Club 57 | CaitVi

By DaddaWho

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Violet Wolfgang não quebra promessas. No dia em que prometeu para sua irmã mais nova, Jinx, que conseguiria... More

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Milhões de Pedaços
Céus de Durban
Eu Quero Você
Olhos Cinzentos
Eco
Um Adeus. Ou, quem sabe, um até breve.

Feixe de Luz Distorcido

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By DaddaWho

Eu tenho as chaves do carro
Você tem as chaves dos meus pensamentos
Você chama isso de karma
Eu, por outro lado, chamo isso de azar
Isso é amor? Ou só estamos querendo atenção?
Isso é amor? Ou só queremos satisfação?

Club 57, Bastille

                     

                       ━━━━━━◇◆◇━━━━━━
VI

Dez minutos.

Considerando que já sou amiga de Akali há oito anos, eu já esperava que ela não estaria pronta quando eu chegasse aqui.

Mas isso não me impede de buzinar na frente da casa dela a cada dois minutos.

— Jhomen! — afundo a mão na buzina mais uma vez. — Vambora, caralho!

Akali me disse que já estava pronta quando eu saí de casa para buscá-la, mas a conheço bem o suficiente para saber que era mentira. Ela só começou a se aprontar dez minutos atrás, quando eu já estava estacionada na porta da casa dela, igual ela sempre faz. É sempre o tempo exato que ela demora para ficar pronta.

— Você é um porre, sabia disso? — ela finalmente sai, trajada de suas roupas estilo tomboy, rabo de cavalo e a cara de poucos amigos que lhe é habitual.

— De nada pela carona, imbecil. — eu dou risada, ela revira os olhos, bate a porta do carro e joga uma sacola preta no banco de trás.

Apoio o cotovelo na janela e com a mão livre manobro o carro para fora do meio fio, dirigindo como se estivéssemos indo para nenhum lugar em especial. Akali conecta o celular no cabo auxiliar do rádio, olhando atentamente a tela do aparelho em busca de alguma música. Se fosse qualquer outra pessoa isso seria quase um crime para mim, mas chegamos a um ponto de que esse carro é quase dela também, apesar de motocicletas serem mais o seu lance.

Somos amigas por mais tempo do que eu podia imaginar que seríamos, e mesmo que eu nunca diga isso em voz alta, não imagino minha vida sem essa nanica antissocial nela. Akali Jhomen Tethi é uma das poucas pessoas em quem eu confio de olhos fechados, alguém por quem eu faria coisas que não faria por mais ninguém. Na verdade, ela tem uma parte da culpa de eu estar onde estou agora.

— Quando você vai pegar seu triciclo? — questiono. Ela dá um gole na cerveja que eu deixei aberta e encaixada no porta copos, provavelmente se segurando para não arrebentar essa garrafa de vidro na minha cabeça.

Ela tem uma Ducati, uma muito bonita por sinal, com pegada esportiva e mais um monte de outras coisas que não me interessam, mas eu nunca perco a chance de zoar com ela.

— Amanhã à tarde, pelo que seu pai disse. — dá de ombros, mas sei o quão feliz e ansiosa ela está por isso. Essa moto é provavelmente o único filho que Akali pretende ter. — E você? Quando vai jogar essa coisa fora? — ela bate no teto do meu carro com as juntas dos dedos e eu meneio com a cabeça.

Meu Mustang Boss é uma das coisas mais preciosas que tenho. Ele é mais velho que eu e provavelmente mais velho que meu pai, que foi quem me deu essa lata velha. Os bancos tem algumas manchas no couro, o volante é duro e o interior, por algum motivo, tem um leve cheiro de massinha de modelar. Vez ou outra ele fica com mal contato na ignição, as peças são difíceis de achar e possivelmente eu gaste muito mais com ele do que deveria. Eu poderia comprar outro carro, um mais novo, mais veloz, mas apesar de tudo eu amo essa coisa.

Quando ganhei ele, minha irmã mais nova, Jinx, fez uma espécie de enfeite com uma foto de família para eu pendurar no espelho retrovisor. Segundo ela, para dar sorte e eu me lembrar de dirigir direito. Tenho que pensar nisso toda vez que quebro alguma lei de trânsito. Vê-los me encarando indefesos, balançando e batendo no vidro do parabrisa quando eu dou uma derrapada brusca é um ótimo incentivo para que eu volte inteira para casa.

Giro o botão de volume do rádio e aumento o volume da música que Akali colocou. Compartilhamos muitas coisas em comum, o gosto musical é uma dessas coisas.

