DEAR DIARY | Remus Lupin

بواسطة slytherprongs

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❁ཻུ۪۪ ❨‛᩠ ꒰ DEAR DIARY ꒱ 📔 ──── querido diário. remus lupin x fem!oc . ° ∅ ° ? ! ⸼ ࣪ ۰ written by sly... المزيد

˖ ࣪ ˒ ♡ ፧ 𝐝𝐞𝐚𝐫 𝐝𝐢𝐚𝐫𝐲
▬ act one ⸝⸝ ღ
ᝰ prólogo !¡    ݈݇-
001 | Querido diário... Eu odeio Sirius Black.
002 | Querido diário... Ainda não deu tudo errado.
003 | Querido diário... Nem sei mais o que está havendo.
004 | Querido diário... Um dia bem agitado.
005 | Querido diário... Acho que somos amigos?
006 | Querido diário... Eu odeio fofocas.
007 | Querido diário... Acho que algo está acontecendo.
008 | Querido diário... Onde está Remus Lupin?!
009 | Querido diário... Bibliotecas realmente são mágicas.
011 | Querido diário... Feliz aniversário.

010 | Querido diário... Malfeito feito.

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بواسطة slytherprongs

LUPIN NÃO PRECISOU PROCURAR MUITO para achar Sirius. O Black estava no local característico dos marotos, sentado no sofá da comunal. James e Peter também estavam ali, como sempre. Conversavam sobre algo, mas Remus nem quis saber. A expressão irritada levemente preocupada que carregava fez todos os marotos se calarem, prestando atenção no garoto.

— Sirius, é tudo culpa sua! — ele esbravejou.

Peter olhou para Sirius como quem perguntava o que ele havia feito. Em resposta, Black deu de ombros. Um ato que indicava que não fazia ideia do que estava acontecendo.

— Eu ouço muito isso, vai ter que ser mais específico. — respondeu, casual.

James quase zombou dele, mas Remus parecia sério, então não arriscou. O que fez foi se inclinar para perto de Peter para fazer comentários sobre a discussão.

— Aposto que Sirius quebrou alguma regra. — James sussurrou para Pettigrew.

— Acho que ele fez algo e a culpa foi jogada para Remus, por isso está irritado. — Peter sussurrou de volta, não tirando os olhos de Remus e sua careta irritada.

— Ah, eu vou ser beeeem específico. Por sua causa eu quase fiz uma merda colossal! — Remus disse.

Sirius franziu o cenho.

— Isso não é ser específico, aluado. Continuo sem saber o que eu fiz. — Black estava indiferente. Tanto que encarou as próprias unhas.

James e Peter compartilharam um olhar. Ambos murmurando "ele não aprende..." e "tinha que ser Sirius..." quase que ao mesmo tempo.

— Você fica falando sobre beijos e isso ficou na minha cabeça! A culpa foi sua! — continuava com uma expressão irritada.

O rosto de Sirius se abriu em uma expressão atenta e interessada.

— Beijo? De que diabos você está falando, Remus? — Sirius perguntou, franzindo o cenho.

Remus suspirou e ficou quieto. Ainda estava processando o que havia acabado de acontecer - ou quase acontecer.

— Remus... Você beijou alguém? — Dessa vez quem falou foi Peter, que passou a conversa inteira os encarando com olhinhos curiosos.

— Não... — Lupin respondeu, em tom meio incerto.

Os três outros marotos arregalaram os olhos e se entreolharam.

— Você beijou!

— Como assim?!

— Que orgulho!

James, Peter e Sirius disseram ao mesmo tempo, respectivamente.

Remus balançou a cabeça negativamente, exalando ar por seu nariz.

— Não. Mas eu quase fiz! Foi tão esquisito... Em um momento estávamos falando sobre lobisomens e eu estava ficando tristonho, aí ela começou a me fazer sentir melhor e pareceu muito mais atraente do que sempre foi. Isso é normal?! — falou tudo muito rápido.

James colocou um sorriso enorme no rosto, se levantando do sofá. Ele colocou as duas mãos nos ombros de Remus, como se fosse lhe passar uma lição de vida.

— Meu caro amigo Lupin... Isso se chama tensão. — ele disse, casualmente. Quando viu a careta que Remus fez em resposta, ele soltou uma risadinha — E é normal, acredite. Principalmente quando a pessoa está te ajudando em um momento vulnerável.

Sirius então também se levantou, ficando ao lado de James.

— Só pra confirmar, era Galithea, certo? — questionou, esperançoso.

Lupin apenas balançou a cabeça, afirmando. Sirius sentiu uma imensa vontade de pular de alegria, mas se conteve.

— Bom. — o Black murmurou, com um sorriso orgulhoso.

— Mas você não a beijou, então? Desculpe, estou confuso. — Peter disse.

