Rei Crive: O Rei Fantasma. |...

By hwnzyun

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[𝐄𝐌 𝐀𝐍𝐃𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎!] O sumiço do rei Lee Taemin se tornará um mistério entre os súditos de todo reino C... More

♘introdução♘
♘personagens♘
♘bem-vindos♘
♘capitulo um♘
♘capitulo dois♘
♘capitulo três♘
♘capitulo quatro♘
♘capitulo cinco♘
♘capitulo seis♘
♘capitulo sete♘
♘capitulo oito♘
♘capitulo dez♘
♘capitulo onze♘
♘capitulo doze♘

♘capitulo nove♘

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By hwnzyun

Han Jisung | POV

Um sábado às três da tarde, eu me arrumava para ir à missa com minha mãe. Vamos orar pela partida do Rei Taemin, pedir a Deus que ele vá para o céu em paz junto a Cristo.

Eu arrumava meu colarinho e penteava meus fios loiros e finos, passei um perfume doce que tinha o cheiro das rosas vermelhas na primavera de Flowers, coloquei minhas botas pretas que estavam brilhando de tão limpas. Me sentei na beira da cama e esperei minha mãe vir me chamar.

Eu só queria fazer companhia à Beomgyu. Será que ele está melhor do que ontem? Tenho medo da companhia de Choi ao seu lado, se caso aquele monstro faça algo com Gyu? Juro se acontecer algo.. 

— Filho? Vamos! — A voz meiga de minha mãe ecoou pelo quarto, acordei de meus pensamentos e sorri levemente. Fui em direção a porta e a abri.

Vi o sorriso enorme estampado no rosto da mamãe, seus fios grisalhos estavam amarrados e suas bochechas eram vermelhas. Ela usava um vestido simples, uma manta entre seus ombros e um salto na cor de rubis. 

— Estava esperando a senhora, já estou pronto, então podemos ir. — Ela afirmou com a cabeça e rapidamente puxou minha mão, me levando até o portão do castelo. 

A catedral do reino ficava perto do castelo então fomos andando. Mamãe nunca se importou com o luxo, a mesma se comportava como uma camponesa, vestimentas simples. Por sinal, a mais velha não veio de uma família rica, e sim humilde, papai se interessou por ela por conta de sua beleza. Ridículo.

Porém o idiota do meu pai é um orgulhoso, egoísta e hipócrita. Só liga para suas jóias e fama. Mamãe é diferente e todos da cidade dizem que puxei a ela, amém.

Após uma caminhada rápida, chegamos na linda catedral. O lugar era esplêndido, cheio de artes nos vidros e logo à frente era o altar, e em seguida segui minha mãe. A mesma se sentou nas primeiras cadeiras, estava um pouco lotado, porém conseguimos ficar na primeira fileira.

Sinceramente eu nunca fui tão fã de vir a igreja, só venho para fazer companhia para mãe, felizmente às vezes me divirto com as musiquinhas da acapella. O padre nos saudou e fizemos o mesmo acenando para o homem que estava vestido com seu manto preto.

A missa foi algo bem demorada, as músicas mais longas e lentas, presses do padre para proteger Taemin e rezas contínuas. Infelizmente acabei adormecendo em algumas partes, a minha mãe chamava a minha atenção às vezes, porém o sono gritava mais alto. Meus olhos fechavam a cada palavra que o padre dizia. Aliás isso mal me acontece, talvez o sono tenha me ocorrido por conta da noite mal dormida.

"Que nosso senhor nos proteja, amém." O padre finalizou a missa assim, eu fiquei em silêncio enquanto minha mãe fazia o sinal da cruz em seu peito. Minha mente estava tão cansada e pesada que eu não conseguia fazer uma simples ação. 

Minha mãe percebeu meu silêncio e a mesma beijou minha bochecha e sorriu minimamente para mim.

