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By Jaynonon_

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By Jaynonon_

- 𝗦𝗧𝗘𝗟𝗟𝗔 𝗗𝗔𝗩𝗜𝗦

𝗡𝗢 𝗗𝗜𝗔 𝗦𝗘𝗚𝗨𝗜𝗡𝗧𝗘, eu dormia tranquilamente. As vezes meu sono era tão pesado que nem os sonhos podiam me atrapalhar. Eles não vinham com frequência, na maioria das vezes eles faziam sentido e era isso que me dava um pouco de medo.

Mas eu os ignorava, até porque meus sonhos são só sonhos. Por mais que isso seja mentira.

Estava dormindo quando de repente eu acordo no sonho. Olho ao redor e vejo que eu estava em uma espécie de parquinho, ele estava vazio, mas me parecia tão famíliar...

Tinha uma pessoa de costas para mim sentada no balanço. Me aproximo vagarosamente, até ver que era Griffin Stagg, um garoto que estudava na minha escola. Mas porque eu estava sonhando com ele?

Como sempre, griffin estava sozinho, na maioria das vezes eu sempre o vejo sentado olhando as outras crianças brincarem. Talvez ele fosse solitário, mas eu nunca dei a mínima pra ele. Ele se balançava de forma preguiçosa, tinha um corte em sua sobrancelha e ela estava sangrando. O garoto estava chorando silenciosamente, ele também sofria bullying. Quando do nada alguém se aproxima dele.

- Olá, garotinho. Onde estão seus amigos? - uma voz masculina pergunta fazendo ele olhar para frente.

Me viro na esperança de ver quem era, mas o rosto da pessoa estava embaçado, me impedindo de tentar reconhecer quem era.

- Minha mãe diz que não posso falar com estranhos - griffin diz de forma inocente - e eu não tenho amigos

- Ah, coitadinho... - a figura do homem fica em silêncio por alguns segundos - Eu poderia ser seu amigo

- Você não está muito velho pra ser meu amigo?

- Não existe idade pra ser amigo de alguém, rapazinho - ambos ficam em silêncio - Você quer ver um truque de mágica?

- Stella!

Acordo assustada com alguém me chamando. Olho para a porta do meu quarto e vejo que era Fanny, ainda de pijama.

- Você ainda tá dormindo? Vamos nos atrasar! Já são quase 7 horas.

Olho para o meu despertador de gatinho e vejo que realmente estávamos um pouco atrasadas. Essa seria a primeira vez que eu ia pra escola depois de uma semana suspensa. Motivo? Quebrei o nariz de alguém, MAS EM MINHA DEFESA, estavam mexendo com a Fanny! Então eu só fiz oque qualquer irmã mais velha faria.

- Vai tomar banho logo, sua fedida - ela joga uma toalha nova em mim, e retira em seguida.

Respirei fundo tentando controlar a respiração. Aquele sonho... Foi uma previsão? Não, foi apenas um sonho. Meus sonhos não são reais, e é melhor não persistir nisso. Eu não sou como a minha mãe.

Me levantei, e ainda sonolenta fui até o banheiro onde comecei lavando meu rosto e em seguida escovei meus dentes. Após meu banho, desci as escadas vendo meu pai sentado na poltrona do sofá. Ele estava roncando e com diversas latas de cerveja jogadas pela sala.

Revirei meus olhos e fui até a cozinha.
Peguei uma bandeja de ovos da geladeira, iria fazer ovos com bacon. Eu adorava cozinhar.

A frigideira assava os deliciosos bacons enquanto eu quebrava alguns ovos na mesma frigideira. Peguei uma colher de madeira e comecei a mexer os ovos.
Fiz 2 sanduíches, os dois com pasta de amendoim, mas só um com pasta de amendoim e geleia. Embalei em um saquinho e coloquei sobre a mesa, eu sempre fazia o meu lanche e o da minha irmã, já que meu pai não faz nada.