Ficamos em silêncio até chegarmos ao nosso destino final: o Club 57, um lugar com uma fachada vermelho escura e luzes néon azuis muito familiares. Fica em uma das ruas mais badaladas de Piltover e é um dos locais mais infernais dessa cidade quando se trata de número de pessoas por metro quadrado, mas tem músicas e bebidas boas o suficiente para me fazer vir aqui com mais frequência do que eu gostaria. Se você está pensando no melhor lugar para fazer uma festa, encher a cara ou simplesmente ficar de bobeira, esse é o lugar.

Decido não deixar meu carro no estacionamento do club, e sim em uma das ruas laterais próximas. Não quero encarar o caos que vai ser procurar uma vaga naquele estacionamento e muito menos a briga de motoristas para ver quem vai tirar o carro primeiro na hora de sair. Pelo menos eu sei que nenhum ladrão vai ter interesse em roubar meu jurássico Mustang.

Pego a sacola marrom que deixei no banco traseiro e saio.

Dois seguranças altos, corpulentos e de rosto pouco familiar abrem a porta dupla na entrada do club, liberando passagem para mim e Akali. A música alta toma meus ouvidos aos poucos, nada que eu já não esteja acostumada. Na verdade, é uma das poucas vezes que eu vejo esse lugar com espaço suficiente para que eu possa andar sem sair me esfregando em gente aleatória. Alguns rostos conhecidos entram no meu campo de visão quando eu passo os olhos ao redor, mas quem procuro ainda não encontrei.

Ando mais um pouco, desvio de algumas pessoas que não faço ideia de quem são, olho para cima em direção ao piso superior do club e então finalmente um cabelo loiro e orelhas de raposa se destacam diante de mim. Também reconheço as outras garotas que estão em volta dela, óbvio que não poderia vê-la em outro lugar.

Deixo Akali subir as escadas na minha frente, já que aquela é a galera dela. Ahri a abraça pelo pescoço com um sorriso quase de orelha a orelha, e consegue sorrir mais ainda ao pegar a sacolinha preta que Akali a entregou e tirar lá de dentro um colar dourado com um pingente vermelho em formato de coração. Ela o coloca no pescoço instantaneamente e abraça Kali mais uma vez, trocando algumas palavras alegres com ela antes de finalmente me ver.

Ahri vem até mim numa velocidade impressionante para quem está usando saltos e joga os braços por cima dos meus ombros.

— Você veio! — ela diz, como se minha presença fosse uma grande surpresa.

A abraço pela cintura e a aperto por alguns segundos antes de soltá-la. Seus olhos azuis estão brilhando tanto quanto seu vestido vermelho, radiante como uma princesa. Ou melhor, uma rainha.

Ahri é exatamente como você imagina que seja a líder de um grupo de k-pop: doce, carismática e bonita.

Construímos uma amizade improvável desde que Akali se mudou oficialmente para a mansão K/DA, há mais ou menos três anos. Nossa primeira interação foi quando Ahri disse que eu tinha o cabelo rosa mais legal que ela já tinha visto. Me aproximar da abelha rainha do grupo nunca esteve nos meus planos, garotas como ela são do tipo que gente como eu quer manter longe, mas simplesmente aconteceu. Num dia éramos completamente estranhas e no outro eu estava pintando as pontas do cabelo dela de rosa e a deixando passar aquelas máscaras pretas para espinhas no meu rosto. Desde então, não tenho como descrevê-la de outra forma senão como uma das minhas melhores amigas.

— Feliz aniversário, raposinha. — entrego a sacola para ela, que não tarda a tirar o lacre para ver o que tem dentro.

— Meu deus, são lindos! — dá pulinhos de alegria ao tirar o conteúdo do saco: um par de saltos vermelhos da Prada, com brilhos e tudo. — Vem, me ajuda a colocar.

— Agora?

— É claro, esses combinam mais com meu vestido e eu quero usar o seu presente no meu aniversário. — Meneio com a cabeça, mas não discuto. Eu sou horrível com presentes, de maneira geral, mas sempre foi fácil para mim escolher coisas para presentear Ahri. Só preciso comprar algo que eu não usaria em hipótese alguma, que provavelmente ela vai amar.

Ahri me arrasta pelo braço até um dos sofás, me jogo no encosto e a observo tirar seus saltos pretos e deixá-los num canto. Quando termina, ela pousa as pernas sobre o meu colo e espera que eu coloque os novos calçados em seus pés, como se estivéssemos num remake de Cinderela onde ela é a princesa e eu sou o príncipe estranho de cabelo rosa e piercings.