— Ele irá ficar bem, pode pegar o alazão de seu pai escondido hoje a tarde e vá visitar Beomgyu. - Ela disse bagunçando meus fios loiros e me aconchegando com seus braços finos. Por fora não esbocei nada, mas por dentro, eu estava feliz, alegre com esse ato da mais velha.

Lhe retribui com um beijo na bochecha e em seguida fomos para nosso lar.

~ ⚔️👑⚔️ ~

Eu estava debruçado sobre a cama espaçosa que nem meu corpo minúsculo a ocupava. A janela do meu quarto estava aberta, o vento úmido se habitava no meu querido hábitat, dava para se escutar os guardas treinando no campo de treinamento no lado do castelo. E quem devia estar lá? Eu. Mas, hoje decidi não ir, mas se pai souber, ele irá arrancar minha cabeça fora.

Me sentei lentamente na cama, fiquei observando os livros meio empoeirados na estante, que por sinal já li todos. Acho que esse era o momento de eu ir visitar meu amado.. quer dizer, meu amigo gyu. Eu sinto tanta sua falta, seu sorriso, sua voz, seus...

— HAN JISUNG! - A porta bateu em um estrondo, o grito raivoso ecoou em meu quarto, e talvez eu já soubesse de quem era aquela voz. Meu pai.

 Só fiquei parado observando a porta, fiquei meio ansioso mas conti essa crise.

— Por que não está treinando com os homens lá embaixo? - Ele disse furioso enquanto abria a porta com aqueles seus olhos rangendo de raiva.

— Estou cansado.

Ele levantou sua sobrancelha como se estivesse confuso, mas possivelmente ia jogar algum sermão para me deixar de castigo ou algo mais pior.

— Meu filho não se cansa! Lutar para ser forte. - Disse ele franco como se tivesse toda certeza do mundo. Enquanto a mim, só revirei os olhos e bufei com a boca.

— Eu prefiro ler. - Falei meio baixo, mas senti que aqueles ouvidos de gavião iam escutar o que eu disse.

— Ler é para fracos, você é forte! Um homem! - O homem falava enquanto se aproximava de minha estante. Já comecei a ficar ansioso, aqueles passos longos até meus bebês eram assustadores.

— Ler é arte, ser inteligente não te importa? - Joguei isso em sua cara sem nenhum medo de alguma consequência absurda que ele poderia fazer.

Ele se virou para mim, e nossos olhares se encontraram de relance, fiquei sem esboçar nada e o homem rabugento continuou com sua cara de desgosto. Só senti um embrulho no estômago, um pressentimento que algo ruim aconteceria naquele momento.

— Arte? Isso é ridículo. - Quando ele finalizou, o mesmo pegou uns de meus livros, e sem meu consentimento jogou pela janela abaixo. Aquilo fez meu coração quebrar em mínimos pedaços.

E assim o homem continuou, começou a jogar todos meus livros pela janela... todos. Eu entrei em desespero, meus olhos se encheram d'água, eu pulei em cima daquele troglodita e supliquei para que parasse, meus gritos eram altos, só me faltava ajoelhar para ele. 

Meu pai não parava com aquilo, até dá um fim em tudo, ele iria parar. Logo escutei passos vindo até meu quarto, e por sorte dos deuses, era minha querida mãe.

— HANJI! O que está acontecendo aqui Jeom! - A mulher falou decepcionada, correu até nós dois, puxou o braço de papai e logo me afastou do mais velho.

— Ficou maluco?! Jogar coisas fora do nosso filho?! Perdeu a sanidade?! - Ela começou a dar vários sermões no homem que não esboçava nenhuma expressão, enquanto a mim, fiquei jogado no chão chorando pelo o que eu havia perdido.

Por alguns meninos, senti uma mão em meu ombro, levantei um pouco meu rosto e vi minha mãe sorrindo minimamente para mim, e meu rosto estava imundo, cheio de catarro e lágrimas. Ela não falou nada e só passou suas mãos em minha face, na ação de limpar minhas mágoas.