- Que cheiro bom - Fanny sorri aparecendo na cozinha - Oque tem pro lanche hoje?

- Sanduíche - digo ainda de costas - Fiz o seu com pasta de amendoim e geleia, do jeito que você gosta.

- Obrigada, Star - ela sorri se sentando na mesa.

Fanny era muito bonita, porém isso não a livrou do bullying. A garota tinha pequenos tiques que atacavam do nada ou quando ela estava nervosa. Um momento ela poderia estar conversando com você sobre determinado assunto e do nada ela para oque está falando e começa a falar sobre como ela ama morangos e outros assuntos nada a ver. Esses tiques começaram depois de um ocorrido na época que morava com meu padrasto. Por conta dos tiques Fanny era motivo de piada na escola. Chamada de "Louca"

- Deixa um pouco de cereal pra mim! - reclamo pois ela estava colocando quase tudo na tigela

Pego uma tigela para mim também e coloco um pouco de cereal. Pego a caixa de leite que estava sobre a mesa mas paro assim que vejo oque tinha nela

"Vance Hopper
Desaparecido"

Fiquei em silêncio observando a foto dele naquela caixa de leite. Já fazia 7 meses que o Sociopata do Vance do Pinball tinha sumido.

(...)

Já a caminho da escola, Fanny não para de me encher o saco falando sobre como ela gosta do Finney Blake.

- Eu vou continuar seguindo meu plano de casar com o Finney Blake

- Cê não vai casar com ninguém - solto um sorriso irônico pra ela e ela bufa me dando um leve empurrãozinho.

Desmancho meu sorriso quando vejo um novo cartaz grudado em uma certa.

"Bruce Yamada
Desaparecido"

- Esse é novo - Fanny fala.

- Bruce... - falo baixo

Eu tinha o visto um dia atrás, eu tinha falado com ele. Ele foi a primeira pessoa em todo esse tempo que me elogiou, e agora ele está desaparecido.

- Sinto muito, Star... Mas vão encontrar ele, não é?

- Não como eles querem - digo ainda olhando o cartaz com tristeza.

Vimos Finney e sua irmã passar correndo por nós indo até uma multidão. Fanny saiu correndo e eu fui logo atrás para ver oque estava acontecendo.

- Você se acha durão, não é? - ouço a voz de Moose no meio daquele monte de gente.

Empurro algumas pessoas para dar espaço para que eu pudesse ver. Fico um pouco surpresa ao ver quem ele estava falando.

Robin arellano, um mexicano da minha sala, nunca tinha falado com ele. Mas a fama dele não é tão diferente da minha. Ele era o "Garoto Problema"

- Vamos descobrir - o garoto de bandana responde. Ele parecia não estar com nenhum pouco de medo.

- Eu vou te bater que nem um prego, seu magricelo

- Vem então - Robin o chama. - A não ser que você esteja com medo

Após dizer aquilo Moose tenta dar um soco em Robin, mas sem sucesso. Robin dá um chute no maior fazendo com que ele batesse de cara em um poste

- Bate nele, Robin! - Gwen grita ao meu lado.

Aquela briga durou 3 MINUTOS, e 2 deles foram apenas de Robin batendo freneticamente na face de Moose.

- Levanta!

- Bate com mais força Robin!

A platéia grita animada.

Observei Robin bater no garoto até ele ficar inconsciente, seu punho estava repleto de sangue. Ele para de bater e se levanta ainda observando Moose desmaiado em seu próprio sangue. O mexicano me encara, e eu o encaro de volta. O olhar dele intimidava um pouco.

Quebro nosso contato visual e me viro abandonando o local.

(...)

- Caralho você viu aquilo? - Fanny pergunta animada assim entramos na escola - Aquele era o moose

- Foda-se - respondo.

- Ah qual é, Star. Você não achou legal? O Robin é o garoto mais forte desde que o "Grabber" pegou o Vance do Pinball

- Você não devia chamar ele assim.

