Broken Flame

By shippandocamren

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O amor tem prazo de validade? Camila e Lauren se conheceram jovens, uma paixão arrebatadora, que gerou frutos... More

Capítulo 01 - Perdidas
Capítulo 02 - Guitarra
Capítulo 03 - Tentativa
Capítulo 04 - Kristen
Capítulo 06 - Louca
Capítulo 07 - Insegura
Capítulo 08 - Protesto
Capítulo 09 - Abraço
Capítulo 10 - Irritar
Capítulo 11 - Erros
Capítulo 12 - Detalhes
Capítulo 13 - Família
Capítulo 14 - Tempo Perdido
Capítulo 15 - Demitida
Capítulo 16 - Comemorar
Capítulo 17 - Presentes
Capítulo 18 - Filhos
Capítulo 19 - Casa
Capítulo 20 - Lição

Capítulo 05 - Divórcio

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By shippandocamren

Camila Cabello  |  Point of View




Corri até minha sala, Ally me entregou o café e o dia se arrastou. Estava cansada e uns minutinhos antes de acabar o expediente meu chefe entrou na minha sala.

— Cabello. – Porra!

— Olá, Senhor Amell. – Ele sorriu.

— Atrasada de novo.

— Foi o metrô.

— Você tem carro, Cabello. Tem que parar de tratar aquela mulher como uma dondoca e colocar ordem naquela casa. Eu não posso ficar aliviando para você. Os outros estão comentando.

— Eu tenho três filhos, senhor. Lauren precisa do carro para levá-los a todas as atividades.

— Minha mulher vê ela no clube todos os dias. Então... melhor rever as prioridades da sua casa. – Apertei minha mão contra a mesa.

— Não vou mais me atrasar.

— Assim espero.

Ele saiu e peguei minhas coisas, fui caminhando até minha casa. Coloquei as chave no suporte e escorei minha testa
na parede. Esse emprego é a única ajuda dessa família, se eu perdê-lo vou me sentir mais inútil.

— Camila... – Lauren chegou e suspirei.

— Lauren... hoje não. Amanhã você pode pisar no meu saco, mas hoje não quero brigar.

— Não é isso, Rank teve uma crise alérgica. – Soltei minha mochila e comecei a caminhar até o quarto dele.

— Ele está melhor?

— Sim. Já foi medicado. Levei um susto e não consegui ligar para você.

— Desculpe, Lauren. Eu esqueci o celular aqui em casa.

— Tudo bem, eu tinha um dinheirinho. – Assenti e sentei ao lado dele na cama.

— Oi, mãe. – Sorri para ele.

— E aí, meu pequeno? Está melhor?

— Sim. Eu ganhei um chocolate. – Beijei a testa dele e ele me abraçou.

— Que susto, pequeno. – Disse quando os batimentos do meu coração diminuíram.

Sai dali depois de conversar um pouco com ele, caminhei até minha pasta e peguei uma quantia significativa.

— Lauren, deixei uma quantia no cofre, se não conseguir falar comigo é só pegar ali. Pode pegar a quantia que gastou hoje.

— Não precisa, Camila.

— Precisa sim. É seu. – Fui para o quarto e peguei umas roupas, entrei no banho.

— Camila. – Me assustei, Lauren estava ao lado do box.

— Oi.

— Eu aceito o divórcio. – Fiquei olhando para ela. Um tempo enorme... — Camila?

— Tudo bem.

— Só que eu não vou sair desta casa. Quem sai é você.

— Lauren. Eu não tenho para onde ir. Eu vendi a casa dos meus pais para comprar essa. Você pode morar com seu pai.

— Para ficar ouvindo a ladainha do “Eu te avisei. Não ia dar certo. Eu disse que voltaria para minha casa”.

— Deu certo, Lauren. Construímos uma família maravilhosa e se isso é dar errado eu não entendo mais nada do mundo. Nós demos muito certo, pois nos amamos como se não houvesse amanhã. Eu casei com o amor da minha vida e isso é perfeito. – Ficamos nos encarando, eu estava emocionada e ela também. — Divórcio são escrotos. – Eu sorri. — Sinceramente, achei que você não ia aceitar. – Falei e ela cruzou os braços. — Vamos dar um jeito nisso. – Ela assentiu e virou. — Você tem outra pessoa? – Ela bufou.

— Não, Camila. Eu sou fiel ao nosso casamento.

— Os meninos estão preocupados com a nossa situação, acho que deveríamos discutir sozinhas e bem longe deles.

— Tudo bem. Já deveria ser assim.

— Ela saiu do banheiro e eu fiquei ali, depois do banho sentei na pia e fiquei pensando... eu nem quero a droga do
divórcio.



Lauren Jauregui  |  Point of View



Me deitei e logo Camila saiu do quarto. Ela só toma banho aqui, confesso que sinto falta dela dormindo comigo. Não consegui dormir, peguei um livro, que não me agradou... depois outro também não me agradou... e quando peguei o terceiro caiu uns papéis no chão.

Sai da cama para pegar e eram fotos. Eu estava nua. Camila também... porra. Estávamos transando.

~ Flashback On ~

Camila apertava meus seios, beijava meu pescoço enquanto eu rebolava naquele pau gostoso dela. Ela se afastou um pouco e meu corpo já reclamou a falta do calor do dela. Ela pegou a polaroid.

— Camz... – Falei entre gemidos.

— Lo... não para de rebolar. – Ela gemeu alto. — Você quer algo bonito para fotografar... não vejo nada mais lindo que você se entregando para mim.

— Camila... porra...

— Ah... isso.

Ficamos nos perdendo, viramos a noite e pela manhã... o meu bom dia foi um oral maravilhoso.

~ Flashback Off ~

Sorri, pois lembrei do dia. Céus, nós éramos inabaláveis. Camila entrou no quarto e eu me levantei rapidamente.

— Foi você que molhou o colchão do quartinho? – Ela disse pegando um lençol do no armário.

— Eu não.

— Deve ter sido os meninos. – Ela disse e foi sair do quarto.

— Pode dormir aqui.

— Não, já arrumei o sofá, achei que tinha lavado ele como daquela vez.

— Não, mas pode dormir aqui, Camila. Não tem problema.

— Melhor não.

Fiquei sozinha ali, olhando as fotos e relembrando de um tempo melhor. Mais calmo, mais ardente e mais romântico. Logo pensei que os meninos devem ter achado no meio das caixas, eles escondem aquilo para fuçar, molharam a cama e amanhã preciso vigiar o sofá, pois ele vai ser molhado se os deixar sozinhos.

Que saudade dessa época, era tudo mais simples, eu ainda lembro do jeito que Camila ficou quando contei que estava grávida. Ela ficou mais fofa e quase desmaiou quando descobrimos que era menina.

Camila me venerava, ela me olhava de uma forma que fazia me sentir uma deusa, uma mulher intocável, ela tinha orgulho de ter alguém como eu do lado. Ela me fazia sentir amada de verdade e agora estamos assim, nos evitando, brigando por tudo. Eu me arrependo de ter feito algo de errado, mesmo não sabendo o que fizemos para nos perder assim.

Fui até o quarto de Kris e me deitei com ela. A abracei apertado e ela segurou minha mão.

— Está tudo bem? – Ela perguntou.

— Sim, amor. Está tudo bem, só quero dormir com minha princesa.

Ela virou e me abraçou, peguei no sono depois de muito pensar.

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