— Hanji, seu pai foi buscar seus livros lá embaixo, isso serve de perdão dele para ti meu filho. - A mulher falou meio angustiada, ouvir aquilo me deu a vontade de chorar mais, só que eu segurei o choro e fiquei olhando em seus olhos.

Minha boca ficou fechada até meu pai trazer todos meus livros, que estavam amassados alguns até molhados e aquilo era uma dor imensa em meu coração. Não me caía a ficha que minhas relíquias estavam todas desgastadas.

O homem rabugento me fitou com seus olhos vazios, e em seguida só soltou 

"Me perdoe meu filho."

Não esbocei nada, só assenti com a cabeça lentamente e comecei a olhar para a estante. Minha mãe se levantou e saiu junto com meu pai, consegui ouvir os dois brigando, mas tentei não dar tanta atenção.

Decidi arrumar a estante novamente, por sorte os livros não ficaram tão desgastados, nenhuma folha rasgada ou molhada, obrigado senhor. Coloquei todos por ordem alfabética, demorou em torno de quarenta minutos, sou muito perfeccionista na real.

E em seguida só me sentei na minha cama. Olhei para janela e suspirei fundo me deitei lentamente e adormeci.

~ ⚔️👑⚔️ ~

— Hanji?? - Escutei uma voz meio fanhosa ao meu lado, abri lentamente meus olhos e vi a silhueta de Beomgyu...

Aquilo só poderia ser um sonho, o rei que estava solitário veio logo me visitar? Mas por que? Logo eu? Mas isso até me deixa bem feliz, aliás, gosto da presença do mais velho comigo.

Sorri minimamente e me levantei com calma, me espreguicei.

— O que faz aqui? Não deveria estar no castelo? - O perguntei meio confuso e sonolento, o garoto não respondeu e só ficou me encarando com um sorriso no rosto. Que por sinal, era meio estranho.

Vim te ver.

Disse Gyu, olhando diretamente em meus olhos e se aproximando um pouco de mim. Isso não poderia ser real, devo estar realmente sonhando. E me senti também obrigado a me aproximar do mesmo, e assim fiz, estávamos colados, eu estava hipnotizado em seus olhos castanhos..

— Beomgyu..? - Abri meus olhos e direcionei meu olhar para todos os lados do quarto, não tinha ninguém no local, como dito, aquilo tudo foi um sonho, uma alucinação...

Mas por que esse sonho? Por que com Beomgyu? Isso era algum aviso? Aviso de Deus, ou só o destino tentando me dizer algo? Okay, irei deixar isso de lado, não vou me preocupar com coisas da minha cabeça.

Assim que me levanto da cama, vou até minha mesa de trabalho e me sento na cadeira de madeira felpuda.

Peguei meu caderno que tinha uma capa de couro, e o abri, passei todas as páginas rabiscadas que continham poemas. Para ser sincero, as folhas amareladas que estavam cheias de textos e rabiscos, são textos de amor e acontecimentos em minha vida. Nunca mostrei esse mini caderno para ninguém, nem minha família ou Beomgyu sabem a existência disso. E espero que nunca descubram. 

Coloquei na página em branco, e olhei fixamente para folha, pensei se escrevia algum poema ou só rabiscava. Mas decidi fazer algo diferente, escrever um texto, um possível texto de amor. Peguei meu pincel e pus a tinta na ponta dourada. E por seguinte comecei a escrever.

"Eu sou muito grato por você fazer parte da minha vida. Mesmo que sejamos só amigos, há tempo... que ando sentindo algo a mais por você."

Parei para ler o que tinha escrito, e quando li só aquele mini trecho, minhas bochechas rechonchudas que eram pálidas, ficaram levemente avermelhadas, deixando meu rosto corado e com meu coração disparado. Levei minha mão direita até minha testa, para analisar minha temperatura. E por diante voltei a escrever.