- Todo mundo chama ele de Vance do Pinball

- Você entendeu - a olho - tenho que ir, já estou atrasada. Te vejo no intervalo - a abraço em despedida.

- Olha só quem voltou- Angela diz com seu grupinho assim que eu entro na sala - Veio quebrar o nariz de mais alguém, bruxa?

- Sim, e se eu fosse você tomava cuidado. O próximo pode ser o seu - esbarro nela com o meu ombro.

Bufo e sento na minha cadeira. Ao meu lado, vejo uma garota sentada na cadeira ao lado da minha. Ela aparentemente era novata e estava me olhando desde que eu cheguei.

- Oi - ela diz sorrindo.

- Oi

- Posso mexer no seu cabelo?

- Ah...Pode

A garota vem até atrás de mim e passa a mão com delicadeza pelo meu cabelo.

- Seu cabelo é lindo, eu gosto da cor dele - ela começa a fazer algum penteado nele. - Me chamo Ayla, Ayla carter, e o seu?

- Stella

- Stella? Que nome bonito, combina com você. Sabia que meu nome de verdade não é ayla?

- Não? - sorrio confusa - E qual é seu nome de verdade?

- É segredo - ela solta uma risada - Eu gosto que me chamam de ayla porque acho que combina mais comigo.

- Concordo, você fica mais bonita com esse nome.

- Não liga pra oque aquela loira azeda disse. Ela é uma chata. - era fofo a forma que ela falava - Prontinho, terminei o penteado.

Ela tinha feito uma trança, e tinha ficado linda.

- Obrigada, eu amei - solto um sorriso.

- De nada, você é legal, geralmente as pessoas não falam comigo e não gostam que eu toque nelas. Não sei porque

Desmancho o meu sorriso pois oque ela tinha dito era triste. Parecia que ela nem imaginava que pessoas preconceituosas faziam isso com ela porque ela tinha down. Mas isso é muita babaquice das pessoas, até porque Ayla é uma garota legal.

- Bom dia, turma. Tomem suas cadeiras que a aula já vai começar - o professor diz entrando na sala.

(...)

- O núcleo interno da terra é sólido, e o externo é fundido. A próxima camada, chamada de manto, é principalmente sólido - o professor explicava a matéria que estava nos slides.

Uma pequena luz me chamou atenção no meio da aula. Olho para o lado e vejo Finney Blake brincando com sua lanterna em forma de foguete.

Solto um leve sorriso com aquilo, ele era fofo. Por instinto, olho para trás e Robin arellano estava me encarando, o olho por cima do meu ombro. Sua mão ainda estava com sangue. Encarei ele por alguns segundos e olhei de volta para o professor.

- Turma, eu preciso que vocês façam uma redação de 15 linhas sobre uma mulher importante para a história. Stella, sobre quem você vai falar?

De tanta gente naquela sala ele tinha que perguntar logo para mim?

- Acho que sobre a Joana Dark.

O grupinho de Angela ri e cochicha com deboche.

- Nossa que tema horrível - Mitch Kramer fala me olhando com desprezo.

- É horrível não é? - eu pergunto e ele concorda - sua vida também é

A sala inteira ri.

- Você sabe como ela morreu, não é? - Angela pergunta.

- Sim, ela olhou pra você quando nasceu e morreu de susto - a sala ri mais uma vez.

- Ela morreu queimada, como uma bruxa. Igualzinho como sua mãe merecia morrer.

- Oque você disse, sua filha da puta? - a olhei séria.

- Okay, vamos parar - o professor tentar intervir a briga.

- Parar oque, professor? Ela nem deveria estar aqui - A loira diz com raiva - Eu deveria falar com meu pai sobre como essa garota é um perigo pra escola

- Você deveria era tomar no meio do seu cu, isso sim.

- Stella - o professor reclama com preguiça.

- Tô mandando tomar no cu mesmo! Esse projeto de Barbie do capeta implica com todo mundo e você não faz nada

- Você me chamou de que? - ela se levanta da cadeira

- Tá surda, loira oxigenada? - Me levanto também.

