iluminando o caminho e a outra agarrava fortemente o ombro do amigo, o qual se não estivesse nervoso estaria sorrindo pela proximidade e por ser o seu "herói".

— Argh! Que nojo! — Reclamou Louise sussurrando quando sentiu que havia pisado em alguma coisa molenga — Acho que pisei na merda do Demogorgon.

— Deixa eu ver — Steve acendeu a luz principal do abrigo, a qual não iluminou muito, mas era o suficiente para que pudessem enxergar melhor o que acontecia ali dentro devido seu amarelado.

— Porra! — Urrou Louise notando que aquilo que havia pisado não era merda, mas a troca de pele da criatura. O que significava que Dart havia crescido mais alguns centímetros. — Porra!

— Lou... — Usando da ponta do taco, Steve apontou para o gigantesco buraco feito na parede.

— Ah, puta que pariu! — Choramingou Louise aproximando do buraco para ver sua profundidade, enquanto isso Steve foi chamar Dustin para ele ver o tamanho do problema que haviam se metido. — Inferno.

— Oh, Merda! — Urrou Dustin aproximando da irmã, estava com as expressões tão assustadas quando da mais velha.

— A gente tá fodido — Disse Louise virando para o menino — Ele sabe onde a gente mora, vai vir atrás da gente como foi atrás do Will.

— O que faremos? — Perguntou Dustin preocupado.

— Vamos ter que atacar antes que ele nos ataque — Respondeu Louise desdenhando com os ombros, infelizmente não via outra forma de se livrar da situação sem ser encarar o problema de frente.

— Algum plano? — Perguntou Steve compreendendo a magnitude do problema ao sacar que aquilo não era uma pegadinha.

— Sim, vamos para sua casa — Respondeu Louise apontando para ele — A gente resolve de lá, porque eu não vou ficar aqui e colocar a mamãe em perigo. E você... — Ela apontou para o irmão mais novo — Vem junto, querendo ou não é culpa sua também.

— Não esperava o contrário. Vou pegar minhas coisas — Dustin entregou a bolsa da irmã mais velha e subiu as escadas, deixando os dois sozinhos para trás.

— Então...? — Perguntou Steve quebrando o silêncio.

— Podemos passar em um lugar no caminho? — Perguntou Louise remexendo na mochila e tirando duas caixas plásticas com fitas dentro. — Preciso fazer uma entrega.

— Lou, você não vai morrer.

— Não é isso que me preocupa no momento — Respondeu Louise desdenhando com os ombros — Eu só não quero que o Eddie me odeie.

— Vai terminar com ele? — Perguntou Steve tentando não demonstrar suas esperanças no tom de voz.

— Não. Eu amo ele, Ste — Disse Louise suspirando ao revelar os sentimentos em voz alta, precisava que o melhor amigo entendesse que o que existia entre ela e o metaleiro era real — Mas eu preciso que ele me entenda e a música expressa bem melhor o que quero falar.

— E se ele não entender?

— Ele vai, assim como você vai entender quando ouvir a sua. — Ela sorriu sem humor e ajeitou as vestes — Se essa for a minha última luta, se for a hora de partir, não quero deixar nada mal finalizado.

— Você tem uma lista de coisas para cumprir ainda. — Steve aproximou dela, tocando sutilmente sua bochecha com o dedo indicador, descendo até o queixo e fazendo com que ela olhasse em sua direção. — Não vou deixar você morrer.

— Eu sei, mas não cabe você escolher isso — Ela lambeu os lábios e olhou dentro dos olhos do melhor amigo, o qual baixou o olhar do rosto da menina para sua boca. — Steve...

— O que? — Perguntou Steve aproximando lentamente o rosto do da melhor amiga.

— Acho melhor a gente ir, daqui a pouco a mamãe chega — Sorrindo sem jeito, ela desvencilhou dele e tomou a dianteira, deixando o abrigo de furacões e juntando ao irmão mais novo que os esperava na porta dos fundos.

━━ 🧇.Olá meus eggos, trago para vocês um capítulo fresquinho. O que significa que estou com meu computador e não perdi nada do que escrevi. AEEEEEEEE *emojis de festa*.