".. Não sei como dizer isso para você. Meus sentimentos são difíceis de expressar, mas o que eu sinto é real."

Desvio meu olhar para a janela do meu quarto e dou uma olhada nos cidadãos que trabalhavam em suas tendas ou lojas. Mas por seguinte direcionei minha atenção novamente ao texto.

".. Podemos ser mais que amigos. Nossa, não sei como explicar. Desculpa, acho que fui muito direto. Mas faz tempo que venho sentindo algo diferente em relação a você, esse sentimento é estranho, mas eu quero que você seja feliz, feliz ao meu lado.

~ Escrito por Han Jisung."

Finalizei ali, com um ponto final. Reli o texto umas dez vezes, e rapidamente arranquei a folha com palavras amorosas, pois tinha vindo a ideia de eu realmente entregar essa carta de amor para a pessoa que amo. 

Fui atrás do envelope e em seguida dobrei a folha amarelada, pondo dentro do envelope avermelhado, e por final selando com um selo de cera com a inicial de meu nome. E por diante fui escrevendo

"De: Han Jisung.
  Para.."

— Filho! - Meu pai bateu na porta com toda força, me fazendo borrar a tinta no envelope.

E eu não poderia deixar aquele envelope avermelhado à vista de meu pai, corri às pressas para a porta e coloquei o cartão dentro de minha calça, e assim abri a porta para o mais velho que aparentemente estava preocupado com algo. 

Seus olhos expressavam isso, esse sentimento de confuso e apreensivo, ele soava ansioso. Parecia aflição.

— Err... O que h-houve? - Tentei não gaguejar mas isso foi falho. Meu pai colocou suas mãos em meus ombros e arregalou seus olhos. Ele estava ficando maluco?

— Sua mãe começou a passar mal, disse ela que estava tonta e com muita enjôo. - Pai disse sem gaguejar, mas seus olhos estavam desnorteados.

Mas mamãe está doente? Isso não pode ser possível, ela estava tão saudável todos esses meses, por que isso inesperadamente? Mamãe é a única que consegue me compreender, e isso não pode ficar grave.

Não respondi meu pai, e lhe pedi licença e fui correndo até o quarto de ambos, era próximo de meus aposentos aliás. Fui bem ansioso, minhas mãos suavam frio e minha pele ficava mais pálida do que o normal, meus lábios estavam cinza e meu corpo tremia. Assim que cheguei ao local, abri a porta educadamente e vi a mais velha deitada na cama, com algumas mulheres ao seu redor passando um pano com água fria em seu rosto.

Adentrei no quarto, as moças se curvaram para mim e voltaram a fazer seus deveres. Uma abanava o rosto da mamãe e como disse antes, outra lhe passava um manto úmido em seu rosto. Direcionei meu olhar para a mais velha, vi seu rosto ainda meio corado, e isso me deixava mais aliviado.

— Hanji...? - A mulher me perguntou após se sentar lentamente e assim escorando suas costas na cabeceira.

— A senhora está bem? Por que ficou assim inesperadamente? - Ditei preocupado com sua situação.

Ela assentiu com sua cabeça e sorriu de lado para não expressar sua preocupação consigo mesma. Dava para sentir o clima tenso no local, e isso me deixava tão mal com a situação da mulher sem energia.

Poderia ser qualquer coisa, doença, mal estar, gravidez... E caso seja algumas dessas opções, eu irei cuidar dela, do mesmo jeito que ela também cuidou de mim quando estava doente. Faça de tudo para ter minha mãe saudável e feliz. 

Meu pai chegou logo atrás de mim, e por surpresa, apresentava-se um curandeiro ao seu lado, com uma bolsa de couro na sua mão direita e um manto todo branco que ia até seus pés. Fiquei sem reação, porém, feliz por dentro por papai ter se preocupado com a mamãe. O homem de branco foi até a mais velha, se curvou e logo colocou sua maleta sobre a cama, tirou alguns mantimentos e pediu para todos se retirarem, menos o Rei. No caso meu pai.

