1 mês desde o início da batalha de Correrrio
As batalhas se estenderam para os territórios além de Correrrio, a coisa parece piorar mais a cada dia, o exército de Braavos já estava posicionado e preparado para aquele ataque, Dalibor nunca teve intenção de conseguir um acordo, ele veio aqui para conseguir levar algo de nós, assim como Halbrand queria tentar conseguir o máximo de tempo para movimentar seus homens e conseguir comunicação clara com os Lannisters, aquela maldita reunião era apenas um ganho de tempo para eles. Corlys e sua frota tem lidado com a frota de Pentos, Lucerys já partiu para ajudar faz um mês, minha mãe queria ajudar também, mas a gravidez a impediu, ela está esperando mais um filho, ótimo, a família só está crescendo mais e mais, o único problema é que estamos no meio de uma guerra, já basta Helaena, agora ela.
Alguns dias atrás recebemos um corvo vindo de Correrrio, um pedido de mais ajuda, as coisas estão muito feias, os dois lados já tiveram milhares de baixas, está perigoso até para os dragões, mesmo com três dragões, o outro lado tem trazido mais balistas, e isso pode ser fatal para o dragão e o montador. Com tudo isso acontecendo, ultimamente tenho me sentido tão mal, minha mente está tão pesada, os pesadelos são constantes, mas dessa vez não são como aqueles bizarros, o último foi o da criança.
Quando recebi a resposta de Daeron, não tinha nada de útil, ele apenas disse que o arquimeistre sentiu algo familiar em pelo menos dois dos sonhos, meu tio disse que ele agiu como se já tivesse ouvido aquilo antes, mas não sabia onde ou de quem, ele disse que o homem se trancou em uma das bibliotecas e só sai para coisas básicas, Daeron disse que quando ele se tranca, não para de ler por um segundo, ficou completamente obcecado, mas não disse nada que pudesse me ajudar a entender o que são, se são avisos, premunições ou outra coisa e isso me deixa mais aflita ainda.
Hoje estamos enviando mais ajuda, a casa Arryn também enviou, juntando as duas forças será mais uma vantagem, parece que o exército de Dorne finalmente vai entrar na batalha, nós ficamos completamente cegos em relação a algumas das Cidades Livres, perdemos muitos informantes, eles mataram qualquer chance de sabermos de suas movimentações, o que é um problema já que cada vez que enviamos ajuda, ficamos mais desprotegidos, não completamente, já que os Baratheons mandaram alguns de seus homens para ajudar na segurança de Porto Real. Tudo está virando um verdadeiro caos, o povo está revoltado, as ruas da cidade estão mais perigosas do que nunca, todo cuidado é pouco, essa guerra desestabilizou o reino inteiro.
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Dalton Greyjoy enviou um corvo para Catryn Tyrell tentando convencê-la a recuar suas forças ou voltá-las contra nós, mas ela se manteve firme a lealdade, mas no seu comunicado ela disse que não se mantinha firme por causa do rei Viserys, ela se mantém por Joffrey, de acordo com seu relato, não há ninguém nesse mundo como ele, um rapaz gentil, prestativo, que ama dialogar, sempre busca a melhor solução para todos e sua educação é encantadora, por ele, ela manteria sua promessa firme, isso é ótimo, não podemos perder apoio a essa altura, sei que minha mãe deve estar muito orgulhosa dele.
Entro no quarto de meu avô, ele exigiu minha presença, ultimamente ele tem estado tão bem, as feridas não tem aparecido tanto, mas hoje ele preferiu repousar, o cansaço bateu com força.
— Queria me ver? – Sento na ponta de sua cama.
— Minha doce Rhaenys... Hoje precisarei de você mais do que nunca. – Ele suspira e aponta para a mesa ao lado da cama, tem uma carta, o símbolo de VilaVelha está nela. — Eles vão precisar de ajuda, não há como enviar mais homens, Porto Real ficará sem proteção, mas posso enviar mais dragões... Posso enviar você e Baela, Daeron lutará em terra, por isso, vocês duas vão proteger a cidade do céu. – Pelos Deuses, mas...
— Vô, os exércitos estão em Correrrio, não há como atacar VilaVelha. – Ele balança a cabeça.