- Stella! - o professor grita - não preciso nem dizer que você vai pra sala da diretora não é?

- Que se dane! - o sinal toca.

(...)

A caminho da diretoria, coloquei uma música em meu fone para acalmar os ânimos. Era uma das favoritas da minha mãe "Emotions" da Brenda Lee.

Acredito que depois do silêncio oque mais se aproxima de expressar o inexplicável é a música.

"Emotions, what are you doin'?
Oh, don't you know, don't you know you'll be my ruin?
You've got me crying, crying again
When will you let this heartache end?
Emoções, oque você está fazendo?
Oh você não sabe? Você não sabe que vai ser a minha ruína?
Você vai me deixar chorar, chorar de novo
Quando você vai permitir o fim desta dor?"

Enquanto andava, Stella observava todos a sua volta. Em sua cabeça parecia que tudo estava em câmera lenta enquanto a música tocava. Ela via todas aquelas pessoas felizes e cheias de amigos, parecia que ela era diferente delas.

Era só ela, apenas ela e a sua dor.

Antes que pudesse entrar na sala da diretora a porta é aberta revelando ser Robin arellano. Ele e Stella se encaram mais uma vez, Porém não falam nada.

- Pode entrar, Stella - A diretora fala de dentro da sala.

Passo por Robin e me sento na cadeira em frente para ela.

- Então, oque te trouxe aqui?

- Eu mandei a Angela ir tomar no cu. Mas ela tinha me provocado.

- Okay, vamos ignorar esse fato. Como você tem se sentindo? Em relação a tudo.

Dou de ombros.

- Eu não sei.

- Stella, eu te observo a um tempo. Sempre sozinha, sem amigos, afastada de todos, não fala com ninguém. Oque se passa com você? Oque tem de errado?

A garota continuou em silêncio por alguns segundos.

- Não sei...Talvez eu só seja tudo oque eles falam de mim.

- Você faz de tudo pra evitar contato, está com medo de se conectar com as pessoas?

- Não, eu não preciso deles, eu não preciso de ninguém. Se eu não me aproximar de ninguém, nunca vão me machucar, e também nunca vou ser traída - digo observando as crianças brincando do lado de fora pela janela.

Na realidade, stella se culpa todos os dias pela morte de Sophia. Ela acredita que se tivesse dormido na casa dela naquele dia, talvez não tivesse acontecido oque aconteceu.

Ela pois em sua cabeça que era merecedora de toda desgraça que acontecesse em sua vida. Ela queria morrer, queria mesmo. Mas para ela, se matar seria muito simples. Ela tinha que viver em seu inferno e sofrer tudo de ruim pois era merecedora daquilo, ela não era merecedora de amigos, um namorado, uma vida boa. Ela colocou essas coisas na cabeça, isso tudo por ter deixado sua melhor amiga morrer. Stella ficou fria, ranzinza, guardou tantos seus sentimentos que não sentia mais nada. Ela foi tão machucada ao ponto que não doía mais. Mas ela sempre estava sangrando, e as feridas NUNCA cicatrizavam.

- Mas também nunca vai se esquecer da sua solidão - a diretora fala - Os humanos nunca conseguem se livrar da solidão porque ser "humano" significa ser sozinho. Mas os humanos conseguem seguir a vida porque são capazes de esquecer isso de vez enquanto.

Desviei meu olhar para a diretora, a encarando.

- Stella, Você não é uma má pessoa. Você é uma pessoa muito boa que coisas ruins aconteceram. E tudo bem não ser feliz o tempo todo. Não somos o nosso passado, nós somos quem escolhemos ser. Tudo bem não ser normal, até porque o conceito de normal é absurdo. Não existe uma pessoa que não seja quebrada a sua maneira.

Se você pegar um papel e dobrar diversas vezes, você pode tentar rasgar ele mas nunca vai conseguir. Em tese, você pode ser machucado, destruído e massacrado diversas vezes, mas vai chegar uma hora em que ninguém vai conseguir te derrubar.