━━ 🧇. Aliás, antes de eu dar os avisos, o que vocês acharam desse capítulo? Gostaram? Fãs de Stouise receberam os mimos?

━━ 🧇. Fãs de Louddie não me matem, o shipp não acabou. Vocês só precisam ver o contexto inteiro da coisa e ler as entrelinhas.

━━ 🧇. Ler as entrelinhas serve para TODAS as pessoas que acompanham a fanfiction. As vezes vocês fazem certar perguntas que se tivessem prestado atenção nas entrelinhas e captado a mensagem teriam sacado. As vezes eu judio de vocês e jogo o Sherlock Holmes mesmo, mas na maioria das vezes não. Então, por favor, leiam as entrelinhas.

━━ 🧇. Estou com vários capítulos prontos de HTL, queria fazer uma maratona especial para vocês. Mas, infelizmente, não irei fazer tão cedo e vou falar a razão disso. Notei que TODAS as vezes que faço uma maratona de capítulo ou posto capítulo MUITO perto um do outro, vocês SOMEM. Eu não sou autora chata de ficar colocando meta nos capítulos, apesar de eu ter uma meta mental para liberar os capítulos novos e sempre lanço quando alcanço essa meta (mas não vou falar qual é, pq não quero que vocês comecem a fazer só pq eu falei e ela é mais para ter uma base mesmo). Mas prosseguindo cai muito a interação nos capítulos sempre que lanço maratona ou capítulos próximos um dos outros, então por causa disso não vou lançar maratona tão cedo até eu ter certeza de que não vão sumir e vão pelo menos votar.

━━ 🧇.Outro recado importante e que tem a ver com a fanfic, estou criando playlist no spotify que tem a ver com a fanfiction, mais precisamente com as fitas citadas pela Lola nesse capítulo e também nos próximos. Quem gosta desse meu esquema de pirâmide que sair montando playlist e gerando coisas além, convido a acompanhar todas no meu perfil do spotify, estarei disponibilizando o código do scanner delas no YEARBOOK. Algumas até já estão disponíveis, mas como estou criando novas e sempre faço elas, vou fazer uma página nova no yearbook só com o código do scanner, o link delas nos comentários e um "textinho" feito pela Louise no encarte, além do post-it.  É um jeito de vocês aprofundarem mais no universo da história. Ah! Em breve teremos oneshots novas por lá também. Essa aqui é só um gostinho do que está por vir da playlist, recomendo que busquem as traduções das músicas.

━━ 🧇.ÚLTIMO RECADO DE HOJE. Fiz um KOO, por favor me sigam lá, o user é bossyladies. Quero interagir com vocês e mostrar os meus bichinhos do the sims. Preciso comentar sobre as desventuras da minha bonequinha em algum lugar e suas gerações no desafio que estou fazendo. Além de que amo interagir, amo conversar, quero ficar mais próxima de vocês.  

━━ 🧇.Isso foi tudo por hoje, quase 1k de palavras só em aviso. Obrigada a todas as pessoas que estão acompanhando a fanfiction, espero que estejam gostando da história. E como sempre digo, daqui para frente é só para trás. Milhões de beijos, Barbie.

Czytaj Dalej

To Też Polubisz

823K 49.9K 47
Atenção! Obra em processo de revisão! +16| 𝕽𝖔𝖈𝖎𝖓𝖍𝖆 - 𝕽𝖎𝖔 𝕯𝖊 𝕵𝖆𝖓𝖊𝖎𝖗𝖔 Mel é uma menina que mora sozinha, sem família e sem amigos, m...
326K 34K 42
O que pode dar errado quando você entra em um relacionamento falso com uma pessoa que te odeia? E o que acontece quando uma aranha radioativa te pica...
68.9K 9.3K 25
Wednesday Addams, dona de uma empresa famosa, acaba perdendo sua melhor top model para empresa rival. Com Edward em sua cabeça, Wednesday decide ir e...
47.8K 2.8K 56
Foi numa dessas navegadas despretensiosas pelas redes sociais que ele se deparou com ela. Uma foto, aparentemente inocente, capturou sua atenção. Seu...