Cristais com toque de amor ||...

By SoloUnSapatito

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Cada fragmento de gelo se cristaliza em seu coração. More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
O dia perfeito, feito pra você
Ciúmes

Capítulo 1

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By SoloUnSapatito

Teve uma galera que gostou de Ariel M. com leitora. Obrigada pelo apoio.

Estava pensando em quais personagens fazer adaptações, mas Elsa veio logo na minha mente. É um filme onde eu consegui fazer boas adaptações.

Estou pensando se faço com mais algum personagem. Até agora pensei em Rapunzel, mas também pensei em Tarzan (pois é) e Kuzco de: a nova onda do imperador. Sério, eu amo essa personalidade debochada dele. Só que esses dois últimos não sei ao certo se farei, muito menos o de Rapunzel por agora.

Tem alguns filmes onde eu não conseguirei adaptar, por isso não farei, como: Branca de neve, Mulan, enfim.

Sobre essa fanfic agora. Elsa foi a única personagem que teve o gênero trocado, tendo o nome por Elson.

Você é mais velha que Anna e mais nova do que Elson.

Em negrito são as letras da música.

Adaptação só do primeiro filme. Não irei adaptar o segundo.

Enquanto vocês vão lendo, eu assisto Bolt. Boa leitura.

- Lembre-se [Nome] – seu pai te alertou –, sem bagunça, apenas... fique no canto, logo irei achar um lugar para você estudar.

Certo – você sorriu, olhando ao redor, o castelo.

Você morava com sua tia-avó. Já que seu pai é Conde real, não pode ficar tão presente quanto gostaria, mas mesmo assim, ele fazia visitas o máximo que podia.

Infelizmente ela veio a falecer, mas uma parte de ti não ficou triste, já que ela sempre reclamava da dor no joelho, agora ela já não deve sentir mais. Deve estar descansando em paz.

- Ah, Vincent – Rei Agnarr se aproximou, pois estava procurando o homem. A mulher dele logo atrás.

- Majestade, algum problema?

- Você sumiu por um longo tempo. Oh, quem é essa?

- É minha filha – colocou a mão no topo de sua cabeça. – Ela morava com a tia-avó que veio a falecer. Não se preocupem, logo estarei vendo um colégio interno para ela ficar.

- Sabia que já foi casado, mas não que tinha uma filha.

- Ela pode continuar suas aulas na antiga escola, não? – a rainha pergunta. – Pode muito bem morar com você por aqui, temos vários quartos sobrando – sorriu.

- Se for a vontade de vocês, não irei contrariar – além de, a ideia de ficar mais próximo de você o agrada, já que não pode ser tão presente antes, pode ser agora.

- Podem ir resolvendo as coisas – a mulher comentou. – Ela pode brincar com Elson e Anna.

- Tudo bem. Vai lá querida – obedeceu o seu pai e segurou a mão da rainha. Cada um indo para lados opostos.

Uma grande porta foi aberta. Lá você pode ver uma garotinha de cabelo ruivo, e um garoto de cabelo platinado loiro. Isso é peculiar, mas bonito.

- Essa é [Nome], a filha de Vicent. A trouxe para brincar com vocês.

- Temos que parar a brincadeira? – a garota pergunta.

- Tenho certeza que podem brincar com ela. Vou deixá-los a sós – e saiu.

Notando bem o local, está um pouco mais... frio.

O garoto se aproximou de você, sorrindo travesso.

- Sabe guardar segredos?

[...]

- Elson... – Anna sussurrou – Elson. Acorda, acorda, acorda – sacudiu o irmão que está na cama.

- Anna, volte a dormir.

- Não dá! O sol acordou, e eu também. A gente tem que brincar!

- Depois – e a empurrou da cama.

O sorriso dela aumentou, voltando e mexendo em uma mecha de cabelo dele.

- Você quer brincar na neve? Podemos chamar [Nome] também.

Um pequeno sorriso se formou nos lábios do garoto. Atrapalhar o seu sono, sendo que você ama dormir bem no final de semana, não parece tão ruim para ele.

A porta do seu quarto foi aberta, de forma silenciosa. A ruivinha queria rir, mas o irmão sinalizou para fazer silêncio, colocando o dedo indicador nos lábios.

Você está dormindo plenamente, até seu rosto se contorcer em uma leve careta, ao sentir frio na ponta do nariz.

Se mexeu para o lado e Anna se segurou ao máximo para não rir.

- Podem parar – resmungou puxando o cobertor até cobrir o seu corpo.

- [Nome], vamos brincar na neve.

- Podem ir, não estou com vontade – fechou os olhos, pensando em dormir novamente.

- Vamos logo – ele diz. – Não iremos parar até você ir.

- Ahhh – se sentou, fazendo seu cobertor cair. – Depois eu quero café! – eles riram.

- Certo.

E Anna puxou sua mão. Quase se embolou nos lençóis, mas felizmente não caiu.

- Faz a magia, faz a magia! – a fala de Anna te empolgou. Ver a magia de Elson sempre te anima.