Em seguida saí junto com as moças que foram para direção oposta que eu, primeiramente elas se despediram de mim. Só acenei e fui até meu quarto, agora eu tinha dois problemas que me deixam ansioso, minha querida mãe e meu caro amigo Beomgyu. Então essa poderia ser a melhor hora para sair escondido e visitar o mais velho, como mamãe havia dito mais cedo na igreja. 

Peguei uma bolsa e só coloquei umas roupas, corri até às escadas e desci as pressas e com cuidado saí do castelo sem ninguém perceber, lentamente tirei um manto preto dentro de minha bolsa e assim o coloquei sobre mim. Fui até o celeiro e vi o alazão de pai, e por sorte minha já estava com cela e todo preparado para dar uma boa calvagada.

E caso tenha dúvidas, não irei com meu cavalo pois ele está todo sujo e meio machucado por conta das minhas pressas ontem à tarde, chega cai na lama no meio do caminho de tão rápido que estávamos. 

Desamarrei o animal e o acariciei sua cabeça para o mesmo não se assustar, subi lentamente em cima do alazão e assim fomos embora rapidamente, só bati meu pé em seu corpo em comando para ele correr como se fosse o fim do mundo.

Alguns guardas viram nossa saída inesperada, mas eles não conseguiram nos alcançar, talvez eles falem isso para meu pai, porém isso não importa mais.

Crive não é tão longe do meu reino, Sunset. Porém eu tenho meu atalho, mas é um pouco perigoso, só que isso não me preocupa mais. O meu amado atalho e pela divisão das florestas de Crive e Moonlihgt, reino de Choi Minho.  Como os reinos são próximos, suas florestas são praticamente unidas. 

A floresta de Moonlihgt é cheia de rochas e de Crive cheia de árvores extremamente imensas, que nem da para ver o céu direto e só o breu da escuridão. 

Após uma ótima cavalgada meio perigosa mas bem calma e gostosa, cheguei em Crive. Um reino tão lindo e harmonioso. As pessoas trabalhavam em alegria, o reino não perdeu seu brilho após a morte de Taemin, pois sabem que Gyu é igual ao homem que governou este reino. 

Tirei o manto da minha cabeça, e logo à frente estavam senhorita Boran e Giselle brincando em frente de casa. As duas se divertiam e por sinal o senhor Lee também estava lá, brincando com sua filha e sua esposa. Que família linda, Giselle tem sorte de ter eles dois como pais.

Passei na frente da casa da família de Lee, o homem que ria feito criança, acenou para mim e pediu licença para vir falar comigo. Fiquei meio tenso, pois nunca falei diretamente com Minho. 

— O que faz aqui meu jovem? - Ele me perguntou enquanto abria o cercadinho de seu jardim. Enquanto eu, engoli seco e cocei minha nuca.

— Vim visitar o gyu. Ver se ele está bem.

O homem sorriu e arrumou seus fios meio amorenados. E a seguir acariciou o alazão de meu pai.

— Fiquei sabendo que ele está com visita, mas não sei quem é. Não fui ao castelo hoje, o mesmo me deu uma semana de folga. - Ele riu quando finalizou e depois sorriu novamente.

Ele está com visita? Será que devo voltar, não quero atrapalhar, se for algo importante? Algo sobre trabalho? Talvez eu vá embora.

Fiquei perdido nos meus próprios pensamentos, enquanto Lee só ficava me observando meio confuso. E assim senti sua mão em minha coxa.

— Relaxa Jisung, pode ir visitá-lo à vontade, vocês são melhores amigos afinal. Não tenho medo de ir vê-lo. - Ele bateu em minha coxa levemente e deu uma piscadela no final.