— Não, não beijei. Ia acontecer aí alguém derrubou algo no chão e eu percebi que eu estava prestes a beijá-la. Eu entrei em pânico!

A cara de Sirius era de puro choque.

— Como assim?! Remus, cadê o lobo dentro de você?!? — ele então percebeu o que disse — Péssima escolha de palavras... — murmurou, com uma careta.

Lupin acabou por dar uma risadinha.

— Está tudo bem. E ei, como eu disse, eu entrei em pânico! Era uma biblioteca lotada, eu não quero beijar alguém no meio de todo mundo. É esquisito.

— Então você quer mesmo beijar ela? — Pettigrew se levantou, ficando ao lado dos dois outros marotos.

Agora os três estavam em uma fila, encarando Remus.

— Uh... Eu não sei...? Talvez. Ela é legal. — Lupin disse, pensativo.

— Então vá, garotão! Seja o partidão que sabemos que você é! — James o chacoalhou pelos ombros.

— É que eu não sei como falar com ela depois daquilo. — ele murmurou.

— Você vai arranjar uma solução, aluado. Eu confio. — Potter deu dois tapinhas em seu ombro.

Remus não tinha tanta certeza, mas mesmo assim sorriu para o amigo. Tentaria conversar com Galli assim que a encontrasse.

📝

JÁ HAVIA se passado um dia desde o quase-beijo e Galithea ainda não havia digerido tudo. Ficou quase a noite toda pensando em se deveria falar com Remus ou não, e, depois de uma longa conversa com Simmy e Melinoe, resolveu que talvez conversar com Sirius fosse uma opção mais viável. Ficaria menos nervosa e desvendaria os pensamentos de Remus naquele momento, deduzindo que Lupin provavelmente teria contado para o melhor amigo.

Na porta da comunal da grifinória, sua entrada foi permitida graças à Dorcas, que foi gentil o suficiente para dizer a senha.

Ao entrar ali, achou estranho ver apenas um maroto. Peter tinha algo em mãos e murmurava coisas bem baixinho. Estava de costas para a porta, quase como se escondesse algo. Nem sequer teria o percebido ali se não fossem os murmúrios do loiro.

Curiosa, ela se aproximou lentamente. O suficiente para ouvir um pouco do que falava.

"Onde diabos estão vocês..." foi o primeiro murmúrio que ouviu. "Onde está... Onde está... Ahá! Sirius!" ele continuou sussurrando, olhando para um pedaço de papel.

Quando pareceu ter achado o que queria, ele se virou, se assustando imediatamente. O susto foi tanto que ele derrubou o papel que antes segurava.

Foi rápido em se abaixar para buscar, mas Galithea viu uma pequena parte do conteúdo. Era um mapa. Mas o que tinha a ver com Sirius?

— Galithea! Oi! — ele disse, nervoso, se esforçando para não gaguejar.

— Olá, Peter. — Galli respondeu, desconfiada — O que é isso? — apontou para o mapa.

Ele engoliu em seco, colocando o papel atrás de suas costas.

— Nada. É um projeto. — disse, rapidamente.

Galithea obviamente não havia acreditado.
O que estava prestes a fazer talvez não fosse tão ético, mas ele e os marotos estavam escondendo algo, tinha certeza. Não era a primeira vez que algum deles parecia suspeito, então, por esse motivo, ela se viu obrigada a puxar o papel de suas mãos.

Peter arregalou os olhos e lutou até o fim, mas acabou sem o papel. Imediatamente se xingou mentalmente diversas vezes.

— Peter... O que é isso? — A voz de Galithea saiu em um sussurro, observando o mapa cheio de nomes. Conseguia ver seu nome ao lado do de Peter. Via o de suas amigas e o de Remus. Que diabos era aquilo?

— Ahm... Nada! É só um projeto. Uma ideia. Nada demais! — e então, quando teve a oportunidade, ele puxou o papel.

— Peter, aquilo era um mapa. Tinham nomes se movendo e- — a garota parou, pensando — Meu Deus, Pete, vocês possuem um mapa mágico que mostra todo mundo! Eu não sei se isso é doentio ou brilhante. — ela disse, não esboçando reações.

Pettigrew não soube se sorria de nervoso ou se agradecia. Por isso, fez ambos.

— Obrigado? — Disse, meio incerto — Por favor não conte para ninguém. Por favor, por favor, eu te imploro!

Galithea suspirou, encarando-o.

— Certo. Não vou.

Peter quase começou a pular de tão feliz.

— Promete?

— Sim, sim, prometo. — ela afirmou, balançando a cabeça.

Ele soltou um suspiro aliviado, apontando a varinha para o mapa antes de murmurar um "Malfeito feito".
De repente, todos os nomes no mapa sumiram. Agora era um papel em branco. Galithea arregalou os olhos, chocada e talvez até um pouco admirada.

— Caramba... Foram mesmo vocês que fizeram isso?