- Uou... – disseram juntas quando ele mexia as mãos, fazendo algo azul e branco aparecer.

- Prontas?

- Sim! – responderam uníssono.

E como se fosse fogos de artifício, a bola de neve que ele fez com as mãos, se desfez no céu. Flocos de neve começaram a cair, divertindo as duas.

- Olhem isso – ele pisou no chão, fazendo gelo cobrir o piso. Os pés se mexeram sem sua vontade, tentando se equilibrar.

Agora neve está sob o chão. Você fez uma base para o boneco de neve, Anna colocou o do meio, já Elson pediu para as duas se sentarem enquanto ajeita, com o projeto se formando de costas para vocês.

Ele virou e puderam ver um boneco com nariz de cenoura, braços, botões, olhos e galhos em cima para o cabelo.

- Olá eu sou o Olaf, e gosto de abraços quentinhos – o garoto mexeu os braços do boneco, tentando fazer uma voz diferente.

A ruiva já foi o abraçar, dizendo "eu te adoro Olaf". Você riu e abraçou o boneco também, encontrando os olhos azuis de seu amigo, que sorriu fechando os olhos.

Tentou patinar no gelo, falhando miseravelmente. Resolveram descer no  escorrega, com os irmãos na sua frente.

- Tobogã – Anna pulou em um montinho de neve, se levantando sem seguida.

- Lá vai.

A ruiva começou a pular, com o irmão começando a fazer um monte pequeno, aumentando em seguida.

Seus bracinhos estendidos tentando se equilibrar, andando, ou ao menos tentando chegar mais perto deles.

- Cuidado vocês dois – alertou, praticamente imóvel no lugar. Ao mesmo tempo que dá um passo para frente, parece dar mais um para trás.

- Me pega – Anna pulou mais um. Pelo visto ninguém te ouviu.

- Peguei – ele fez outro monte.

- De novo – e assim foi.

Pode-se notar que o ritmo de Elson está um pouco mais lento em comparação aos pulos da irmã.

- Espere – ele pediu.

Os pés dele escorregaram, e caiu no chão. Ela ia dar mais um salto, só que já está em uma grande altura.

- Anna! – ele estendeu a mão, tentando usar seus poderes para criar um monte de neve, mas, a acertou ao invés disso.

A garota caiu rolando na neve. Ele foi até ela, segurando a cabeça e repousando em seu colo. Mesmo de longe, notou uma mecha de cabelo ficando branca.

- Mamãe! Papai! – e a abraçou, começando a chorar.

O gelo em volta dele ficou mais escuro, e o boneco de neve que fizeram mais cedo foi destruído. Ao redor, tudo ficou com um gelo mais rígido, deixando ainda mais frio. As paredes, as pilastras, o chão, estão com gelo denso.

- Tudo bem Anna, eu estou aqui com você – escutou o murmúrio do outro.

Sua cabeça foi parar em direção a porta, onde o rei e a rainha entraram apressadamente.

- Elson, o que você fez?! – o homem perguntou. – Isso está saindo do controle.

- Foi um acidente, eu juro – ele olhou para a mais nova. – Eu sinto muito Anna.

- Ela está gelada – a rainha comentou assim que pegou a pequena no colo.

- Ela vai ficar bem? – o rei e a rainha olharam para você.

- Vai sim.

- Eu sei onde temos que ir – o homem falou.

[...]

Foram com cavalos, até um local desconhecido por você. Olhava as rochas ao redor, e como está meio escuro, fica mais assustador para sua mente infantil.

- Por favor, me ajudem – o rei pediu. – É... a minha filha.

Quando as rochas se mexeram você fechou os olhos e se escondeu atrás de seu amigo, que é um pouco mais alto.

- É o rei – ouviu uma voz desconhecida e resolveu abrir os olhos, vendo que são trolls. Se afastou de Elson ao ver que está tudo bem.

Um troll foi até a direção do garoto, segurando a sua mão. Feito isso ele olhou para o rei.

- Majestade, nasceu com poderes ou foi maldição?

- Nasceu, e estão mais fortes.

- Aqui, aqui – ele sinalizou para a rainha se agachar, e assim ela fez. O troll levou uma mão até a cabeça de Anna. – Sorte que não foi no coração. O coração não pode ser mudado com facilidade, mas, a cabeça é fácil de convencer.

- Faça o melhor.

- Eu recomendo que removamos toda a magia – ele colocou algumas lembranças de Anna no ar, mudando para cenários comuns. As rampas de gelo criadas por Elson se transformaram em descidas na colina com trenós – por segurança – e mais lembranças sendo mudadas – mas não se preocupem, deixarei a diversão – o troll tocou na cabeça dela novamente.

- Então ela não vai se lembrar que eu tenho poderes? – ele pergunta.

- É melhor assim – com a fala do rei, ele olhou para suas próprias mãos.