Ela sabe que vou guardar meus lamentos se for para deixá-la feliz e vai usar todos os pontos de carisma que tem ao seu favor. E eu, como sou uma boa amiga, vou deixar.

— Vi — Ahri me chama. — Promete que vai deixar o elefante na sala de lado hoje? — ela me olha de um jeito como se soubesse todos os meus pecados.

— A gente já teve essa conversa.

— Eu sei, mas quero garantir que vocês duas não matem.

— Vou dar meu máximo, prometo. — suspiro.

— Obrigada. — ela tira os pés do meu colo quando eu termino de afivelar os saltos em seus tornozelos.

Nos levantamos, Ahri segura minha mão e sai me arrastando para cima e para baixo. Ao que parece, ela convidou quase todos os nomes da música possíveis e agradeço por ter chegado antes que os paparazzi começassem a se aglomerar ao redor do club.

As pessoas que passam por nós a cumprimentam, algumas com um ar estranhamente amigável a presenteiam com todo tipo de coisas extravagantes, acho que nunca vi alguém ganhar tanta coisa. Apesar de ter um ar que patricinha e, na real, ser uma, Ahri não é nem um pouco superficial. A conheço bem o suficiente para saber que puxa saquismo e extravagâncias não a impressionam. Ela está sempre rodeada de pessoas que não tem nenhum interesse nela propriamente, só na posição que ela ocupa nos tablóides.

É por isso que Ahri está sempre comigo, Akali ou Evelynn. Nós três somos muito boas em afugentar pessoas inconvenientes. Kai'Sa, a namorada de Ahri, mesmo sendo uma mulher grande e relativamente forte, não é boa na arte da intimidação. Se ela fosse um cachorro, seria um Golden Retriever.

Passo os próximos quinze minutos ajudando Ahri, guardando alguns dos presentes e jogando outros fora escondido.

— Ugh, finalmente acabou. — ela ri, e logo em seguida suspira. — Vou voltar lá pra cima, você vem?

— Vou caçar algo pra beber, te encontro depois. — Ahri acena positivamente com a cabeça e vai em direção ao piso superior. Eu me viro na direção contrária e caminho sem pressa até o bar.

Há apenas dois bancos vagos na frente do balcão, escolho um deles e me sento, esperando que um dos bartenders me veja. Não sei quanto Ahri pagou para fechar esse lugar por uma noite inteira, com open bar e tudo, e sinceramente prefiro não saber. Aceito qualquer oportunidade de encher a cara de graça.

Uma bartender vem até mim, visivelmente nervosa. É uma garota na casa dos seus vinte anos, cabelos pretos e piercings no rosto. As mangas de sua camisa branca estão erguidas até os cotovelos, o que deixa algumas tatuagens à mostra. Entre elas, o símbolo da banda Pentakill. Dou um sorriso sem mostrar os dentes para ela e peço meu highball, a vendo correr para fazer minha bebida como se sua vida dependesse disso.

Fazer parte de uma banda famosa tem seu lado cômico às vezes.

Mais convidados chegam, e eu só sei disso porque consigo ouvir os paparazzi enlouquecidos do lado de fora toda vez que a porta é aberta. Não demora muito para o único banco vago ao meu lado ficar ocupado, justamente pela única pessoa que tem potencial para deixar minha noite um porre e acabar com a pouca paciência que me resta.

Caitlyn Kiramann, a integrante mais recente do K/DA, membro de uma das famílias mais ricas de piltover e a pessoa mais arrogante que eu tive o desprazer de conhecer.

Caitlyn é uma patricinha com todas as letras em caixa alta: a garota modelo de perfeição da elite piltovense, está há meses estampando as primeiras páginas de todos os artigos sobre música pop. O terror de qualquer mero mortal na base da cadeia alimentar. Devo ter falado amigavelmente com ela três vezes na vida. As duas primeiras quando estávamos no último ano do ensino médio, no dia que ela protagonizou um dos piores dias da minha miserável existência. A terceira foi há meses, quando acendemos ao mesmo tempo no mundo da música e eu tive a prova de que ela continua sendo a garota mimada e intocável que fez da minha vida um inferno.

Em resumo, ela é uma grande pau no cu.

Nos tratamos com indiferença, como se não estivéssemos sentadas a poucos centímetros de distância uma da outra. Ela pede uma bebida e o silêncio nos atinge como uma bola de demolição. Tudo que consigo pensar é em como eu quero pegar minha bebida e sair daqui logo.