— Aham, aham. Eu, aluado, almofadinhas e pontas. — Ele sorriu. Já havia descoberto sobre o mapa mesmo, não via problema em ela saber sobre os apelidos.

— Que loucura...

— É legal, não é?! — Peter sorriu.

Galli acabou por sorrir de volta. Achava-o muito fofo.

— Sim, realmente. Mas ei, vocês ficam olhando isso o tempo todo? Meio esquisito...

— Oh, não, não, apenas em situações específicas! Eu só abri porque não os achei em canto algum! Mas agora sei onde estão, então... Uhh... Eu deveria ir. — ele começou a se afastar — Por favor, não conte! Estou contando com você! — disse, antes de finalmente sair pela porta.

Galithea precisou de alguns segundos para processar. Havia visto um mapa mágico que conhecidos seus haviam feito. A cada dia hogwarts a surpreendia mais.

📝

PETER foi extremamente rápido em ir até os marotos, guardando a novidade que tinha para dizer. Torcia para que não tivessem uma reação ruim.

— Ela sabe! — ele disse ao chegar na ponte coberta. Estava meio sem fôlego pela corrida que deu.

— Ah, olá pra você também, Pete. — Sirius acenou, confuso.

— Ela quem?

— Sabe o quê?

Remus e James perguntaram ao mesmo tempo, nessa mesma ordem. Peter levantou o dedo indicador, como se pedisse um minuto para respirar. Os marotos esperaram, se entreolhando, se perguntando o que estava acontecendo.

— Olha... Não fiquem irritados, por favor... — ele iniciou, com cautela.

— Desembucha, rabicho! — Sirius disse, curioso.

— Galithea sabe sobre o mapa porque me viu o segurando, mas eu juro que foi sem querer! Eu estava sendo super cuidadoso, mas ela me viu antes que pudesse fechar. Agora ela sabe do mapa e é isso. Haha. — Peter disse, muito rápido. James inclusive precisou de alguns segundinhos para raciocinar, e, quando fez, abriu a boca, incrédulo.

— Oh! — Potter disse, como se tivesse acabado de entender tudo — Oh... — dessa vez o "oh" saiu mais preocupado.

— Ah. — agora a reação monossilábica foi de Sirius, que não sabia o que dizer. Peter ficou preocupado com a falta de respostas, então olhou para Lupin, que estava quieto e imóvel.

— Você está me dizendo... Que ela sabe do mapa? — Lupin finalmente disse algo.

— Foi isso que eu acabei de dizer... — Peter disse, engolindo em seco.

Lupin ficou mais alguns segundos quieto e imóvel.

— Isso não é bom... Isso não é bom... — Remus disse, arregalando um pouco os olhos.

— Calma, Remus, o mapa nem é o pior de nossos segredos. E Gal é confiável! Não vai contar pra ninguém! — Disse o Black, confiando cem por cento nas suas palavras.

— Esse não é o problema, Sirius! O problema é que ela está cada vez mais próxima de nós. Cada vez adentrando mais em nosso círculo de amizade. Isso é um problemão! Qual vai ser a próxima coisa que ela vai descobrir? Sobre minha licantropia? O que diabos eu devo fazer sobre isso?! — o grifano começou a ter um leve surto, andando de um lado para o outro.

— Ei, vamos resolver isso, ok? — James disse.

— E como resolvemos caso ela descubra sobre minha situação e queira ajudar, hum? Caso ela se machuque seriamente? Caso, na pior hipótese, ela... — sua voz ficou trêmula e ele nem quis terminar a frase.

Talvez estivesse exagerando, ele pensou, mas não queria que nada daquilo acontecesse com ela. Gostava dela. Gostava mesmo. E o pensamento de que poderia colocá-la em problemas o assustava.

Já havia colocado três pessoas naquela confusão, e os três corriam grande risco como animagos ilegais. Não queria que tivesse uma quarta pessoa.

— Desculpa, aluado... — Pete murmurou, tristonho. Remus balançou a cabeça, indicando que estava tudo bem.

— E o que você vai fazer, então? — Sirius questionou após alguns momentos em silêncio.

Remus fez uma pausa, pensando se sua opção era realmente uma boa ideia. Mas não via outra maneira.

— Vou me afastar. — ele disse, convicto — É o que eu faço.

📝

"Querido diário... Malfeito feito soa esquisito, não é? Quer dizer, o real propósito é muito genial. Quem imaginaria um mapa onde se vê todos a todo tempo? Isso é muito inteligente. E, adivinhe só? Pois é, veio dos marotos. E não, eu ainda não falei com Remus sobre o beijo. Mas eu pretendo! Em algum momento. Inclusive ia hoje, mas essa descoberta me desgovernou. Acabei indo assistir o treino de quadribol de Melinoe. Foi divertido. Bem, acho que nada mais de muito importante aconteceu hoje.

Até amanhã,
Galithea, 1977"

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