Lei da Vida

By keane7

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Por as nuvens, por o vento, por o fogo, por tudo o que vem naturalmente, naturalmente tudo vai, um dia tudo a... More

Lei da Vida
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Lei da Vida - True Love

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By keane7

Heyyyyyy pessoas lindas,

Pesso imensa desculpa por ter posto este capitulo só hoje, quando devia ter sido há mais tempo, o problema foi que eu tenho estado muito doente e sem net para o pôr.

Espero que gostem deste capitulo, e que não me odeiem por nao ter posto mais cedo, eu faço o que posso mas como toda a gente eu sou humana. Obrigada a todos vocês que gostam do livro e que têm lido.  Agradeço muiiiiiiiito.

Kisses para todos!!!

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Abri a porta de casa, estava escura e silenciosa. O meu pai provavelmente tinha ficada em casa do Charlie.

Acendi a luz da sala/cozinha, estava tudo igual, como eu tinha deixado á umas horas atrás, estava esquisita… estranhamente contente. Algo que não podia acontecer não por causa do Helliot, aquele beijo despertou em mim uma paixão que já há muito não sentia, não tinha nada a ver com o tipo de amor que sentia pelo Luke, era diferente.  Era mais forte, e mais intenso, e cada vez que ele me olhava eu não me sentia assustada ou com as borboletas no estomago, como costumam dizer, mas sim segura, alegre e cada vez mais o meu corpo ficava vulnerável ao seu simples olhar.

Sim, talvez até signifique que estou a ficar apaixonada por ele… Não definitivamente, não, eu não posso, eu não quero. Isto não está correto e se ele estiver a brincar comigo, uma rapariga gira que conheceu num café, sou tão descartável como um iogurte. Por isso é que não acredito nele, o melhor é ignorá-lo ao máximo, quem sabe ele desista ou pior, se não desistir, ele pode vir até minha casa e sabe-se lá o que poderá fazer. Vou arriscar, se realmente gosta de mim como me disse irá de certeza me procurar até me encontrar.

Sim, eu nunca fui muito boa nestas coisas relacionadas com o amor, só tive dois namorados, Leo e o Marc. Como podem ver dois namorados não fazem de mim uma perita neste campo. Por isso irei lidar com esta situação da minha maneira e da melhor forma que conseguir. Para ser sincera o Helliot assusta-me, mas de uma forma que não é má de todo, ele assusta-me porque parece gostar de mim e está a fazer-me acreditar nele.

Bem, é melhor ir dormir. Já é tarde e estou muito cansada.

Deitei-me na cama.

No dia seguinte acordei, com a chuva a bater na janela do meu quarto. Os dias quentes e soalheiros aqui só duram dois ou três dias no máximo. Por, isso não me admirei muito de o tempo mudar tao drasticamente, assim do nada. Levantei-me da cama com uma vontade imensa mas ao contrário. Ainda estava cansada, doía-me os pés e estava com dores de cabeça por causa de não ter dormido nada bem, de noite sonhei muito, tive sonho com o Helliot. É sempre a mesma coisa, sonho sempre com a última pessoa que vi. 

Fui tomar banho, para ver se eu relaxava mais os meus músculos, de os sonhos tensos que tive.

Acabei o meu agradável e relaxante banho, logo de seguida fui tomar o pequeno-almoço. O meu pai estava na cozinha a comer.

“Então El? Como foi o concerto?”

“Foi muito bom mesmo. Olha que eu ainda cheguei a casa primeiro que tu.”

Riu-se.

“Eu já cá estava quando chegas-te.” – Disse rindo.

“O quê? Não acredito! Não ouvi nada, nem o teu ressonar.”

“Eu não ressono. Quando chegas-te, não ouviste nada porque provavelmente eu já estava a dormir, El.”

“Ah! Então não me ouviste? Não ouviste nada?”

“Não, porquê deveria?”

“Não, não, claro que não pai.” – Disse eu meia nervosa.

Ele olhou-me meio desconfiado, não acreditando nas minhas palavras, mas para não dar muito nas vistas ele mudou logo de assunto.

“Hoje vais a algum sítio? Ou vais ficar por casa?” – Perguntou-me com curiosidade.

“Vou ficar em casa hoje, porquê?”                   

“Nada, fazes bem. Fica que eu vou pescar.”

“Esta bem, vai lá.”

Meia hora depois ouço a voz do meu pai no alpendre.

“El, já vou pescar, até logo?”

Eu gritei-lhe boa sorte, na sala estava quente, este tempo de chuva e de trovão era abafado e fazia com que eu quisesse ainda mais ficar por casa.

O meu telemóvel toca.

“Estou?”

“El, sou eu o helliot, está tudo bem?”

“Sim.” – Disse eu gaguejando pois não estava nada á espera do seu telefonema. – “E tu?”

“Também estou bem, quer dizer muito bem.” – Disse todo alegre e entusiasmado. – “Liguei-te que era para te convidar para sair hoje comigo.” Disse de um modo atrevido.