A garota que me atendeu no bar alguns minutos antes voltou, com o corpo rígido como uma tábua e segurando dois copos. A coitada ainda parece ansiosa, e isso se confirma quando ela me entrega a bebida errada. Normalmente eu não me importo, qualquer coisa alcoólica costuma me agradar, mas isso aqui tem um cheiro doce demais para o meu paladar de quem foi criada bebendo cerveja barata.

Deslizo o copo pelo balcão para o lado em que Caitlyn está sentada, pela primeira vez olhamos uma na cara da outra. Ela reveza o olhar entre meu rosto e o copo, com uma expressão que eu não sei dizer se é de desdém ou desprezo. Talvez ambas. 

— Doce demais pra você? — ela abre a boca e isso me faz querer ferir, no mínimo, três direitos humanos.

— Muito sem graça pra mim. — me levanto e fico totalmente virada na direção de Caitlyn. Ela me olha de baixo, seu olhar é tão irredutível quanto o meu. — Combina com você. — tomo meu highball das mãos dela e me afasto. Tenho mais o que fazer do que continuar essa merda que ela começou.

Prometi para Ahri que deixaria isso de lado, então é o que eu vou tentar fazer.

Talvez essa noite seja longa.

                 
                    ━━━━━━◇◆◇━━━━━━

É de madrugada que as coisas acontecem.

A essa altura, todos os convidados já estão aqui, alguns dançando animados, se pegando ou simplesmente caindo de bêbados. Não há fotógrafos, nem jornalistas desesperados por uma exclusiva. Todo mundo está livre para fazer a merda que quiser.

O que acontece no Club 57, fica no Club 57.

Meus parceiros de banda também estão presentes, o que deixa tudo ainda melhor. Passo o resto da noite com meus amigos, pulando de um grupo para o outro, rindo, fumando e falando merda.

Sempre que desço para pegar uma bebida, aproveito para flertar com a bartender que fez meu highball mais cedo. Isso não acontece muitas vezes, já que não tenho passe livre para beber igual uma delinquente. Tenho que estar sóbria o suficiente para dirigir. De qualquer maneira, ela amolece à medida que conversamos. É o bastante para que, nesse meio tempo, eu consiga dar uns pegas rápidos nela no banheiro dos funcionários. Sei que ela está no meio do expediente, mas ela poderia ter me rejeitado se quisesse. No fim, quem se importa?

As horas passam e o pandemônio continua, com direito a bêbados dançando em cima das mesas, Kayle e Olaf encenando um número vagabundo de rock n' roll, Akali e Ekko fazendo freestyle ao som do beat box de Yasuo. A aniversariante está sorrindo para o nada, completamente chapada. Efeitos do baseado que Akali ofereceu a ela.

Na hora do parabéns, Ahri sobe nos meus ombros e fica rindo enquanto os convidados cantam em coro, como se aquela fosse a coisa mais engraçada que ela já viu. Sabendo que está completamente doida, Ahri me entrega o resto do cigarro de maconha que está entre seus dedos. Pelo menos está sóbria o suficiente para saber seus limites.

Não reparo a presença de Caitlyn durante todo esse pandemônio, a única interação que tivemos depois da trocação de farpas no bar, foi quando Ekko insistiu em tirar uma foto com nós duas para postar no Instagram. Infelizmente, temos que dividir o mesmo melhor amigo, mas hoje isso não chegou a ser um incômodo. Pelo menos, essa noite ela não pareceu disposta a me provocar.

A comemoração se estende, e quando vejo que já são 3:45 da manhã, decido ir embora. Estou exausta, minha camisa está mais aberta do que quando cheguei, fedendo a álcool e cigarro. Algumas pessoas já foram embora, mas para outras a noite ainda é uma criança.

Me despeço dos meus amigos que ainda estão aqui e saio. Não demoro a chegar no meu carro, quando sento no banco fecho os olhos e aproveito o silêncio. As ruas estão completamente vazias, o que significa que vou poder passar todos os sinais vermelhos sem me preocupar em ser fechada por algum maluco aleatório.

Dou partida e conecto meu celular no cabo auxiliar ancestral. Rolo minha playlist e dou ré para fora meio fio ao mesmo tempo. Infelizmente, sou incapaz de dirigir sem uma música no fundo.

E são nesses segundos de distração que sinto algo bater no meu carro.

Não é uma batida forte, mas é o suficiente para me atordoar de leve e um feixe de luz distorcido parece me acertar quando eu fecho os olhos. Volto ao normal depois de alguns segundos, encaro o espelho retrovisor e consigo ver o veículo que "bateu" no meu.

É uma moto. Uma Yamaha preta no estilo naked bike.

A moto de Caitlyn.

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