— Qohor, Norvos e Lorath moveram seus exércitos por Dorne, sem nossos informantes, ficamos cegos a esses movimentos. – Isso está ficando muito, muito pior. — Preciso que vocês façam isso, sei que nunca participaram de uma guerra, mas infelizmente não há como evitar, vocês fazem parte disso, fazem parte da família e você sempre se mostrou firme, corajosa e muito inteligente, VilaVelha precisa de você, precisa da agilidade e da inteligência de Baela também, sei que vocês são capazes de fazer isso. – Ouço a porta abrir e logo Otto entra.
— Já informei a Baela, meu rei. – Otto fala.
— Tudo bem, acredito que seja melhor vocês partirem amanhã, o quanto antes chegarem lá, melhor. – Meu avô conclui.
— Mandei que tudo fosse preparado para a partida de vocês, inclusive algumas instruções... O melhor é que não saibam que vão partir, apenas a família pode ser informada, precisamos evitar que os exércitos sejam avisados por qualquer informante que tenha aqui, as desconfianças estão aumentando por aqui. – Concordo e recebo mais algumas "dicas" de Otto, assim como informações que devo passar para Daeron, não podemos arriscar de jeito nenhum que saibam de nossas movimentações, já que estamos no escuro com as deles.
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— Não gosto nada disso, eu deveria ir, não vocês. – Minha mãe senta, sua barriga ainda não está tão visível, mas já da para ver algo se formando ali.
— Você sabe muito bem que não pode, tem que ficar segura. – Coloco a mão em sua barriga. — Vocês dois. – Ela coloca sua mão sobre a minha.
— Quero que tome cuidado, por favor, não sei se posso suportar a dor de perder qualquer um de vocês. – Ela está muito tensa, ouço uma batida e logo Baela entra. — Venha cá. – Ela se senta de frente para minha mãe. — Quero que as duas voltem inteiras, está bem? Não esqueçam que estou grávida, evitem de me dar sustos, não se arrisquem a menos que seja extremamente necessário. Ouviu, Rhaenys? Principalmente você, nunca vi gostar tanto de correr para a cara do perigo. Baela, de olha nela. – Ela nos puxa para um abraço.
— Mãe, só vamos amanhã. – Falo e ela recua um pouco.
– Eu sei, eu sei, mas hoje estou calma, sei que só partirão amanhã e sei que amanhã o medo falará muito mais alto do que a minha razão. – Ela passa a mão na barriga. — Vocês me dão muito orgulho, tenho muito orgulho de quem estão se tornando, da coragem que vocês duas demonstram, VilaVelha estará em ótimas mãos, nunca duvidei da capacidade de nenhuma das duas, só tomem cuidado. – Ela me dá um beijo na testa e depois em Baela. — Estão proibidas de serem visitadas pelo Estranho. – Baela ri, ela fala como se fosse assim, fácil, mas nós apenas concordamos.
Saímos do quarto e vamos direto para o de Rhaena, Baela foi chamar Helaena, passaremos nosso tempo restante em Porto Real com elas, não sabemos por quanto tempo tudo isso poder durar, Correrrio já tem um mês e nem estão perto de acabar com o inimigo, em VilaVelha estamos em desvantagem de números, teremos o auxílio da outra parte dos exércitos Tyrell, mas mesmo assim, ainda é pouco contra três grandes exércitos, temos que pelo menos manter VilaVelha de pé e nossa, o importante é que a batalha perdure para fora dos portões da cidade, proteger o povo é o principal objetivo.
— É verdade mesmo? – Helaena pergunta e eu assinto. — Vocês duas precisam tomar muito cuidado, preciso que voltem, quero que vocês duas conheçam ele ou ela... Por favor, tomem muito cuidado lá. – Rhaena chega mais perto.
— Por favor, não posso ficar sem vocês, eu estaria perdida.
— Da para vocês pararem de falar como se nós fôssemos morrer? Cruzes, que os Deuses nos livrem desse mal ai. – Baela fala de uma forma tão engraçada, que ninguém aguenta, nós três começamos a rir e ela continua sua forma de repreensão.
Passamos o resto do dia assim, conversando, contando histórias e fofocas, falando sobre futuro, em certo momento Aegon entrou e disse que também queria participar da festa, ainda ficou falando que "estava no meio de gatinhas", isso com certeza foi Lucerys que ensinou a ele, foi um tempo gostoso de se passar com eles, antes de partirmos.
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Boa noiteeee❤️
A coisa vai começar a ficar brabaaaaaaaa🫣🫣🫣🫣
Quando o Daemon souber que duas bebês dele estão em batalha também 👀👀👀👀👀👀
Confiram se leram o de mais cedooooo.