Mas como esse homem é tão lindo, só senti meu coração acelerar quando o mesmo acenou para mim. Fiquei nervoso só de colocar sua mão sobre sua coxa. O que você tem Han Jisung?! Pare de pensar nessas coisas e você veio visitar Beomgyu e não bater papo com o esplêndido Lee Minho... 

— Err... Okay, obrigado pelo apoio, depois nos falamos mais. - Sorri meio torto no final e acenei para o mais velho e jurei por Deus para ele não vir atrás de mim para conversar. Por que eu falei aquilo no final?

Minho tirou sua mão da minha coxa e só acenou para se despedir e assim se afastou um pouco para eu poder sair sem machucá-lo. Deste modo, sai lentamente sem esquecer de acenar para Lee e sua família que me via partir. 

Não demorou muito para chegar no grande castelo, quando percebi, eu já estava na frente do portão e os guardas abrindo para minha pessoa. Sem demora desci do alazão, e em seguida os homens levaram o animal para o celeiro. Fui recebido com todo respeito, e só vi um rapaz escorado na frente da entrada, um homem com os fios bem bagunçados e morenos, sinto que já vi esse rosto antes.

Me aproximei do menino que só observava seus pés, cutuquei seu ombro esquerdo e o próprio me fitou com seus olhos castanhos que eram tão brilhantes como as estrelas no céu.

— Príncipe Han! - O moreno disse nervoso logo me cumprimentando e depois pondo sua mão sobre seu peito. Ri com o nervosismo do sujeito que sorria até às olheiras. 

— Boa tarde, é que eu vim visitar o Rei Beomgyu. - Falei bem neutro com meus olhos fixados em suas mãos que não paravam quietas.

— Oh! Ele está em seu escritório com uma visita! Mas posso lhe levar até lá! - O rapaz falou bem animado por sinal, e não esquecendo no seu grande sorriso estampado em sua face.

Só assenti com a cabeça e logo o homem que aparentava ser mais velho que eu, me levou até o lugar que me interessava. O mesmo puxou um papo no meio do caminho e ele é uma graça, sem empolgava a cada resposta minha. Sua risada era tão contagiante e harmoniosa, que rapaz incrível de ficar ao lado.

— Chegamos ao seu destino. - Sem perceber já havíamos chegado, o moreno sorriu com toda alegria que tinha e colocou suas mãos sobre seus peitos, que eram espetados.

— Obrigado pela companhia... - Pera, qual o nome desse homem, será que seria um incômodo perguntar o nome de um servo?

— Me chamo Christopher Bang! - Ele me disse espontâneo, e ergueu sua mão direita para me comprimentar. E assim fiz, nós demos as mãos e nos despedimos.

Christopher, que nome lindo, lindo igual a ele... Mudando de assunto e voltando a atenção, logo bati na porta, mas não ouvi nada a respeito, então abri lentamente. Já entrei com um sorriso no rosto, pois gyu ja me alegra.

Assim que entrei... Não, não pode ser.. A Loren? Mas poderia ficar pior, eles dois estavam... se beijando. Aquilo me fez ficar constrangido por inteiro, minhas mãos congelaram e tudo que eu queria era correr para longe, bem longe, mas meu corpo não saía do lugar. Assim que eles perceberam minha inadequada presença, Loren se descolou de gyu, assim passando seus dedos em seus lábios. Enquanto gyu, ele sorriu nervoso, bagunçou seus fios e veio rapidamente até mim para me comprimentar.

— Hanji!! Você está aqui? Fico tão feliz em te ver! - Ele falou meio nervoso após me abraçar, eu ainda estava sem reação com aquilo, mas não recusei seu abraço.

— Ah... Vim lhe visitar. - Falei meio desacreditado, Loren apareceu atrás do mais velho e acenou para mim, porém a ignorei. 

Por que me sinto estranho após ver essa cena? Parece que perdi a esperança... Mas por que não consigo lidar com isso? Me sinto tão errado por sentir isso... 

~ ⚔️👑⚔️ ~

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