- Me escute, Elson – ele olhou para o troll – seu poder aumentará muito – ele estendeu as mãos para o céu. Lá você pode ver Elson no meio, com silhuetas azuis. Os poderes sendo mostrados de forma graciosa. – Existe beleza nele, mas também, um grande perigo. Você tem que aprender a controlá-lo – um grande floco de neve foi jogado pelo ar, mas ficou vermelho. – O medo, será seu inimigo. – As silhuetas azuis ficaram vermelhas, o esmagando em seguida com um som assustador.

O garoto abraçou o pai, que o envolveu em um braço.

- Não, iremos protegê-lo. Pode aprender a controlar, tenho certeza.

Os adultos andavam na frente, de volta aos cavalos. Você parou ao ouvir um "psiu". Se virou ao ver o troll que parece ser o líder.

- Sim? – você perguntou se aproximando. Apoiou as mãos no joelhos, inclinando a cabeça e, ficando mais ou menos na altura dele.

- Você tem uma grande responsabilidade. Ajudar os irmãos a se unirem, e também, ajudar Elson.

- Mas como eu posso ajudá-lo? – ergueu uma sobrancelha.

- [Nome], venha – ouviu a voz da rainha.

- Já vou – e andou de volta até eles.

A partir desse dia, os portões foram fechados. Os empregados foram reduzidos, o quarto que era divido pelos irmãos se transformou apenas no de Anna, e, até você mesma sofreu alterações com isso. A própria Majestade resolveu que você teria aulas particulares, sendo assim parou de ir a escola.

[...]

A garotinha observou a janela e sorriu. Ela segurou seu pulso, arrastando até a porta.

- Elson – bateu na porta. – Você quer brincar na neve?

Um boneco quer fazer?
Você podia me ouvir e a porta abrir.
Eu quero só te ver...
Nós éramos amigos, de coração.
Mas isso acabou também...

- Você quer brincar na neve? – e encostou os lábios na fechadura. – Não tem que ser com um boneco...

- Vai embora Anna – ouviram a voz dele atrás da porta.

- Tudo bem...

- Olha Anna... – você começou – podemos brincar lá fora se você quiser.

- Certo – ela voltou a sorrir mais, lhe puxando pelo pulso para sair.

- As roupas de frio – riu já vendo a menor abrir a porta, parando em seguida.

- Certo – sorriu e correu até sua direção. A ajudou a se encapuzar, com ambas indo brincar.

Elson se apoiou na janela fechada, observando as duas rindo. Ele queria ir brincar, mas se contentou em ver de longe, sabendo que ambas estão seguras dele, e de seu poder.

Agora está começando a crescer, com suas feições ficando mais delicadas e suaves. Vê Anna deslizando com os pés no chão, indo bater na porta do irmão.

- Você quer brincar na neve? De alguma coisa que eu não sei? – seus olhos se arregalaram ao ver ela em uma bicicleta, indo em direção as escadas.

- Que susto – seu coração se aliviou ao ver a ruiva sendo segurada por uma armadura de cavaleiro.

- Faz tempo que eu não vejo mais ninguém, até com os quadros nas paredes já falei.

- Firme aí, Joana? – ela cumprimentou um quadro.

É meio solitário, tão vazio assim, só vendo o relógio andar.

E começou a fazer o som do relógio de madeira. Só suspirou, sabendo que não é apenas drama. Ela tem o direito de querer ver o irmão.

- Estou com medo, está ficando mais forte – Elson disse nervoso, enquanto mexe as mãos enluvadas.

- Está tudo bem – você respondeu perto do rei e da rainha, eles pensaram que sua ajuda poderia melhorar um pouco as coisas – tente respirar junto comigo, sim? – tentou se aproximar, dando alguns passos.

Ele apenas arfou e chegou para trás, os olhos assustados e cheios de medo trouxeram um aperto enorme em seu coração.

- Por favor, não toque em mim. Eu não... quero machucar você.

Passando para mais alguns anos, agora abraça seu pai que irá fazer uma viagem de duas semanas para outro país, junto com os superiores.

- Por favor, não vomite – brincou abraçando seu pai.

- Irei tentar – brincou de volta.

- Te amo.

- Te amo também.

Se soubesse... que aquela seria a última vez...

Mesmo ele não sendo tão presente quanto gostaria, ainda sim, ficou mal. Chorou por um tempo, mas depois se consolou.

Ele deve estar mais feliz com sua mãe, sem precisar trabalhar e se cansar. Sabe que ambos ficariam tristes ao lhe ver de tal maneira.

- Irei ficar bem – falou para si mesma – afinal, eles estão bem também.

Resolveu sair do quarto indo em direção ao corredor, vendo Anna encostada na porta de seu irmão. Pode escutar um "você quer brincar na neve?", antes dela fechar os olhos.

Caminhou em passos silenciosos até ela, sentando-se ao seu lado. Com a mão, posicionou a cabeça dela em seu ombro, e sentiu as lágrimas molharem sua roupa em um choro silencioso.

Se perguntou como Elson deve estar se sentindo, sem nenhum ombro amigo para o ajudar.

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