“Hum… Hoje?”

“Sim, hoje claro, que tal?” – Disse com o entusiasmo a subir cada vez mais.

“Desculpa Helliot, hoje não posso.” Disse meia arrependida, mas hoje não me apetecia mesmo nada sair, e a sua companhia cansava, tenho de recarregar bateria de ontem ou então desmaio.

Nada disse, não ouvi nem sequer o seu riso matreiro e brincalhão. Nada.

“Hum… Helliot tás aí? Helliot?”

“Sim, El ainda estou aqui.”

Soltei um suspiro de alivo, estava a ficar preocupada, não queria que ele se chateasse comigo. Mas eu não tinha culpa de não me apetecer sair, não com este tempo.

  “Desculpa Helliot mas estou mesmo cansada de ontem.” O que na realidade não era mentira nenhuma.

“Claro, mas eu digo-te uma coisa…” – Parou, acho que ia ponderar o que iria dizer a seguir sem ser rude ou bruto. – “… Eu vou-te buscar… agora a tua casa.”

“O quê? Estás parvo, não. Espera. Porquê que queres vir aqui? E porquê que queres sair, logo hoje, Helliot!?”

“Porque se não for ter contigo hoje o que se passou ontem entre nos não me parece real, mas sim um sonho muito distante. Eu quero estar contigo El, e disso tu não me vais privar nem que tenha de ir aí, ouviste?”      

“Pronto, está bem, mas…”

“Mas nada.”

Ok agora estava a ser um pouco bruto.

“Já estou a ir para aí.”

Desligou o telemóvel, não acredito que ele me está a fazer uma coisa destas. Dei uma olhadela geral pela sala e ela estava desarrumada, num instante arrumei aquilo que mais parecia a segunda guerra mundial. Quando quero tenho mão na desarrumação que o meu querido e adorável pai faz.

Ouço a mota dele a estacionar no lugar onde o meu pai tinha normalmente o carro dele.

 E dentro de dez segundos ouço a mão dele a bater na porta com muita subtileza.

Estava com medo de ir abrir a porta não sabia se ele ia estar naqueles seus dias de alegria ou se ia estar mal ou triste por o que eu lhe disse. Fui um bocado insensível em relação a ontem, pois eu nem fiz sequer referência a ontem. Tinha medo. Tinha medo de que me acontece-se de novo a mesma coisa. Quem eu amo muito, acaba por me deixar, seja por uma razão ou por outra. Tinha medo de o deixar entrar na minha vida e depois ele se farta-se de mim ou então acabasse por morrer. Sei que se pensar assim nunca irei-me entregar realmente a alguém. Estou completamente apaixonada por ele e o meu medo é que ele não me ame a mim.

Fui abrir a porta. Lá estava ele, todo molhado, com umas calças de ganga escuras e umas sapatilhas escuras, tinha uma camisola dos Chicago Bull’s e um casaco de couro.

Mal abri a porta a sua cabeça ergueu-se, olhou para mim com aqueles olhos de matar a respiração. Ok, só com um olhar eu já ficava assim tão vulnerável então imaginem o beijo. Não, ele não podia aproximar-se de mim, não me conseguiria controlar.      

“Hum, El, pode-mos falar?”

Oh, boa, agora é que são elas, aposto que ele vai dizer que se arrependeu de me ter beijado e que não devia ter acontecido. Sou um completo desastre.

“Sim, claro.”

De repente, deu-me um sorriso tão grande que fiquei confusa, porquê que se está a rir?

“Posso entrar, El?”

“Ah! Sim, podes, desculpa.”

Ele entrou, eu tirei-lho casaco e pendurei-o no cabide.

“Hum, Helliot? Não queres algo para tomar? Algo quente?”

“Querida, pareço-te com frio? Sabes que se estiver, tu chegas-me para me aquecer.”

Pronto estava de bom humor, lá ia ele começar com as suas coisas. Bem, que me fazia sentir bem aquilo que dizia mas não tinha a certeza se era verdade.

“Não acredito, o teu próprio nome tem o nome inferno nele por isso, não precisas de mim para te aquecer, pombinho.”

Ri-me imenso por dizer pombinho, não sei de onde veio tal palavra mas disse sem medos, sem voltar a traz.

 Deu um sorriso de través.

“Mas não respondeste á minha pergunta. Queres tomar algo?”

“Claro, ter o prazer de te ter como minha empregada de mesa, hoje seria giro, tens cerveja?”

“Só tenho fresca.”

“Pode ser.”

Não lhe ia dar uma cerveja fria, nem pensar.

Fui á cozinha e procurei em todos os armários possíveis, que existiam na cozinha, encontrei uma.

“Toma, aqui tens?”

Ele pegou nela, meio desconfiado disse.

“Disseste que só havia fresca.”

“Hum, enganei-me ainda havia uma no armário.”

 Ele abriu-a e deu um gole na cerveja.