- Eu sei porque eu já estive no seu lugar - a diretora completa a frase - Não se importe tanto com oque as pessoas dizem, às vezes elas falam coisas ruins porque se frustam com expectativas que colocaram em cima de nós.

- Eu não gosto da idéia de me apegar a alguém,todo mundo vai te decepcionar de alguma maneira.

- E você não tem interesse amoroso em ninguém? Algum garoto ou garota?

Eu rio doque ela fala.

- Não, eu não me sinto atraída pelas pessoas. Quer dizer, eu me sinto um pouco, mas é raro disso acontecer... Hoje em dia todo mundo é fissurado em sexo e eu não vejo a maior graça ou necessidade disso. Acha que alguém se apaixonaria por mim?

- Claro, você é linda, que nem a sua mãe - a diretora rir e eu rio também.

- Obrigada pela ajuda, diretora Showalter. - me levanto da cadeira - Sinto muito pelo Billy, eu não sou mãe mas imagino a dor de perder um filho.

Diretora Showalter, era melhor amiga de infância da minha mãe e era mãe de Billy Showalter. Eu e ele crescemos juntos.

- Obrigada, Stella - ela sorri triste - Pode ir agora, mas não se meta mais em encrenca, okay?

- Okay, Obrigada - vou até a porta e saio em seguida.

(...)

No fim da aula, Fanny iria dormir na casa de Donna hoje, então eu iria para casa sozinha. Enquanto andava de bicicleta observei uma van preta passar na minha frente. Imediatamente senti uma sensação muito ruim e um frio na barriga, como se estivesse com medo. Parei a minha bike por um estante para observar ela passar.

Ser sensitiva faz você ter essas sensações. Quando a perdi de vista voltei a pedalar. Chegando na frente da minha casa eu vejo Griffin Stagg me encarando, acho que ele estava indo para o parquinho que tinha aqui perto.

Eu poderia o avisá-lo do meu sonho, mas ele estava vivo e bem minha frente. Oque prova que meu sonho foi apenas um sonho.

Tirei meus fones e o encarei pois estava achando estranho.

- Oque é que você tá olhando? - pergunto.

- É Verdade? - ele pergunta - Oque falam sobre você? Você é uma bruxa?

Já estava de saco cheia dessa merda. Bufei e joguei minha bike no chão.

- Sim, eu sou uma bruxa - me aproximo dele.

- Mentira! - ele diz com medo.

- É, eu sou. Quando eu durmo, meu espírito sai do meu corpo e dança nu com o diabo. - me aproximo mais ainda do garoto que dava passos para trás - Toma cuidado quando você for dormir, Griffin. O diabo adora crianças que dormem de luzes apagadas.

O garoto grita e sai correndo dali.
Pelo menos eu estava em casa e podia finalmente descansar de todo aquele inferno.

Oioi gente, nesse cap eu mostro um pouco dos sentimentos da Stella e o "poder" dela, mas eu vou explicar um pouco melhor aqui

A Stella é sensitiva e consegue se comunicar com os mortos e reviver ocorridos nos sonhos e dentro de sua memória. Se ela tocar em alguma coisa de alguém e se concentrar ela consegue viver algo que aconteceu com a pessoa.

A mãe dela realmente teve contato com bruxaria quando era mais nova, ela era uma bruxa estelar. Estuda os astros e essas coisas, por isso o significado do nome da Stella é "star/estrela" e também era uma bruxa natural.

A STELLA É ASSEXUAL, porém ela vai se interessar pelo Robin aos poucos. Até porque embora ela seja assexual ela tem sentimentos e pode se interessar pelas pessoas. (como qualquer pessoa ace ou não)

No próximo cap ela finalmente vai ter contato com o Robin e o Finney.

Me desculpem o capítulo longo e qualquer erro.

@namodoedmundx|in tiktok
Conta de edits da fic ☝️

ATÉ A PRÓXIMA ❤️

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