Eu muito amedrontada com aquilo que ele me queria dizer perguntei.

“Hum, e aquilo que querias falar comigo? É sobre o quê?”

Ele olhou diretamente para os meus olhos e sem hesitar disse.

“Sobre nós.”

Eu retribui-lhe o olhar mas a diferença é que o meu transmitia medo e insegurança já o dele era força e determinação. Não sabia o que ele queria ou que ele iria falar comigo.

“Hum, El.” – Disse ele com uma voz muito calma e serena. – “Não quero que tenhas medo de mim. Eu nunca, mas mesmo nunca iria-te magoar.” – Estava a ser tão sincero que eu fiquei muito espantada, pensava que ele iria acabar algo que nem sequer tinha começado. – “ Eu gosto mesmo muito de ti e não quero que me comeces a ignorar por eu te ter beijado… se eu fui depressa de mais diz-me, eu não me importo de esperar.”

Não sabia o que dizer, fiquei completamente atrapalhada e completamente envergonhada por ele me estar a dizer isto tudo cara a cara.  

Abanei a cabeça. E gaguejei um pouco.

“Hum, não, não foste depressa de mais, eu é que…”

Não queria admitir que tinha medo de o perder pelo o que me aconteceu antes.

Estava avidamente a procura de algo para terminar a minha frase mas não conseguia.

“Então é porque tens medo de ti quando eu estou contigo?”

Não ouvi a pergunta, mas pensei que tudo o que ele pondera-se seria melhor do que e aquilo que realmente era.

“Sim.” - Disse isto num suspiro mas mal me dei conta no que ele tinha perguntado. – “Quer dizer, não, não!” – Disse muitíssimo atrapalhada.

Ele riu-se, pois sabia que era verdade.

“Hum, não precisas de ter medo de ti, de quem devias ter medo era de mim.” Disse com aquele sorriso travesso de quem anda a tramar alguma.

“E também tenho.” OK, definitivamente eu hoje estava parva ou quê? Respondo aquilo que me vem á cabeça sem pensar, eu hoje não estou bem.

“O quê?”

“Ah? Nada, nada, esquece não é nada.”

 Ele levanta-se e senta-se ao meu lado. Estava prestes a beijar-me quando eu digo-lhe.

“Tens de te ir embora.” Consegui dizê-lo, eu não queria mas era mais forte do que eu, eu tinha de o mandar embora.

“O teu pai está a chagar, doce?” Disse com uma voz tão melosa e suava que nem cetim, ao meu ouvido.

“Ham, Ah, Hum, sim, claro!” Como eu minto tão mal, minha nossa, eu tenho de aprender a ser atriz ou isto decerto não resulta.

“Tens a certeza?” Disse ele ao beijar-me o pescoço.

Gaguejei de novo.

“Sim.”

“Porquê que tens tanto medo de te entregares a alguém?”

Disse isto já a olhar nos meus olhos.

Tive de ceder. Ele faz-me sempre ceder.

“Porque, todos aqueles de quem eu gosto ou de quem eu amo… acabam por desaparecer… por uma razão ou por outra.”

Levantei-me e dirigi-me á cozinha, onde eu consegui respirar fundo e bebi um copo de somo. Estava a tremer.

Ele estava mesmo atrás de mim, senti-o, as suas mãos apanharam-me desprevenida. Deu-me um abraço por trás, e ouvi a sua voz bem perto do meu ouvido.

“Eu nunca desaparecerei, só se tu assim o quiseres.”

O meu coração bateu ainda mais rápido senti-o nos meus pés e nas temporãs. Queria-o beijar tanto. Que assim o fiz. Desliguei a minha parte negativa recebi de braços abertos o meu coração.

Rodei-me ainda os seus braços estavam na minha cintura, estava-mos frente a frente estava nervosa pois seria a primeira vez que o iria dizer.

  “Gosto muito de ti.”

Coloquei a mão no cabelo e a outra no seu pescoço, olhei para ele e beijei-o. Foi melhor que o primeiro, penso que terá sido devido a eu ter deixado ele me beijar e apreciar cada caricia e cada aroma.

Mal acabei de o beijar ele estava parvo, estava perplexo, dei um sorriso de través, sabe bem ser a que surpreende de vez em quando.

“Também gosto muito de ti.” Disse ele ainda meio atordoado com a perícia do meu beijo.

Abanei a cabeça ao rir-me enquanto fazia o lanche para mim já que ele não queria nada.

“Sabes que não tens culpa do sucedido, não sabes?”

“Ah?”

“De a tua mãe ter-te deixado, e o teu irmão ter morrido.”

“Hum, não vamos falar disso está bem?” Disse-lhe com um sorriso na boca.

“É melhor ires embora o meu pai deve estar a chegar, e vai precisar de pôr o carro onde está a tua linda moto.”

Deu-me um beijo ao de leve como de despedida.

“Até amanhã, mor.” Disse-me com um sorriso daqueles que me mata e ressuscita de novo.

“Até amanhã.”   

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